Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 18
Capítulo 17 - Amor Proibido


Notas iniciais do capítulo

Meninas, me PERDOEM pela mega ultra super power demora.
Esse mês foi muito corrido para mim e eu estava sem idéias e com uma preguiça que não me deixava escrever nada nessa fanfic. Estava muito desanimada e aconteceram algumas coisas comigo que me deixaram ainda mais desanimada.
Nesse capítulo, recompenso vocês com MUITO romance. Minha vida não tem um pingo de romance mas nas minhas histórias, romance é o que não falta então, aproveitem.
Tenham uma boa leitura!



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– Sua estúpida! Nunca mais faça algo desse tipo se não eu juro que enfio o cano dessa pistola dentro da sua boca, você me ouviu? - Caroline se encolhia cada vez mais no banco com os gritos que Klaus dava. Ele dirigia descontrolado, mas a pistola prateada estava bem ao seu alcance.

Lágrimas quentes jorravam com uma veracidade incrível pelo rosto dela. Estivera tão perto de conseguir a sua liberdade e de se ver livre daquele monstro...

Klaus parou o carro perto de uma encosta de terra e abriu a porta do passageiro onde Caroline ainda chorava e pegou a loira pelo braço com brusquidão, fazendo-a cambalear e gemer de dor pela perna machucada.

Ele a puxou, entrando numa estrada de terra esquisita e sombria. Seu coração estava tão agitado pelo medo que Caroline tinha certeza de que Klaus poderia ouvi-lo há quilômetros de distância.

Ela só via mato e árvores por todos os lados. Aquela vista fez com que ela concluísse de que aquele era um ótimo cenário para a cena de um crime e sabia que Klaus adoraria matá-la ali. Ninguém acharia o seu corpo.

Sua perna latejava a cada passo que dava, o que fez Caroline perceber que fugir não era mais uma opção para ela. Não com a perna dolorida e ensanguentada.

Klaus ainda estava meio zonzo pela pancada, mas tinha mais disposição do que Caroline para correr atrás dela se resolvesse fugir de novo e ambos sabiam disso.

Depois de longos e torturantes minutos de caminhada, Caroline avistou uma casinha de madeira. Era quase surreal que tivesse uma casa como aquela no meio do nada.

Ela tinha quase certeza de que Klaus a levara ali para matá-la mas agora, a loira tinha as suas dúvidas.

Os dois pararam em frente a porta da casa e Klaus imediatamente deu 3 batidas na porta.

Um homem loiro muito bonito abriu a porta, arregalando os olhos quando viu que Klaus estava à sua frente acompanhado de uma garota. Principalmente porque os dois sangravam.

– Klaus? - ele perguntou, ainda perplexo.

– Não, Bob Marley! - Klaus revirou os olhos, impaciente. Deu um empurrão no tal loiro e entrou na casa, puxando Caroline junto consigo.

– Nik, onde você esteve esse tempo todo? - uma mulher loira e também muito bonita veio até Klaus. Seu olhar parou em Caroline. - O que essa menina faz aqui? Você ficou louco?

– Senti a sua falta também, irmãzinha. - ela revirou os olhos e Klaus deu um sorriso cético. - Esta é Caroline, BFF oficial da Elena.

– O que a melhor amiga da Elena está fazendo aqui? - a irmã de Klaus estava cada vez mais histérica. Caroline trazia no peito a sensação de já tê-la visto em algum lugar.

– Chega de perguntas. Stefan, quero que fique de olho nessa mocinha aqui. - Klaus apontou com o queixo para Caroline, que estava acuada no canto. - Rebekah, cuide dos ferimentos dela. Eu vou fazer um curativo na minha testa. - então, ele se virou para Caroline e disse:

– Ela está latejando por sua causa, Sweet. - Rebekah pegou Caroline pela mão e no trajeto, viu que Stefan havia ficado meio deprimido e ela sabia exatamente o motivo dele estar assim.

Stefan queria fugir de Klaus e de todo aquele horrível mundo do crime.

Pena que não havia conseguido.

– Sua perna está sangrando muito. Vamos ter que estancar esse sangue. - Rebekah colocou Caroline sentada numa cama dura, esticando sua perna na cama e passando um pano pelo sangramento. Caroline não conseguia entender como uma garota como ela podia compactuar com o irmão. Ela parecia ser muito diferente de Klaus. - Como foi que vocês se machucaram desse jeito?

