Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 13
Capítulo 12 - Liberdade


Notas iniciais do capítulo

Hi! Tudo bem com vocês?
Quero agradecer a recomendação da Kásomerhalder eu amei demais muito obrigada diva!
ME DESCULPEM PELA MINHA MEGADEMORA! Fui postando as minhas outras duas fic's cada uma em uma semana e quando fui escrever nessa, me enrolei um pouco. Acabei ficando um pouco aérea com algumas coisas que me aconteceram e com isso, perdi temporáriamente a vontade de escrever. Me desculpem mesmo meninas =((
Me dêem os parabéns HSUAHSA Fiz aniversário no dia 14 de maio *---*
Espero que gostem deste capítulo.
Tenham uma boa leitura!



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- Porque eu não quero ser bom. - Ela quase revirou os olhos quando ele deu essa resposta.

- E isso te aflige? - Elena estava incrédula.

- Muito.

- E porquê?

- Porquê tenho medo de estar apaixonado por você.

Elena encarou os olhos frios de Damon pelo que pareceu ser uma eternidade. O peso daquelas palavras pareceu injetar em seu coração algo semelhante a um simples clique. Como se todas aquelas palavras houvessem destrancado um cadeado que mantinha seu coração imune a tudo aquilo que tentava inutilmente bloquear.

Ficou sem reação, apenas paralisada, enquanto Damon parecia estar do mesmo jeito. Ele refletia em tudo aquilo que havia dito e se arrependia amargamente de ter proferido aquelas palavras.

- Se eu te dissesse que partilhamos do mesmo medo, o que você diria? - Ela perguntou, tentando ignorar o tremor que se apossou de suas mãos e de suas pernas.

- Diria que temos um grande problema para resolver. - Respondeu, dando um sorrisinho irônico.

- Eu sempre pensei que me apaixonar fosse a resolução dos meus problemas e não a causa deles mas vejo que eu estava totalmente errada. - Elena tentou dar uma risadinha, mas não tinha humor para isso. 

Ela se sentia frustrada. Sempre pensou que quando alguém fosse corresponder seus sentimentos, ela ficaria feliz e que ambos sorririam e se beijariam com fervor debaixo da sombra de uma árvore ou numa ponte iluminada, sob a luz do luar. Mas o que estava acontecendo ali dentro daquele quarto era sem sombra de dúvidas a realidade mais decepcionante de toda a sua vida. Naquele momento ela percebeu que nenhuma de suas fantasias adolescentes se tornaria realidade. 

- Eu sempre vi qualquer tipo de sentimento bom como um grande problema, Elena. - Ela meneou a cabeça, sabendo que era assim que ele sempre pensaria.

- O que vamos fazer sobre isso? - O frio na barriga acabou atingindo os dois ao mesmo tempo. Aquela pergunta mudava tudo, pois nenhum dos dois sabia exatamente como respondê-la.

- Podemos ignorar tudo o que sentimos. Isso nunca vai dar certo, Elena. Pertencemos a mundos totalmente diferentes. Você é rica, inteligente e estudiosa e eu sou apenas o bandido ruim que te sequestrou. Temos que esquecer. - Ela tentou concordar com tudo o que dissera, mas a solução que ele dera para toda aquela confusão que os dois se meteram sem querer abriu uma ferida dolorosa no coração de Elena. Mesmo sabendo que aquilo era o certo a se fazer, Elena gostaria que houvesse alguma saída.

- Então vamos esquecer. - Elena engoliu em seco, tentando ignorar todos aqueles espasmos em seu peito.
Esquecer. Será que era mesmo o certo a se fazer? Droga, ela não queria esquecer! Mesmo se ela quisesse, sabia que não conseguiria ao menos tentar. Esquecer era uma das últimas coisas que ela gostaria de fazer. 

Damon se sentia do mesmo jeito, mas disfarçava bem o quanto aquela decisão corroía seu peito. Olhou para Elena por um bom tempo, tentando entender como havia se metido naquela situação, mesmo sabendo que não encontraria nenhuma resposta para a sua pergunta.

Bonnie nunca se sentiu tão bem antes. Dormia como um anjo em sua cama e sonhava com o almoço que teve com Jeremy, feliz por estar tendo um sonho tão bom quanto aquele. Quanto mais conhecia aquele policial, mais Bonnie tinha a certeza de que Jeremy era o cara certo para ela e essa constatação fazia com que ela tivesse vontade de flutuar, ou até mesmo de sair dançando por aí.

