Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 20
Capítulo 19 - Mágica


Notas iniciais do capítulo

Olá!!
Quero pedir desculpas novamente pela demora. Os poucos comentários que recebi no capítulo passado me desestimularam tanto que eu quase abandonei a fanfic de vez.
Eu tenho um bloqueio desgraçado para escrevê-la mas o faço mesmo assim porque gosto muito do tema dessa fic e por ela ser algo muito diferente das coisas que eu escrevo.
Sei que ela tem vários erros que pretendo corrigir assim que ela for terminada. Não sei quando terei tempo para isso, mas pretendo reescrever essa fic algum dia.
O capítulo tá curtinho novamente mas os próximos serão maiores, eu garanto.
Tenham uma boa leitura!



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Caroline andava de um lado para o outro, morrendo de aflição. Suas roupas estavam manchadas do sangue de Klaus e as lágrimas presas em seus olhos fazia com que ela se sentisse culpada.

Afinal, ela deixou escapar a única chance que tinha de ser livre e de salvar Elena, a sua melhor amiga.

Por outro lado, ela ficava aliviada em saber que havia feito uma coisa boa por alguém que era extremamente ruim. Sua mãe sempre lhe disse para que ela não retribuísse o mal com o mal e sim com o bem e era isso que valia no fim das contas. Mesmo que isso estivesse sacrificando a ela mesma e a sua amiga.

O problema no entanto, era que ela nem se lembrava aonde ficava o cativeiro de Elena. Só estivera ali uma vez e o caminho era tão complicado que Caroline nunca saberia chegar lá sozinha se precisasse.

A única coisa que ela se lembrava claramente era do rosto de seu sequestrador.

Caroline não queria se preocupar tanto com um monstro como Klaus. Queria que ele saísse de dentro de sua cabeça e que a deixasse ser livre.

Klaus estava em um dos quartos sendo atendido pelo tal amigo médico que Rebekah mencionara.

Ela e Stefan já haviam voltado e estavam igualmente apreensivos. Stefan nem tanto, já que se Klaus morresse ele poderia ter a sua liberdade.

Rebekah que estava mesmo preocupada. Klaus era o seu irmão, afinal de contas. Quem não ficaria preocupada com o próprio irmão? Tudo bem, ele é sádico e doentio, mas não deixava de ser seu irmão.

O médico abriu a porta do quartinho e desceu as escadas. O trio olhou para ele em expectativa.

– Klaus está bem, mas não poderá fazer esforço por pelo menos 1 mês. - ele disse, fazendo com que o peso invisível que parecia sufocar o peito de Caroline e Rebekah sumisse.

– Ele está acordado? - perguntou Rebekah, aliviada.

– Não, está sedado, mas deve acordar pela manhã. Peço que deem esses remédios que irei receitar e troquem o curativo dele pelo menos duas vezes ao dia. - O médico anotou o nome dos remédios em um papel e o entregou a Rebekah.

– Tudo bem. - disse Rebekah, sorrindo. - Obrigada Jake.

– Não precisa agradecer. - Rebekah acompanhou Jake até a porta e deu um suspiro aliviado quando o médico foi embora.

Stefan que não estava muito contente com aquela notícia.

Desde que ele beijou Rebekah, se sentia diferente e estranho e não gostava tanto daquela sensação. Já havia sentido algo parecido com Katherine. A única diferença é que os sentimentos que nutria por Rebekah eram o dobro do que um dia já sentiu por Katherine e por medo de sofrer novamente, ele não estava falando direito com a Rebekah.

Rebekah sentia-se muito triste com o afastamento de Stefan, mas resolveu respeitá-lo e não se pronunciar sobre o assunto. Talvez ele não gostasse dela. Talvez aquele beijo não tenha significado tanto quanto significou para ela. Aquilo a deixava bem triste, mas Rebekah não podia simplesmente obrigá-lo a gostar dela.

Além do mais, eles tinham coisas mais importantes com o que se preocupar naquele momento.

