Somente O Nada escrita por Akane Schiffer


Capítulo 1
O Nada


Notas iniciais do capítulo

Hey, como vocês estão?
Olha eu seu que deve estar uma porcaria, mas... Não me matem!
Enfim, eu sou completamente louca pelo Ulquiorra, então eu acabei por escrever isso. He he.
Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/307503/chapter/1

Ele era tudo. E ao mesmo tempo, nada. Ele era o branco, a junção de todas as cores; e também o branco, que indicava somente o vazio.

Sua tez alva brilhava sobre a fraca luz emanada da falsa lua que repousava no céu daquele local, daquele mundo. Afinal, ele era o brilho no escuro. O branco no negro. E, ao mesmo tempo, representava o negro que encobria o branco. O escuro que escondia o brilho. De qualquer modo, ele sempre seria o nada.

Seus olhos verdes traziam felicidade a todos que neles olhassem. Eles emanavam a esperança inexistente para ele mesmo. Mostravam uma melancolia e tristeza tão duradouras e tão efêmeras, simultaneamente, que chegavam a trazer sofrimento a quem prestasse atenção em seus orbes esmeralda.

As manchas que escorriam de seu rosto mostravam as lágrimas que ele nunca derramara, ou derramaria. Não por não querer, e sim por não poder. Afinal, ele era apenas o vazio, o nada, e como este, não podia sentir, sofrer, sorrir ou chorar.

O negro de seus fios demonstrava sua personalidade, escura, sóbria, fria, sombria. O preto de seus cabelos mostrava solidão, vazio. Mostrava niilismo, mostrava tudo, e nada.

Então, o preto atravessou o branco. O negro se misturou à escuridão. E a espada se cravou em seu peito. Fria, gélida, como a própria seda pálida que repousava em seu corpo.

Neste único momento, uma cor se sobressaiu em seu mundo vazio, manchando o branco, manchando o vácuo. Manchando a esperança e felicidade, a tristeza e a melancolia, o brilho e a escuridão, a sombra e o frio, a solidão e a sobriedade. O sorrir, o sentir, o chorar e o sofrer.

Manchando sua pele branca que mostrava o nada, seus olhos verdes que refletiam o nada, suas manchas esverdeadas que entristeciam o nada, seus cabelos negros que brilhavam como o nada. Seu coração gelado, que não sentia nada.

E ele se misturou ao nada ao qual ele sempre pertenceu. Ao nada do qual ele nunca pode fugir. Afinal, ele era o nada. Somente o nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Somente O Nada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.