Books escrita por Anny Taisho


Capítulo 1
Capitulo Único




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Books

 


Os livros têm inúmeras utilidades, mas o casal mais lindo do mundo dos animes tem um uso deveras inusitado para os livros. Um em especial...


Capítulo Único


 Quinta-feira, 23 de janeiro de 1922.


Uma fraca garoa caia sobre as ruas da cidade Central, coração de Amestris. Dentro da mais luxuosa sala do Quartel general central duas pessoas faziam uma faxina geral. Estavam esvaziando a sala para que o novo füncher pudesse por seus pertences.


- Até que para um homúnculo ele tinha um bom gosto literário. – a loira levantou um livro de Hamelet –


- Desse jeito vou achar que vai sentir falta dele, Hawkeye. – Roy estava sobre uma escada retirando outros livros –


- Com certeza vou sentir falta de seu empenho com o trabalho. – ela pegava os livros e os colocava dentro de caixas –


- Desse jeito você me ofende. – fingindo estar magoado –


- A verdade dói. – ela colocava o último livro dentro da caixa –


- Com um livro demasiadamente grosso, velho e amarelado – Olha essa velharia, deve ter mais de duzentos anos.


- Olha o respeito, Senhor. Você, mais que ninguém, como um estudioso, deveria valorizar os livros.


- E por falar em livros que guardam conhecimentos de senseis que eram pais de certas pessoas, quando vai me falar onde estão os livros do seu pai?


- tentava pegar uma caixa que estava pesada demais – No mesmo lugar que sempre estiveram.


- Hawkeye, eu estou falando dos mais raros, aqueles que contem segredos.


- Um dia eu te conto, senhor. – ele pega a caixa sem grandes problemas –


- Vou guardar aquela coisa... – empilha a caixa sobre outra – De recordação.


- Faça bom proveito.


- Mas o que faço com esses livros? – se senta sobre a caixa – Quer alguns?


- Eu já tenho todos. – olha no relógio – Bem, já está tarde, vamos? Amanhã será um longo dia.


- O dia da minha posse.


- Finalmente. Agora o Maes vai ficar ainda mais insuportável querendo casá-lo.


- Tudo tem lado ruim, ou nem tanto.


- Roy Mustang cogitando casar-se! Minha nossa, vai chover canivete! – ela usou o tom mais descontraído que encontrou –


- Que imagem faz de mim!


- Chegamos. Boa noite! – ela para o carro –


- Não quer entrar, Hawkeye?


- Eu passo.


- Você não facilita pra mim, não é?


- Facilitar o que? Contenha seu ego Mustang!


- Eita gênio ruim da peste!


- Deve ser a convivência.


- Respondona. – o moreno desce o carro – Boa noite.


Riza sabia que não demoraria para que ele resolvesse casar-se, afinal, agora era um homem publico. Precisava de uma imagem respeitável e não devassa, como a dele era até o momento.


Respirou fundo.


Sexta-feira, 24 de janeiro de 1922.


Fora acordada pelo som estridente do despertador. O frio não favorecia seu desejo de levantar-se. Remexeu-se debaixo do edredom. Seis e quarenta e cinco. Não tinha jeito, já passava da hora.


Deixou que a camisola escorregasse pela pele alva e ficasse no chão, tomou um banho quente e vestiu-se para trabalhar. Era o grande dia da carreira de Roy.


Hoje, a farda era o uniforme feminino. Saia azul Royal até os joelhos, a jaqueta mais ajustada, sapatos levemente altos e o quepe.


- É hoje, Black.


O cachorrinho estava animado, mas preferiu ficar em sua confortável e quente caminha.


O vento estava forte, mas não parecia que choveria nas próximas horas. Seria muito azar que no dia de sua condecoração resolvesse cair um pé d’água.


O quartel já estava cheio. Praticamente todos os generais estavam ali. O que incluía os avôs. General-coronel Antônio Augusto Monteclaire ou simplesmente General Grumman. E General-coronel Felipe Henrique Hawkeye.


