The Fallout escrita por Jules, Marina Temporal


Capítulo 3
Makeshift Chemistry


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulozinho! ~o~ Espero que vocês gostem! Agora a história começa a ficar boa... Maaaaaas, no entanto, eu não vou falar nada sobre ele, porque ele acabou de sair fresquinho do forno direto para sua mesa!
Xx
Boa Leitura! :}



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Skylar

A manhã de domingo apareceu tão bonita e ensolarada que encantou a todos nós com seu brilho. Ok, quando eu digo ensolarada, eu não quero dizer quente e horrível como o sol de Malibu, mas um sol que só poderia ser notado e capaz de esquentar um corpo que estivesse exposto a ele. Enquanto isso, aquele friozinho delicioso permanecia no ar. Meus olhos se abriram felizes e contentes, -é possível estar feliz e contente ao mesmo tempo? –realizados por pela primeira vez em anos não acordar cantando com mais de uma voz aguda de garotos que não passaram pela puberdade. Dessa vez o som foi uma buzina completamente irritante, mas considerando meu despertador costumeiro, a buzina soou como o coral dos mais belos anjos.

Pisquei os olhos em direção aos números do relógio, tentando fazer o embaçado sair e tornar minha visão nítida para só então perceber que eram dez horas. Por que eu tinha colocado para despertar tão cedo mesmo? Antes que eu pudesse parar para pensar, minhas narinas foram entupidas por só um delicioso cheiro que fez meu estômago falar mais alto do que qualquer outra parte do meu corpo. Eu até conseguiria farejar o que era. Hm... Panquecas. Senti-o roncar. Ok, algo me dizia que morar com Ellen tinha de lado positivo o fato de ela ser uma ótima cozinheira... Pelo menos isso para mim.

–Bom dia, Sky.

Sorriu a moça assim que desci as escadas surgindo na porta da cozinha. Como sempre ela já estava de pé e arrumadinha, era como se nunca ficasse descabelada. Eu por outro lado estava vestida em meus largos pijamas de Cupcake e tinha os cabelos em pé por não tê-los penteado ainda. Estava um pouco perdida entre o sono e o despertar, mas o cheiro das panquecas animava-me aos poucos. Papai foi o segundo a me olhar, desgrudando os olhos do jornal que tinha em suas mãos.

–Bom dia, filha.

–Bom dia, papai. Bom dia, Ellen. –Cumprimentei os dois com um sorrisinho enquanto me sentava à mesa. Olhei para os dois com um certo brilho nos olhos. –Isso é panqueca?

–Sim senhorita. –Sorriu a noiva de papai enquanto colocava mais uma pratada cheia na mesa. Lambi os beiços. –O mel e a manteiga estão ali. Se quiser geleia, temos na geladeira.

Meus olhos pararam encantados na pilha de grossas panquecas, daquele tipo que só vemos em filme. Minha avó não cozinhava daquela forma! Olhei para minha futura madrasta de forma agradecida colocando algumas panquecas no prato, eu sentia a água em minha boca.

–Ellen, bem vinda a família!

Papai e ela trocaram olhares caindo na risada com meu comentário enquanto devorava minha primeira panqueca com manteiga. Deus! Estava divina! Fechei os olhos saboreando o alimento. Eu definitivamente poderia viver com aquilo. Todos os olhares foram para a porta quando os barulhos de passos se aproximaram e logo Callie entrava na cozinha, já praticamente vestida, mas algo parecia errado com ela. Era como se...

–Filha... –Papai franziu a testa. –Dormiu bem?

–Não. –Anunciou despencando o corpo na cadeira. Mordi outra panqueca, curiosa. –Não dormi nada.

–O que aconteceu, querida?

Perguntou Ellen curiosa enquanto servia a mesa de mais comida. Olhei para o prato com os olhos brilhando.

–Nosso vizinho aconteceu! –Grunhiu completamente irritada enquanto enchia seu copo de suco. –Alguém aqui já sabia que temos um cantos de heavy metal aí do lado?

