As Duas Versões do Amor escrita por Viroli
Notas iniciais do capítulo
Hey amores, esse capítulo é bem básico, mas com fortes emoções e chave para várias situações.
Fiquem ligadas, beijos e boa leitura!
Lucas POV
Os dias foram passando rápido, ensaiamos quase todos os dias. O Broken Skulls estava prontos para ganhar aquele festival e o premio era muito bom, receberíamos um contrato com uma gravadora muito famosa.
Estávamos muito empolgados, a Bruna cantava cada vez melhor, os meus solos estavam mais rápidos, o baixo do João arrasava, Leandro mandava muito e o Pedro sempre foi um dos melhores bateras que eu já vi.
Estava no intervalo conversando com o Pedro quando a Bruna veio correndo na minha direção toda feliz, com um sorriso de orelha a orelha segurando umas folhas na mão.
Ela chegou ofegante e pulando muito, ri um pouco.
- Lucas, você não vai acreditar... – Ela disse quase sem fôlego.
- O que foi pequena? – Eu disse com um sorriso no rosto pelo seu estado. – Você tá bem? – Perguntei.
- Eu to ótima, melhor impossível. – Ela falou sem tirar o sorriso do rosto, seus olhos brilhavam de alegria, fiquei curioso.
- Fala logo, to curioso. – Falei apressando-a.
- Eu fechei Lucas, eu FECHEI! – Ela disse feliz, quase gritando, pulando, toda animada.
- Fechou o que menina? – Disse sem entender nada.
- A prova de matemática eu fechei, 10 Lucas, eu tirei 10. Meu deus! Tudo graças a meu professor particular! – Ela disse, meu coração saltitava ao ver ela assim toda animada.
- Parabéns pequena, você mereceu. Eu sabia que você ia tirar nota máxima nessa prova. – Falei levantando ela no ar e lhe dando um beijo.
Depois ela me abraçou e sussurrou no meu ouvido – Obrigada amor... – Ela ta com uma voz calma, tranquila e doce. Deu-me arrepios.
Beijei-lhe mais uma vez e mais uma vez...
Fomos cada um para sua casa. Eu estava tão feliz com ela.
Quando cheguei em casa tive o desprazer de encontrar com o meu pai.
- Lucas, que folheto é esse? – Ele disse me entregando uma folha. Quando olhei era a do festival. Como ele achou? Ah claro, eu tinha esquecido na sala. Merda, ele não deixaria eu participar.
- O que é que tem? – Disse indiferente.
- Você não vai, isso não dá futuro e você sabe disso. Tira esse ideia de banda da sua cabeça. – Ele disse autoritário e sério.
- Você não pode me dizer o que fazer. Eu amo a banda e é o meu sonho, nem você nem ninguém vai me dizer o que da futuro ou não. – Falei encarando-o.
- Você está proibido de ir para esse maldito festival Lucas! – Ele disse segurando meu braço impedindo deu ir para o meu quarto.
- Eu não sou mais criança, eu vou de qualquer jeito. Você querendo ou não. – Falei já me irritando
- Então pode esquecer o carro, sua mesada, seu celular. TUDO LUCAS! Você vai ter que entender por bem ou por mal. – Ele gritou.
- Você pode tirar tudo de mim, mas nunca vai tirar minha vontade de tocar. – Falei me soltando e indo para o meu quarto.
Logo depois ele entrou pegou as chaves do meu carro, meu celular... Só que ai ele tentou pegar a minha guitarra.
- Não toque nela. – Eu falei.
- Não me interessa o que você acha, eu vou leva-la até você ter consciência do que esta fazendo.
- Você é louco. – Nessa hora ele pegou e jogou minha guitarra no chão.
- O QUE VOCÊ FEZ? VOCÊ TA DOIDO? MINHA GUITARRA? COMO VOCÊ PODE? POR QUÊ? EU TE ODEIO VOCÊ TIROU UMA DAS ÚNICAS COISAS QUE EU MAIS AMO NESSE MUNDO. – Falei quase chorando, pode parecer besta eu chorar por uma guitarra, mas antes da Bruna e da banda, eu só tinha ela. Meus pais nem ligavam para a minha existência. Eu também não ligava neles e foi ai que eu me apeguei totalmente na música.
Empurrei-o para fora do quarto e tentei recolher os pedaços da guitarra, tava totalmente quebrada e aquilo me fez chorar que nem uma criança.
Ele ficou batendo na porta.
- Lucas, me desculpa, mas você precisa entender... – Disse com a voz mais baixa e calma.
- SAI DAQUI! – Gritei, ele nunca ia entender... Eu consegui pegar o meu celular, botei ele no bolso e sai de casa. Fui na casa da Bruna.
(...)
- Oi... – Disse quando cheguei na sua casa e a vi no seu quarto deitada desenhando.
- Hey amor. – Ela olhou para mim e seu sorriso se desfez. – O que houve Lucas? Por que seus olhos estão vermelhos? Você tava chorando? – Ela veio na minha direção e parou de falar e só me abraçou. Retribuir seu abraço.
Um pouco depois no separamos e ela me levou até sua cama para sentarmos. Eu não queria falar nada, mas eu precisava desabafar.
- Meu pai me proibiu de ir ao festival, ele viu o folheto e descobriu, ele tirou meu carro, não vamos ter como levar os instrumentos... Ele quebrou minha guitarra pequena... Minha guitarra. – Disse me lembrando das cenas anteriores.
Ela só me abraçou, não falou nada. E aquilo de algum modo foi reconfortante. Depois ela sussurrou no meu ouvido.
- Vai dar tudo certo, a gente leva as coisas no carro do meu pai e vamos arranjar uma guitarra melhor do que a sua antiga tudo bem? Eu to aqui, vai dar tudo certo. – Aquelas palavras soaram tão doces e tranquilas que me fizeram ficar mais do que tranquilo, me deixaram em paz por muitos minutos.
- Eu so queria o apoio dele pequena, só isso... – Sussurrei.
- Um dia ele irá entender isso, pode ter certeza. – Ela falou, me apertando ainda mais nos seus braços.
Deitamos e ficamos abraçados por um bom tempo.
- Eu tenho que ir. – Disse me levantando, eu não queria mas tinha que ir.
- Tudo bem. Vou te levar até lá em baixou ok? - Ele disse se levantando também.
- Ok.
Descemos e ela me deu um abraço, depois fui para casa. Minha cabeça doía só de pensar que eu poderia encontrar com o meu pai.
Bruna POV
Ele tava tão triste, eu teria que dar um jeito nisso. E eu só via uma solução.
Ligação ON
- Alô? Dona Lúcia? – Falei, estava morrendo de medo, mas tinha que fazer isso por ele.
- Sim é ela, quem fala? – Disse uma mulher com voz fria e educada.
- Eu sou a Bruna, namorada do Lucas. Seu filho. – Eu imaginei que o Lucas não tinha contado de mim para eles, afinal ele era bem distante dos pais.
- Oh sim, o que deseja querida?
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Ta ai geeeente, curiosos?
Espero que sim. kkkkkkkkk
Postando mais amanhã ok? beeeijos anjos.