Just... Different escrita por mays


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

IT'S BEEN... 84 YEARS... SINCE I POSTED THE LAST CHAPTER... sentiram a minha falta???? olhem oq eu descobri na minha escola: tenho prova de todas as matérias todos os meses ÉEÉÉÉÉ!!!!11!!!11!! então se for esperar eu não estar em época de prova pra escrever essa fic n acaba nunca uahsauhsuahsuash o cap é muito pequeno perto do anterior, e que nem o cap 9, ele tem um narrador, LADIES AND GAYS: KURT HUMMEL!!!!!!
Escolhi ele por ser extremamente sarcástico, vai explicar pra vcs tudo o que aconteceu de uma maneira que outros personagens não conseguiriam. Espero que gostem!



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Kurt

Se passaram dois meses desde que o Artie deu aquela festa traumatizante. O que mudou desde então? Tudo.

Aconteceu tanta coisa que eu nem sei por onde começar. Vou começar pelas coisas que eu me lembro mais.

Primeiramente, a Barbie e a Barbra brigaram. Quando eu digo brigar, quero dizer que de super amigas que cheiram a couro foram pra inimigas. Uma não olha na cara da outra. E, obviamente, eu consegui descobrir o porque. Me arrependi de querer saber isso, mas fazer o que.

Tenho preguiça de contar o que aconteceu, então vou apenas apertar ctrl+C e ctrl+V no que minha fonte me mandou:

De: B.A.

A Quinn me contou que ela... transou com a Rachel na festa do Artie. Ela tinha uma queda pela Rachel, e já havia confessado pra mesma. Ela achava que a Rachel correspondia, mas a Rachel foi se afastando com o tempo, e depois do que aconteceu na festa, Rachel parou de vez de falar com a Quinn. Apesar da Rachel estar namorando, a Quinn jura que sempre vê a Rachel mandando uns olhares provocantes pra ela. Dessas duas eu não entendo mais nada. Então, você vai querer fazer alguma coisa hoje meu am...

Vocês não precisam ler o resto. É isso que aconteceu entre as duas, e agora a Rachel ta namorando o Finn. Eu realmente não entendo esse casal, tem horas que a Rachel nem liga pra existência do Finn, e tem horas que ele é o ar que ela respira. Vai entender.

Finn Hudson. Lembram que na nossa última conversa eu ameacei quebrar a cara dele? Então, muita coisa mudou mesmo. Mas vou deixar isso por último.

O que mais aconteceu... ah, verdade. Noah Puckerman desapareceu.

Sim, exatamente, ele sumiu. Acho que semana que vem já vai fazer um mês.

Sem explicação nenhuma, um dia seus pais foram no seu quarto pra ver como estava, e ele não estava lá. Desde que isso aconteceu, Quinn vive sendo mimada por todos na escola.

O “namorado” dela sumiu. Mal sabe esse povo que ela é cola velcr... droga, prometi a Santana que eu ia parar de usar esse termo.

Mas então, Quinn jura que não sabe de nada. Mas tenho certeza de que ela sabe de alguma coisa, vou tentar descobrir isso em breve.

Santana virou minha melhor amiga depois da festa, ela é a única pessoa que faz eu me sentir... melhor. Não sei explicar. Ultimamente ela tem estado estranha, um pouco distante, como se estivesse me evitando. Acho que deve ser a TPM.

Ela tem estado meio depressiva também, porque ela contou pra Brittany que “perdeu o lacre sagrado” comigo, e a Brittany ficou muito put... muito brava com a Santana.

Eu falei pra Santana não contar pra ninguém que eu sou gay, mas eu também disse que abriria uma exceção pra Brittany, pra elas não ficarem brigadas por minha causa, mas a Santana não quis, porque “promessa é promessa”. As vezes a Santana precisa parar de ter esse coração tão bom.

O que falta... eca. Sam está namorando a Tina. Sim. Tina.

Eu não gostei muito desse casal, ele é muito gostos... bonito namorar com ela, aquela japa sem sal. Não acho que eles vão durar muito. Tina obviamente está com ele pra causar ciúmes pro Artie, mas ele não da a mínima pra ela. E com razão. E o Sam está com ela porque... nem eu sei. Mas uma coisa pra eu por na minha listinha “preciso descobrir”.

Hm, uma amiga minha vai entrar na escola, e eu estou ansioso pra isso. Ela tem o mesmo estilo que o meu, por isso que eu gosto dela. Mas isso não é nada demais, só estou contando pra vocês porque eu não me lembro de nenhuma outra coisa.

Ah, esqueci de falar de mim.

Estou namorando. Podem jogar confete e purpurina em mim, eu deixo.