- Capitã, estão te procurando... – antes que Fury terminasse a frase, dois senhores adentraram o recinto –


- Marie! – um dos senhores lhe abraçou –


- Oi vovô. – como foi difícil dizer aquilo, eles estavam acabando com sua imagem de má –


- é abraçada pelo outro senhor – Minha princesinha.


- Er... Por favor, estamos no meio...


- Não seja má querida, apenas estamos com saudades.


- Então, finalmente, aquele garoto chegou onde queria. Eu sinceramente, cheguei a duvidar. Mas então Marie, já o ajudou a chegar onde queria, que tal voltar para o Leste?


- Desculpe interromper, mas por que estão chamando a tenente de Marie? O nome dela é Riza.


- Havoc leva um tabefe de Fallman – Deixa de ser intrometido, deve ser coisa de família!


- Não, meu jovem, eu a chamo assim porque esse é o nome dela. Riza é apelido.


- Marie e Riza? Não faz sentido.


- A loira resolveu acabar logo com aquilo – Elizabeth Marie Monteclaire Hawkeye.


- Hum...


- Bem, bom dia à todos e com licença.


- Mas pela lógica não deveria ser Liza?


- olhar mortal – Vai trabalhar Havoc!


- S...sim senhora.


Roy estava uma pilha, caminhava de um lado para outro. A farda devidamente vestida, os cabelos penteados cuidadosamente para trás. Ele estava mais lindo do que de costume.


- Relaxa Man, assim você vai ter uma sincope antes de ser condecorado. – Maes estava sentado numa poltrona – Fala pra ele Riza, quem sabe ele não te ouve!


Riza entrava na sala, recebendo um “Cima-baixo” de Roy. O Uniforme feminino lhe caía muito bem. Muitas mulheres deveriam ter inveja daquele físico.


- Relaxe, senhor. Não queremos uma sincope, minutos antes de sua posse.


Roy caminhava de um lado para outro da sala. Estava nervoso, suando, apesar do frio.


- Bem, vou dar uma voltinha! Vê se toma juízo!


- tira um lenço do bolso e passa na testa dele – Depois de tantos momentos horríveis, o senhor está preocupado com uma simples posse?


- Eu finalmente cheguei ao topo, e agora vejo a real magnitude disso... Milhões de vidas estão em minhas mãos.


- Você consegue. Eu confio em você, do contrário não teria ficado a sua sombra tantos anos.


- Você é demais. – ele pega as mãos dela, estavam geladas – Parece que não sou o único nervoso.


- Retira as mãos rapidamente – É melhor irmos, já vai começar.


Sábado, 25 de janeiro de 1922.


Estavam na casa de Riza, ou melhor, a casa que era de seu pai. Que por herança era sua.


- Você podia ter vindo sozinho, sem problemas te entregaria a chave.


- E perder sua loira companhia? Jamais!


A casa era enorme, estava na família dela a pelo menos cem anos.


- Desembucha, o que quer?


- Você não crê que gosto de sua porcelanada presença? – ele se referia a pele clara dela –


- Roy! – ela se joga em uma das poltronas da biblioteca –


- Ok, eu te adoro mas é que...


- Não.


- Riza!


- Não!


- Vai!


- Não!


- Não seja má!


- Não!


- Você não confia em mim?


- Sim.


- Então...


- Se eu te contar, você larga do meu pé?


- Vou pensar.


- Ok!


Ela se levanta, e segue para uma parte mais profunda da biblioteca.


- Fim da linha.


- ela sorri  e tira alguns livros de uma estante – Um minuto.


Ela abre o cofre que estava cheio de maços de notas, pastas com escrituras e caixas com jóias. Seu sensei não confiava nos bancos, que eram manipulados pelo exercito e retira uma caixinha de música de onde retira uma chave que estava escondida.


