Finalmente cheguei na minha futura casa. A rua era bastante tranquila, logo na frente tinha um muro de madeira enorme e um portão branco que era da garagem.

Assim que eu entrei fiquei totalmente chocada, havia um enorme piscina do lado direito e logo na frente um balcão com uma churrasqueira de tijolos logo atrás.

Fui andando até a direção da porta, entrando me deparei de cara com uma enorme mesa de vidro e logo ao lado um escada que ia para o primeiro andar. Fui seguindo um corredo que tinha do lado da mesa. No caminho havia um quarto e um banheiro assim chegando havia a cozinha enorme e muito bem decorada, aliás a casa toda era. Tinha uma porta que dava para uma varanda. Onde tinha uns quartos pequenos.

Voltei para o primeiro cômodo e subi as escadas. Quando cheguei no primeiro andar vi uma sala muito linda. Logo atrás de um dos sofás havia duas portas, provavelmente eram os quartos. Segui para um pequeno corredor onde havia um porta fechada, peguei na marçaneta e abri a porta. Era um quarto de casal. Lindo, grande e perfeito. Havia uma enorme varanda, um banheiro enorme, com uma banheira bastante espaçosa.

– Filha, vem cá um istante. - Ela estava na sala do primeiro anda.

Sai do quarto, fechei a porta e fui em sua direção. - Venha ver seu quarto! - Então ela foi para a primeira porta e o abriu e logo depois me olhando pra que eu entrasse, assenti e entrei. Ele era enorme, um suíte. Tinha uma varanda que dava pra ver as casinhas de longe. Tinha um lindo banheiro com um closet ao lado. Eu simplesmente amei aquele lugar.

– Preferi não mobilhar nada, achei melhor você mesmo ajeitar ele do seu gosto. - dizia minha mãe, com uma voz suave e doce.

– Obrigada mãe. - Fui a um forte abraço com ela.

– Tá bom, agora pegue suas malas e se arrume que iremos jantar na rua.

Assenti e desci para pegar minhas malas. Minha irmã tava correndo de um lado pro outro pela casa. Meu pai ainda esta tirando as malas de dentro do carro. Fui até la e peguei a minha. Subi e me arrumei. Logo depois minha mãe me gritou para eu descer.

Fomos passeando de carro para ver os lugares, mas o trânsito de São paulo não era mole. Havia vários engarrafamentos. Mas não me abalei, estava começando a gostar da ideia de vir morar aqui.

Paramos num bar bastante movimentado, sentamos numa mesa um pouco afastada, o garçom chegou e fizemos o pedido. Não demorou muito e um menino alto entrou no bar com uns amigos, estavam conversando bastante animados, pediram duas garrafas de uísque e algumas cevejas e foi quando o menino alto me deu uma piscadela. Não me expressei de nenhum modo só fiquei simplesmente o encarando. Depois que eles sairam me senti uma lezada.