Eu pedi o Blaine em namoro porque ele não parava de falar que a gente precisava definir logo nosso relacionamento. Não, eu não pedi ele em namoro por obrigação, eu realmente gosto dele. Eu só não sou esse tipo de pessoa que vai espalhando o amor pelo mundo quando está apaixonado, sou um cara mais fechado.

Certo, só sobrou aquela história do Finn.

Odeio contar essa história, mas ela realmente faz diferença.

Eu estava me trocando no vestiário, e deixei meu celular em cima de um banco, me esqueci completamente dele. E uns jogadores idiotas pegaram ele pra fazer graça.

Acontece que eles começaram a ler as minhas mensagens com o Blaine.

Só. Imaginem.

De alguma maneira inexplicável, o fato de eu ser gay estraga a vida deles, sabiam? Aparentemente eles não podem seguir com a vida deles por causa disso, e eles são obrigados a querer me matar por causa disso. Sim, literalmente.

Eles começaram a jogar as minhas coisas no chão, me chamando de nomes muito feios. Nomes que eu me recuso a repetir.

Um deles começou a me bater, tipo dando socos em mim. Quando eu fui me defender, outro me bateu com uma cadeira. Sim. Uma. Cadeira. O ANIMAL ME BATEU COM UMA CADEIRA!

Eu obviamente cai no chão com isso, e eles começaram a me chutar. Três caras em cima de mim, covardia? Imaginem.

Daí quando eles cansaram de fazer isso, resolveram que seria melhor apenas me xingar.

Eles começaram a falar que eu era uma vergonha pra humanidade, que caras como eu deveriam ser mortos. Falaram que eu deveria ser uma vergonha pra minha mãe. Eu não consegui me segurar depois dessa, e comecei a chorar.

Pronto. A bichinha não aguentou. Foi quando o Finn entrou no vestiário. Vou contar exatamente como foi a cena:

– Sua mãe deveria ter vergonha de você!

– Eu teria vergonha de dizer que você é meu filho!

– HEY! O que está acontecendo? – perguntou Finn

– Estamos dando uma lição pra esse viadinho. Quer ajudar?

– Parem! Vocês perderam a cabeça? Isso não faz vocês serem mais homens, e sim mais covardes, seus imbecis.

– Repete se você tem coragem, Hudson.

– Eu chamei vocês de covardes e imbecis, além de retardado é surdo também. O Kurt é mais homem que vocês três juntos, otários. Só que vocês são covardes, desde quando três caras contra um é um sinal de coragem? – disse Finn.

Pronto, ele vai morrer – pensei.

Os caras foram com tudo pra cima dele, mas antes que pudessem socá-lo até a morte, como planejavam, a treinadora Sue entrou porque ouviu os barulhos do corredor.

Ela ficou espantada com o meu estado, e começou a gritar perguntando o que havia acontecido. Finn explicou tudo, e ela levou os três jogadores pra sala dela, e disse pro Finn me ajudar. Eu não sei o que ela disse pra esses três, mas eles nunca mais dirigiram a palavra a mim. Eu achava que a escola inteira iria saber que eu sou gay depois dessa, mas eles não deram um pio.

O Finn me ajudou a levantar, mas eu não consegui ficar de pé por muito tempo, e ele me colocou sentado no banco.

– Bando de mal comidos – eu disse – isso é falta de pica na bunda. Os filhos da puta não tem coragem de sair do armário e ficam me batendo. Merecem morrer queimados.

– Calma, Kurt. A Sue deu um jeito neles – disse Finn – eu ouvi eles falando da sua mãe, tente esquecer isso.

– Não consigo. Vou morrer com isso na cabeça – respondi.

– Mas tente esquecer, ok? – disse Finn.

– Ok. Obrigado Finn – eu disse.

– Não foi nada – ele respondeu.

– Não, sério Finn. Realmente... obrigado – eu disse.

– Bom, pra você dizer obrigado duas vezes, você realmente deve estar agradecido. Não foi nada, Kurt.

Ta, foi isso. Finn ganhou meu respeito depois dessa, obviamente. Não sei o que aqueles jogadores teriam feito comigo se ele não tivesse chegado, então sou eternamente grato a ele.

É só isso que mudou nesses dois meses. Amiguinhas brigando, amiguinho sumindo, amiguinhos namorando, eu namorando e amiguinho me defendendo.

E sobre o Glee Club: vai abrir daqui uma semana.

Não quero nem ver quantas briguinhas vai dar esse clube.

Como se brigas nessa escola fossem alguma novidade.


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Notas finais do capítulo

Kurt contou pra gente o que aconteceu nesses dois meses. E vocês, o que acharam? Comentem!