–É mesmo?

Perguntei interessada com a boca cheia das panquecas de Ellen, Callie revirou os olhos para mim, enquanto eu tomava um gole de suco tentando não engasgar com a boca tão cheia. O que? Eu acordava com fome! Papai tomou um gole do seu café, olhando curioso para minha irmã. Callie suspirou.

–Ele fez muito barulho noite passada?

–Sim.

–Como não ouvi?

Me lamentei, balançando a cabeça negativamente. Callie me olhou feio.

–Você provavelmente teria gostado. Aprecia esses ruídos que tem coragem de chamar de música!

–Eu conheço a Sra. Merrick. –Contou papai, cortando uma futura discussão costumeira. –Eu posso falar com ela, Alex é um bom garoto.

–Então o nome da peste é Alex?

Perguntou minha irmã, papai assentiu. Os olhos do homem caíram para a janela em nossa frente e depois de um longo gole no café, apoiou a xícara na mesa, fechando o jornal. Entrelaçou os dedos das mãos, os apoiando sobre a madeira e com um sorriso observou nós três: Ellen, Callie e eu, cuidadosamente. Franzimos a testa o observando, confusas.

–Então... Qual das três vai me fazer companhia para dar uma corridinha pelo quarteirão?

E no mesmo momento, as três deram um gole em suas bebidas desviando os olhares. Papai arregalou os olhos, nos observando surpreso. O que? Nem todo mundo é fã de esportes. Seus olhos pararam em Callie, esperançosos.

–Filha? Você que quer tanto manter a forma. O que acha de uma corridinha.

–Eu passo. –Minha irmã deu de ombros. –Dormi mal a noite inteira, não tenho energias para nada.

–Meu bem? –Perguntou agora olhando para Ellen, a moça sorriu. –Oh querido, bem que eu queria. Mas tenho mil e uma coisas para fazer.

E então, por último os olhares pararam em mim. Papai me olhou daquela forma como sempre fazia quando queria muito que eu fizesse alguma coisa. Bufei tentando olhar para meu suco, qualquer lugar, menos sua face. Mas ele não facilitava.

–Sky?

–Ok. –Bufei revirando os olhos, pude ver o sorriso no rosto do meu pai. –Só deixe eu terminar meu café.

Anunciei me servindo de outra panqueca. Callie me olhou, horrorizada.

–Ou o que sobrou dele.

(...)

A vizinhança era ainda pior do que eu imaginava. Quando digo pior, quero dizer que era mais tranquila, arrumadinha, e com vizinhos de bom humor do que eu realmente pensava. As ruas eram asfaltadas cuidadosamente, as casas eram pintadas com perfeição, os jardins floridos emitiam cheiros deliciosos e diferenciados e o ambiente era tão bonitinho, que se eu não estivesse morrendo e ofegante, teria apreciando-os melhor. Acho que já havia comentado que meu pai tinha o costume de correr, certo? Pois bem, eu não. Eu gostava disso e tudo mais, mas eu não tinha o seu ritmo, e quer saber? Estava foda o acompanhar. Papai sempre sorria e parava de frente para mim trotando de costas, falando algo legal para mim. Tudo o que eu fazia era permanecer em silêncio e o seguir com determinação, já que minha preocupação naquele momento era não engasgar com o meu pulmão.

–Vamos, Sky! Você faz melhor do que isso.

–Sim, papai... –Arfei enquanto parava me apoiando nos joelhos para conseguir respirar. Ergui a mão em sinal de “espere” na frente do corpo enquanto tentava não engasgar. –Eu já estou indo...

