Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 15
Capítulo 14 - Reencontro Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, tudo bem?
ME DESCULPEM PELA MINHA MEGA DEMORA! ME DESCULPEM MESMO!
Quem está no grupo da fic no face sabe o que aconteceu. Estou sem internet por tempo indeterminado. Estou pirando, porque estava cheia de planejamentos que tiveram que ser adiados por causa desse imprevisto. Sem internet fica impossível de fazer as coisas que pretendo.
E eu estive TÃO ocupada esse mês com os trabalhos da igreja que não tive muito tempo para pensar em escrever.
Eu estou na casa das minhas amigas divas postando esse capítulo.
Pra vocês verem o quanto estive enrolada, ainda nem consegui responder os comentários de vocês. Mas eu vou responder todos, eu prometo!
De coração, espero que gostem desse capítulo e me perdoem por demorar. Atualizar 3 fanfic's tem sido um desafio árduo para mim por isso, espero que me entendam.
Tenham uma boa leitura!



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- VOCÊ FICOU LOUCO? - Klaus teve que afastar o telefone da orelha quando o berro de Damon atravessou seu ouvido como se fosse estourar seus tímpanos. Ele até entendia a reação dele, pois até mesmo o próprio Klaus começara a duvidar de sua sanidade naquele momento.

                - Eu não fiquei louco, Damon. Eu a trouxe para o meu esconderijo. Aqui é totalmente seguro. - disse ele, olhando para a loira que exausta, dormia de qualquer jeito no colchão mofado do esconderijo.

                - Você está arruinando tudo! Já não basta termos Elena, agora temos também a filha de uma agente do FBI? - Damon estava pirando. Ele tinha certeza de que Caroline Forbes era a melhor amiga de Elena. Sempre vira as duas juntas quando estava vigiando-a.

                O que o Klaus tinha na cabeça? Substâncias suicidas?

                - Eu tenho tudo sob controle! - Bradou, colocando o telefone novamente na orelha depois de se certificar de que Damon não daria outro berro.

                - Controle é a última coisa que você tem, Klaus. Devolva essa garota agora! Isso nunca vai dar certo! Devolva-a antes que a coisa fique feia. - O moreno passava as mãos pelo cabelo de forma nervosa e andava de um lado para o outro, tentando se controlar para não dar outro berro que fizesse Elena acordar.

                - Não mesmo!  

                - O que ela fez para você? Ela ao menos rica é? - perguntou ele, ainda mais histérico do que antes.

                - Isso não é da sua conta! Eu dou as ordens aqui, Damon. Parece que você está se esquecendo disso. - Klaus estava começando a ficar impaciente.

                - Não entrei nessa operação sequestro para você arruinar tudo por um caprinho sentimental! - Damon sabia que não podia deixar que suas emoções o dominassem. Sabia que quanto mais cedia as suas vontades, mais estava exposto a quebrar a cara. Ele e Elena sabiam que o que estava acontecendo entre eles era um erro. Por isso, ele havia decidido que não deixaria mais seus sentimentos pela morena interferirem em sua missão.

                E esperava que Klaus fizesse o mesmo.

                - Capricho... o quê? - Franziu o cenho, fingindo-se de desentendido. Damon era esperto demais e sabia que o único motivo que fizera Klaus sequestrar a loirinha era a obsessão sinistra que começava a nutrir por ela.

                - Você entendeu o que eu quis dizer. Estou lhe falando, Klaus, essa história não vai acabar bem. - Damon tentou alertar o amigo mais uma vez.

                - Pois eu acho que você está errado. - Damon bufou, sabendo que era impossível convencer Klaus da burrada que havia feito. - Mantenha a garota Gilbert com você por mais um tempo. - Um calafrio percorreu sua espinha com a instrução dada por Klaus ao telefone. Aquele não era o combinado. Não mesmo.

                - Mas... porque?

                - Tenho uma surpresinha para ela. - E com uma risada sinistra, Klaus desligou o telefone, deixando Damon com um mal pressentimento dentro do peito.

               

                Bonnie odiava os telefones celulares mais do que tudo no mundo. Qual era o intuito de se ter um se eles não tocavam quando a gente mais precisava?

