Lua De Violeta escrita por Ariel Arnnat


Capítulo 13
Desdita.




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Há perguntas que nós simplesmente não podemos responder.

 “O que acontecerá em nosso futuro?”, por exemplo. Quem sabe os caminhos, as pequenas escolhas que fizemos no passado, possam arruinar a nossa vida no futuro? O futuro é uma desventura que temos que correr o risco de viver, sem saber de nada que esta por vir. Quem sabe o futuro possa ser comparado com uma sala escura, que você tem que tomar cuidado para não tropeçar em nada, e se preparar para cada surpresa. Quem sabe a luz acenda rapidamente algumas vezes, para você tentar ver alguma coisa.

O futuro pode ser uma faca de dois gumes. Mas que manuseia esta faca é você.

Em algum lugar da Europa existem um clã. Um clã compostos somente de homens (para o desespero das mulheres). Prefiro  não revelar a atual localização deles, pois sempre estão trocando de lugar, então se você quisesse encontrar com eles, sem que eles queiram ver você, seria impossível. São fortes, mas há um em especial. Shepley. Moreno de olhos da cor de um favo de mel. Músculos do abdómen bem definidos. . . Bem, todos os músculos deles (o clã) são bem definidos. Ainda está para achar em toda terra homens mais fortes do que os lobisomens.

Eles vivem em florestas abusando de mulheres sempre que possível. Anoite eles vão a uma aldeia perto da floresta, sequestram as mais belas mulheres. Mas a maioria delas não  são levadas a força. Ficam tão encantadas com os homens semi-nus a sua frente, que vão de bom grado. Depois, só são encontrados os pedaços que restaram dos corpos vagando por aí. E quando vamos ver, os lobisomens já se mandaram.

Depois que são transformados e entram para o clã, eles jamais podem ver os mortais, a não ser essas mulheres. Qualquer contato com os mortais é extremamente proibido. O descomprimento dessa regra, é igual a morte. Morte aos poucos.

                                                                                                         ~

-Tenho boas notícias Shep. Bom, pelo menos eu acho que são boas notícias.

-Fala logo de uma vez Amyus.

-Você pode ir ver seu irmão.

-Como?

-É isso mesmo. Seu irmão não é mais mortal. Torça pra ele ter seguido o seu caminho e se tornado um de nós.

-O-onde ele está?

-No Brasil. Em Santa Catarina.

-Eu preciso ir pra lá agora.

-Ok,ok né. Eu como a sua gracinha que você trousse para o jantar.

-Eu quero mais é que se exploda.

Com um rápido movimento ele se transforma em lobo e corre para tentar achar a direção do Brasil.

                                                                                                         ~

 Depois de um dia atribulado cuidando de Elizabeth, o casal chega a uma triste conclusão.

-Temos que fazer isso amor. Ela já sofreu tanto. Vamos dar a ela paz.

Jessie chorando muito diz:

-Ok.

Liz esta no sol, atrás de uma árvore, presa com várias estacas.

-Liz, eu sei que você está aí dentro, e pode me ouvir. Nós vamos acabar com o seu sofrimento. Olha eu te amo. Me desculpe por tudo, principalmente por ter metido você nessa confusão.

Nos olhos da Liza só se podia ver o terror.

Jeremy pega uma estaca e enfia no coração dela, que solta um suspiro aliviado.

Jessie olha profundamente em seus olhos, e consegue ver um olhar de alívio. No fundo, Elizabeth estava realmente lá, e ficou agradecida por não participar mais dos planos de Stuart, e trapacear sua melhor amiga.

Jeremy abraça Jess, tentando lhe dar algum consolo. Ela está acabada.

-Tenho certeza que ela te amava do mesmo modo que você amava ela Jess. Vamos nós precisamos tomar uma ducha bem quente pra relaxar um pouco.

Ele a leva para o banheiro e da banho nela. Jessie não está nada bem. Quando acaba, pentea seus cabelos um pouco encaracolados. Coloca uma camisola nela, e a deita na cama, fazendo carinho, até ela pegar no sono. Depois ele toma banho, e tenta pensar no que eles vão fazer agora. “Stuart já sabe onde estamos” pensou, “temos que sair daqui quanto antes melhor. Onde nós vamos? ... Quem sabe o Japão? Preciso conversar com a Jess quando ela acordar. Mas antes, tenho que me livrar do corpo de Liza”.

Quando ele terminou de se arrumar, montou uma fogueira e queimou o cadáver. Jessie dormiu o restante do dia, e a noite inteira. Só foi acordar no outro dia.

-Bom dia mô. Como você tá se sentindo?

-Tô melhor.

-Eu já cuidei do corpo. A gente precisa conversar. Nós temos que sair daqui. Eu tava pensando se nós podíamos ir para o Japão.

-Não é uma má ideia.

-Quando podemos partir?

-Daqui a dois dias. Só preciso arrumar as coisas, arrumar alguém para a casa, comprar as passagens... Jê?

-Oi amor.

-Vem aqui e deita um pouco comigo?

Ele sorri pra ela. Um sorriso bem leve. E ela deita no peito dele.

Mas como eles não podem ter um momento de paz, a porta da sala se abre com um estrondo. Olham um para o outro e falam bem baixinho “Stuart”. Correm para sala e se deparam com um homem moreno, de olhos cor de favo de mel, semi-nu, de músculos bem definidos.

-Oi maninho.


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