O infiltrado entrou no FBI sorrindo de forma predatória, carregando uma pasta cheia de documentos importantes. Ele havia acabado de receber seu pagamento. Uma quantia enorme de dinheiro.

O que ninguém sabia, é que ele trabalha para Katherine também.

Ele é os olhos e ouvidos daquela delegacia e repassa as informações que julga ser importantes para os dois lados.

Claro que nem a quadrilha de Klaus e a de Katherine tinham conhecimento de que o infiltrado jogava com as duas quadrilhas e recebia bastante dinheiro de ambos os lados.

Logo ele teria dinheiro o suficiente para ir embora de NY e deixar tudo isso para trás.

Ele não via a hora de que isso acontecesse.

Entrou em sua sala e encontrou Jeremy sentado atrás de sua mesa.

Por um momento, ele sentiu medo de que tivesse sido descoberto.

– Tem um infiltrado aqui na delegacia e preciso que me ajude a descobrir quem é. - O infiltrado sorriu por dentro, colocando sua falsa máscara de lealdade e seriedade no rosto.

– Me diga em que posso ajudar. - ele disse, sentindo uma louca vontade de rir. - Tenho certeza de que pegaremos esse safado.

Jenna e Alaric estavam bem preocupados. Sabiam que não podiam sair acusando as pessoas por aí sem terem certeza de nada, mas eles desconfiam de que já saibam quem é o tal infiltrado.

Os dois estavam sentados frente a frente, batucando uma caneta em cima da mesa, perdidos em pensamentos sobre tudo o que estava acontecendo.

Aquilo tinha que acabar.

– Temos que falar com o Jeremy. - disse Alaric, decidido.

– Não podemos falar, nós não temos certeza de nada. - Jenna retrucou, aflita.

– Mas é claro que nós temos certeza! - rebateu Alaric, um pouco irritado com a teimosia de Jenna.

– Não temos não! - exclamou, se levantando da cadeira. - Nossa desconfiança é baseada em fatos que não são capazes de comprovar a nossa acusação.

– Então nós precisamos investigar mais. E comprovar. - disse Alaric, olhando para Jenna de forma determinada. - Você está comigo nessa?

Jenna pensou por alguns minutos na proposta de Alaric. Os dois nunca se deram muito bem e passavam a maior parte do tempo brigando.Porém, se não o ajudasse, se sentiria muito mal.

Ela sentia que deveria desmascarar o homem que estava atrapalhando o desempenho de todos os policiais no caso Gilbert e Forbes.

Foi por isso que ela olhou para Alaric com sangue nos olhos e desejo de justiça.

– Claro que estou.

– Eu estou com medo. - disse Elena, sentindo algo estranho dentro do peito.

– Medo de quê? - Damon perguntou, se aproximando da amada.

– Eu não sei. - Ela suspirou, colocando as mãos sobre o peito. - É como um mau presságio.

– Fique tranquila, tenho certeza de que não passa de uma sensação ruim. - Damon disse, tentando tranquilizá-la, lembrando-se da ameaça por telefone do outro dia.

Damon segurou nas mãos de Elena, apertando-as fortemente.

– E se não for? - Ela levantou a cabeça para poder olhá-lo nos olhos.

– Eu estarei aqui para te proteger. - ele sorriu e aquilo fez com que Elena sorrisse.

Tudo aquilo era muito irônico. Se sentir segura com um bandido que a havia lhe sequestrado era muito louco. E apesar de ser algo que beirava a insanidade, não deixava de estar longe da verdade.

Damon lhe garantiu que a protegeria e ela acreditava. Acreditava porque sabia que era verdade.

Damon era destemido e seguro de si. Elena se considerava uma garotinha inexperiente e frágil. E mesmo sendo tão diferentes, eles se completavam. As diferenças de um, preenchia o vazio no coração do outro.

Elena segurou o rosto de Damon com as duas mãos e o puxou para si, lhe dando um beijo demorado na boca. Ambos sentiram um formigamento eletrizante passando pelos seus corpos e se aproximaram ainda mais um do outro, prolongando aquele contato, querendo sentir o calor um do outro com mais liberdade e sem pudores.

