My Best Gift. escrita por Lennarie


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

'-'
Me desculpem se não tiver boa Ç_Ç
Permitam-me explicar... Só coloquem a música pra tocar quando aparecer a letra e talz, assim fica mais daorinha :3 E eu só consegui a versão original pelo 4shared, pra quem não sabe, não precisa baixar é só colocar pra carregar no site mesmo. http://www.4shared.com/mp3/dF2VUf2p/no6_ending_aimer-rokutousei_no.html
Enjoy.



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Holy P.O.V.

Olá, meu nome é Holy Serenity, tenho 16 anos, porém aparento ter 12, pelo menos é o que todos dizem. Eu estava indo pra escola, ao contrário de muitos eu a amo – mas só pra poder ficar perto dos meus amigos – principalmente nessa época.

Época de Natal.

Via no caminho muitos enfeites pela cidade, lojas abrindo mais cedo e um estranho movimento pela hora que era, as pessoas não são muito de saírem cedo a não ser que tenham compromissos.

Chegando na escola vi Amy conversando com Jin próximos ao portão de entrada. Pensei em não atrapalhá-los e passar direto, mas logo vejo Amy acenando pra mim e fazendo sinal para que eu fosse até lá. Aproximei-me dos dois.

—Bom Dia. – cumprimentei.

—Bom dia, Holy-Chan. – disse ela – bem, eu te chamei porque eu e o Jin vamos dar uma festa de Natal e queríamos que você fosse.

—Eu? Isso é sério?

—Claro, todos da minha sala vão. Você devia aparecer lá e pode chamar seus amigos se quiser. – disse Jin.

—Nossa, obrigada. Eu vou sim.

—Ótimo! Até mais Holy-chan. – disse a rosada adentrando no colégio.

~*~

Fui pra minha sala e vi que fui uma das primeiras a chegar, só havia mais três pessoas sendo uma delas o Azin Tairin. Ele é uma pessoa popular em nossa sala. Bem, eu não falo com ele... Não mais. Permitam-me explicar.

FLASHBACK (on)

Aconteceu há dez anos no começo do inverno. Eu era nova na cidade e não conhecia ninguém. Minha mãe me dizia que assim que eu entrasse na escola nova ia conhecer várias pessoas e fazer muitas amigas e eu, claro, acreditei, mas a situação continuava mesma. Eu era invisível mesmo me esforçando para não ser. As garotas de minha classe não gostavam de mim e eu não sabia o porquê delas me desprezarem e odiarem tanto, então decidi ir até elas e mostrar que eu não era uma pessoa ruim. Elas estavam no pátio brincando. Respirei fundo e me aproximei sentando ao lado delas.

—O-oi... – falei meio hesitante.

—O que você quer? – falou a garota de cabelos rosados e olhos verdes.

—G-gostaria de s-saber se posso... Brincar com vocês.

—Não. – falou uma garota de cabelos brancos e olhos azuis. – a gente não gosta de você.

—M-mas... Mas o que eu fiz?

—Você acaba de chegar e quer se achar a menina boazinha e se tornar amiguinha de todos.

—Eu...

Aquilo não fazia sentido pra mim. Elas continuavam a dizer e inventar coisas que nunca sequer passaram pela minha cabeça e me insultavam. Meus olhos se encheram de lágrimas.

—Já chega – olhei pra trás e vi um garoto de cabelos lilases e olhos vermelhos com uma expressão séria.

—Não se intrometa Azin! – falou a rosada.

—Melhor sumirem da minha vista agora.

—Você... – ela ia falar de novo, mas foi interrompida por uma das outras garotas que estavam lá e cochichou algo em seu ouvido.

As meninas saíram me deixando a sós com ele. Eu confesso que senti um pouco de medo. Ele olhou pra mim, sorriu e estendeu a mão. Eu hesitei um pouco, mas acabei cedendo.

—Meu nome é Azin Tairin. E o seu?

—Holy... Holy Serenity.

—Muito prazer, Holy! Quer conhecer meus amigos? – disse ele.

—C-claro...

—Vamos lá então. – ele me arrastou praticamente a escola inteira até chegarmos ao terraço. Chegando lá vi uma garota de cabelos rosados presos em marias-chiquinhas, uma garota ruiva com olhos da mesma cor, um garoto de cabelos negros e outro garoto ruivo.

—Quem é ela, Azin? – disse a de cabelos rosados.

—Pessoal, essa é a Holy. Holy essa é a Amy – falou apontando pra garota de cabelo rosa que sorriu – essa é a Elesis – apontou pra ruiva que estava corada e se escondia atrás do moreno. – Sieghart e “Jindiota”.

