The Glee: New Generation escrita por M F Sinther
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem.
- Nellie, acorde. Se não você vai se atrasar – disse Zach batendo na minha porta. Eu levantei a cabeça do meu travesseiro e olhei para a janela. Suspirei, o dia já estava claro.
- Meu primeiro dia no McKinley.
Eu me sentei na cama e esfreguei os olhos, a preguiça tomava conta do meu corpo essa hora da manhã. Levantei-me, peguei uma toalha e fui para o banheiro. Tomei um banho de mais ou menos 15 minutos. Enrolei-me em uma toalha e fui para o quarto. Fui até o armário e peguei um jeans, uma blusa Bon Jovi, minha jaqueta de coro e as vesti. Voltei para o banheiro e fiz uma maquiagem leve. Sai do banheiro, desci as escadas e fui para cozinha aonde encontrei Charlie e Zach tomando café.
- Bom dia – eu disse.
- Bom dia – Charlie disse de volta ( bem, eu acho que foi isso) com a boca cheia de comida. Eu olhei para Zach e ele disse.
- Não ligue.
Eu revirei os olhos para a imagem de Charlie comendo e peguei uma fruta. Dei umas duas mordidas, eu estava com preguiça de comer então a coloquei na mesa. Zach me lançou um olhar feio e ia falar alguma coisa quando uma buzina tocou na frente de casa.
- Andem, andem, andem – ele sorriu.
Eu fui até a ele e o abracei. Ele me deu um beijo na testa e me desejou um ótimo dia.
- Tchau pai – foi o que Charlie disse quando saímos pela porta da frente.
Eu fui até a garagem e a abri, tirei a moto de lá e coloquei na frente da casa. Eu vi Charlie parando na frendo do carro e se virando para mim.
- Anã, tem certeza que não quer vir com a gente? – grita Charlie.
- Não se preocupe, vou achar a escola – gritei de volta e sorri.
Ele entrou no carro e agora pude ver os dois guris. Eles sorriram para mim o que me fez morder o lábio e colocar o capacete. Eu ainda estava arrumando a moto quando eles se foram.
POVS Charlie
Eu entrei no carro e pude ver Michael e Blake olhando e sorrindo para Nellie.
- Quem é ela? – perguntou Blake.
- É minha prima...
- Deus, ela melhorou desde a primeira vez que a vi – Michael riu – bem, eu a vi de toalha e com o cabelo cheio de shampoo.
- Você a viu de toalha? – perguntou Blake.
Michael concordou com a cabeça, quando Blake abriu a boca para falar eu o cortei.
- Parem de falar dela como se eu não tivesse aqui! Nellie é como uma irmã e não é um bom momento para vocês darem em cima dela, ok? Nem agora, nem nunca.
Os dois se viraram para mim e soltaram um desculpa.
- Cara, quero ver você dizer pros outros caras do colégio – disse Michael.
Eu os encarei pensando.
- Eu me viro com eles – suspirei - agora vamos para o colégio.
POVS Nellie
Sai da moto e olhei para minha nova escola. McKinley High School. “ O que esperar de você McKinley?” Eu pensei olhando a porta do meu novo colégio. O medo tomou conta de mim, no outro eu era intimidada no outro colégio, e só tinha Taryn como amiga não era fácil. Era difícil, mas tentei o quanto pude, mas não adiantou muito porque as coisas pioraram. Lembro-me de um vez que um jogador bêbado me agarrou numa festa, ele estava bêbado mas a sua namorada me culpou. Depois disso minha vida ficou pior do que já era.
“ Agora tudo é novo “ pensei. “Vou ficar longe dos populares e ser discreta e tentar não ser percebida”.
Peguei minha mochila e coloquei nas costas, fui até a porta do McKinley tentando criar coragem. Respirei fundo e entrei no McKinley. Dei alguns passos e fui até a orientação na sala para pegar meus horários. Na porta estava marcado “ Emma Pillsbury ”. Bati e abri a porta.
- Oi, sou Nellie – disse entrando na sala – vim pegar meus horários.
A ruiva se levantou com um enorme sorriso.
- Olá, sou Emma sua orientadora – estendi a mão e ela apertou com relutância. Ela sorriu desconfortável, soltando a minha mão e abrindo a gaveta para pegar papeis e me entregando – seus horários. Vou chamar alguém para ajuda-la.
Ela foi até a porta e chamou um menino que estava passando. Era loiro, bonito e forte. Ele sorriu para ela e entrou na sala.
- Samuel, você pode ajuda-la a conhecer o colégio?
- Claro Srta. Pillsbury – ele sorriu – venha, temos muito para ver.
Eu sorri para ele o seguindo e saindo da sala, eu olhei para trás e pude ver Emma esfregando as mãos com álcool. Suspirei e corri até ela dizendo.
- Eu entendo você.
Ela apenas me olhou um pouco chocada e eu corri para fora da sala tentando alcançar Samuel. Diminui o passo quando já estava do seu lado.
- Sou Nellie – eu disse olhando ele.
- Sou Samuel, mas me chame de Sam – disse sorrindo para mim - pode me dar seus horários?
- Sim – entreguei os horários para ele.