- Venha. – eles caminham para o antigo laboratório, onde atrás da escrivaninha tinha um castiçal que ela puxou – Sempre tão perto.


A parede se abre dando visão á um grande corredor que descia. Ela pega uma tocha.


- Poderia fazer o favor? – ele retira as luvas do bolso e ascende a tocha – Obrigada.


Os dois desciam as escadas e ela ia ascendendo as tochas pelo caminho. No final do corredor dão de cara com a porta, ela usa a chave para abrir a porta.


Atrás da porta, encontrava-se uma vasta sala, sem luz elétrica, com tochas distribuídas por todas as paredes e alguns castiçais. Estava repleta de livros.


- Fique a vontade, eu vou estar lá em cima.


- O sensei era mais esperto do que eu jamais imaginei.


- Você não imagina o quanto... Se você soubesse. – ela sorri de canto –


- Tem mais alguma coisa que eu deveria saber?


- Quem sabe um dia eu te conte ou você descubra. – desaparece –


Riza se lembrava dos namorados que perguntavam o significado dos símbolos em suas costas, e ela sempre com a mesma desculpa de que era apenas um desenho interessante que havia mandado tatuar.


-


-


Como as vezes ficava ali, mandava sempre algum dos empregados que cuidavam da casa deixar comida na despensa. Já era tarde e estava com fome.


- Ninguém vai ver mesmo. – ela começa a cozinhar, não gostava de expor suas qualidades domésticas –


- Cozinhando? – ele apareceu na porta da cozinha –


- Eu? Cozinhando? Imagina...eu só arranho.


- Sei... o que está “Arranhando”?


- Talharim ao dente.


- Ainda bem que você só arranha. – se senta –


- Não está estudando, depois de tanto me encher o saco, achei que fosse surtar de tanta felicidade.


- Está faltando algo... Não sei ao certo, acho que levarei anos para organizar todos os conhecimentos.


- ela que experimentava o molho, deu uma tocidinha – Cof, o que falta?


- Não sei, mas acho que você sabe. Te conheço, você está me escondendo algo.


- Eu? Pobre de mim. Sou loira...


- Loira, não burra, querida.


- ela montava os pratos – Sai dessa, não de nada.


- Mais alguma passagem secreta?


- Não, é muito mais engenhoso. – põe o prato a frente dele –


- Mais? – incrédulo –


- Muito.


- Então você sabe de algo?


- Sei, mas não sei se te conto... É muito pessoal, o problema não é você, sou eu.


- Isso parece fim de relação.


- ri – Não é pra tanto.


- Isso aqui está ótimo.


- Obrigada e a propósito, se quiser levar os livro...


- Não, é poder demais para deixar exposto. Se não se importar, gostaria de continuar estudando aqui.


- Sem problemas, vou mandar fazer uma cópia da chave.


- Obrigado.


- É melhor irmos. – põe os pratos na pia –


- Me deixa em casa?


- Lógico.


Quando chegam a casa do füncher chovia muito e forte. Trovões silenciavam os sons da cidade e relâmpagos clareavam a noite.


- Entregue.


- Não vou te deixar dirigir com essa chuva. É perigoso.


- Roy... Eu sei me cuidar.


- Não. – tira a chave da ignição – Tem pelo menos dez quartos nessa casa, larga de manha.


- E o que você pode fazer...


- Se não quiser sair carregada...


- Já entendi. Eu vou.


Os dois tomam um pouco de chuva antes de conseguir chegar na casa.


- Clara...


- Boa noite Roy-sama.


Era uma das criadas.


- Arrume um dos quartos de hospedes e você e os outros estão dispensados.


- Hai.


Não foram dez minutos até que a criada voltasse avisando que tudo estava arrumado e que estava se retirando.


- Vou buscar alguma coisa para você se trocar. – ele a deixa no quarto de hospedes –


- Ok.