—Do que você me chamou?

Para mim, aquele dia foi o melhor apesar do pesares. Nós conversamos, ficamos juntos brincando. E foram assim os outros dias também.

Os dias se passavam e o Natal estava próximo. Eu não poderia passar com meus amigos, ainda era uma criança. Foi o que minha mãe disse. Nas noites de Natal, eu sempre ficava na janela olhando para o céu vendo se o Papai Noel passava voando. Eu nunca desistia de vê-lo. Era mais uma das noites e eu estava na sacada olhando para o céu com o meu cobertor em volta de mim.

—Holy? Holy! – escutei uma voz me chamar.

—Papai Noel? – falei olhando em direção a chaminé.

—Não! Aqui em baixo! – olhei e vi Azin lá em baixo acenando pra mim.

—O que está fazendo aqui?

—Posso subir? Eu estou com frio!

—Pode, mas – antes que eu terminasse de falar, Azin já estava escalando uma árvore. Ele ficou no galho perto da sacada e pulou com tudo fazendo um barulho imenso.

—Ops... Hahahah!

—Isso não é engraçado, se minha mãe o ver...

—Não vou demorar! Vim para te entregar isso. – ele me entregou uma caixinha com um cartão pendurado. Eu abri o cartão e vi que vi que ele tinha desenhado todos brincando juntos. Em seguida, abri a caixinha e vi uma pedra verde e pequena.

—O que é?

—Como assim o que é? É uma pedra dos desejos! Se você apertá-la e desejar com todas as suas forças seu desejo vai se realizar.

—Sério?

—Sim! Por que não tenta agora?

—Tá... – minha mãe entra no quarto.

—Holy! Que barulho foi... Hã? Quem é esse?

—Ah, ele é meu amigo, Azin.

—Vocês me deram um susto... Pelo visto você não vai embora agora... Venha vamos ligar pra sua mãe.

Naquela noite, Azin dormiu lá.

~*~

Quatro anos depois, Azin teve que viajar. Seu pai havia ganhado uma ótima oportunidade de ir trabalhar na Nova Zelândia por quatro anos. Eu nunca chorei tanto em minha vida. Azin, meu melhor amigo ia partir pra longe e eu não queria isso, mas infelizmente era a realidade...

Nós mantínhamos contato por e-mail. Todos os dias mandávamos as novidades, o que de bom ou ruim acontecia.

Um dia, cheguei em casa, eu tinha meus quatorze anos e Azin também. Cansada e fui como sempre checar o e-mail e lá estava. Abri-o e li:

“Boa Tarde,

Acabei de chegar da escola e pela primeira vez estou de bom humor. Quer saber o motivo? Eu não sei se já te falei que tem uma garota em minha sala que eu estou meio que... Gostando dela. Ou melhor, estou completamente apaixonado. Se não te falei agora você já sabe. Eu me confessei e ela disse que sente o mesmo. Engraçado... Eu nunca havia falado com ela antes. Enfim, tenho um encontro marcado pra amanhã, então provavelmente não vai dar pra gente conversar pelo MSN. E por aí quais são as novidades?”

Quando li aquilo meu coração ficou aos pedaços. É claro que eu não diria nada a ele, mas também não sabia o que responder. Meu celular tocou e vi que era Amy, aquilo era ótimo, ela sempre sabia o que dizer.

—A-Amy... – falei com uma voz chorosa.

“Holy? Tá chorando? O que aconteceu?”

Expliquei pra ela a situação...

“Diga que tem um namorado e veja como ele reage...”

—Mas como isso poderia me ajudar?

“Eu já fiz isso e deu certo... Não custa tentar.”

—Tá... Eu vou desligar. Tchau...

Escrevi um e-mail dizendo que também estava namorando e falei muitas coisas desse garoto. Acho que me empolguei e falava dele todos os dias enquanto Azin mal falava da garota. Mas eu não estava vendo resultado, poxa... Precisava continuar tentando.

Eu esperei ansiosamente todos os três anos se passarem o mais depressa possível, o que não aconteceu. Quando Azin voltou, meu coração estava a mil. Quando fui recebê-lo ele estava completamente diferente de antes.

Não era mais o Azin que eu conhecia. Fui tentar falar com ele e fui completamente ignorada, sem ao menos receber um sorriso.

Assim, fomos deixando de nos falar aos poucos...

FLASHBACK (off)

Lembrar de tudo aquilo me dava vontade de chorar... Sim, eu sou uma chorona... Eu precisava falar com ele... Quando me dei conta a sala estava cheia e eu não podia falar com ele, faltavam dois minutos pra aula começar.