– Parece que alguém disse onde o Klaus estava escondido. A polícia invadiu o local mas Klaus foi mais rápido. Eu o acertei com um abajur na cabeça e fugi, mas eu acabei caindo e raspando a perna numa pedra áspera quando eu caí e o Klaus me alcançou. - ela suspirou, sentindo uma ardência na perna.

– Sabe porquê ele te sequestrou? - Caroline fez que não com o cabeça.

– Sei lá! - ela exclamou. - Seu irmão é louco!

– Eu concordo com você. - disse Rebekah, com um olhar vago e triste.

– Você não parece ser uma pessoa ruim. - confessou Caroline.

– E eu não sou mesmo e o Stefan, aquele cara loiro lá na sala também não. - Rebekah de um mínimo sorriso. - Pronto, aconselho que não tente andar muito. - Caroline assentiu, mordendo o lábio de forma nervosa.

Rebekah esboçou outro sorriso tímido, recolhendo tudo o que havia usado para fazer o curativo na perna de Caroline e saindo do quarto, deixando uma Caroline insegura e amedrontada para trás.

Rebekah estava triste. Seu irmão estava de volta para atormentar a sua vida e a de todos a sua volta. Ela amava o irmão, mas também amava a sua liberdade e queria tê-la de volta.

Saindo do cativeiro, ela se pôs a procurar por Stefan e o encontrou sentado próximo ao lago que ficava fora das vistas de Klaus e de qualquer outra pessoa que colocasse os pés nos arredores onde o cativeiro ficava.

Stefan estava pensativo. Ela nem precisava se esforçar para saber o que ele estava pensando, porque ela pensava o mesmo.

Rebekah se sentou ao seu lado e ficou observando o lago e as árvores que quase não balançavam pela falta de vento.

– Estamos ferrrados. - sibilou Stefan. - Nunca poderemos reconstruir a nossa vida longe desse lugar, Rebekah. Nossos irmãos nunca irão permitir que isso aconteça.- sem ao menos raciocinar direito, Rebekah colocou sua mão em cima da de Stefan. Era sempre bom quando ela fazia aquilo. Era como se o toque um do outro fosse capaz de tirar todos os pensamentos ruins de suas mentes.

– Não seja tão pessimista, Stef... - ele olhou para baixo, na direção onde a suas mãos unidas se encontravam. Aquilo nunca acontecia quando ele tocava em Katherine. A explosão, a sensação de que as mãos unidas era tão certo quanto equações matemáticas. Era assim somente quando ele tocava em Rebekah. - Nós vamos conseguir ter a nossa liberdade. Estamos juntos nessa.

– Estamos? - ele se sentiu idiota por perguntar algo daquele tipo. É claro que eles estavam juntos e venceriam. Porque Stefan se sentia invencível quando Rebekah o olhava daquela forma. Nunca tinha percebido que seus olhos brilhavam quando ela olhava para ele.

Agora ele a enxergava de verdade e o que via, era mais do que bonito.

Era perfeito.

– Claro que estamos. - os dois sorriram juntos. Parecia até ensaiado, mas não foi. Nenhum dos dois havia ensaiado nenhuma de suas ações e portanto, não puderam prever quando se beijaram.

Primeiro, um selinho que deixou a boca de ambos formigando e ansiando por uma aproximação maior. Depois, os lábios se encontraram novamente, repletos de desejo. Stefan não perdeu a oportunidade de sentir o gosto dos lábios de Rebekah da maneira que sempre ansiou sentir. Explorou cada cantinho de sua boca, satisfeito por perceber que Rebekah o retribuía da mesma forma.

Tudo entre eles parecia ensaiado ou programado. Eles se completavam de uma forma que nunca ousaram descobrir.
Até agora.

A porta do quarto se abriu e Caroline abriu os olhos, vendo Klaus parado em sua frente.

– Você é tão diferente... - ele murmurou, como se estivesse olhando para uma paisagem muito bonita. Caroline se sentou na cama, se sentindo estranha por ver um psicopata olhando para ela daquela forma.

– Está delirando, Niklaus? - ela perguntou, sentindo uma fisgada na perna quando tentou levantar.

– Porque você não pode simplesmente cair aos meus encantos como a maioria das mulheres. - questionou.

– Porque eu não sou como a maioria das mulheres. - Klaus sorriu, aproximando-se de Caroline.