Se separaram para tomar fôlego e se abraçaram apertado.

– Sabe qual é o meu sonho? - Damon perguntou, se afastando um pouco para poder olhar para Elena.

– Não, qual? - Elena estava curiosa.

Sempre que descobria algo novo sobre o Damon ela ficava contente. Queria sentir que fazia parte do seu mundo, mesmo que fosse a parte mais inofensiva dele.

– Te levar para um encontro. - ele disse, sorrindo tristemente.

– Você pode me levar para um encontro algum dia. - disse Elena, tentando enxergar as coisas de uma perspectiva diferente e limitada.

– Eu acho que não, Elena. - disse ele, pesaroso e ao mesmo tempo convicto. - Provavelmente serei preso e você voltará sã e salva para a sua casa e para a sua família.

– Mas eu nunca vou deixar de te a... de gostar de você. Eu não quero me separar de você. - Elena abaixou a cabeça, envergonhada.

Estava prestes a dizer que o amava. Não que ela tivesse vergonha disso, mas não sabia como Damon reagiria quando ouvisse aquilo.

– Sejamos realistas, Elena. - ele disse, com as mãos na cintura de Elena. - Nosso romance não é nada parecido com um conto de fadas.

– E quem disse que precisa ser um conto de fadas? - Ela arqueou uma das sobrancelhas e inclinou a cabeça um pouco para trás.

– Achei que isso fosse importante para você. - Damon murmurou, acariciando o rosto de Elena

– Contos de fadas não existem, Damon.

Os dois ficaram em silênco, absorvendo o peso que acompanhava o amor que sentiam um pelo outro.

Quando Elena e Damon resolveram se envolver, sabiam o risco que estavam correndo. Sabiam que teriam que lidar com o Klaus, com a Katherine, com a polícia e com mais uma penca de pessoas que com certeza não estariam de acordo com aquele romance.

A única coisa que o Damon queria era manter Elena segura. Ele não se importava com o que aconteceria consigo mesmo. Já havia aceitado o seu destino e pagaria por todos os seus atos cruéis e insensíveis.

– Eu sei que não existem mas sempre que eu estou com você, eu sinto que estou dentro de um. - Os dois sorriram e Elena sentiu que poderia chorar ou saltar de alegria.

O amor costuma fazer isso com as pessoas.

– Por que? - ela perguntou, franzindo o cenho.

– Porque eu consigo sentir uma magia quando nos tocamos. Sei que estou parecendo um idiota falando isso mas é a mais pura verdade. - Damon deu uma risada sem humor.

– Eu sinto isso também. - ela disse, envolvendo seus braços no pescoço do rapaz. - Dizem que o amor tem a sua própria mágica.

– E a nossa é bem forte, não? - disse ele se aproximando devagarzinho de Elena.

Ela sentiu a magia naquele momento e não pôde deixar de concordar:

– É muito forte.

E então, Damon a beijou outra vez, apertando seu corpo contra o dela e sentindo a magia flutuar de um para o outro como se eles fossem verdadeiros bruxos.


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Notas finais do capítulo

E ai, quem vcs acham que é o infiltrado?
Desculpem pelo capítulo curtinho. Como os próximos serão os últimos (decidi que a fic terá 25 capítulos), elaborarei capítulos maiores.
Ah, se os comentários continuarem caindo, eu vou demorar ainda mais para postar os próximos. Isso está me desanimando demais porque isso não acontece somente com Emergency e eu ODEIO ser chata com vocês e ficar cobrando comentários mas não dá! Eu simplesmente não posto só para os fantasmas lerem, poxa!
Desculpem aos leitores que comentam, vou recompensar vocês de alguma forma. Darei algum spoiler do que acontecerá nos próximos capítulos ou algo assim. De qualquer forma, pensarei em alguma coisa portanto, quem não faz parte do grupo da fic, essa é a hora porque é por lá que darei novidades.
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Ah, se vocês tiverem alguma curiosidade sobre Emergency, perguntem na minha ask:
http://ask.fm/Larisonhadora
Tenham uma boa tarde!