Eu contava os minutos pra aula terminar, não estava nem prestando a atenção.

Finalmente o sinal tocou e sem que eu percebesse Azin já estava fora da sala. Eu saí pelos corredores a sua procura. O vi saindo do banheiro masculino e corri atrás dele.

—Azin! – chamei-o. Ele se virou para mim aparentando estar um pouco surpreso. – E-eu... Eu preciso falar com você.

—O que quer? – falou ele num tom frio.

—A-azin... Me desculpa... Por favor, me desculpa.

—Pelo que exatamente?

—Eu não sei... Mas sei que lhe fiz algo pra você agir assim comigo.

—Holy, Holy... Você realmente não muda nesse aspecto não é? Ao contrário de muitos, é claro. É isso que acontece com as pessoas, com o tempo e com tudo... Tudo muda.

—Mas... Isso não importa, nós sempre ficamos juntos...

—Ei, Azin! – um de seus amigos o chamou. Ele simplesmente se virou e foi embora.

~*~

Eu estava indo para a saída da escola quando escuto alguém me chamar.

—Holy! – olho pra trás e vejo Elesis e Amy.

—Oi meninas – falei um pouco desanimada.

—Algum problema? – perguntou a ruiva.

—Só não estou me sentindo bem. Não se preocupem.

—Você vai à festa?

—Não sei... Veremos até lá... Bye!

~*~

O dia da festa de Amy chegou e eu não tinha um pingo de animo pra ir. Passei o dia todo em casa assistindo TV e comendo. A campainha tocou e eu fui atender. Era Amy e Elesis.

—Hi! – disse Amy.

—Você está horrível. – Elesis e sua sinceridade.

—Eu sei...

—Holy-chan, você vai à festa, certo?

—Não.

—Como não?

—Não estou com vontade e eu ainda nem me... –

—Você vai sim! Vá se arrumar agora! – Elesis gritava com uma aura maligna em sua volta.

—T-tá! – subi correndo para o meu quarto. Agora não tinha escolha.

Desci depois de alguns minutos com uma roupa qualquer que eu havia achado.

—Continua horrível. – que droga!

—Me sinto bem vestindo isso...

—Para né Holy, é Natal – disse Amy – Eu vou ajudá-la. Vamos.

Subimos e ela arrumou meu cabelo prendendo em dois rabinhos um em cada lado e deixando o resto solto caindo aos ombros. Ela me maquiou sem exageros e começou a mexer nas roupas em meu armário.

Ela escolheu uma saia rodada com bolinhas, uma camiseta branca regata normal, um casaquinho com renda na gola e meias 5/8 (N/A: Eu disse que não sou boa pra descrever roupas Ç_Ç Link nas notas finais).

—Você está tão linda!

—É, nada mal.

Coloquei um casaco e um cachecol pra poder aguentar o frio que fazia lá fora. Saímos da minha casa e fomo para a de Amy que não era muito longe. Passou uns 8 minutos e já estávamos lá.

—Chegamos! – gritou Amy.

—Onde vocês estavam? – disse Jin furioso – Eu tive que arrumar tudo sozinho e... – ele olhou pra mim – Holy-Chan você está linda.

—Jin! Você não disse nada disso quando me viu! – Amy começou a dar seus ataques de ciúmes.

—EH? V-você também está muito fofa, Amy.

—Fofa? Você não disse isso pra ela.

~*~

De pouco em pouco a casa estava enchendo. Eu estava sentada em uma cadeira em um canto. Amy parecia se divertir conversando com todos e extrapolando e Jin tentava controlava. Elesis conversava com as poucas pessoas que conhecia juntamente com Siegh e eu estava sozinha. Amy vinha de vez ou outra falar comigo, mas como era a dona da festa não podia dar atenção a uma só pessoa. Talvez fosse melhor ter ficado em casa. Levantei-me da cadeira e fui pra sacada que estava vazia, claro, ninguém ficaria lá com esse frio, mas eu sim. Fiquei olhando para o céu. Não via nada além de muitas nuvens e a lua tentando aparecer.

—Pessoal! Atenção aqui, por favor! – Amy falava ao microfone – Agora, quem vai cantar é a Elesis!

—NÃO! – gritou a ruiva alto. Todos começaram a incentivá-la e ela acabou cedendo.

—Qual música?

—“Rokutousei no Yoru”

—Certo.

Ah, música triste só vai me fazer chorar agora. E eu não quero chorar.


