Perseus escrita por F dQueiroz


Capítulo 2
Cap. I - Guerra declarada


Notas iniciais do capítulo

E ai galerinha ;) sentiram falta de mim, rsrsrs
Eu senti, então ao vai o primeiro capítulo da fic.
FELIZ 2013!
Não deixem de lerem as notas finas ok.
Boa leitura.



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No alto Empire State em uma dimensão paralela onde mortais nem sequer faziam idéia que existiam, onze tronos se erguiam majestosos e um trono negro como a noite que parecia deslocado dos demais.



Mas o que realmente chamava a atenção eram as figuras que estavam sentadas neles. Com cerca de doze metros cada, podia se sentir o poder exalando deles. Tão belos e fortes como deuses, afinal ali estavam os deuses olimpianos.



Naquele dia todos haviam se reunido ali para mais uma reunião do solstício de verão, onde seus poderes se tornam maiores. Mas mesmo assim poderia se notar que havia três tronos ainda sem seus ocupantes.



O trono negro ainda espera o Senhor da Morte que sempre fazia questão de se atrasar, somente para mostrar que não seguia as ordens de Zeus, esse que já tinha os olhos faiscando de raiva pela demora.



Mas além da ausência de Hades, tanto Atena deusa da sabedoria e estratégia em batalha quanto Poseidon o senhor dos Mares e irmão de Zeus ainda não haviam aparecido o que causou certa curiosidade nos demais.



Atena nunca havia se atrasado, nem mesmo quando entrava em uma disputa acirrada coisa que todos sabiam que ela jamais negava. Quando a Poseidon, este apenas fazia questão de estar presente para discordar do seu irmão, o que acabava sendo fonte de entretenimento para os demais deuses.



Naquele dia, porém, podia sentir a tensão pesando no amplo salão. Os olhos de Zeus faiscavam de deleite como que se esperando por algo o que deixa a todos intrigados. Zeus na sua arrogância não admitia ser contestado o que intimidava os demais a perguntarem o motivo da sua alegria.



Quando as portas do amplo sacão se abriram dando passagem a Atena todos se viraram para olhá-la. Atena caminhava de modo confiante, mas todos ali presentes puderam perceber o seu semblante um tanto perturbado, mas sendo quem é, parecia não se entregar a emoção que estava eminentemente estampada no seu rosto.



Ela caminhou com orgulho e se postou perante seu pai. Zeus a olhava com expectativa. Quem o olhasse naquele momento seria impossível não assimilar aquela imagem como a de uma criança a espera de um presente de natal. Atena parecia estar tomando coragem para falar, até que respira pesadamente e diz.



Zeus - falou se inclinando respeitosamente foi feito como mandado, apesar de que eu...



Excelente Zeus exclamou com um olhar um tanto psicótico fez um bom trabalho minha filha agora se sente. completou fazendo sinal com as mãos para que ela se afastasse.



Atena parecia ter levado uma bofetada. Zeus de alguns tempos para cá, não parecia mais o mesmo. Era como se mais parecesse um tirano a beira da loucura. Mesmo diante do tratamento, Atena engoliu o orgulho e se sentou no seu trono de marfim branco.



Mal havia se sentado a porta se abre novamente dando lugar a Hades. Este que caminhava como se fosse Michel Jackson dançando thriller. Com seu manto costurado das mais rebeldes almas do Asfodeles.



Irmãozinho Hades falou lançando um sorriso divertido para Zeus desculpe a demora sabe como é, problemas com o congestionamento.



Os olhos de Zeus faiscaram de raiva, mas ele apenas bufou. Ainda aguardava o grande final, que com certeza iria marcar aquela reunião para sempre.



Os outros deuses apenas olhavam aquilo e já se preparavam para o pior, a única que não parecia se importar era Afrodite que como sempre estava retocando a maquiagem perfeita pela milionésima vez.



De repente todos sentiram a umidade tomar conta da sala, mas ela estava tão densa que já estava causando uma impressão de asfixia. Se os presentes ali não fossem imortais, com certeza já estariam mortos. Todos se viram para porta, menos Atena que abaixou a cabeça e fechou os olhos.



Poseidon adentrou na sala com rosto que mais parecia uma mascara de gelo, porém todos podiam perceber uma fúria bestial nos seus olhos. Mil furacões e tsunamis não teriam força para aplacar a fúria do deus.