Ele olhou a lista de aulas.
- De onde você veio?
- De Tacoma, WA. Me mudei a alguns dias.
- Por que se mudou? – ele perguntou me olhando.
- Coisas de família.
- Entendo – ele me sorriu mais uma vez – eu sou do ultimo ano, então não tenho as mesmas aulas que você. Vou te levar a um amigo meu que vai te ajudar.
Conversamos um pouco mais e ele me falou que era o quarterback do time de futebol o que me fez lembrar Charlie. Paramos no armário dele e ele olhou para mim.
- O seu por sorte é do meu lado – ele abriu meu armário e eu coloquei as coisas.
- Obrigada.
- Nada – ele disse me olhando.
Um grupo de jogadores passou e eu pude ver Charlie, eu pisquei e mandei um beijo para ele. Ele riu e piscou os olhos apaixonadamente para mim, eu ri e voltei a prestar atenção em Sam.
- Se eu fosse você não faria isso – ele disse. Eu o olhei sem entender.
- Por quê?
- Ele tem namorada, Aylin, e ela é bem ciumenta.
- Eu sei – os olhos de Sam se arregalaram e eu ri – Você acha que estou dando em cima dele?
- E não esta? – ele levantou uma sobrancelha.
- Não – eu sorri – Charlie é meu primo, estou morando com ele e Zach agora.
- Ah – ele ficou vermelho – desculpa.
- Não é nada – ri mais uma vez.
- Vem, vou te levar a Abraham ele vai te ajudar.
Concordei com a cabeça e fechei o armário e comecei a andar junto com Sam até o seu amigo que iria me ajudar. Paramos na frente de um asiático magrinho e Sam disse.
- Abraham – ele olhou para nos – você pode ajudar Nellie?
- Claro – ele sorriu para mim.
- Obrigada Sam – eu disse quando estava indo.
- Foi um prazer – ele piscou para mim e eu ri.
- Acho que você gostou dele – disse Abraham.
- Ele é bonito – dei os ombros- mas gosta de alguém.
- Como sabe?
- Não sei, mas só sei.
Abraham levantou uma sobrancelha e riu. Ele começou a andar e eu me coloquei do lado dele.
- Pode me dar seus os horários?
- Claro – eu entreguei o papel.
- Temos a primeira e a terceira aula juntos – ele sorriu- agora vamos se não vamos nos atrasar.
O sinal bateu e a confusão começou, Abraham segurou minha mão e me puxou para a sala. Entramos e fomos para o fundo da sala, ele soltou minha mão e eu falei.
- Obrigada por me ajudar.
- Não é nada, gostei de você – ele deu um sorriso.
O professor entrou na sala e eu me sentei no fundo quando Abraham foi para seu lugar. Me levantei e fui até o professor de avia sentado em sua cadeira, entreguei o papel e quando estava voltando para o meu lugar ele disse.
- Srta. Veitenheimer, por favor, apresente-se para seus colegas.
Meus olhos se arregalaram, eu não era muito boa com muitas pessoas me olhando. Respirei fundo e disse o mais rápido possível.
- Sou Nellie, e vim de Tacoma. Tchau.
Eu voltei para o meu lugar o mais rápido o possível, apenas conseguindo ver Abraham segurando o riso. “ Ridículo” pensei.
“Acho que uma aula nunca demorou tanto para terminar”. Pensei quando o sinal tocou, peguei minhas coisas e fui até Abraham.
- Foi muito ridículo né? –disse colocando as mãos no rosto, quando estávamos saindo da sala.
-Só um pouco ridículo – Abraham riu.
- O que foi ridículo? – perguntou Sam aparecendo do nada.
- Minha “apresentação “ para a sala – suspirei – Deus, já odeio esse professor.
Abraham e Sam riram o que me fez encarar eles.
- Vocês acham engraçado?- os dois concordaram com a cabeça – filhos da ...
- Olha o palavreado mocinha – disse Charlie aparecendo do nada.
- Hey duende – eu disse o abraçando.
- Vejo que fez amigos – ele disse olhando Sam e Abraham com as sobrancelhas levantadas.
- Sim, Sam e Abraham. Eles estão me ajudando.
- É – disse Abraham – vamos se não você vai se atrasar.
Abraham me puxou e eu pude ver Sam e Charlie se encarando e depois se separando.
- O que eles tem? – perguntei a Abraham.
- Acho que Charlie sente um pouco de ciúme de você.
Paramos na frente de uma sala, me despedi de Abraham e entrei na sala. Sentei em um único lugar vago, todos os outros já tinham suas mochilas em cima. O sinal bateu e todos começaram a entrar. Estava mexendo nas minhas coisas quando alguém sentou do meu lado.
- Você...- eu disse.
- Oi – o moreno disse.
Eu fiquei vermelha e mordi os lábios. Ele sorriu e continuou.
- Eu sei que o jeito que nos conhecemos não foi tão legal assim, mas não queria que isso atrapalhasse nossa possível amizade.
- Realmente foi constrangedor – eu disse – mas não se preocupe, podemos ser amigos.
- Ótimo – sorriu e eu sorri de volta.