Papai deu risada balançando a cabeça negativamente enquanto eu voltava a correr. Eu sequer tinha uma roupa de ginástica. Havia feito um rabo de cavalo, –coisa que era difícil de eu fazer –em meu cabelo e havia pegado emprestado de Ellen um short preto de malha fria e uma blusa branca para fazer ginástica. O mais perto que eu tinha disso eram minhas pantufas do tigrão que eu usava há alguns anos atrás para correr para vovó tentando pegar o jornal antes que a chuva o molhasse demais. Eu não queria ter descoberto daquela forma, mas agora ali, batendo perna com meu pai pude reparar que estava muito fora de forma, isso era preocupante.

Meus pés já queimavam quando nossa casa milagrosa apareceu do outro lado da rua. Nunca corri com tanta determinação como naquela hora para alcançar a tão amada porta de madeira. Papai e eu nos apoiamos na cerca do jardim da frente, -ele para se alongar e eu para não cair no chão com as pernas fatigadas –e por fim tomamos um longo ar. Ah que delícia. Agora meus pulmões estavam em chamas.

–Boa corrida.

–Hein?

Perguntei ainda perdida em meus suspiros, papai deu risada balançando a cabeça negativamente, enquanto segurava a perna dobrada por trás do corpo. Esticou-se mais uma vez.

–Se alongue, filha. Senão poderá ter câimbra.

–Ah...

Assenti primeiro parando por um momento para ver se eu teria forçar para fazer isso sem cair no chão. Fiz o mesmo, segurando meu pé atrás do corpo com o joelho dobrado que meu pai fazia anteriormente. O homem sorriu, me observando de forma divertida enquanto apontava para dentro da casa.

–Preciso entrar para resolver uma coisas do colégio. Coisa rápida. Quando terminar vá tomar um banho.

–Tudo bem.

Assenti agora com minha respiração se normalizando aos poucos, papai deu um beijo em minha cabeça, e com um sorriso agradecido adentrou a casa sumindo pela porta. Apertei a cerca soltando um longo suspiro. Eu ia pensar muito bem antes de acompanhar papai em mais uma de suas corridas. Troquei de pé, agora segurando o esquerdo atrás do corpo enquanto observava a casa dos nossos vizinhos. Era quase tão fofinha e arrumadinha quanto a nossa, nunca se parecia com a casa de alguém que faria barulhos a noite inteira e não deixaria Scarlet dormir. Mas não poderia dar total confiança ao que minha irmã dizia, pois afinal, Callie tinha a chata mania de aumentar tudo o que acontece.

Em algum momento entre meu monólogo mental, a porta da casa que eu observava naquele momento se abriu, e dela, saiu um rapaz, de mais ou menos minha idade, gritando algo para a mãe, -algo que não pude intender já que estava ocupada demais prestando atenção nele. Não que o cara fosse um deus grego ou algo do tipo, mas tenho que admitir que ele me chamou a atenção. Tinha os curtos cabelos negros levemente espetados para cima e olhos castanhos que ficavam muito bem mesclados com seu rosto. Em sua boca continua uma das mais belas fileiras de dentes que já havia visto em toda a minha vida, e para dar mais charme, –uma das primeiras coisas que reparei –sobre seu lábio, poderia ser visto um piercing que lhe caía muito bem. Mordi o lábio enquanto conseguia ler o nome da banda Metallica em sua camisa, que deixava exposto o braço com várias tatuagens estampadas e os dedos com alguns anéis estilosos. O garoto não era um cara grande e musculoso, mas o interessante era que era exatamente como eu gostava. Acho que percebeu meus olhares em si, já que cerca de cinco segundos após eu estar secando-o como um gavião, se virou em minha direção um pouco confuso. Abri um sorriso.

–Você de novo?

–Eu... De novo?

Perguntei curiosa ao que o escutei falar. O garoto caminhou em minha direção, me abrindo um sorriso um tanto que divertido nos lábios, não pude deixar de retribuir mesmo sem saber se ele era sarcástico ou não.

–Sim. Eu sou o cara para quem você estava fazendo caretas ontem a noite, se lembra?

–Ah! –Exclamei dando uma risadinha enquanto balançava a cabeça negativamente, o garoto franziu o cenho. –Você deve estar me confundindo com minha irmã gêmea. Você então deve ser o vizinho cantor de heavy metal que temos.