Mas aquele sonho tão bom foi interrompido pelo toque insistente do seu celular, que a fez grunhir algumas palavras antes de abrir os olhos e pegar o celular que dividia espaço com seu abajur, que ficava numa mesinha ao lado de sua cama.

Atendeu sem ao menos olhar quem era.

- Alô. - Passou a mão pelos cabelos, bocejando sem parar.

- Bonnie? A Caroline está aí? - Se endireitou na cama ao ouvir a voz da mãe de Caroline do outro lado da linha.

- Não, ela nem esteve aqui em casa... - Bonnie uniu as sombrancelhas, ficando aflita de repente.

- Que estranho... eu cheguei agora pouco do trabalho e fui dar uma olhada no quarto dela mas está totalmente vazio. Eu estou preocupada, ela nunca foi de passar a noite fora sem me avisar. Foi olhando o quarto dela que eu achei a cópia da chave daqui de casa que eu fiz para ela. Acho que Caroline esqueceu a chave e ficou trancada do lado de fora. - Percebeu que a voz da xerife estava embargada e logo sentiu vontade de chorar também.

- Isso é mesmo muito estranho. - A morena ligou o abajur, sentindo-se mais desperta do que antes.

- Eu vou tentar ligar para ela novamente, estou ficando muito preocupada.

- Tudo bem, se eu souber de algo te aviso. - Assentiu positivamente.

- Obrigada, Bonnie.

- De nada. 

Com aquela ligação, Bonnie pulou da cama, colocando a primeira peça de roupa que viu pela frente ao mesmo tempo que discava o número de Jeremy - o qual ela já sabia de cor - esperando que ele a atendesse.

- Bonnie? O que aconteceu? - Bonnie sentiu alívio ao ouvir a voz de Jeremy do outro lado da linha. Percebeu que sua voz estava repleta de disposição, apesar do horário inapropriado.

- Jeremy minha melhor amiga sumiu! A mãe dela acabou de me ligar super preocupada, acho que você deve conhecê-la ela também é policial e... - Ela desatou a falar, tremendo dos pés a cabeça.

- Espere, fale mais devagar. - Pediu calmamente.

- A Caroline sumiu, Jeremy. Estou com medo. - Sem conseguir mais se conter, começou a chorar, temendo que o pior tivesse acontecido a sua melhor amiga.

- Será que ela não está na casa de alguma outra amiga? - Ele perguntou.

- Acho que não. Caroline avisaria se fosse passar a noite fora. Sem contar que parece que ela esqueceu a chave de casa. - Fungou, passando a mão pelo rosto cansado.

- Tente se acalmar, Bonnie. Estou chegando aí daqui há 10 minutos. Vamos fazer uma visitinha até o FBI. - A voz tão séria e centrada de Jeremy fazia com que ela se sentisse totalmente segura e com isso, toda a tristeza que sentia fora diminuída.

- Tudo bem. 

- Até daqui a pouco.

Desceu as escadas cuidadosamente, deixando um bilhete para sua mãe e sua avó, avisando que havia ido para a delegacia pois Caroline havia sumido. 

Passaram-se exatos 10 minutos quando Jeremy estacionou o carro em frente a sua casa. Bonnie saiu correndo, entrando no carro do policial enquanto os dois seguiam até a delegacia, sabendo que a mãe de Caroline já deveria estar lá também, fazendo queixa do sumiço de sua filha.

- Eu conheço a xerife Forbes, ela me telefonou um pouco depois de você. - Bonnie balançou a cabeça positivamente, sem vontade alguma de falar. - Nós vamos encontrá-la, Bonnie. Fique tranquila. - Jeremy olhou para Bonnie quando parou o carro em um sinal vermelho.

O olhar dele transbordava segurança e determinação.

- Obrigada, Jer. De verdade. - Ela deu um meio sorriso.

Logo, os dois já haviam chegado na delegacia e como o esperado, a xerife já estava lá. Ambos sabiam que o caso de Caroline só seria considerado desaparecimento após 24 horas* mas mesmo assim, Jeremy estava disposto a fazer de tudo para acalmar Bonnie e ele sabia que a xerife faria de tudo para achar a sua filha.

- Que bom que vieram! - A xerife Forbes disse, tentando dar um sorriso para Bonnie e Jeremy.

- Eu preciso ir ao banheiro. - Bonnie disse, saindo de perto dos dois que começaram a falar algumas coisas que ela não entendia, sobre o que poderia ter acontecido a Caroline.

No caminho, ela esbarrou em um homem elegante, derrubando algumas pastas de sua mão.

- Nossa, me desculpe! - Ela se agachou, ajudando-o a recolher os papéis que caíram junto com as pastas.