                Já havia amanhecido há muito tempo, mas Bonnie não conseguia pregar os olhos a noite inteira, pensando no quanto sua vida havia mudado e não se tratavam de mudanças boas. Suas duas melhores amigas haviam sido sequestradas e ninguém sabia onde elas poderiam estar e se ao menos estavam vivas.

                Seus pensamentos ecoavam em sua cabeça com uma força e uma brutalidade impressionantes, fazendo com que sua cabeça doesse cada vez mais. Ela nem havia ido para a escola naquele dia. Não conseguiria se concentrar nas aulas sabendo que tinha uma gangue lá fora sequestrando todas as pessoas que amava.

                Tyler e Jeremy estavam fazendo de tudo para localizar Caroline. Mas seu paradeiro era tão oculto quanto o de Elena Gilbert parecia ser. Nenhuma pista, nenhum rastro... nada. Apenas o vazio.

                Era por isso que ela odiava tanto os telefones. Pois o que ela mais queria era que tocassem naquele momento, dando-lhe alguma notícia realmente boa. Mas eles não tocavam. Muito pelo contrário, apenas demonstravam o silêncio. O silêncio que indicava que alguma coisa estava muito errada.

                Algo dentro dela dizia que os dois sequestros estavam conectados de alguma forma. Não era possível que duas de suas melhores amigas haviam sido sequestradas apenas por coinciência. E ainda tinha o cara do isqueiro que Caroline havia mencionado um tempo depois de Elena ter sido sequestrada. Havia algo nele... que era muito suspeito, e Caroline sabia muito bem disso.

                Será que... ele havia percebido que Caroline desconfiava dele e por isso quis dar um jeito de mantê-la de boca fechada?

                Sua garganta pareceu se fechar quando fez aquela especulação. Mesmo sabendo que havia uma chance, ela não podia falar sobre aquilo com muitas pessoas além de Jeremy e Tyler. Ninguém nunca tinha visto aquele homem além de Caroline. A única informação que ela tinha sobre ele era seu nome: Klaus Mikaelson.

                A campainha tocou, fazendo com que a morena pulasse de susto. Praticamente correu até a porta e assim que viu que era Jeremy que estava do outro lado, se jogou em seus braços, despejando o choro que estava prendendo desde que havia chegado em casa.

                Ele a envolveu com seus braços fortes, acariciando seus cabelos de forma doce. Bonnie se sentia segura quando estava ao seu lado. Parecia que nenhum mal poderia alcançá-la quando ele a abraçava daquele jeito. E sinceramente? Ela gostava muito daquela sensação.

                - Hey... não chore... vai dar tudo certo. - Sua voz tinha um efeito tranquilizante sobre si. Tão tranquilizante que ela tinha vontade de fechar os olhos e se embriagar com aquele timbre tão gostoso de voz.

                - Eu estou com medo... não por mim mas... por elas. Elas são minhas melhores amigas, Jeremy. - Ela soluçou, levantando a cabeça para olhar para o rosto do policial.

                - Eu sei que são. E tenho certeza de que elas estão bem. Tente se acalmar. - Pediu, aproximando um pouco o rosto do dela.

                - Não consigo. - Ela sussurrou, fitando a boca extremamente convidativa do rapaz.

                - Mas é claro que consegue. - Tendo dito isso, ele aproximou-se mais de Bonnie e fez o que há tempos ele estava querendo fazer. Encostou seus lábios nos dela e a beijou, desejando que aquilo fosse o suficiente para acalmá-la nem que fosse um pouquinho.

                Desejando também, que seu coração se acalmasse, mesmo sabendo que isso nunca aconteceria enquanto ele estivesse perto de Bonnie.

                Uma dor lancinante atingiu o seu corpo quando ela se mexeu. Seu rosto estava apertado contra o colchão, fazendo com que o cheiro de mofo que exalava daquele colchão preenchesse suas narinas.

                Abriu os olhos espantada quando deu de cara com o teto de madeira e com as teias de aranha que o adornavam e se levantou de forma espantosa quando percebeu que dormira no cativeiro de um psicopata que havia apontado uma arma para a sua cabeça.