Poseidon envergava uma armadura de batalha completa juntamente com seu símbolo de poder. Seu tridente faiscava em uma luz azulada, que seria capaz de cegar a qualquer um. Os presentes ali vendo a fúria do deus rapidamente se colocaram de pé com suas armadas em mãos, menos Hades que olhava a cena divertido como se estivesse vendo um seriado de comedia em episódio especial.



Zeus também se encontrava ainda sentado assim como Atena. Porém ambos tinham semblantes diferentes. Quanto Zeus olhava para o irmão com repugnância Atena o encarava com o rosto sem expressão, mas seus olhos demonstravam claro arrependimento. E por fim Afrodite que ainda refazia sua maquiagem.



Algum problema irmão? Zeus perguntou caçoando com um sorriso no rosto que logo morreu.



Poseidon apontou o tridente em direção ao deus dos deuses e mandou uma onda de puro poder. Todos os presentes ali encararam a cena com horror. O impacto foi certeiro Zeus foi arremessado do seu trono como se fosse um pedaço de ambrosia voadora e caiu vários metros a frente quebrando varias colunas.



Os outros deuses se despertaram do choque e avançaram contra Poseidon, esse que simplesmente os ignorou e quanto bateu a ponta do seu tridente no chão fazendo com que todos fossem arremessados para longe.



Quando Poseidon se virava para enfrentar a causa da sua raiva é atingido por um raio que com certeza teria rachado uma montanha. Zeus caminhava em sua direção com pesadas nuvens de tempestade ao seu redor. Seus olhos faiscando de raiva.



Como ousa Poseidon? bradou o deus dos deuses.



Como ousa? Como você ousa Zeus. Poseidon falou se colocando de pé em uma velocidade inimaginável. você não tinha o direito.



Poseidon levantou um tornado tão intenso que as paredes do grande salão que eram reforçadas com magia para serem indestrutíveis começaram a trincar. Os outros deuses se afastaram, pois sabiam que não seriam capazes de combater um dos três grandes.



Poseidon levantou o tridente pronto para lançar mais uma de suas calamidades, porem foi impedido quanto Zeus lhe acertou com mais um raio. Esse com certeza duas vezes mais forte que o primeiro.



Poseidon cambaleou para trás cuspindo licor, o sangue dos deuses. Aquilo fez Zeus sorrir como um louco, mas deve que conter sua felicidade quando o chão a seus pés se partiu em um terremoto o engolfando.



Poseidon respirava pesadamente e os demais ali o encaravam seriamente inclusive Hades que já começava a desconfiar o que Zeus havia feito para deixar Poseidon nesse estado.



Poseidon caminhou a te o buraco onde Zeus havia caído e o fitou da borda. Zeus estava caído a várias centenas de metros abaixo. Podia se ver um corte na parte superior da sua têmpora que começava a se fechar, mas mesmos assim se notava alguns ferimentos internos quanto ele cuspiu um nódulo de néctar.



Poseidon já cego pela raiva mal notou quando alguém se esgueirou silenciosamente atrás dele e colou uma espada de bronze celestial rente ao seu pescoço. Poseidon congelou. A espada foi pressionada com mais força o brigando a se afastar da borda da cratera.



Seja quem fosse o seu agressor era muito ousado para enfrentar um dos três grandes. Lentamente ele foi girando para poder encarar quem o desafiava. Dois olhos tempestuosos o encaravam com receio e magoa.



Atena se colocava em uma postura rígida, como que preparada para batalha, mas mesmo essa aparência de calma não era real. Os mais atentos ali puderam perceber o nervosismo emanando dela. Ela poderia até negar para si mesma, mas ainda tinha fortes sentimentos pelo deus dos mares



Poseidon a encarou friamente o que lhe causou um certo desconforto. Poseidon era o deus que mais sorria depois de Apolo, mas ali naquele momento a única coisa que se notava nele era sede de sangue, principalmente se este fosse de um certo deus dos deuses.



Não se meta Atena falou Poseidon friamente isso não é da sua conta.



Mas é claro que é bradou bravamente se aproximando e ficando cara a cara com ele a partir do momento em que você se descontrola colocando a vida de milhares de mortais em perigo, sim Poseidon, isso é da minha conta.