O quarto era muito bem decorado. Tudo baseado no vermelho, preto e dourado. Era uma casa histórica, com a sua. Tinham traços bem similares e luxuosos.


- Aqui... – ele entrega à ela uma toalha branca felpuda, uma camisa branca e um roupão vermelho que devido ao tamanho deveria ser dele –


- Obrigada. – ele sai do quarto para deixá-la a vontade -


- Que ótimo, agora o cheiro dele vai ficar empestando minha pele...


Sem mais delongas, ela retirou as roupas molhadas, colocando-as estendidas em uma poltrona e entrou na banheira. Aquela água quente relaxava seus músculos tensos. Andava muito nervosa, aquela proximidade com um certo moreno estava aniquilando seu escudo contra aquele sentimento.


Estava cada vez mais difícil manter o controle.


Um relâmpago estrondoso clareia o céu, sendo seguido por um ensurdecedor trovão. A energia acaba.


Que ótimo, além da tempestade, falta de energia.


Levantou-se, enxugou-se, vestiu a camisa oferecida por ele e o roupão. E como o esperado, o cheiro forte da colônia dele estava empestando a vestimenta.


- Se ele quer me enlouquecer, está tendo muito sucesso.


Menos de meio minuto depois, ouviu-se uma batida na porta.


- Riza...


- Abre a porta – Aconteceu alguma coisa?


- Não, só queria saber se estava bem.


- Estou, não sou muito fã de falta de energia e tempestades, mas nada de impossível.


- Que bom, qualquer coisa é só chamar.


- Ok, boa noite.


Ela encosta a porta, retira o roupão e a camisa se joga debaixo das cobertas. Não precisava adormecer sentindo o cheiro dele, fora que dormir de roupas intimas não era ruim.


Em outro quarto, Roy estava completamente sem sono. Fazia algum tempo que Riza andava lhe tirando o sono, não sabia o que sentia por ela, não exatamente, pelo menos.


Ela era filha de seu sensei, era mais nova, não que a diferença fosse muito grande, mas...


Mas nada! Ela não saia de sua mente e... Coração.


Adorava tudo nela, até aquele jeitinho mandão.


Fora que ela ascendia todos os seus sentidos... Se ela soubesse cada pensamento pervertido que ele tinha...


Enlouquecer! Ela acabaria levando-o a loucura.


O moreno se jogou na cama, dormir era sua melhor opção. Caso não sonhasse com ela. Hábito freqüente, ultimamente.


Domingo, 26 de janeiro de 1922.


5:00 a.m.


Acordado por um pesadelo, Roy se levanta suado. Passa as mãos no rosto retirando o tapa-olho e vai para o banheiro, onde toma um banho frio. Fazia bons anos que não tinha uma boa noite de sono, sem pesadelos.


Que ótimo, era domingo e não conseguiria dormir de novo, como faria em outras situações.


Uma curiosidade monstro lhe invadiu. Como será que a loirinha dormia?


Sorrateiramente, caminhou até o quarto ocupado por ela e empurrou a porta que não estava trancada. E ali estava ela adormecida.


Dormia de bruços sobre o travesseiro que estava na vertical sob ela. O rosto estava virado para o lado esquerdo do quarto, o lado oposto ao dele, e um braço pra fora da cama. As cobertas só cobriam a parte inferior do corpo, deixando o troco descoberto.


Era uma visão magnífica.


Caminhou até o lado da cama e ajoelhou-se. Os fios loiros cobriam boa parte da face, ela tinha uma expressão tão serena.


- Roy... – sussurrou de maneira doce –


O moreno adorou ouvir seu nome pronunciado com tanto carinho. Ela pensava nele, mesmo que inconsciente.


Não agüentou e retirou o cabelo da face dela com muito cuidado. Seu perfume era tão bom, sua pele era tão macia. Lembrava uma boneca de porcelana.


