O Visco escrita por biiahsmv


Capítulo 1
Capítulo 1 O Visco


Notas iniciais do capítulo

Gente, Esse é meu presente de Natal pra vocês. Espero que gostem.
Olha, eu particularmente NÃO SUPORTO o Justin Bieber, mas a Musica Mistletoe é bonita e seria um bom som pra ouvir em quanto Leem. Quem quiser.
Boa Leitura. Bjss



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Narrador
   “Eles estavam se beijando de forma selvagem, nem perceberam minha presença. Eu não estava acreditando no que via.”

   Em quanto corria as lembranças de minutos atrás vinham como enxurradas na mente de Bella que corria tentando manter-se em pé, seus joelhos estavam fracos, mas ela tinha que chegar ao seu destino, somente quando chegasse se permitiria ceder. Antes não.  Seus olhos embaçados pelas grossas lagrimas que rolavam pela sua face.

    “ A raiva me cegou, mas eu não faria um escândalo. Não valia a pena. Saí silenciosa, segurando o soluço que aglomerava na minha garganta, a vontade de gritar.”

   Ao Chegar ao Central Park ela se sentiu liberta, ali poderia gritar e ser ela mesma, o mesmo não estava muito cheio, a maioria das pessoas agora estavam com suas famílias. em suas casas. Aproveitando em torno de lareiras ouvindo alguma musica qualquer que falasse sobre alegria. Optou por se sentar em um banco perto do lago. E Deixou que seus pensamentos e lembrança a tomassem de vez em nostalgia.

Bella POV.

   Sentada no banco do Park olhando a neve cair sobre o lago parcialmente congelado. É quase natal.

 ‘Que presente em Papai Noel?’- pensei e ri ironicamente.

   Tantos anos da minha vida dedicadas a quem não merecia... Tanto tempo perdido. –senti as grossas lagrimas voltando. Não me importei.

   7(sete) anos namorando aquele crápula, Sete anos e ainda assim ele tem coragem de me trair.  

   Conheci Jacob Black aos 13 anos. Ele tinha a minha idade, era o garoto mais inteligente e divertido que conhecia. Estudávamos na mesma escola. Ele era o cara perfeito.

   Ao terminar o Ensino médio eu abandonei meu sonho de ir para Georgetown (Texas) para ficar com ele na Universidade de Columbia. Morávamos juntos em um apartamento desde então.

   Todas as datas comemorativas vínhamos visitar nossos pais que moravam a 3(três) quarteirões do Central Park. Nossas famílias eram visinhas. Muito unidas.

   Minha Prima Jane era uma verdadeira vaca. Sempre foi assim. Mas nunca pensei que chegaria a este extremo. Trair-me. Porque foi traição da parte dela também. Nunca imaginaria. . .

Narrador:

   Não muito longe Edward estacionava o carro, descendo para passar mais um natal olhando a neve, lembrando-se de Sua Selena.

   Caminhava lentamente, as mãos no bolso da jaqueta. Andava distraidamente.

   Ao chegar no seu destino, viu que seu banco estava sendo habitado por uma pessoa.

   “droga!’ pensou. Ele odiava ter que dividir aquele momento com quer q fosse. Pois ninguém seria sua Selena. Ninguém sequer entendia.

EDWARD POV.

   Mais um natal desde que ela se foi. Mais um natal vazio e sem vida. Minha única paz era quando eu sentava naquele banco. Eu podia sentir seu cheiro de lavanda e ouvir sua risada gostosa se fechasse os olhos e me concentrasse.

   Selena tinha apenas 6 anos quando morreu. Minha ex-mulher e eu havíamos brigado novamente, ela estava indo embora, levando minha pequena com sigo

“ _você não pode leva-la! –gritei desesperado.

_Posso sim, ela é minha filha e vai comigo.

_Victoria, Selena não vai com você. Se você pretende ir embora vá. Mas deixe-a escolher!

_já decidi Edward, Selena vem comigo.

_então amanha mesmo meu advogado estará na sua porta.

_ok! –ela gritou e saiu puxando minha bebê. Fui atrás.”

   Victoria e eu estávamos juntos a 10 anos. Aos quatro anos de namoro ela engravidou então decidimos casar.