Quando eu me machucar Ficaria feliz se você pudesse me abraçar E quando eu cair e não puder me levantar, Por favor me dê um pouco da sua coragem.

Meus pensamentos não conseguem te alcançar

Estou vagando sozinho nessas ruas frias

Onde eu estou? Eu não me lembro...

—Vai acabar ficando doente se ficar aqui fora. – uma voz conhecida falou comigo. Me virei e tentei dizer alguma coisa, mas as palavras não saiam. – Por que está me olhando com essa cara? Isso assusta. – disse Azin.

—Por que está aqui?

—Porque a Amy me convidou.

—Estou falando aqui, agora.

—Eu te vi sair e queria falar com você...


Nessa noite sem fim, eu tenho apenas um pedido: "Que haja uma luz no céu sem estrelas" Até as coisas que deixei para trás há muito tempo Um dia vão iluminar o amanhã Eu pude te encontrar em meio às estrelas Seria ótimo se meus sentimentos nunca mudassem Eu chorei pelo passado que nunca mais voltará Mas as lágrimas um dia vão iluminar meu amanhã

—Falar?

—É... Eu... Eu queria dizer que não sei o que me aconteceu aquele dia. Não queria tratá-la daquele jeito, mas acabei dizendo aquilo porque eu estava na mesma situação que você.

—Como assim?

—Sei que queria voltar a falar comigo e eu também queria, mas eu sou muito orgulhoso...

—Como chegamos a essa situação?

—Eu não sei, acho que foi na época que você só falava do seu namorado e eu fiquei bravo.

—Estava com ciúmes?


Quando eu não conseguir dormir Ficaria feliz se você pudesse segurar minha mão Por favor me diga Que a manhã vai chegar Mesmo que seja mentira

Meu desejo ainda não foi atendido

Hoje eu evei a constelação comigo e desapareci

Já é impossível pra mim voltar...

—Lógico que sim! Esse era seu único assunto.

—Na verdade, ele nunca existiu.

—O que?

—É isso mesmo...

—Droga! Eu devia ter percebido... Só você mesmo pra chamar alguém de Purin.

—EH? Não é comum? – falei enchendo as bochechas de ar.

—Não!

—Nee, estamos bem agora?


Nessa noite sem fim, eu tenho apenas um pedido: "Que haja uma luz no céu sem estrelas" Até uma estrela distante demais pra ser vista Vai um dia iluminar o amanhã Nosso encontro milagroso nas estrelas Não pode ser apagado pelas multidões de pessoas Eu dou adeus ao passado e às noites de choro Pra que amanhã eu possa brilha

—Sim.

—Acho que você estava certo. As pessoas mudam. Mas isso não é um problema. Tudo acaba como tem que acabar mesmo, sendo um final bom ou ruim, você não acha? – falei fitando o céu sem estrelas novamente.

—Sim... E... – voltei a olhá-lo enquanto ele se aproximava – acho que nosso fim tem que ser bem melhor do que já está sendo. – ele estava bem perto. Era a hora. Fechei meus olhos e fiquei esperando, quando abri vi que ele me encarava com um sorriso de canto. – o que foi? – eu tentei bater nele sem sucesso.


Eu te agradeço por ter me encontrado Mesmo eu sendo uma constelação tão pequena... Obrigado...

—Seu feio! E-eu não estava esperando nada! – tentei sair, mas ele me segurou.

—Eu não terminei. – ele me encostou na parede e me beijou. Eu não sabia explicar a sensação. Era meu primeiro beijo.


Nessa noite sem fim, eu tenho apenas um pedido: "Que haja uma luz no céu sem estrelas" Até as coisas que deixei para trás há muito tempo Um dia vão iluminar o amanhã Eu pude te encontrar em meio às estrelas Seria ótimo se meus sentimentos nunca mudassem Eu chorei pelo passado que nunca mais voltará Mas as lágrimas um dia vão iluminar meu amanhã

Eu estava feliz, muito feliz.

Nós nos separamos.

—Olha... – eu abri minha mão e a pedra que ele havia me dado há dez anos estava lá. – acho que ela funciona mesmo.



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Notas finais do capítulo

Bom, é isso...
A roupa da Holy :3 (http://sphotos-e.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc6/184469_383664081719353_1775361494_n.jpg)
Miih-Chi Omedetou! Muitos anos de vida XD
Estanho... uma fic de natal de aniversário '-' Ah que seja.
Feliz Natal peoples. E se eu não postar nada até lá... Feliz 2013.
Muita paz, saúde, amor, prosperidade, fanfics, animes, etc x3
Até mais pessoas õ/



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