Estou aqui olhando os olhos que me lembram os seus malditos olhos; maldito seja seus olhos esverdeados que me persegui.

Como queria lhe esquecer, mas não posso por que você me intoxicou com seu ser e não consigo mais olha para esse rapaz imaginando ser você com seus olhos mentirosos, seu cabelo perfeito, sua boca que fala o que eu quero ouvir e de seu corpo proibido de pele leitosa.

Fecho meus olhos e vejo seu rosto bravo, carinhoso, malicioso ou protetor me olhando querendo – me falar somente com o olhar. Quando me lembro de você tenho vontade de socar a parede e berrar como lhe amo e odeio ao mesmo tempo, por que você provoca essas reações em mim á cada momento. Você é como um dragão que arranha meu coração com suas garras afiadas e se divertindo com minha dor e por eu ser tão submisso á você.

Ah, como dói o coração...

Não sou mais aquele garoto de quatorze anos que conhecera, mas sim um rapaz de dezenove anos que descobriu que não necessita tanto de você.

Mas, deixarei que sugue a minha alma e coma o meu coração numa bandeja de prata para depois, pendurar minha cabeça na parede.