– Tão diferente... - ele sussurrou, se agachando para ficar na altura de Caroline. Os dois estavam frente a frente. - E tão... linda. - Caroline não entendeu porque não conseguiu se afastar dele ou acertar-lhe um tapa. Só sabia que pela primeira vez estava realmente reparando em Klaus. E constatou que ele era lindo e atraente, apesar de ser um cachorro repugnante.

Loiro, olhos verdes, um sorriso devastador e um sotaque muito sexy. Klaus era a combinação fatal de fogo com gasolina.

Os dois ficaram se olhando por um bom tempo, sem dizerem uma única palavra. Até que Klaus a beijou, sem aviso prévio e Caroline quis se amaldiçoar por pensar no quanto os lábios dele eram macios e no quanto seu coração disparou após Klaus ter encostado seus lábios nos dela.

De início, Caroline não esboçou nenhuma reação a não ser surpresa. Ela ia empurrá-lo, mas ele fez questão de se afastar.

Klaus saiu do quarto, atordoado. Nunca havia acontecido algo parecido com ele em toda a sua vida.

Porque beijar Caroline, mesmo que tenha sido apenas um selinho, fez com que algumas barreiras que ele ergueu fossem derrubadas.

O que ele não sabia, é que no quarto, Caroline estava igualmente atordoada.

E se sentia da mesma forma que ele.

– Que droga! - Jeremy chutou uma cadeira de madeira. - MALDITO!

– Jeremy, tente se acalmar. - pediu Tyler.

– Ele estava perto o tempo todo! Nós teríamos conseguido pegá-lo se não tivesse um infeliz repassando informações da delegacia para esse safado. - Jeremy passou as mãos pelos cabelos, bagunçando-os. Ele estava irritado e frustrado. Havia fracassado mais uma vez.

– Eu peguei o sangue que achamos no cativeiro para fazer amostras. - disse Jenna, solícita.

– E eu achei fios de cabelo de mulher em um colchão mofado. - Alaric balançou um saquinho transparente com alguns fios loiros dentro.

– Nada vai tirar de mim a frustração de não ter pego aquele desgraçado.

– Jeremy, tire o resto do dia de folga. Precisamos de você calmo para as investigações posteriores. - disse Elijah, que era o superior ali.
Jeremy assentiu positivamente, mais do que louco para sair dali e esquecer aquilo tudo nem que fosse por um dia.

Se despediu de todos e deu de cara com Bonnie assim que saiu da delegacia.

– Eu fiquei sabendo que vocês não conseguiram pegar o Klaus. - disse Bonnie receosa.

– Se você veio aqui para me repreender por eu ter falhado, pode indo embora. - Bonnie ficou olhando para Jeremy boquiaberta por tamanha grosseria.

– Não, eu não vim para isso. - ela disse. - Mas acabei de perceber que foi um erro ter vindo até aqui. - Bonnie virou-se para ir embora mas Jeremy a impediu, segurando-a pelo braço.

– Me desculpe, Bon. - ele suspirou, sentindo-se culpado. - Eu estou muito estressado e acabei descontando tudo em você. Me desculpa, eu não quis te magoar. - Jeremy segurou o queixo de Bonnie vendo que ela ainda estava chateada e a beijou com delicadeza.

– Tá tudo bem, Jer. Eu entendo, de verdade. - ela disse, beijando-o com vontade. Jeremy segurou a cintura de Bonnie com firmeza, sentindo seu coração pulsar cada vez mais rápido dentro do peito.

Os dois sorriram no meio do beijo e começaram a gargalhar, interrompendo o beijo.

Os olhares de ambos se encontraram. Brilhantes e cheios de emoção.

– Eu acho que amo você. - Bonnie foi a primeira a confessar, morrendo de vergonha. Jeremy sorriu.

– Eu também te amo. - Jeremy pegou Bonnie no colo, rodopiando-a 3 vezes seguidas enquanto ela ria.

Os dois estavam felizes. Bonnie não era mais capaz de fugir do que sentia e Jeremy sorria porque finalmente estava sendo capaz de amar de verdade.

Elena quase se sentia casada com o Damon. Não pelo fato de terem feito algo a mais além de se beijarem afinal, nem a mesma cama eles dividiam apesar de terem ficado deitados um do lado do outro praticamente o dia inteiro.

Acontece que os dois dividiam o mesmo teto, apesar das reais circunstâncias. Aquilo era meio bizarro para Elena ao mesmo tempo que era totalmente novo.

