Meu Anjo escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 4
Capitulo 4 – Reencontro.


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!! a fic não parou, como alguns de vocês acharam, ela continua, pq as idéias costumam sempre me visitar durante o dia.

Este capitulo é o ultimo de uma "MidSeason" (curta temporada), isso quer dizer que a fic entrou num hiatus (pausa de postagem), e eu não tenho a data certa de quando voltarei a postar, pq vou estar me dedicando ao máximo a "Relíquias Perdidas", esse vai ser o nome da nova continuação de "Herdeiro De Nárnia"

Boa leitura!



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Coffee World – Manhattan – 13:15 p.t

Marley se apresentou para os Cooper. O rapaz bonito era Caspian Cooper, a mulher, era sua esposa Lilliam, e a gaortinha da idade de Marley era filha deles.

Marley seguiu todos os passos do "Guia Das Crianças Perdidas", Caspian levou a família e Marley para um encontro no Coffee World, ele ligou para Susana, porque Marley deu o número. Marley estava um pouco assustada mas confiante.

– Qual o seu nome? – perguntou a filha do casal, ela estava interessada em fazer amizade com Marley, e a mãe dela não pode deixar de notar a semelhança entre seu marido e aquela garota.

– Marley, Marley Rose – respondeu a garotinha.

– Igual ao nome do cachorro morto? enfim, o meu é Kitty, Kitty... – dizia a garota, mas foi interrompida pela mãe que não queria que as duas se misturassem, pois não sabia nada sobre ela.

– Coitada de você, sua mãe deve ser uma completa irresponsável – disse Lillian com rispidez e meio que fuzilando a pequena com os olhos.

– Minha mãe não é irresponsável, é que eu tenho hiperatismo – disse Marley suavemente, mas no mesmo tom de Lillían, parecia que ela e Lillian estavam tendo uma discussão, o que era ridículo pois Lillian é uma adulta.

– O que é isso? – perguntou Caspian.

– É hipertividade com um grau minímo de autismo – disse Lillian. – Ela é muito impulsiva, rápida, e costuma ter mais força e velocidade que as crianças normais, crianças com essas doenças têm mais facilidade de se envolver como crime ou drogras, ou serem psicópatas – disse Lillian puxando a filha para mais perto dela.

– Não parece – disse Caspian com uma certa pena de Marley.

– Mas também podem ser muito inteligentes, podem enganar as pessoas, e costumam seduzir todos a sua volta, não costuma ter noção do que quer, – disse Lillian fuzilando Marley com o olhar. Após a formatura Lillian fez faculdade de psicologia.

– Eu faço fisioterapia! – exclamou Marley.

– Mas mesmo assim, você não deixa de ser perigosa – disse Lillian e Marley virou o rosto triste, Lillian não parecia uma psicóloga, ela foi sim uma ótima estudante, e era uma das melhores psicólogas de Nova York, mas não se dava bem com crianças.

Lillian pegou na bolsa uma pasta, disse que era sobre o pedido da Sra. Waldorf, teria que encontrar a moça da ficha, mas nem de longe lembrava dela, Caspian tomou um choque quando a viu.

E ela estava lá, aos prantos, e abraçada a Marley, dessa vez não só Caspian levou um choque, mas Lillian também, não que ela lembrasse de Susana, mas era a moça da ficha.

Nessa hora, Susana chegou aos prantos já abraçando Marley, perguntando se ela estava bem, Robert também fazia o mesmo, até que Lillian percebeu a extrema semelhança entre a garota da foto e a mãe daquela menina.

– Você... Você é Susana Pevensie!? – perguntou Lillian olhando para a pasta. Susana pôs os olhos no casal, e um frio gélido e torturante percorreu todo o seu corpo, seu estomago embrulhou de tanta ansiedade, por alguns seguindos ela e Caspian ficaram vidrados, um olhante para outra

– Sim, eu, eu só... obrigado e... e eu tenho que ir – disse Susana com Marley nos braços e Robert abraçou as duas,.

– Espera! pega meu telefone, é que... Nós estudamos juntas? e eu quero convidar você pra uma reunião das garotas que estudaram com a gente, você é amiga da Lindsay Rock né? pode trazer ela? – disse Lillian ofegante, anotou o número do celular de Susana, e Robert, Marley e ela, foram para casa.

Susana não queria desgrudar de Marley um segundo, e ela a acalmou a ponto de Susana esquecer tudo, mas tudo que ela não queria era essa situação de hoje, o destino tinha o péssimo hábito de juntar as pessoas, Marley justamente pediu ajuda a Caspian, com milhares de Nova Iorquinhos vendo o desfile de ação de graças, tinha que ser ele, e ele estava com uma filha da idade de Marley, Lillian devia estar mais bonita e esnobe do que nunca.

Caspian ainda estava paralisado, mas não preocupado pois Lillian não lemrava de Susana, não lembrava que ela foi sua namorada por alguns meses, e elas iriam trabalhar juntas no Cross Waldorf, mas o pior de tudo era que Susana estava casada.