   Quando Selena atingiu os 4 anos e meio Victoria começou a surtar, ficar afastada.

   Lembro bem. No dia que ela partiu, discutíamos porque eu havia dado um presente a Selena. No fundo eu sabia que nossas brigas infundadas eram por ciúmes da parte de Victoria. Sempre acostumada a ser o centro de tudo. Quando nossa pequena nasceu as coisas mudaram pra ela. Agora ela não era mais o centro, e isso a irritava. Ridículo.

“ seus olhos cheios de lagrimas iguais aos meus, ela me olhava e me partia o coração.

_Papai, não me deixe. –agarrou minha Mao. Suas mãozinhas pequenas e macias. Eu a amava tanto. 

_você logo voltará pra mim pequena, e nada mais vai nos separar. Prometo!

   Mas ela não voltou.

   Começou a chover forte depois que Victoria partiu. Mais tarde veio a noticia. Ela havia batido o carro. Victoria estava viva, mas minha pequena fora arremessada pela janela do carro e não resistiu.

   Eu chorei até dormir.

   E nos dias seguintes... Tinha desistido de tudo. Foi quando encontrei uma foto nossa de natal.

   Era uma data somente nossa. Vick passava com os pais, e nós no Central Park brincando e olhando a neve cobrir o lago parcialmente congelado.

   Foi nesse dia, que eu comecei a ver uma luz. Não que eu não sofra mais. Foi e ainda é a minha maior dor. Mas aprendi a seguir, por ela. Sua morte não seria em vão.”

   Olhei a mulher a minha frente, ela era linda. De fato. Mas estava com uma expressão tão mortificada. Os olhos vazios e sem vida. Se eu não enxergasse sua respiração que saia em fumaça por conta do frio, eu poderia dizer que ela havia morrido sentada. O que seria uma pena.
   Ela estava apenas de vestido e estava realmente frio. Seus lábios estavam roxos. Mas ela não parecia se importar. Ela ainda não tinha me percebido. Limpei a garganta e a cumprimentei.
_er.. Oi...-Ela me olhou. Uma lagrima escorreu do seu olho direito. Vendo-a assim tão frágil e tão entregue a qualquer coisa. Até o vento a levaria se pudesse.

   Eu senti meu coração aquecer. Um sentimento de proteção e carinho. Ela era tão frágil quando Selena. Mas mulher o bastante para eu saber que não estava daquele jeito por mera bobagem. Algo sério tinha acontecido com ela. E fosse o que fosse, ou quem quer que fosse. Eu não deixaria barato por deixa-la naquele estado tão deplorável.

   Tirei meu casaco e coloquei em torno do seu corpo. Sentei-me ao seu lado e ela se aconchegou no meu ombro.

   Quem olhasse de longe poderia pensar que éramos apenas um casal apreciando a vista. Mas aquela mulher que eu nem ao menos sabia o nome, era uma total desconhecida. Uma desconhecida que eu faria de tudo para ter na minha vida.

   Puis meus braços sobre o seu ombro. Senti uma movimentação, e sua respiração batendo no meu pescoço. A encarei.

   Ela olhava para mim. Seus olhos, que agora pude ver, eram um tom de chocolate. Lindos, porém vazios tirando um leve brilho que agora estava presente.

_Por quê?- Ela sussurrou.

_O que?

_Porque a vida tem que ser tão injusta? As pessoas tão falsas? Porque sempre perdemos o que mais damos valor?

   Aquelas perguntas me pegaram de surpresa. Mesmo meio confuso, respondi.

_A vida não é injusta, ela apenas tem planos que nós não entendemos. Quanto as pessoas... Nem todas são. Porém, algumas não são seguras o bastante, elas mentem pra  se sentir alguém. Na maioria, elas se sentem amedrontadas diante da grandiosidade das pessoas verdadeiras.

_e Porque então perdemos o que mais damos valor? – repetiu.
_Talvez seja porque nos  valorizamos de mais as coisas, porém do jeito errado. Colocamos certas coisas ou pessoas em um pedestal, como se fossem prioridade. Mas esquecemo-nos de que para poder ter algo ou alguém importante, temos que ser importantes para nós mesmos.

