Percy

...continuando...

-Bom. Muito bom-resmungou Thalia.

-O que é bom?...Estou confuso. Você me pede um beijo e depois do nada me diz muito bom!-explodi.

Ela me olhou fixamente.

-Só queria ver a sua cara de bobão!- ela zombou e imitou um palhaço

Thalia é intrigante e me deixa confuso. Extremamente confuso. Na boa eu vou expulsá-la da minha casa... Não, a casa é da minha mãe então não daria muito certo. A senhorita minha mãe Sally Jackson não permitiria e me chamaria de um não cavalheiro e diria que eu estou é apaixona... Ah a raiva me dominou e comecei a fazer um sinal para o homem que "cuidava" do brinquedo descer.

-Thalia a menina árvore que pediu um beijo para o Percy Jackson... Olha a reputação e Zeus não vai gostar nada disso-provoquei.

Ela me fuzilou um olhar. Não sei por que mais gosto desse olhar de Thalia

-Perseu Jackson seu cabeça de alga foi uma brincadeira. Não sabe brincar?

Não respondi.

Resolvi ignorar Thalia até chegarmos à minha casa onde me tranquei em meu quarto escuro e dormi.

Meu sonho começou com uma menina. Thalia era a menina.

Eu tentava pegar a mão de Thalia, mas tinha dois homens entre-nos que eu reconheci como Poseidon e Zeus discutindo entre si.

O que meu pai estava fazendo ali? Porque ele me impedia de passar e ir onde Thalia? Porque Zeus estava me olhando com raiva, tudo bem que ele nunca foi com a minha cara, mas... Thalia gritava e tentava passar, mas sempre levava um choque de seu próprio pai e eu sentia uma dor na barriga sempre que tentava passar.

Poseidon me empurrava para trás.

-Minha cabeça de alga me ajuda!-ela gritou.

Eu queria poder fazer algo... Ir atrás de Thalia, mas Zeus a levou para longe, longe de mim me deixando sozinho ao lado de meu pai.

Acordei assustado.

Sonhei com Thalia, isso não é bom. Nada bom.

-Percy-minha mãe gritou.

Levantei-me correndo e fui até a sala assustado.

-Vamos à lanchonete. Thalia está com fome!

-Porque ela não vai pro... - falei sem pensar e no mesmo momento me arrependi.

-Percy o que é... -minha mãe hesitou.

-Sabe Sally com todo o respeito seu filho não sabe brincar se parece muito com a Annabeth- ela cortou minha mãe.

-Não fale da Annabeth, você não se compara a ela-falei sem pensar e me arrependi.

Saí da sala e Thalia fez o mesmo.

=

A lanchonete que minha mãe sempre me levava ainda continuava do mesmo jeito. Calma e tranquila. Eu e Thalia nos aproximamos do balcão enquanto decidíamos o pedido. Uma menina loira muito bonita, quase tão bonita como Annabeth se dirigiu a mim.

-O que vão querer?-ela perguntou e piscou pra mim.

Uau, só uns dias e eu já estou conquistando, ligeiramente isso é estranho. Quem se interessaria por mim? Isso só pode ser mais uma das armações dos deuses!

-Hein gatinho? Estou esperando-a garçonete resmungou e Thalia se mexeu com um ar desconfortável.

-Um cheesburguér e um copo de refrigerante e pra minha mãe uma água-falei tudo isso muito rápido e esperei Thalia escolher. Virei o rosto e minha mãe havia entrado na porta a direita que era um banheiro.

-E você garota? -ela se dirigiu a Thalia com ignorância.

Hum, é melhor ela não provocar a filha de Zeus. Ela pode ser muito perigosa quando quer e chata também, mas isso não vem ao caso.

Quando me dei por mim à marca da mão de Thalia já estava estampada na cara da garota. Uma marca vermelha que brilhou no rosto da garota e detalhe: Ela não deixou barato.

As duas começaram a se bater e rolar no chão.

Nesse momento uma moto vermelha estilo radical parou bem na porta da lanchonete e dela desceu Grover.

Esqueci que Thalia e a outra estavam brigando e fui abraçar ele que olhou para a cena assustado

-O que...

-Elas estão brigando-cortei ele.

Grover me olhou assustado

-E você não vai fazer nada?-ele perguntou.

-Claro que não. Thalia merece isso! Quem mandou... -hesitei isso não é o tipo de assunto que eu devesse contar a ele apesar de ele ser o meu melhor amigo

Senti pena dela. Virei à cara e tentei não olhar para trás, mas fiz o que menos esperava. Peguei Thalia pelo braço e a guiei até um taxi junto com Grover e minha mãe que havia acabado de sair do banheiro. Ela pegou a bolsa e entregou o dinheiro para o taxista.

Thalia ficou se debatendo entre os bancos. Seu cabelo estava todo bagunçado para frente e sua boca estava vermelhinha assim como seu rosto.

-Eu mato-Thalia gritou.

Eu não entendi muito bem o porquê daquela briga, ou melhor, daquela criancice e também Thalia podia ter matado ela, mas porque ela não fez isso?

-É vai lá-falei.

-Está me desafiando cabeça de alga... Grover é bom te ver!-Thalia virou a cara.

-Estou sim. Vai passar por cima de mim?-provoquei

Minha mãe tirou um pedaço de queijo que havia parado no cabelo de Thalia e perguntou:

-O que foi isso garotos? Grover como está?

Grover começou a tocar uma música na sua flauta.

-Aquela garota da lanchonete me provocou eu devia ter partido a cabeça dela no meio – resmungou Thalia.

Ficamos calados pelo menos Thalia, mas eu e Grover começamos a conversar sobre como foi a buscar dele (Pã) e se ele obteve resposta, e também conversamos sobe o acampamento, o Quíron e Annabeth. Ele me avisou que na próxima semana ela vinha nos visitar. Annabeth pelo o que Grover me contou continua a mesma sabidona e inteligente.

Chegamos em casa e eu insisti para que Grover ficasse então ele aceitou e dividiu o quarto comigo enquanto a Thalia foi dormir com a minha mãe mas antes disso nos convidamos ela para um passeio sobre a ponte da cidade mas ela recusou pelo fato de morrer de medo de altura.

Thalia Grace e seu medo de altura é estranho ela ter medo de altura e ser filha do deus dos céus.