Acordei logo cedo, me lembrando do que havia acontecido no dia anterior, não pude segurar um sorrisinho bobo que logo se formou no meu rosto. Ele ia me ligar, e eu ia esperar ansiosamente como se fosse minha ultima ligação. Meu celular começou a tocar *carry on my wayward son there’ll be Peace when you are done* olhei e tinha uma foto do Dean no identificador, confesso que quando ele estava distraído eu tirava fotos dele, me sentia até espiã com isso.

Ligação Mode On

–Alô, Tess? – que pergunta idiota – É o Dean, tudo bem?

–Oi Dean, tudo bem e com você? – falei contendo minha felicidade.

–Melhor agora, que tal sairmos hoje a noite, meu amigo Cass vai dar uma festa na casa dele, você gostaria de ir?

–Claro, que horas passa pra me buscar? – estava dando pulinhos, sou ridícula por isso.

–Passo às 21h00, essa hora está boa pra você? – ele podia falar qualquer hora que pra mim estava tudo bem.

–Claro – até mais tarde Dean, beijos, tchau – logo depois que desliguei comecei a correr pela casa, gritando, Jess apareceu na porta do quarto dela coçando os olhos e meio sonolenta:

–Mas que merda é essa Tess? Eu estava tentando dormir! – ela seguiu até o sofá e se jogou nele.

–Jess, nem seu mau humor vai acabar com a minha felicidade, vou a casa do Cass amigo do Dean, vai ter uma festa lá...

Jess levantou sua cabeça e me olhou por cima do sofá e me olhou pensativa.

–Esse Dean é amigo do Sam? – não respondi e ela continuou – Tess eu pre-ci-so ir a essa festa!

Jess gostava do Sam, e acho que pelo jeito que ele olhou pra ela ontem na lanchonete, ele também gosta dela.

–Tá Jess, eu ligo pro Dean mais tarde e aviso que você também vai – agora vai se aprontar para irmos pra escola!

Nós já haviamos ido a escola, depois trabalhado, chegamos em casa cansadas e animas apenas para irmos a essta tal festa.

Eu e Jess nos arrumamos e estávamos esperando o Dean chegar, ele deu um toque no meu celular saímos... Ele estava lindo, na frente de um carro que eu conhecia, era apaixonada por aquele tipo de carro “Chevy Impala 67”.

–Nossa, vocês estão... – ele parou e nos olhou, seus olhos percorriam todo nosso corpo – lindas.

–Obrigada – dissemos em coro. Nós estávamos realmente bonitas, Jess estava com um vestido rosa e um cinto prata, uma maquiagem leve e saltos altíssimos, ela fazia o jeito mais fofinho na hora de se vestir. (http://www.polyvore.com/jess/set?id=66419665#stream_box)

Já eu adorava cores fortes, principalmente preto. Estava com um vestido colado preto e uma maquiagem pesada. Do tipo que eu gostava. (http://www.polyvore.com/tess/set?id=66419771)

Entramos no carro, cumprimentei Sam e Jess também, os dois estavam envergonhados. Puxei assunto, aquele silêncio estava me matando.

–Belo carro em Dean! – falei o encarando.

–É meu baby, herança de família – disse todo orgulhoso.

–Quem é sua família? Nunca ouvi sobre eles. – quando falei, percebi que ele ficou sério e Sam abaixou a cabeça.

–Então Sam – Jess puxou assunto – o que você é do Dean? – olhei pra ela e a agradeci mentalmente por ter me tirado daquela fria.

–Sou irmão dele, mais novo - ele sorriu simpático e ficou encantado com a beleza de Jess, ela era linda mesmo, cabelos loiros e ondulados até a cintura, um rosto branco e lábios carnudos, ela parecia um anjo.

Chegamos à festa, a casa era enorme, já havia algumas pessoas bêbadas caídas pelos sofás, outras num canto se pegando e algumas subindo as escadas à procura de um quarto vazio. Cumprimentei o Cass, que era o cara dos olhos azuis que eu vi outro dia e o agradeci por ter me convidado indiretamente pra festa. Procurei a cozinha e queria algo forte pra beber, queria esquecer a mancada que fiz no carro, será que Dean perdeu toda sua família? Por que é tão difícil pra ele falar desse assunto? Não me importei mais depois da quinta dose de whisky.

Senti alguém colocando a mão nos meus ombros, olhei para o lado e Dean sorriu de canto pra mim segurando um copo com alguma bebida que não consegui identificar.