Aquilo poderia ter surtido efeito em outro momento, mas naquela somente aumentou à ira do deus, que se aproximou dela com os olhos verdes cintilando de poder.



Mortais? Eu não me importo com os mortais falou cuspindo as palavras eu só quero que ele pague pelo o que fez ao meu filho.



Todos os presentes ali ofegaram. Poseidon com um filho era uma das novidades mais absurdas. Pelo o que todos sabiam o último foi Teseu, depois disso Poseidon fez questão de não ter mais casos com mortais.



Atena o olhou estarrecido. Poseidon estava claramente desolado, desde que o conhecia nunca o havia visto assim. Ele deveria realmente se importar com o filho para que ficasse assim. Demorou pouco mais de um segundo para que ela juntasse os pontos.



A missão que seu Pai lhe deu, mesmo que parecesse inútil, o jeito que ele estava nos últimos dias. Claro tudo se encaixava. Zeus não conseguiria fazer isso sozinho e por incrível que pareça armou um plano ardiloso para que ela, Atena a deusa da sabedoria participasse sem nem ao menos desconfiar da sua verdadeira intenção.



Os outros deuses encaravam o casal a seus frentes perplexos. Aquela revelação havia despertado o interesse de todos, mas ainda não entendiam o que Zeus tinha a ver com tudo isso.



Esse que se aproxima com seu terno de linho fino agora aos farrapos se aproximou perigosamente de Poseidon e lhe desferiu um soco com toda sua raiva. Poseidon nem sequer se afastou coisa que poderia ter feito sem dificuldades, mas o choque de colocar aquelas palavras na sua boca foi muito grande.



Todos se afastaram quando Zeus caminhou imponente sobre seu irmão e o ergueu pelo pescoço.



Por que Zeus Poseidon falou com um fio de voz quando uma lagrima solitária caia do seu rosto, coisa que apenas Atena reparou por que meu filho, por quê?...



Poderia se dizer que até Hades estava incrédulo com a falta de viralidade repentina de Poseidon. Ele não estava somente triste, mas sim arrasado. Zeus soltou uma risada de escárnio e olhou com nojo para Poseidon.



A profecia não vai se realizar irmão falou fortemente nem que para isso...



Seja lá o que ele fosse falar ninguém nunca descobriu, pois naquele momento varias náiades dágua adentraram ao grande salão agora destruído, mas estacaram ao ver o seu senhor sendo subjugado pelo deus dos céus.



Poseidon com uma elegância nunca vista se livrou do aperto de Zeus deixando este estatelado no chão e se dirigiu apresamente para as pequenas criaturas e ouviu o que elas tinham aos sussurros.



Todos puderam ver que Poseidon ficou rígido por alguns segundos antes de se virar para Zeus e declarar aquilo que com toda certeza iria deixar o mundo de cabeça para baixo.



Você errou irmão, assim como todos aqueles que te apoiaram falou olhando diretamente para Atena que desviou o olhar por isso não me considere, mais como um irmão, prepare suas melhores armas Zeus, pois a partir de hoje céu e mar estão em guerra.



Mal terminou de dizer quando uma forte luz esverdeada iluminou todo o salão. Segundos depois Poseidon juntamente com as náiades estavam no fundo.



Os deuses que estava no monte Olimpo encaravam a cena estarrecidos, mas que menos acreditava nisso era Zeus que estava com um olhar perplexo onde Poseidon havia desaparecido.



Apenas uma pessoa não sabia o que realmente pensava. Atena olhava o vazio com se houvesse acabado-lhe de arrancar o coração.

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Notas finais do capítulo

Bem e ai merço rewieis? Ein? Tô roendo as unhas aqui esperando viu, rsrsrs.
Ah! e pra você que ama a minha outra fic Boulevard of Broken Dreams, não fique ok. Antes de 2013 eu posto mais um capítulo, pode ser amanha ou depois evai ter muitas surpresas viu.
E pra você que ainda não, mas ama uma historia de suspence com uma pitatinha de drama passa lá depois ;)
Bem galerinha é isso ai.
Bjs e abcs especiais de fim de ano(estilo comentarista da Globo,rsrsr) e até o ano que vêm ;)