_Ele me traiu... com a minha prima. Depois de Sete anos. E-eu não entendo por que. . . Eu não sou o suficiente? – sua voz triste não passava de sussurros.

_é por isso? Por ele que você está aqui? Desse jeito? – ela assentiu.

_olha..

_Bella.

_o que?

_me chamo Bella. –sorri. Combinava com ela.

_e Eu sou Edward. –ela sorriu. Fraco. Mas ainda assim sorriu.

_bom Bella. Eu duvido que você não seja suficiente. Pare de se culpar. Nós seres humanos temos mania de nos culpar, mesmo quando o defeito nem é nosso. Já parou pra pensar que ele é quem não era suficiente?

   Ela me contou toda sua historia, me contou sobre Jacob, e sobre como se sentia mal. Ela era tão doce, tão frágil. Ele era um verdadeiro babaca.

   Ao terminar, eu decidi confiar nela o meu segredo. Contei-lhe sobre minha filha Selena, Sobre Vick, e como minha vida mudara quando S. partiu. Ela ouvia tudo atentamente, fazia caretas ao ouvir pronunciar o nome da minha ex- e seus olhos cintilavam ao ouvir o nome de Selena.

   Passaram-se segundos, minutos ou horas, não sei. Estávamos abraçados lá. Conversando. Ela já parecia mais animada. Mais corada embora ainda pálida. Uma brisa forte bateu. Ela se arrepiou. Parecia ter acordado para a realidade congelante.

_Acho melhor eu te levar pra casa Bella. Está frio e você está ficando azul - ri.
_Ele está lá... todos estão...
_vai dar tudo certo Bella, eu prometo
_Edward. Posso te pedir um favor?- eu faria tudo que ela pedisse. . .
_sim. ..
_quer passar a Ceia Conosco? Eu... Eu sinto. Ou melhor, eu tenho certeza. Preciso de você comigo.
_Mas eu sou um estranho...
_Não  me importa. É como se  eu te conhecesse a anos. Além do mais. Você teve a chance de me roubar, estuprar e matar em quanto eu estava mortificada no banco, e não o fez. Devo minha vida a Você. . .- Ela era sem duvidas incrível.
_tudo bem... Eu vou com você.

   Levantamos-nos, e eu a encaminhei até meu carro. Abri a porta do carona, ao fechar eu senti outra brisa. Esta mais leve. Tinha cheiro de lavanda. Uma lagrima escorreu.

“então foi você minha princesinha sapeca. Você a trouxe pra mim. Você escolheu alguém pra me fazer sorrir de novo. . .”


   Contornei o carro, entrei e liguei, ligando junto o ar condicionado. Ela me ensinou o caminho. Era perto. Estacionei. Ela estava mais corada agora. Dei a volta e a ajudei a descer. Tranquei o carro e ativei o alarme.
   Estávamos entrando. A casa era linda. Toda enfeitada. Na porta, quando ela abria. Eu vi um visco pendurado. E novamente o cheiro de lavanda. Ela se virou me dando passagem, mas eu a puxei para perto, olhando-a nos olhos. Ela sorriu, olhei pra cima. Ela seguiu meu olhar. Então nos encaramos novamente. Ela havia entendido. Aproximei meu rosto. Seus olhos fecharam. Seus lábios estavam entreabertos convidativamente. Então sem me aguentar mais selei nossos lábios. Iniciando um beijo calmo e cheio de sentimentos.

   Ao sentir seus lábios macios, uma corrente elétrica passou pelo meu corpo aquecendo tudo. Neste momento nada mais importava. Nem Jacob, Nem Victoria, Nem traição ou brigas. Era eu, ela e a promessa de uma vida longa e feliz, honrando a promessa que eu fiz a Selena, ser feliz para Sempre Como ela dizia.




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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Comentem.
Eu estava pensando em postar mais Dois capitulos.Um com a Ceia, a cara do Jake no chão ao ver a Bells com o ed e Tals. Mas só se tiver bastante reviews ok? aí eu posto até o fim da semana.
e o outro um epílogo. ;)
Bjss!!!Bom natal!