Dear Boss escrita por Bruna


Capítulo 3
The propose.


Notas iniciais do capítulo

Olha, to sendo muito boazinha, dois capítulos em um dia! Porém a má notícia é que só irei postar de novo semana que vem *cries* Sejam muito boazinhas(os) e comentem MUITO :D



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Edward’s POV

Todo o sangue fugiu do meu rosto por um momento.

E depois voltou com toda a força, me atingindo como um raio, quando ele apertou suas mãos na cintura dela.

-Emmett, esse é o Sr Masen – Isabella começou a nos apresentar. Por quê? Não queria saber quem ele era. Queria que ele sumisse dali. E queria que sua mão sumisse da Terra. E da cintura dela – Sr Masen, esse é o Emmett.

Olhei para a ele mais uma vez, analisando todas as formas de acabar com a vida dele. Primeira, claro, iria demiti-lo em qualquer que fosse seu emprego. Depois garantiria que nunca mais achasse qualquer outro emprego na vida. Ótimo. Estava gostando desse meu plano, mas que tal ir mais fundo? Comprar a casa aonde vivia. Seu carro. Inferno, até sua bicicleta, se fosse necessário! Os bens que adquirira durante a vida, iriam ser meus. Todos meus.

Inclusive a garota que agora estava em seus braços naquele momento.

- Prazer – ele acenou rapidamente com a cabeça, e virou-se para Isabella – Vamos, gata?

Gata?

Que tipo de estúpido chama uma dama como Isabella de gata?

Ah, eu iria acabar com a vida daquele ser desprovido de atividade mental.

No fundo, bem no fundo,  eu sabia que estava sendo irracional. Mas assim eu era. Irracional. Isabella não era minha, e tinha toda a liberdade de sair com quem tivesse vontade. Porém, eu a queria. Não necessariamente fisicamente, mas..

Tudo bem, fisicamente também. Mas eu não era gay, porra! E ela era gostosa.

Então, eu a queria fisicamente, mas também queria a sua companhia. De uma forma muito doentia, tinha adorado a forma como ela foi petulante no outro dia, me desafiando. Ninguém nunca tinha feito nada como isso, a não ser é claro, a minha irmã. Ninguém me desafiava. Todos aceitavam o que eu dizia, sem pestanejar. Se eu falasse que estavam errados, eles estavam. Se eu dissesse para pularem de um edifício, pulariam. Simples assim.

Até eu conhecer aquela bibliotecária.

Isso me intrigou, muito, porque eu queria saber até onde ela chegaria. Eu estava pagando para ver. Mas um namorado não estava nos meus planos.

E ninguém se intrometia nos planos de Edward Masen. Nunca.

-Vamos – Isabella falou, mas a impedi movendo meu corpo até ficar a sua frente.

-Disse-lhe que tinha uma proposta. Quero falar com você – falei a última palavra com um pouco mais de força, olhando sugestivamente para a menina ao seu lado e o homem também.

A menina, sem uma palavra, saiu da sala.

Isabella olhava ela sair, incrédula, e deixei os dois cantos da minha boca subirem em um sorriso irônico.

Viu só? Eram assim que as coisas funcionavam ao meu redor.

Eu queria, eu tinha. Ponto final.

-Você quer ficar sozinha com ele? – o homem, Emmett, perguntou, olhando nos olhos dela.

Rangi os dentes com força. Se ele continuasse a respirar, eu iria apenas chamar os meus seguranças e chutar a bunda dele fora dali.

Através dos meus olhos cerrados, vi Isabella sorrir para ele, afagando-lhe o braço.

-Está tudo bem, Em. Não vai demorar muito – falou, e o homem saiu da sala.

Graças a Deus. Sentia o ar mais leve ao redor.

- O que você quer? – Isabella perguntou, cruzando os braços.

-Quero você – respondi, sem rodeios, me deliciando com a expressão de total perplexidade que cruzou o rosto dela.

- O que? O que...? – a vi engasgar com as palavras, e depois fechar a boca. Seus olhos me deliciaram. Ela ainda estava surpresa.

-Quero você trabalhando para mim. O que mais poderia ser? –falei, profissional.

Ela torceu a boca, incomodada, e tive que reunir todo o auto-controle possível para não começar a rir ali mesmo.

-Mas você me demitiu – ela falou baixinho, depois de um instante.

-Te demiti desta escola. Quero você trabalhando diretamente para mim – movi uma mão, impaciente, e Paulo, um dos meus guarda-costas me ofereceu o papel que eu precisava – Aqui estão os meus números. Você começa na segunda.

Ela estava totalmente chocada. Isso dava para ver em cada parte do seu corpo. Se ela continuasse com isso, seria muito difícil para mim continuar o meu disfarce de profissional e não começar a rir.

-Eu...Eu não... – gaguejou, parou, e começou de novo – Não posso trabalhar para você.

Agora ela estava apelando. Sem conseguir me controlar, soltei um risinho irônico.

Vi a raiva tomando conta daquele rostinho, e quase me inclinei para olhar melhor.

-Eu estou falando sério. Não vou trabalhar para você – falou, decidida.

Ah, bem. Agora eu teria que usar alguns truques.

-Quanto você ganhava trabalhando aqui? –perguntei, prático.

Minha pergunta pareceu ter desarmado-a. Ela parecia perdida. Com certeza esperava que eu rebatesse sua informação, e começasse a discutir.

Eu iria, se não estivesse tão focado.

E atrasado.

- Eu não...Isso não te ..-

-Eu te pago o triplo no novo emprego – falei, sem a deixar completar a frase.

Se antes estava engraçado, agora estava imperdível. Graças a Deus eu tinha vindo aqui pessoalmente lhe fazer a proposta. A idéia de outro alguém vendo-a daquela forma totalmente surpresa, com a boca aberta e as sobrancelhas na parte mais alta da testa era inaceitável.

Aproveitei a deixa para entregar-lhe o cartão, me virar e sair da sala, sem dizer mais nada.

Longe dos alcances dos olhos arregalados de Isabella Swan, deixei que meu riso se soltasse livremente. Ah, aquilo fora maravilhoso por vários motivos.

O primeiro: eu tinha aplacado aquele desejo insano de vê-la de novo. Desde a última vez, inesperadamente, sentia uma necessidade ridícula de vê-la, ouvi-la outra vez. Algo sobre sua palidez e coragem me atraiu profundamente. E vê-la novamente fora mais do que satisfatório.

Segundo, tinha visto um outro lado de Isabella Swan. Vê-la com aquela menininha, sendo tão gentil e tão diferente das palavras cruéis que tinham me lançado anteriormente, tocou em algo dentro de mim que não estava disposto a descobrir o que era. Mas me incomodou. Por que ela fora tão rude comigo, mas tão boa com a menina? Logo depois de vê-la, pensei que era um aspecto da sua personalidade – a grosseria – mas depois de ver o sorriso que lançou a menina, e – cerrei os dentes só de pensar- ao amigo, aquilo não podia ser verdade.

E terceiro, eu tinha certeza que ela viria trabalhar para mim como tinha certeza que estava respirando naquele momento.

Edward Masen tinha vencido.

De novo.


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Notas finais do capítulo

Façam uma pessoa feliz: comentem e indiquem :D