V Of Vendetta escrita por Nee Bovary


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Outra pessoa favoritou,
Thanks *-*



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Meu pai me mantinha informada, segundo ele a equipe de filmagem do jornal ainda estava transmitindo o que estava acontecendo. É, eles não perdem a oportunidade de aparecer na TV.

- Nee, eles pararam, estão esperando reforços. Acho que é o helicóptero que estava lhe perseguindo... Não, espere – Ele deu uma pausa – É o exercito! Nee, Não vá!

- Eu preciso pai, serei rápida não se preocupe. Onde estão? – Ouvi-o suspirar

- No posto dessa região, é só você ver o carro do Jornal

- Entendido – Continuei correndo até encontrar o carro que meu pai mencionou.

No posto havia uma lojinha, eles estavam lá dentro. O Kage ainda estava de máscara, estava amarrado e com a cabeça baixa. Não sei ao certo se estava desacordado, talvez sim. Entrei sem ninguém perceber e me escondi atrás de uma prateleira, que estava próxima ao Kage.

Sussurrei seu nome tentando acorda-lo e nada. Perdi a paciência e derrubei a cadeira, e eis que ele acorda

- Que modo gentil de acordar uma pessoa – Diz com seu sotaque maravilhoso

- Você caiu sozinho, idiiota – Disse um policial ficando de costas novamente

- Kage... – Sussurrei – Sou eu, foi eu – Ele percebeu de quem se tratava e balançou a cabeça positivamente – Onde ta a chave?

- Atrás....... Magro.....

Tive um pouco de dificuldade de entender o que ele falava, mas assim que consegui entender fui atrás do tal "homem magro que estava lá atrás". Era um policial, coloquei-o em coma sem ele perceber e peguei as chaves das algemas. Libertei o Kage, mas ele continuou parado como se ainda estivesse preso. Cortei as cordas que estavam nos seus pés e me escondi.

- Então... – Disse ele subindo no caixa da loja – Le spectale commence

- Isso vai ser divertido – Surgi e Kage desceu da mesa, curvando-se e estendendo a mão para mim

- Me dá a honra desta dança, chéri?

- Mas é claro – Os policiais começaram a atirar e nós nos escondemos.

Atacávamos quando tínhamos chance. Por trás, por frente, pelos lados. Pelos mais diversos ângulos. Quando finalmente terminamos nos juntamos.

- Matou quantos? – Perguntou-me Kage

- O que?! N-Nenhum... Você matou alguém?

- Non, non tinha o por quê, embora eles quisessem nos matar.

- Ótimo – Dei um pausa e olhei em volta – Onde estão os jornalistas?

- Devem ter fugido...

- Sorte deles – Rimos – É melhor eu ir, não quer agradecer agora?

- Remercier? Eu não precisava da sua ajuda!

- Ah não? Então ia fazer o que? Dormir enquanto o exercito chegava?

- Mon reforço também iria chegar

- E iam demorar quantos anos?

- Não nos subestime.

- Eu só estou querendo lhe explicar que vocês não teriam nenhuma chance contra Eles. Eu lhe ajudei, e você deveria me agradecer – Estávamos bem próximos, um encarando a face do outro.

- Ah claro, você me derrubou da cadeira

- Te libertei, e acabei com os policiais com você.

- Poderia ter feito isso sozinho

- Claro, você deve ter sonambulismo. Acorda Kage! Admita! – Suas sobrancelhas demonstravam raiva, e seus olhos haviam perdido o brilho – Kage...? – Chamei-o tentando chamar sua atenção. E para meu alivio seu olhar se transformou em algo inocente

- M-Me pardonne – Dei um pequeno sorriso e o abracei. Ele retribuiu ao meu gesto

- Tudo bem – Disse, e me soltei de seus braços. Pois meu comunicador vibrava. Peguei-o, desta vez estava em minha cintura – Sim?

- Pare com essa coisa! Ele é nosso inimigo!