Ele não sabia ao certo, mas com certeza devia ser isso, Susana sempre foi ajuízada demais, e ela estava com um cara e uma filha, Caspian soube somar 2 + 2 Susana. Provavelmente ele estava casada com aquele cara, e teve uma filha. E nessa hora ele se arrependeu, Susana tinha ficado muito mais bonita, elegante, esbelta, Caspian viu seus sentimentos por Susana resurgirem de uma forma rápida, e o arrependimento martelando na sua cabeça, a melancolia percorrendo seu corpo, mas ele tinha que botar na sua cabeça que sua vida era perfeita. E porque a filha tem os meus olhos? pensou Caspian, pensou e pensou, chegou a uma conclusão precipitada impossível! pensou novamente, impossível Marley ser filha dele, os olhos até que são muito parecidos, mas ela era a cara de Susana, duvida não saiu de sua cabeça.

Susana preferiu não contar a família sobre o ocorrido hoje, com toda certeza era não iria trabalhar no Daily News, aquilo iria ocorrer mais vezes, ela e Marley estavam seguras em Connecticut, tinham uma boa vida, por mais que Susana gostasse de Nova York, por mais que Yale fosse seu sonho, mas já acabou, e ela lembrou do que prometeu a si mesma, de que teria uma boa vida em Connecticut, longe do terror que ameaça sua filha e ela.

Lillian mandou consultar as listas telefonicas de Nova York, e foi fácil achar a residencia dos Pevensie, ela mesma ligou porque Susana não o fez, e foi fácil fazer a Sra. Pevensie dizer o celular da filha.

Lillian * Hei, aqui é a Lillian, Lillian "Wood", Wood Cooper, nós estudamos juntas no Cross-Waldorf, e, a diretora Waldorf quer marcar uma reunião com todas as formandas de 2005, pode trazer sua amiga Lindsay?

Susana Pevensie * Eu não sei, eu... eu

Lillian * Ah, venha, a pedido da diretora, um almoço no colégio, no Cross-Waldorf O.K, nós todas vamos estar esperando você e sua amiga.

Susana Pevensie * Eu não... Eu, vou ver...

Lillian * Se você decidir liga pra mim Okey?

Susana Peven * Sim

Susana sentia calafrios toda vez que ouvia a voz de Lillian, Ela com certeza quer tirar satisfação comigo pensou Susana, ela estava muito assutada, e decidiu comunicar a Lindsay e ver o que ela acha.

– Nós vamos, em nome da diretora – disse Lindsay

– Mas Lin, e se for uma armação e se ela tiver armando pra me pegar – disse Susana.

– Ela não tem mais 18 anos Suh, e mesmo se fosse isso porque ela queria que eu fosse também?, e é no colégio, como ela faria alguma coisa a você no colégio – disse Lindsay. As duas discutiram um bom tempo, e Lindsay decidiu que ela iria para a reunião.

Susana ficou feliz de rever o belo prédio do Cross-Waldorf, ela estava vestida quase á altura de uma moça da sociedade, um bota cano longo escura, um vestido listrado verde e quente, um colete de couro escuro.

O antigo e velho porteiro as conduziu para o pátio, onde todas as moças presentes bateram paumas levemente, menos Lillían.

– Srta. Susana, Srta. Lindsay, sentem-se sirvam-se – disse a diretora. As garotas pegaram algumas frutas, e enquanto comiam, a Sra. Waldorf dizia o quanto eram exemplo paras as garotas.

– As srtas. se casaram? – perguntou a diretora.

– Namorando – respondeu Susana.

– Srta. Susana a srta. namora o Caspian Cooper não? – disse a diretora e a ficha de Lillian caiu, agora ele se lembrou e estava destroçando Susana com o olhar discretamente.

– Tiveram filhos? – perguntou novamente a Sra. Waldorf.

– Eu tive, uma menina, Marley, Marley Hudson, filha do meu namorado – disse Susana, e Lillian se acalmou mais, mas ainda assim, aquelas garotas eram católicas, e extremamente moralistas, desaprovaram o que Susana disse.

– Soube que a srta. recebeu um convite para trabalhar no Daily News eaqui, porque rejeitou? – pergunta a diretora.

– Minha vida está em Connecticut, eu adoro meu trabalho – disse Susana.

– E a srta., srta. Lindsay?

– Eu pretendo me mudar para Nova York o próximo mês, e me casar em março – disse Lindsay.

– Que bom.

A diretora Waldorf conversou bastante com as duas, e implorou, e ofereceu a Susana um ótimo emprego, com um ótimo salário, ela decidiu ficar dando aulas de orientação pelo menos até as festas acabarem.

Quando se deitou em sua cama naquela noite ao lado de Marley ela sentia o estomago embrulhar, uma sensação ruim, e ao mesmo tempo boa, então ela decidiu deixar nas mãos do destino, e rezou pra que ele não pregasse nenhuma peça.



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Notas finais do capítulo

Gostaram?

merece um review?

Vai, ainda dá tempo de um review!

Diga o que mais gostou e o que não gostou, criticas são atamente bem-vindas!

Até mais ver, meus leitores! posso voltar a postar a próxima semana, como posso voltar a postar o próximo mês, eu aviso em outra fic se resolver fazer alguma coisa.



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