- Tudo bem, eu estava distraído. - O homem sorriu para ela de um jeito simpático. Percebeu que ele era um rapaz muito bonito. - A propósito, me chamo Elijah.

- Eu sou Bonnie. - Os dois sorriram juntos antes de se levantarem.

- Nome bonito, Bonnie. - Ela colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha.

- Obrigada. - Elijah deu um sorriso lindo e brilhante.

- Vejo que os dois já se conhecem. - A voz de Jeremy soou áspera aos ouvidos de Bonnie.

- Oi Jeremy! Achei que seu turno já tivesse acabado. - Elijah disse, animado.

- E acabou, eu vim aqui para falar com a xerife Forbes, sobre o desaparecimento de sua filha. - Jeremy colocou uma mão no ombro de Bonnie, fazendo a mesma conter a vontade que tinha de sorrir. Elijah ia responder, mas uma outra voz interrompeu sua fala.

- A filha da xerife Forbes sumiu? - Um homem de aparência elegante apareceu. Bonnie sentiu a atmosfera ali mudar. Elijah e Jeremy pareciam não gostar do policial que aparecera.

- Não finja que se importa, Finn. - Vociferou Jeremy, estufando o peito como se estivesse prestes a entrar em uma luta. Elijah parecia estar do mesmo jeito. Bonnie se sentiu como um ratinho indefeso.

- Eu não disse que me importava, fiz apenas uma pergunta. - Deu de ombros, olhando presunçoso para Elijah e Jeremy.

- Como se você não soubesse que a filha dela sumiu. - Disse Elijah.

- Vocês se preocupam demais! Ela é uma adolescente e provavelmente foi dormir na casa de algum cara e esqueceu de avisar. - Ele riu sarcástico, sem tirar o olhar presunçoso do rosto.

- Eu conheço a Caroline muito melhor do que você e posso afirmar que ela nunca faria uma coisa dessas. - Bonnie disse, atraindo o olhar dos três em cima de si. O olhar de Finn pareceu devorá-la com os olhos e ela sentiu algo muito ruim quando ele o fez.

- Uou, parece que você põe a mão no fogo pela sua amiguinha. - O tom irônico prevalecia em sua voz. - Eu gostaria muito de ficar e continuar conversando mas o meu turno acaba agora. Espero que você esteja certa, pequena. Tenham uma boa noite. - Ele deu uma piscadela para Bonnie antes de se retirar.

- Que idiota! - Elijah esbravejou baixinho.

- Não liguem para as provocações do Finn, ele é um idiota. - Uma mulher ruiva e de olhos claros apareceu na frente deles. Ela era muito bonita. Bonnie deu um sorriso em sua direção e a ruiva retribuiu.

- Jenna, pare de se meter na conversa alheia! - Gritou um homem bonito que vinha atrás dela.  

- Eu me meto onde eu quiser Alaric! - Esbravejou irritada.

- Vocês dois só vivem brigando! - Jeremy disse de forma divertida. Bonnie deduziu que as discussões dos dois era vista por todos daquela delegacia.

- Porque ele me provoca! - Ela revirou os olhos. - A propósito, sou Jenna. - A ruiva estendeu a mão na direção de Bonnie que a apertou imediatamente.

- Bonnie. - As duas soltaram as mãos.

- E esse idiota aqui se chama Alaric! - Bonnie gargalhou com vontade.

- Eu não sou idiota! - Retrucou ele, olhando para Jenna como se fosse carbonizá-la.

- Mas é claro que é! - Rebateu.

Jeremy puxou Bonnie delicadamente pelo braço, para longe deles e Elijah seguiu seu rumo, rindo dos dois policiais brigões. 

- A mãe de Caroline foi para casa mas vai voltar depois. Acho melhor fazermos o mesmo e esperarmos um pouco. - Ela assentiu mesmo que a contra-gosto.

- Tudo bem. 

- Tudo bem mesmo? - Jeremy a olhou desconfiado.

- Não, mas eu espero que fique. - Talvez Finn pudesse estar certo. Era melhor acreditar que Caroline foi irresponsável do que sequestrada ou algo do tipo.

- Se depender de mim, vai ficar. - Bonnie sorriu verdadeiramente, olhando para Jeremy com um olhar totalmente admirado. Sem ao menos esperar, ela o abraçou, e mais uma vez, ela se sentiu segura.

Damon queria dar meia volta e sair daquele quarto mas não conseguiu nem dar um passo. Elena também parecia estar paralisada.