- Eu sei, eu sei. Mas agora eu um momento de paz e amor. Então dá um tempo.

- Espere! – Kage pegou meu comunicador da minha mão e eu pulei em cima dele. Parece que ele previu isso, e se virou para eu ficar nas costas dele – C-Calma chéri! – Ele colocou o comunicador próximo ao rosto – Então quer dizer que, os jornalistas ainda estão por aqui?

- Estão – Respondeu meu pai, e eu desci das costas do Kage.

- Eles são corajosos – Disse enquanto me devolvia o comunicador.

- E como – Guardei o mesmo

- Olha, eles estão là – Disse Kage

- Onde? – Perguntei. Ele aproximou-se de mim e apontou para o local – Ainda não vi

- Eles se esconderam, mas estão là – Ele deu uma pausa – É melhor voltarmos, o exército deve está chegando.

- Tem razão... Bem, até mais

- Au revoir, chéri.

Cheguei em casa, tirei a capa, a máscara e me joguei na cama. Ouvi meu pai entrar.

- O que foi aquilo?

- Legal, não? – Disse sem olha-lo

- Qual a sua com aquele “Kage”? – Disse fazendo ênfase no nome

- Nenhuma ué. Agente só... Só nada – Sentei-me

- Nee, se continuarem assim pode acabar se apaixonando!

- Pai, ele é nosso inimigo! Eu não vou me apaixonar por ele... – Abaixei o olhar

- Viu só?

- O que!? N-Nada haver! E-Eu gosto de outro garoto – Corei

- Uhum – Ele suspirou – Toma cuidado, Nee – E saiu do quarto. Eu me joguei novamente na cama, afundando meu rosto no travesseiro

- Que droga, que droga, que droga!! – Sussurrei para mim mesma – Por que ele tem que ter aquele sotaque?! Por que tem de ser justamente francês?! E aquele olhar... Aquela coisa penetrante... – Respirei fundo – Foca Nee, foca!

Pov’s Castiel

- Que dia – Disse tirando a roupa, ficando apenas com a calça e me sentando ao lado do meu pai

- O que foi aquilo?

- O que? – Disse tentando parecer inocente

- Primeiro: Eu percebi. Você quase bateu naquela garota. Segundo: Achei vocês dois muito “amiguinhos”

- Primeiro: É, eu sei. Mas consegui me controlar, ainda bem. Segundo: Ela é legal, mas... Nããa....

- Eu espero, Castiel

- Eu vou tomar um banho... – Levantei

- Castiel, - Virei-me – Amanhã... Traga aquelas duas garotas para cá, se possível

- Por que?

- Queria poder conhecê-las. Talvez eu veja algo que você não viu. Talvez por está apaixonado

- EU!? QUEM DISSE?!

- Eu te conheço, filho – Disse rindo

Subi e fui tomar um banho, e logo após resolvi dormir. No outro dia convidei meus amigos para virem para casa. Não sei se meu pai desconfiava da Nee ou da Thata mas... Eu não podia ir contra suas ordens.

- Fazer o que? – Perguntou o Armin

- Assistir filmes... Jogar no meu Nintendo Wii

-OPA! Só se for agora! – Disse a Nee

- Como é seu quarto? – Perguntou-me Thata

- Por que diabos você quer saber do meu quarto?! – Percebi a Nee me puxar pelo braço, fazendo meu rosto se aproximar do seu, e permitindo-a sussurrar no meu ouvido

- Ela quer saber como é sua cama

- MINHA CAMA?! – Dei um grito sussurrado

- É, ela gosta de dormir bastante – Eu assenti e voltei-me para a Thata

- Eu tenho uma TV no quarto, junto com meu Nintendo, meu notebook, uma cama king size...

- O QUE?! – Ela me interrompeu – Eu vou!

Começamos a rir. Bem... O que posso dizer mais? Missão cumprida!


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Notas finais do capítulo

Reviews? T.T



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