O garoto, que poderia chutar ser Alex, como papai havia dito mais cedo, assentiu, dando uma mísera risada e me observando por um momento, como se tentasse decidir se eu mentia ou não sobre a história da irmã gêmea do mal. Bem, a única coisa que diferenciava-me de minha irmã, era a cor e o comprimento dos nossos cabelos, porém naquele momento, os meus estavam presos por causa da minha corrida matinal com meu pai. Soltei meu pé para só então reparar que ainda estava o segurando. Fiz uma caretinha.

–Então você é do tipo esportiva?

Perguntou Alex em um tom debochado até demais para meu gosto, parecendo reparar em minhas roupas. Eu não conseguia olhá-lo dos pés a cabeça como queria, pois agora na proximidade que estava de mim, a cerca cobria boa parte do meu corpo, mas dei de ombros enquanto lhe erguia uma sobrancelha. Eu tinha um sorriso divertido até demais no rosto.

–Então você é do tipo barulhento?

–Minha banda é.

Sorriu Alex enquanto eu puxava o elástico de cabelo para liberar minha juba, Fiz uma caretinha tentando ver se meu cabelo havia ficado marcado sem um espelho. Pude ver a surpresa tomar conta dos olhos do garoto momentaneamente e então ele me ergueu a mão. Franzi a testa, lhe erguendo minha mão de volta em cumprimento.

–Agora acredito na história da gêmea do mal. Sou Alex.

–Sou Skylar.

Tentei não dar risada da reação do garoto. Agora ele tinha um sorriso simpático, que ao meu ver era sincero, no rosto.

–Se mudou para morar com seu pai, suponho. Pelo menos foi o que minha mãe comentou.

–Sim... –Concordei levando uma mecha do meu cabelo para trás da orelha. –Uma bela mudança de ambiente, mas eu gosto daqui.

–Só diz isso porque não conheceu o lugar. –Brincou, ou pelo menos eu espero que tenha sido brincadeira, Alex. –Mas então quer dizer que tenho uma vizinha que gosta de rock?

Abri a boca para responder, mas por um momento me peguei surpresa. Como...? Como se pudesse ler minha mente, Alex apontou para meu peito, onde havia pendurado em meu pescoço o pingente de vários pentagramas, um sobre o outro com um “S” no meio. O símbolo de uma das minhas bandas favoritas: Slipknot. Abri um sorriso para ele, sentindo meu rosto esquentar. Desviei os olhares.

–Observador você.

–Ah sim, com certeza.

Sorriu enquanto se apoiava na cerca que servia de barreia entre nós... Por um momento desejei que essa cerca simplesmente não existisse. Ai que horror! Estava até mesmo parecendo minha irmã! Mal conheci o garoto e já estava quase pulando em seu colo. Seja digna de respeito, Skylar. Me repreendi enquanto mudava de apoio de perna. Eu estava bem curiosa quanto o garoto, ele disse que tinha uma banda...

–Então... Você toca em uma banda?

–Vocal.

–Mesmo?

Perguntei interessada até demais, Alex sorriu.

–Mesmo. Não parece?

–Não, não é isso! –Dei uma risadinha. –Até parece, você é cheio das tatuagens e tudo mais.

Alex deu risada de minha lógica, mas assentiu por fim. Bem, se ele cantava heavy metal pelo menos parecido com minha banda favorita, Alex de fato não me parecia com alguém que cantaria o screamo. Mas quem eu era para julgar? Talvez tivesse outra pessoa responsável pelo screamo na banda, nunca se sabe. Mordi o lábio observando-o cuidadosamente.

–Qual o nome?

–Hein?

Perguntou Alex dessa vez distraído. Dei uma risadinha.

–Da banda?

–Ah sim. –Balançou a cabeça negativamente. –Armor The Empire. Nós começamos há um tempo, mas só fazemos o que consideramos shows agora, então...