Os primeiros raios de sol começavam a invadir o quarto, iluminando levemente a pele dela e algo chamou-lhe a atenção em suas costas. Era uma tatuagem, de inicio não conseguiu entender o desenho, mas após alguns segundos a imagem fez sentido.


- Mais engenhoso do que eu jamais imaginei... – sussurrou –


Ela se remexeu um pouco mas não acordou. E o moreno continuou a admirar a imagem que ficava perfeitamente encaixada nas costas dela.


Se acreditasse em perfeição, ela seria definição. Os dedos longos tocaram as pele quente de leve, o moreno viu o arrepio que correu as costas dela. Era simplesmente, magnífico.


- Roy...? – olhos vermelhos se entreabriram preguiçosamente, ela havia acordado –


Rapidamente retirou a mão das costas dela.


O que diria? Mal havia chegado ao topo e iria morrer! Ainda era tão jovem...


- Hum... – ela levanta o troco cobrindo o sutiã preto – Eu acho que te devo explicações.


- Eu posso... Você me deve o que?


- A tatuagem, presumo que tenha visto, mas seria bom saber o que faz aqui?


- Bem... Depois eu... É uma longa história. Mas vamos falar das suas costas.


- ri – Ok, eu não preciso dizer muito. Você melhor que eu, sabe o que está aqui... Pegue papel e caneta.


- Ok...


Foram longos minutos até que o desenho estivesse completo em seus mínimos detalhes. Mas ele não queria perder aquela vista maravilhosa. Roçou os dedos por toda a extensão das costas da loira, causando outro arrepio na.


- Pare com isso...


- Eu não consigo...


O moreno falava ao pé do ouvido dela, causando outro arrepio. Por que ele tinha que fazer aquilo? Sua força de vontade não era tão resistente assim. Sabia que se ele insistisse... Acabaria cedendo.


- Pare...


Mas ele não atendeu o pedido. O que fez, foi começar a distribuir pequenos beijos nos ombros e jugular dela. Não agüentava mais...


- P-por favor, i...isso não vai d..dar certo.


- Não pede isso, eu te quero demais. Você não imagina quantas noites de sono perdi por sua causa.


Ele segura os ombros dela e vira, fazendo-a fitá-lo.


- Não é possível que você...


- Para com isso, por favor... Eu não vou conseguir dizer não.


- Então não diga.


Antes que ela pudesse reclamar, Roy cobriu-lhe os lábios com um beijo profundo. Sem pedir licença, passou a língua para dentro da boca dela. Só kami-sama sabia o quanto desejava e amava aquela mulher.


- tiveram que parar para respirar – Isso não pode, não vai prestar!


- Eu não vou te largar mais. Pode ir tirando seu cavalinho da chuva, você é minha!


Sem deixar espaço para uma réplica puxou-a para mais perto e em seguida jogou seu peso contra ela, fazendo-a deitar sobre os lençóis brancos. Ela seria dele.


-


-


Já se passava do meio dia e o quarto de hospedes ainda permanecia fechado. Sobre a cama de casal, Roy dormia abraçado com Riza, havia sida uma cansativa manhã. E o moreno havia se garantido de que fora o melhor amante que aquela mulher já teve.


Um barulhinho irritante e contínuo invadia o silencio do quarto.


- Hum... O que é isso? – Ele abre preguiçosamente os olhos –


- O meu celular... Cadê ele?


A loira se enrolou no lençol e saiu da cama a procura do aparelhinho irritante.


- Alô? Não... Eu estou bem... Obrigada.


- Quem era? – o moreno estava sentado na cama –


- Meu avô. Ele foi ao meu apartamento e o porteiro disse que eu não voltei noite passada.


Ela se sentou ao lado dele.


- Hum... Riz, você sabe que agora temos duas alternativas: Ou assumimos publicamente ou namoraremos escondido, coisa que não me agrada em nada.


- Mas... Assumir publicamente, quer dizer exatamente o quê?