Ambos queriam falar mais alguma coisa, mesmo sem saber o que exatamente. Na verdade, mesmo que não soubessem, eles queriam apenas que aquele momento durasse. 

- Eu sinto vontade de tocar o seu rosto. - Ele confessou, se aproximando um pouco mais de Elena.

- Então toque. - Seu coração pareceu sair pela boca quando Damon levantou a mão lentamente e começou a acariciar a sua bochecha. Ela fechou os olhos com aquele toque tão carinhoso e diferente das outras vezes, de quando ele levantou a mão para bater em sua rosto e se deixou levar.

- Na verdade, eu quero mais do que isso. - Damon sussurrou próximo ao ouvido de Elena. Pequenos arrepios tomaram conta de seu corpo quando ele proferiu aquela frase. Os dois viraram o rosto ao mesmo tempo, fazendo com que a respiração pesada de Damon batesse no rosto de Elena.

Os olhares também se encontraram, perdendo-se e ao mesmo tempo encontrando-se. Misturando-se em um mar onde o azul poderia se tornar castanho. Os corações batendo intensamente rápido, as mãos suando e as pernas tremendo.

O desejo de que aquilo fosse além os dominou por completo e quando menos esperaram, os lábios acabaram se encontrando num beijo ávido, desesperado e urgente. Um beijo que claramente reproduzia tudo aquilo que estavam sentindo. A agonia de querer e não poder ter.

Um beijo diferente do primeiro que trocaram. Um beijo totalmente verdadeiro e que parecia jogar por terra todos os anseios que dominavam seus corações. Um beijo intenso e mágico. Um beijo hipnótico.

Um beijo apaixonado.

Damon apertou a cintura de Elena, como se quisesse impedir que ela fugisse enquanto a mesma embrenhava as mãos pelos cabelos negros de Damon, apertando-os cada vez mais entre seus dedos. 

Aquele beijo parecia querer libertá-los de toda aquela tortura. E eles queriam mais do que ninguém serem libertos de toda aquela agonia.

Se eles iriam conseguir, ninguém poderia saber. A única certeza de que tinham naquele momento, era que queriam se beijar até se perderem um no outro.

- Para onde estamos indo? - Caroline perguntou pela milésima vez. Ela estava apavorada mas preferia não demonstrar.

Já faziam mais de 4 horas que estava dentro de um carro preto com Klaus no volante. Ele a havia colocado ali dentro a força e feito com que a mesma dormisse, acordando agora há pouco.

- Você verá, Sweet. - O sorriso de canto que ele deu para a loira acabou irritando-a profundamente.

- EU QUERO IR PRA MINHA CASA AGORA! - Ela gritou, já farta de tentar manter a calma.

- Sinto muito, mas isso não será possível. - Caroline arregalou os olhos, sentindo-se cada vez mais apavorada. 

- Eu ouvi a sua conversa mas por favor, eu prometo que não vou contar. - Choramingou.

- Isso é o de menos. - Deu de ombros.

- Você vai me matar? - Perguntou, temendo a resposta.

- Não, por enquanto não. - Aquele por enquanto fez com que ela tremesse de medo.

- Não?

- Não. Eu vou te levar pra viver comigo.

- Mas eu não quero viver com você!

- Mas você vai. Por bem ou por mal. E aí, o que vai ser Caroline?


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Notas finais do capítulo

*Eu não sei exatamente se só é considerado desaparecimento depois de 24 horas ou de 48 horas, e não sei se lá nos EUA é igual aqui então finjam que é 24 horas ok?
Hoje vocês conheceram mais alguns agentes do FBI. Eu TIVE que colocar o Alaric e a Jenna awwwm *----------*
A Bonnie e o Jeremy estão cada vez mais próximos hmmmmmmmm
E FINALMENTE TEVE UM BEIJO DELENAAA. Espero que vocês tenham gostado do beijo e como eu disse antes, não será fácil para os dois e eles não vão assumir que se gostam mesmo por um bom tempo. Mesmo que ambos estejam cientes de que se gostam, vai ser meio difícil eles começarem a manter esse "relacionamento"
E Caroline tbm foi sequestrada haha agora que tudo se complica.
PS: Hoje eu não vou responder as reviews pq estou atolada de coisas pra fazer e ainda tenho q responder as reviews de uma outra fic minha que não respondi. Mas eu vou responder amanhã e se não responder amanhã, podem ficar tranquilas que responderei todas as reviews do capítulo passado ok? Fiquem tranquilas quanto a isso.
Comentem viu meninas? Desculpem demorar tanto. Comentem bastante pra mim ok?
Beeeijos, fiquem com Deus!