–Ei, vai com calma – ele disse quando virei o copo, mais uma vez – você não quer ir pra casa logo agora não é?

–Não – disse enquanto sentia minha garganta queimando – só quero me divertir hoje!

–Tá bom senhora diversão, quer dançar? – ele estendeu a mão pra mim e me puxou pro meio de um aglomerado de pessoas bêbadas, outras passando mal, outras se comendo, quase se comendo ali mesmo.

Começamos a dançar, eu já não estava tão bem, estava bêbada daquelas de sair pelada na rua gritando, mas acho que ninguém permitiria.

–Hey Dean, cadê a Jess? – perguntei encostando minha cabeça no ombro dele

–Deve estar por aí com o Sam – ele deu um sorriso malicioso - esse meu garoto não perde tempo – sorriu.

–Não aguento mais, me leva pra casa Dean? – disse quase caindo.

–Mas já, agora que chegaram umas gatinhas você quer ir embora? – ele disse piscando pra uma loira oferecida que estava encostada na parede.

–Desculpa por estar passando mal e atrapalhar sua tão sagrada transa, me leva pra casa e depois você volta pra pegar aquela vadia com cara de atriz pornô – tirei meus sapatos e comecei a andar direto a porta

–Atrises pornôs? Isso me excita – Dean deu um sorrisinho maléfico e falou com Cass:

–Ei cara, vou lá levar a madame pra casa, depois eu volto, avisa o Sam – ele falou mais alguma coisa com o Cass que eu não consegui entender e andou em minha direção.

A viagem toda foi tranquila, eu adormeci na metade do caminho. Isso fez com que, quando Dean chegasse no meu prédio me carregasse até meu apartamento. Ele me colocou na cama e ia em direção a porta do meu quarto, mas eu o chamei antes.

–Dean, fica aqui comigo – disse meio zonza.

–Mas e a menina com cara de atriz pornô que ficou lá na festa – ele disse isso e parou quando percebeu que foi egoísta da parte dele só pensar na sua transa da noite – tá bom, eu fico, mas tem algum videozinho, você sabe... daqueles mais quentes, pra assistir?

Levantei e meio cambaleando, fui até ele, me agarrei em seu pescoço e o beijei... Ele ficou surpreso, pensou que eu ir bater na cara dele por ser tão idiota, mas me beijou. Nosso beijo era quente, com desejo, nós dois esperávamos aquilo, foi demorado e só nos separamos em busca de ar.

Ele me puxou e me jogou na cama, tirou sua jaqueta e sua camisa e jogou no chão. Agarrou minha cintura e me puxou pra mais perto, beijou meu pescoço, minha bochecha até chegar na boca de novo. Arranhava suas costas fazendo o gemer de dor misturada com prazer, confesso que cada gemido me excitava mais. Tirei suas calças e o deixei apenas de box, o girei ficando por cima. Fiz uma dancinha antes de ficar apenas de lingerie, me sentei em cima dele e pude senti-lo completamente ereto, nos beijamos mais e em meio a beijos, arranhões e mordidas ele arrancou meu sutiã e jogou longe.

Ele segurava meu seio esquerdo e enquanto chupava o direito o apertava, aquilo me dava um prazer grande. Arranquei sua Box e apertei seu membro, ele gemeu, eu gemi. Antes de me penetrar, ele me girou e ficou por cima, penetrava com cuidado.

–Dean, não vá com calma, não sou mais virgem – disse com olhar malicioso.

–Se é assim que você quer!

A partir dai tudo ficou mais quente, pude o sentir ainda mais, ele fazia estocadas fortes e rápidas, um movimento de vai e vem que não conseguia nem explicar. Ele apertava minhas coxas o trazendo mais pra mim, as marcavas, mas quem se importa com isso? Ele me beijava com voracidade, olhava pra mim com desejo. Deu mais uma ou duas estocadas e senti minha intimidade se contrair, cheguei ao meu ápice. Mas era Dean Winchester, ele não sairia dali sem ter conseguido o que queria, estava cansada, mas mesmo assim dei o que ele pedia. Ele deu mais cinco estocadas e chegou ao seu ápice. Pude sentir tudo aquilo dentro da minha intimidade.

Eu estava ofegante, ele também. Cada um caiu pra um lado procurando ar. Depois, nos beijamos e deitei em seu peito. Cada respiração forte que ele dava eram como música pra mim, adormeci ouvindo aquilo.