- Casar. – a loira deu pulo -  


- Em que planeta você vive? Olha, eu gosto de você e vice-versa, mas Casar?!


- O que você tem contra o casamento?


- Nada. Apenas não quero precipitar as coisas.


- Casar... Eu... Vai nessa!


- Riza!


- O quê? Você também não era o maior fã desse laço.


- Eu te amo, você me ama e está acabado. Eu vou fazê-la reconsiderar...


O moreno começou a chupar o pescoço da loira.


- Isso é golpe baixo...


- Eu sei. Por que você acha que estou fazendo isso?


- Eu não vou ceder... – já estava ficando difícil manter a linha de raciocínio –


- Vai sim. – ele morde o queixo dela – Casa comigo?


- N...


- Vai Riza, eu te amo! – ele vai descendo os beijos –


- N... Não... – ele foi descendo para o colo dela – Sim, agora para com isso!


- Não, agora é que eu não paro.


Quarta-feira, 29 de janeiro de 1922.


Roy havia convencido a loira a casar e ela havia conseguido um bom prazo para o enlace: Seis meses. Lógico que com a condição dela ir morar com ele. Coisa que causou o maior falatório.


Haviam permanecido naquele quarto, ao ver do moreno, era o melhor da casa. E ele tinha razão...


- saindo do banheiro enxugando os cabelos com uma toalha e vestindo uma calça preta – O que foi, amor?


Riza estava com a cabeça debaixo do travesseiro.


- Eu descobri... – o tom da voz dela estava entre o choro e o riso –


- O quê, querida? – ele pegou o travesseiro –


- Eu descobri o por quê dos olhares... Digamos... Estranhos das camareiras.


- Ainda com essa história? Riza...


- Ela aponta para a cabeceira da cama – Olhe a parede atrás da cabeceira.


A cabeceira da cama ficava alguns centímetros afastada da parede e estava bem... Esfolada. Parecia que a cabeceira da cama andava batendo com muita força na parede.


- Oh... – ele cai no riso –


- Qual é o seu problema? Isso não é motivo para risos! – ela bate nele com o travesseiro –


- Se eu não rir, vou fazer o que?


- Ter vergonha na cara e ficar no mínimo constrangido!


- ele ria com ela sentada sobre seu abdome – Eu? Riz... Até parece que você não me conhece.


- Roy, isso não pode ficar assim!


- Com isso eu concordo e tive uma idéia! – ele retira a loira de cima de si – Já volto.


O moreno saiu correndo do quarto e demorou alguns minutos para voltar.


- Ai meu deus... O que ele vai fazer?


- Oi amor! – ele apareceu na porta com o livro de duzentos anos na mão direita –


- O que você está pensando em fazer? – ela não estava entendendo nada –


- Apenas observe!


O moreno caminha até a cama, e põe o livro no espaço vago entre a cama e a parede. Esse que quase não coube, mas que com algum esforço entrou e ficou imóvel.


- Chacoalhou para ver se a cama se mexia – Pronto!


- Você não existe. – ela começa a rir –


- Que isso amor, nunca subestime a utilidade de um bom livro! – ele avança para cima da loira –


- Roy! Eu ainda estou demasiadamente constrangida pela imagem que as criadas fazem de nós.


- Um casal jovem, apaixonado e muito animado!


- Você quis dizer pervertido.


- Quem sabe... Agora vamos ver se o meu método foi eficiente.


Fim!


 


Oi gente! Espero que gostem dessa coisa sem-noção que eu fiz! Eu não sei o que se passava na minha mente quando tive essa idéia maluca! E desculpem se o final foi a coisa mais tosca que vocês já viram. Deve ser um choque descobrir que perderam preciosos minutos esperando uma coisa excepcional e descobrir isso! Mas eu achei tão sem-noção a idéia que tive que postá-la.


Bjos e deixem reviews!


Riizinha


 


 


 


 


 


 


 


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