A professora entrou na sala e eu rapidamente fui até ele e lhe entreguei o papel. Voltei para meu lugar, sem nem dar tempo para a professora dizer Olá. Um pouco constrangida ela começou a passar a matéria. Nunca fui muito boa em cálculos mas o assunto estava me deixando confusa. Pude ver ele me olhando.
- Quer ajuda? – ele perguntou.
- Você entende a matéria? - eu o olhei surpresa levantando a sobrancelha.
- Só porque sou um jogador, não quer dizer que sou burro.
- Eu não quis dizer isso... – eu estava muito vermelha – bem, quis, mas foi sem querer. Desculpe-me.
- Não se preocupe, já deveria estar acostumado – ele sorriu – vem vou te ajudar.
Realmente fiquei surpresa, ele sabia toda a matéria e isso era muito estranho. O sinal tocou e todos se levantaram.
- Eu esqueci de me apresentar – ele estendeu a mão – sou Michael.
- Nellie – sorri – desculpe-me mais uma vez por ter te chamado de burro.
- Esta tudo bem.
Estava saindo da sala quando me virei e pude o ver dando um tchauzinho para mim. Sai da sala e encontrei Sam e Abraham me esperando.
- Oi – eles disseram juntos.
- Oi – suspirei.
- O que aconteceu? – perguntou Sam.
- Passei mais vergonha do que na primeira aula.
- Como é possível? – perguntou Abraham segurando o riso.
- Não ria ok? – eu o encarei – eu chamei um cara do time de burro, e ele me mostrou o quanto eu estava errada. Na verdade esfregou na minha cara.
Abraham e Sam se encararam e começaram a gargalhar. Eu os encarei, mas eles não pararam de rir. Irritada comecei a andar, mas os dois vieram atrás de mim ainda gargalhando.
- Nos desculpe – disse Abraham.
- Mais foi engraçado, não foi? – disse Sam.
- Sim foi engraçado - concordei com a cabeça e sorri.
Passei o resto do dia com Abraham nas aulas e com Sam nas folgas. Quando as aulas terminaram Sam me levou até o estacionamento onde encontrei Charlie parado do lado da minha moto.
- Nellie – ele disse quando cheguei com Sam – eu vou almoçar com Michael, quer vir comigo ou prefere ir para casa?
- Eu não sei.
- Você pode almoçar lá em casa – disse Sam.
- Não precisa – Charlie disse com um pouco de raiva – você vai comigo não é?
- Bem – olhei para ele e depois para Sam – desculpa Sam, tenho que ir com ele. Tudo bem?
- Claro – ele sorriu para mim – te vejo amanha – ele disse dando um beijo na minha bochecha.
- Até amanha – disse.
Sam saiu e eu encarei Charlie.
- Serio? Meu primeiro amigo e você o trata assim? – ele me olhou com cara de cachorrinho perdido o que me fez ficar com mais raiva – não vem não Charlie David Lubeck. No outro colégio eu tinha apenas Taryn para tudo e agora tenho Sam e Abraham e você não gosta deles?
- Bem, Nell...- ele passou as mãos pelo cabelo e me olhou – eu gosto de Abraham, não precisa de Evans. Você me tem e Abraham.
- Não vou continuar a discutir ok? – disse ignorando sua tentativa de falar dele.
- Não quero que você sofra mais, você é como uma irmã para mim – suspirou - não quero que perca mais ninguém.
O olhei e ele parecia triste, apenas concordei com a cabeça e falei.
- Tem certeza que posso almoçar na casa de Michael?
- Adam não ligaria, eu acho. Eu almoço quase sempre lá.
- A quanto tempo são amigos? – perguntei.
- Muito tempo – disse Michael aparecendo atrás de mim – desde o começo do colégio.
- Bastante mesmo – disse Charlie, ele olhou para Michael e continuou - Nellie pode almoçar com a gente?
- Tudo bem, temos que falar com Adam. Então vamos, eu, Charlie, Nellie e Blake.
- Eu não sei, acho melhor eu ir para casa.
- Por quê? – perguntou Michael.
- Pergunte a Charlie, ele sabe o motivo – olhei Charlie que estava ficando vermelho.
Michael concordou com a cabeça e sorriu para mim.
- Nos vemos depois – falou.
Concordei, coloquei o capacete e quando Charlie ia falar alguma coisa acelerei. Fui direto para casa, guardei a moto na garagem, peguei as chaves e abri a porta. Entrei em casa e fui para a cozinha parando na frente da geladeira aonde tinha um papel. Um recado de Zach.
“ Charlie quase nunca almoça em casa, então não vou para casa. Na mesa tem alguns números para pedir comida e dinheiro. Se cuide.”
- Zach sempre cuidadoso – sorri para mim mesma.
Não estava com fome, então fui para o quarto. Troquei de roupa e voltei para a sala. Liguei a tv sem nada para fazer.
A campainha tocou que me fez dar um pulo. Levantei e fui para a porta, abri a porta e lá estava ele. O jogador.
- Oi... – ele disse.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Demorou, nem eu achei que pudesse escrever tanto assim. Quem sera o jogador? Deixem quem vocês acham que é nos comentários.