                Por um momento, ela pensara que tudo não havia passado de um pesadelo horrível mas agora, Caroline via que tudo que estava acontecendo com ela tinha haver com a sua vida.

                Ou pelo menos, com a sua nova vida.

                Pensou na burrada que havia feito quando prometera para Klaus que se comportaria. Se não tivesse prometido droga nenhuma, não estaria passando por essa situação agora. Mas é claro que ela também não estaria passando por nenhum tipo de situação, porque se não tivesse prometido, ela estaria morta.

                - Bom dia, Sweet. Dormiu bem? - A loira se assustou quando viu Klaus adentrar aquele projeto horrendo de quarto e saudá-la estranhamente animado.

                Era assim mesmo que os psicopatas agiam?

                Naquele momento, Caroline se martirizava por não ter prestado mais atenção nos seriados policiais que sua mãe assistia. Talvez assim, ela soubesse como agir perto de bandidos loucos como ele e soubesse exatamente como combatê-los.

                - O que você acha? - Ela perguntou, rangendo os dentes.

                - Adoro o seu senso de humor! - Klaus abriu um lindo sorriso cintilante que só fez com que ela ficasse mais irritada.

                - Pena que eu não posso dizer o mesmo. - Respondeu, presunçosa, recebendo um olhar ferino de Klaus.

                - Vejo que terei que refrescar a sua memória quanto a madrugada de ontem, não é? Será que o sono apagou a sensação do cano gelado da arma na sua cabeça? - Os pelos de seu braço se arrepiaram de medo.

                - Não... - A vontade de chorar era tão grande naquele momento, que Caroline mordeu o lábio inferior fortemente para que as lágrimas não caíssem.

                - Foi o que eu pensei. - Caroline conteve a vontade de mandá-lo ir para o inferno. Ela o odiava mais do que tudo no mundo. - Levante-se e tome um banho, nós vamos sair. - Ele abriu a porta de um minúsculo banheiro que havia dentro do quarto.

                Legal, o quarto era totalmente mal cuidado, mas era capaz de abrigar uma suíte?

                - Aonde vamos? - A loira franziu o cenho, assistindo Klaus andando pelo quarto.

                - Fazer uma visitinha muito especial. - Ele deu um sorriso todo enigmático.

                - Quem nós iremos visitar, Klaus? - A verdade era que ela estava morrendo de medo quando fez aquela pergunta.

                - Adivinha? Sua amiguinha, Elena Gilbert. - Seus olhos se arregalaram e sua boca ficou seca. No entanto, antes que pudesse bombardeá-lo de perguntas e acusações como o clássico "Eu sabia!" que estava na ponta de sua língua, Klaus saiu do quarto, trancando a porta para que a loira não fugisse.

                Seu coração começou a bater mais rápido e cheia de ansiedade, ela pensou com muito alívio que sua melhor amiga estava viva.

                Sequestrada, mas aparentemente, sã e salva.

                Exatamente como ela.

               

                Elena abriu os olhos assustada, ouvindo o barulho das botas de motoqueiro de Damon pisarem com força no assoalho de madeira do andar de baixo.

                Com medo de que algum outro capanga tenha vindo ver porque seu companheiro não voltara, a morena desceu as escadas mesmo sem ter permissão de sair do quarto e encontrou um Damon transtornado, andando de um lado para o outro.

                Aflição estampou o seu rosto. Logo, o pensamento aterrador de que Damon estivesse sob o efeito de drogas fez seu peito se comprimir de uma sensação estranha e sufocante de pavor.

                - Damon... o que aconteceu? - Ela não sabia direito como agir depois de tudo o que havia acontecido entre eles há apenas algumas horas atrás. Aqueles beijos e olhares intensos entre eles ainda povoavam seus pensamentos, mesmo com as circunstâncias em que eles se encontravam naquele momento.

                - Alguns problemas que não envolvem você. - Respondeu, de forma seca e apática que Elena fingiu não perceber. Na verdade, ela já se preparava para isso.

                - Você parece bem preocupado. - Observou ela.

