Uma Descoberta escrita por Uma Boreada Qualquer


Capítulo 3
Capítulo 3 - uma viagem de táxi


Notas iniciais do capítulo

DEDICO AO CHALÉ 6



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/307944/chapter/3

Então nós entramos em um taxi e fomos rumo ao Acampamento Meio-Sangue.

Adoraria dizer que foi tão simples assim, mas se dissesse, estaria mentindo.

E agora você deve estar se perguntando: O que deu tão errado? Eu te conto.

Bem, então, nos livramos dos ciclopes e encontramos o sátiro Ed e a pequena garotinha loira numa cafeteria. Ed estava tomando o sexto copo de café, e a loirinha não tinha comido nada, aparentemente. Estava pálida e com uma cara horrivel. Provavelmente não estava entendendo nada do que estava acontecendo. A garota e o garoto que estavam conosco estavam absortos em uma conversa, e cada vez que o garoto terminava uma frase, a garota fazia uma careta e começava a falar novamente. Annabeth pegou a mão da garorotinha, que se assustou e, logo após, deu um suspiro de alivio. Ed começou a resmungar, mas de qualquer forma, estava com a boca cheia de café, então só consegui entender as palavras morrer e mais café. Eu gastei bons 20 dolares na cafeteria, pagando os cafés do sátiro. E então, saimos.

Não foi dificil conseguir um Táxi. Assobiei o mais alto possivel, e Annabeth gesticulava com as mãos para tentar chamar a atenção de algum motorista. Depois de alguns poucos minutos, um carro com o motorista afro-americano parou e fez sinal para nós subirmos.

Ed disse que não iria. É claro que olhei para ele de cara feia. Ele é o sátiro protetor e está nos deixando desprotegidos!!, pensei. E ele, como se estivesse lendo meu pensamentos, respondeu:

– Não se preocupe, eu acompanharei vocês. Mas não gosto muito de carros. Espero que entendam. - E ele abriu a porta.

Ainda entretidos em sua discussão, o casal das crianças (ok, pré adolecentes), entrou no carro, seguidos de mim, Annabeth, e, por último a garota. Assim que assentamos, peguei a mão de Annabeth. Ela olhou para a garota ao seu lado e a fez se deitar no colo dela. A garota se deitou, e Annabeth começou a mecher nos cabelos dela. E então a garotinha adormeceu em menos de 5 minutos. As duas crianças ao meu lado finalmente pararam de discutir. A garota morenas assentou e cruzou os braços. Annabeth a olhou e pigarreou.

– Bem, Percy - Ela começou - Essas são as crianças...

– Pré adolescentes - bufou a morena, mau humorada.

– ... que encontramos. - Annabeth continuou, como se não ouvisse a garota - Ele é o Charles.

O garoto loiro, magrelo e meio baixo olhou para mim, com gélidos olhos.

– Pode me chamar de Charlie - Ele sorriu, um sorriso um tanto diabólico.

– Ela é a Rafaela - A garota morena acenou pra mim com a cabeça - E a loirinha é a Lígia.

Olhei para a garota adormecida no colo de Annabeth, lá, com os sonhos dela, e ela de repente começou a parecer muito familiar. A lembrança estava quase se tornando clara, quando Rafaela me tirou dos meus pensamentos.

– Mas então, agora vocês podem explicar o que era aquilo tudo que nós vimos?

Annabeth olhou preucupada para o motorista, e respondeu:

–Não aqui, não agora.

Isso encerrou nosso assunto. Eu começei a olhar para tudo a minha volta, e meus olhos pararam no taximetro: Ele estava marcando 25,50 dolares. Eu só tinha 15 dolares. Na mesma hora olhei para Annabeth. Ela deve ter reparado que a estava observando-a, pois perguntou:

–Que foi, Cabeça de Alga?

–Quantos dolares você tem?

–11, porque?

–Porque nós não vamos conseguir pagar o táxi.

Annabeth me olhou com aqueles olhos cinza tempestade e então mandou o taxista parar. Ele questionou, é claro, mas ela explicou que não tinhamos dinheiro. Acordamos Lígia, pagamos o taxista e saimos do carro. Assim que saimos, o carro foi embora, e nos deixou no meio do nada, literalmente. A única coisa que tinha era uma floresta, no meio do nada. Lígia pareceu finalmente reparar que haviamos saido do carro, e ela perguntou:

–Onde estamos?

– Quase chegando. - Disse Annabeth, tentando se localizar

– Quase chegando onde? - Rafaela parecia impaciente.

Eu olhei para os lados. Já estava escurecendo, e com certeza prosseguir a noite seria perigoso. Nós precisariamos passar a noite ali, mas com certeza Annabeth não tinha um acampamento na mochila. Eu começei a ficar preucupado. Mas um pensamento veio para minha cabeça. Onde estava Ed quando precisavamos dele? Aquele sátiro dissera que estaria nos seguindo por fora. Mas cadê ele? Bufei, com raiva. No mesmo momento, ouvi um barulho vindo da floresta e me virei. Lá estava o sátiro. Ele sorriu para nós.

– Já não era sem tempo! Vamos, já montei o acampamento para passarmos a noite.

Seguimos ele para dentro da floresta, e então entramos em um acampamento improvisado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah é, e dedico á Rafaela, pq foi pro causa dela que escolhi o nome! Merece Review? E Recomendação?