V Of Vendetta escrita por Nee Bovary


Capítulo 10
Capítulo 9




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Pov's Nee

Quando o outro dia chegou ainda estava nevando e muito, muito frio. Usávamos a água do rio, que era armazenada em uma caixa, próxima a uma lareira? É... Acho que aquilo era um lareira... Na verdade as coisas ali eram bem confusas... Muito bem elaboradas, principalmente pelo fato de ser em uma caverna embaixo da terra. 

— Como encontrou esse lugar, David? — Perguntei

— Foi construído pelo meu pai e um amigo seu, com ajuda de meu avô.

— Eles eram espertos... E talentosos!

Um tempo depois voltamos para a casa do David e, após o almoço, fomos para a casa do Armin, conhecer o tal "Pedófilo".

Pov's Castiel

Íamos para a casa do Armin, já que o tal pedófilo iria lá hoje, sendo assim, eu tinha que protegê-los. O Armin correu na frente, não era muito ágil então não era um B.W., mas parece ter gostado do cara. A Thata correu atrás dele e a Nee foi andando. Quando estavam um pouco distantes e eu já iria tentar alcançá-los, meu pai segura em meu braço.

— Eu acho que é ela...

— Por que, pai?

— Ontem... Ela poderia ter descido a varanda facilmente, talvez quisesse disfarçar. Ela também percebeu que eu estava observando.

— Isso pode ser apenas coincidência!

Naquele momento o Armin virara a esquina. A rua em que moro é larga e com várias entradas. Moro um pouco depois do inicio da rua, sendo assim, na esquina mais próxima fica um bar. Embora ainda fosse meio dia e meia, havia muitos bêbados (aqueles vagabundos que não fazem nada o dia inteiro). A Thata estava passando e alguns deles a cercaram, a Nee correu e logo a alcançou. Mais homens chegavam e eu, juntamente com meu pai, corríamos, mas paramos surpresos ao ver alguns dos bêbados caírem no chão. Os que restaram avançaram sobre as garotas, mas logo estavam, também, nocauteados.

— Não disse? — Meu pai batera em minhas costas — Não fique íntimo demais, Castiel.

— Certo, pai... — Alcancei as garotas — Como aprendeu a fazer isso, Nee?

— Meu pai trabalhou em uma escola militar, fiquei por lá de meu 4 a 10 anos de idade.

— E sua mãe?

— Morreu... Uma das Nove.

— A minha também... Quem sabe não eram amigas? — Digo com um sorriso meio triste.

— É coisa do destino! — Berra a Thata — Foram feitos um para o outro! — Nee bate na cabeça da Cabelo-Branco e começo a rir.

Um tempo depois chegamos a casa do Armin. Passei o tempo todo quieto, pensando na possibilidade da Nee ser realmente Ela.

O cara chegou pouco tempo depois e o Armin foi recebê-lo, feliz. Era um homem com cerca de 1,75m, cabelos castanhos e um penteado arrumado, mas não formal. Com  olhos também castanhos, aparentava ter a mesma idade de meu pai. Tinha barba apenas em volta da boca.

— Pai? — Me surpreendi quando ouvi aquilo vindo da Nee. Aquele era o pai - nada parecido - dela. E se a Nee fosse de fato Ela? Talvez me descobrissem! Dois B.W. trabalham melhor que apenas um. O Armin e a Thata pareciam não saber que aquele era o pai da Nee, provavelmente não trabalham para os B.W.

— Ele é seu pai Nee?! — Pergunta o Armin.

— É sim — Responde sorrindo

— ... São idênticos — Armin fala com um tom irônico e eles dão uma pequena risada.

— Então... — Sua voz era grossa, deixando qualquer inimigo dele com medo facilmente — Você é o Armin... — Aponta com os olhos para o Armin e em seguida para a Thata — Você deve ser a índia e você... — Ele me olha — Seria o David? — Confirmo com a cabeça, sério, pois ele me encarava — Cuidado, eu te vi olhando minha filha — Sorri aliviado, não me encarava por ser suspeito, afinal. Olho para a Nee, estava corada. Tento não rir.

— Só irei tentar algo com ela com sua autorização, Senhor.

— Stark. E prove ser qualificado para a mão de minha garota.

— E minha opinião? Não conta? — Pergunta a Nee

— Vocês são amigos, já é um começo.

— Sem falar que eu sou lindo! Já é outro avanço.

— E se acha, já é uma regressão — Nee me olha querendo me fuzilar.

— Pensei que concordava com ele, Srta. Tennant — Nee, como sempre, faz um galo na Thata e começo a rir.

— Não se preocupe, amour. Vamos fazer lindos filhos, ao contrário dos filhos do Armin e da Thata.

— "Amour"? — Stark me olha desconfiado, o mesmo faz a Nee — Francês?

— N-Não... Sou Aurorian mesmo... — Respondo — Por que?

— Por nada...

Que ótimo! Devo ser o primeiro da lista de suspeitos Deles agora. Isso é, se forem de fato os B.W.

Pov's Nee

Quando ouvi o David falar francês, lembrei instantaneamente do Kage. O modo como falava... Talvez agora ele saiba que sou eu! Se ele for de fato um W.B., tenho que ficar alerta. Tenho contato próximo demais com o inimigo, sem falar que estive em sua casa. David tem um corpo forte e aparente ser resistente, é ágil e espeto... Não duvido, mas prefiro que não seja ele.

— Tome cuidado com ele, Nee — Sussurra meu pai.

1 mês depois

Ainda estava viva, o Kage também, o que significa que não descobrimos quem é o outro - ou não temos certeza -. Estamos ainda desconfiados do David, mas ele parece não desconfiar de mim, ao contrário do Kage. Acho que meu pai tem certeza que é ele, só não sabe como provar.

Desde o dia que fomos na casa do Armin, exatamente naquele dia, o Kage não voltou a aparecer, mas os assassinatos da parte de lá continuavam.

Naquela noite fui acertar as contas com mais um desgraçado que havia matado três pessoas: Dois homens e uma mulher, eram irmãos. Após cumprir meu dever, voltei para o topo do prédio onde estava e avistei o Kage.

Bonjour...

— Kage! Onde você se meteu? Faz tanto tempo...

Sécurité... Temos qui ser mais prudent com vous

— Digo o mesmo — Dou uma breve pausa — Você já sabe que sou?

— Só suspeitas... Mas J'espèrequi sejam apenas coïncidences... Et vous? Sabe quem sou?

— Suspeito... — Ficamos um tempo calados, até que ouvimos um tiro e olhamos para baixo, onde havia um corpo familiar: Alexy.


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Notas finais do capítulo

Sendo malvada com o Alexy MUAHWAHWHAWHA
~Le me sentindo muito francesa escrevendo as falas do Kage~



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