                - Acho melhor você voltar lá para cima. - A verdade era que doía ter que olhar para aquele par de olhos castanhos e não poder abraçá-la da forma que desejava. Porque ele era um bandido mau que havia a sequestrado, retirado-a de seu lar, arrancado-a brutalmente de sua família e de seus amigos.

                Mas era injusto tudo aquilo que acontecia entre os dois. Como era injusto! Nenhum dos dois havia pedido por aquilo. Eles sabiam muito bem que todos aqueles sentimentos não podiam existir, que era errado, totalmente errado seu sequestrador se apaixonar pela sua vítima e vice-versa. Os dois caminhavam em uma corda-bamba, rodeada por dúvidas e incertezas. Se não acabassem logo com aquilo, os dois sairiam mais prejudicados do que já estavam.

                Mas como lutar contra algo que parecia crescer cada vez mais?

                Damon percebeu que nunca havia sentido por Katherine o que sentia pela Elena. Elena era boa, doce e linda de uma forma que ele nunca havia enxergado com clareza antes. Ele estava tão cego por Katherine, que parecia que Elena nunca seria boa o bastante.

                E embora as duas fossem totalmente idênticas, ele sabia que seu coração batia mais forte toda vez que olhava para a Elena. Isso nunca havia acontecido antes com mulher nenhuma, muito menos com Katherine.

                Mas continuar com aquilo era errado. Ele sofreria sérias consequências se Klaus soubesse do que estava acontecendo. Por isso, aquilo tinha que acabar.

                - Acho que nós precisamos conversar. - Elena disse, com a voz baixa e contida. Ele percebeu que ela não queria irritá-lo e por isso, usava aquele tom de voz neutro.

                - Não estou com cabeça para conversar agora. Talvez depois... - A campainha tocou antes que Damon pudesse terminar de falar. Os dois se entreolharam, aflitos e meio atônitos, quando a voz de Klaus soou do lado de fora.

                - Sou eu, Damon. - O moreno estranhou a visita do loiro. Pensou que ele pudesse ter desistido da idéia louca de manter a Forbes com ele e tenha decidido devolvê-la para sua família quando abriu a porta e sua boca se abriu com indignação.

                Então, ainda atônito, Damon abriu espaço para que Klaus pudesse passar e uma garota loira muito familiar entrou logo atrás de si.

                O olhar de Elena se encontrou com o dela e confusão, surpresa e saudade invadiu o olhar de ambas.

                Antes que pudessem falar qualquer coisa, as duas foram ao encontro uma da outra, desesperadas, e abraçaram-se antes que Damon ou Klaus pudessem esboçar qualquer tipo de reação.

                E mesmo abraçando a amiga, Elena tentava entender o que Caroline estava fazendo ali.

                Principalmente acompanhada de Klaus Mikaelson.


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Notas finais do capítulo

PERDOEM-ME por ter parado aí.
Quem aí gostou desse super reencontro de amigas?
As coisas entre o Damon e a Elena estão confusas.
Bonnie e Jeremy já trocaram o primeiro beijo e Caroline e Klaus estão prestes a se matar KKKK
Após este capítulo, as coisas vão complicar um pouco para a Elena. É bem provável que os próximos capítulos tenham muita ação. Damon vai se sentir numa corda-bamba, sem saber se a ajuda ou se a deixa. Vai ser bem tenso.
Mas tenho certeza de que ele fará a escolha certa. Esses acontecimentos só os unirão mesmo que inconscientemente.
Nos próximos também colocarei a Rebekah, o Stefan e outros personagens em cena.
Comentem bastante esse capítulo meninas, estava tão inspirada que o escrevi com uma facilidade incrível, levando em conta de que essa é a fanfic que mais tenho dificuldade para escrever. Fantasmas, comentem também, não se sintam acanhados por favor. Deixem-me saber que você está lendo!
Espero que esse capítulo tenha agradado vocês.
Ah, e não se preocupem que para compensar vocês, este mês postarei mais um capítulo para compensar a demora deste para o site. A próxima postagem acontecerá no dia 23/08 se Deus quiser!
PS: Prometo que respondo as reviews assim que der ok?
Fiquem com Deus!