–Então já tocam fora da garagem?

–Sim. –Alex deu risada, enquanto me observava de forma divertida. Ergueu uma sobrancelha. –Aliás, eu estava indo para a casa de um dos caras ensaiar... Antes de alguém me distrair.

–Oh, desculpe.

Arregalei os olhos um pouco surpresa, coisa que o fez dar risada. Alex deu de ombros enquanto apontava para o carro atrás de si.

–Devo ir então. Prazer conhecê-la, Skylar.

–Igualmente.

Sorri com um aceno enquanto o garoto se virava de costas para mim e caminhava lentamente em direção ao carro, colocando seus óculos de aviador. Mordi o lábio enquanto o via ligar o automóvel, e dando duas buzinadinhas, virar a esquina sumindo entre as casas. Soltei um suspiro enquanto olhava para o nada. Armor The Empire. Eu procuraria por músicas deles mais tarde.

Abri a porta de casa, e finalmente sentindo o corpo refrescado, subi as escadas em direção ao meu mais novo quarto. Sorri ao olhar bem para ele, com o carpete branco, em contraste com uma das paredes vermelhas, no canto havia colocado um móvel com minhas coisas e o abajur com o plasma vermelho que bombeava como uma artéria transparente. Nas paredes haviam alguns quadros de bandas como os Beatles e no meio do quarto –o que era minha parte preferida –havia erguida sobre o chão, pendurada no teto minha poltrona redonda que se parecia com um ovo. Abri um sorriso me sentando nela e sentindo-me flutuar. Meu quarto saído dos anos 70. Peguei o controle do meu radio onde meu iPod estava conectado e apertei um botão, deixando soar a música “Come Together” dos Beatles nas caixas de som. Fechei os olhos aproveitando a onda, que em pouco foi cortada, quando algum filho da mãe desligou o meu radio. Me virei irritada para só então ver Scarlet parada na porta do quarto.

–Eu vi isso.

–O que?

Perguntei curiosa, minha irmã estreitou os olhos.

–Você batendo papo com o vizinho estranho.

–Callie, por favor.

–Ah maninha, seu mal gosto permanece a me surpreender.

–Que mal gosto, menina! –Arregalei os olhos, fazendo-me de inocente. –Eu estava só conversando com o moleque, já que eu sou sociável.

Scarlet jogou a cabeça para trás, gargalhando como se eu tivesse acabado de contar a melhor piada do mundo. A fuzilei com os olhos.

–Você? Sociável? Quieta.

–Fique quieta, sensalegal.

–Ok, talvez Brando tenha sido um erro.

Callie revirou os olhos. Dei risada um tanto surpresa pelo progresso mental de minha irmã.

–Talvez?

–Ok, ele foi. Mas não te deixarei cometer um erro como esse que mora ao lado. –Empinou o nariz, me olhando certa. –Escute de quem entende.

–Entende de caras gostosos tatuados que tem uma banda maneira?

–Aquela coisa tem uma banda? –Assenti. Callie revirou os olhos enquanto cobria o rosto com as mãos. –Era só o que me faltava.

Eu que o diga. Mal havia conhecido o garoto e Callie já estava dando opiniões no que eu deveria ou não fazer. Mas sabe...? Talvez minha irmã estivesse certa. Talvez eu estivesse de olho no vizinho gatinho com uma banda maneira e talvez sim, ele fosse um problema. Mas quantas vezes eu já havia me arriscado, ou me interessado por alguém? Deixa que essa eu respondo: Zero. Seria interessante tê-lo por perto mesmo que só como vizinho. Aquele era um laço social que pela primeira vez em toda a minha vida, eu fazia questão de manter. Quem diria, hein?



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Notas finais do capítulo

Lindas leitoras da nossa life! Eu (Mah) Acabei de perceber que temos bastante leitorinhas fantasmas... Meninas, a gente não morde! Apareçam!
E ai? Reviews?



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