– Cara, tem certeza de que você tem vida social? - perguntou Damon, zombando de sua cara. - Eu sempre te seguia e juro que a única coisa interessante que eu vi você fazer foi entrar naquele babar querendo beber vodka. - Elena corou de vergonha ao lembrar-se do mico que pagou naquele dia.

– Você é tão engraçadinho... - ironizou. - A coisa mais idiota que eu fiz foi aparecer naquele bar. - ela teve vontade de esconder seu rosto quando viu os olhos dele em cima de si.

– Não foi não. - começou ele, rindo um pouco. - Foi a mais emocionante. Aposto que você nunca fez uma loucura. - Damon a desafiou com o olhar. Elena se sentia tão vulnerável quando estava perto dele que as vezes sentia que podia se partir em mil pedaços.

– Eu já fiz um coração com um compasso e tinta de caneta bem no meu pulso. - ela disse, orgulhosa, como se aquilo fosse um grande feito. Porém, tudo o que Damon fez foi dar de ombros.

– Isso não é nada! - ele disse, sentando-se de frente para ela na cama, ajoelhado no colchão. Elena fez o mesmo que ele. Damon tirou sua camisa preta, fazendo Elena ofegar. - Está vendo essa cicatriz aqui? - Damon apontou para a sua barriga e Elena assentiu com a cabeça. A cicatriz era enorme.

– Levei uma facada brigando com um cara num bar. - Elena olhou para a cicatriz impressionada. - Essa aqui na coluna foi quando eu caí da árvore me escondendo de uma gangue. Ele se virou de costas rapidamente e Elena viu uma cicatriz tão grande quanto a da sua barriga.

– Nossa, você é louco! - Damon sorriu quando se virou de novo. - Para mim, fazer um coração no pulso com um compasso é loucura suficiente.

– E ter algo com um bandido, não entra na sua lista de loucuras? - Elena sabia que ele estava brincando. Não totalmente, mas estava.

– Essa loucura supera o compasso. - Damon deu uma risada e Elena, curiosa e sentindo que deveria fazer aquilo, começou a acariciar os ombros largos de Damon, que logo ficou rígido ao sentir aquelas carícias tão tímidas.

Ele não teve forças para fazer nada a não ser observar o olhar inocente que ela fazia. Aquilo a deixava sexy.

Elena logo desceu as mãos para o peitoral dele e Damon fechou os olhos, ofegando um pouco. Ele segurou as mãos de Elena e olhou firmemente em seus olhos antes de começarem a se beijar como se tudo dependesse daquele único beijo.

A forma como se acariciavam era com muita paixão. Labaredas pareciam incendiar a pele quente de Elena. O jeito como Damon passava a mão por sua coluna e alisava a sua coxa, lhe deixava em êxtase.

Mesmo sendo inexperiente, Elena sabia como enlouquecer Damon. Seu corpo pegava fogo, tudo parecia ser aumentado dentro de si quando se tratava de Elena.

Os dois se separaram, ofegantes e trêmulos. Ambos sabiam que por mais que quisessem, não podiam dar aquele passo importante.

Damon respeitava Elena e isso era tão irônico quanto ver Katherine se apaixonando verdadeiramente por alguém.

Todo aquele sentimento dentro deles era o que os mantinham vivos para aguentar seus próprios sofrimentos.

E era por isso que não podiam estragar tudo.

Damon aproximou se rosto de Elena devagarinho, sem quebrar o contato visual. Ambos dividiam sua atenção para os olhos e boca um do outro. Elena pousou sua mão no rosto de Damon e ele segurou esta mesma mão, olhando-a com ternura.

Não demorou muito para que eles se beijassem novamente.

Enquanto a Lua Cheia aparecia no céu e as estrelas brilhavam, a verdadeira magia acontecia dentro daquele cativeiro no meio do nada, onde o bandido se entregava de corpo e alma a um amor totalmente proibido.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo tá puro amor HSUAHSUA
Rebekah e Stefan finalmente se beijaram e Caroline e Klaus já tiveram um pequeno avanço, apesar de que nossa Sweet nunca se renderá tão facilmente.
Bonnie e Jeremy estão super apaixonados owwn *-* E Damon e Elena estão cada vez mais fofos *u*
Meninas, quem quiser, dá uma passadinha lá no meu blog? Tem alguns textinhos, acho que vocês vão curtir. O link tá aqui embaixo:
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