My Princess escrita por Styles


Capítulo 1
Breath Of Life


Notas iniciais do capítulo

(Cap. 1) Capítulo 1
[/Antes de começar a ler coloque essa musica Breath Of Life /]



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POV [/narrador/]

Uma princesa trancada há sete chaves em uma masmorra escura e suja, que desde pequena jamais havia visto o sol brilhando em seu rosto. Uma rainha que roubava as almas das moças jovens de seu reino, uma rainha com vingança no coração, com um ódio infernal. Um destino a essas duas mulheres, que lutaram, uma luta pelo bem e a outra pelo mal de todos, quem vence essa guerra o bem ou o mal?


POV Marina.

Havia alguns anos que eu estava trancafiada na mesma masmorra sem poder sentir o vento bater em meus cabelos, sem sentir o sol em meu rosto, alguns anos que tentei sair dali e jamais consegui.


Esses eram meus pensamentos enquanto eu estava sentada no chão, sujo e podre daquela masmorra.

Desde pequenina ali... Trancada, separada do mundo, sem poder sentir o cheiro da liberdade, sem poder ver outras pessoas, tudo isso era completamente estranho pra mim, só de saber que alguns anos atrás a maldita rainha, Rennever, havia tomado o reino de meu pai, e que havia matado ele brutalmente me dá calafrios mais ao mesmo tempo me dá forças para continuar viva, pois aquela rainha, não me dava comida e eu só tomava água quando chovia, pois havia um buraco com ferros para que eu pudesse ver o dia, o que era em vão, pois eu vivia na escuridão, um breu total, era somente eu e mais ninguém.

Enquanto eu continuava a pensar em tudo que me aconteceu escutei o barulho de outra masmorra ao lado da que eu estava, pude ver que pela primeira vez que tinha alguém ali... Trancafiado, da mesma forma que eu.

–Solte-me, me deixe ir. –Disse a voz feminina que era jogada dentro da masmorra.

Como minha masmorra havia uma separação das outras, que era de ferro bem forte, eu conseguia ouvir muito bem e consegui avistar os cabelos da moça que estava ali, na masmorra ao lado da minha, seus cabelos eram negros feitos á escuridão da noite, e o pouco de sol que batia neles fazia com que ele brilhasse profundamente, me doía até os olhos. Aproximei-me calmamente do ferro que nos separava e disse:

–Olá?!- Disse, mas não recebi resposta alguma. –Olá?! – A menina que ali estava apenas me olhou com um olhar espantado e assustado.

–Não fique com medo. –Falei.

–Você é a filha do rei! –Pronunciou-se pela primeira vez. Sorri meio espantada, pelo fato dela se lembrar de minha existência.

–Porque está aqui? –Perguntei mudando de assunto, afinal eu não gostava de falar do meu pai, pois minhas lembranças da infância sempre vinham a tona.

–Foi á rainha. –Disse a menina com os olhos cheios de lagrimas. –Ela mandou-me me prender, mais não sei por que, não lhe fiz nada.

Eu já sabia muito bem o que aquela víbora queria com a pobre menina, ela queria lhe tirar sua beleza, sim sua beleza. A rainha Rennever havia vivido varias vidas, e em todas as vidas, trouxe desgraça e pobreza para o reino, que por sinal era meu, eu não sei muito bem sobre essa história, só sei que ela sobrevive da beleza das mulheres mais bonitas do reino inteiro e sei também que ela tem um tipo de espelho mágico que lhe diz se á alguém mais bela que ela, e se esse alguém existisse ela iria até o inferno para lhe tirar a beleza. Eu sabia de tudo isso mais não quis contar para a menina, para não assustá-la mais do que já estava.

–Qual é teu nome? –Perguntei quebrando o silêncio que ali predominava.

–Bruna. –Disse ela, tão baixo que mal pude escutar.


POV rainha Rennever.

Eu precisava de mais beleza, pois logo minha aparência jovem iria sumir e para que eu continuasse bela como sempre, tive que prender uma das meninas que viviam em meu reino. Precisava das almas mais puras e inocentes, das mulheres mais belas para que eu pudesse roubar a beleza delas.

–Chame a prisioneira. –Ordenei aos guardas que logo me trouxe a prisioneira.

–O que queres de mim? –Perguntou a moça com a voz tremula.

Eu não á respondi apenas peguei em seu pescoço e em apenas alguns segundos roubei-lhe sua beleza. Ela ficou com a aparência envelhecida, pois não era jovem nos olhos de quem a visse daquela forma.


POV Marina

Os guardas haviam levado Bruna, para ver a rainha e já posso imaginar como ela ira voltar.

Eu estava sentada naquele chão sujo quando escutei a masmorra da menina se abrir e os guardas há jogou no chão, e lá ela ficou, escutei seu choro que era profundamente doloroso, pelo menos era o que eu conseguia entender.

–Bruna. –A chamei e ela não me respondeu continuou com as mãos em seu rosto, chorando desesperadamente como se alguém tivesse morrido, ou algo do tipo. –Bruna, não tenha vergonha. –Disse me aproximando do ferro que nos separava e consegui estender minha mão para que ela segurasse.

Ela pegou em minha mão com delicadeza e pude ver o que á rainha havia feito com o rosto da garota.

–Bru... –Eu não conseguia nem falar, pois quando eu á vi ela era perfeitamente linda, bela como as flores que naquele reino não existiam mais. –Perdoe-me por isso! –Conclui deixando uma lagrima solitária escorrer pelo meu rosto sujo, pelo fato de estar ali á muito tempo.

–Perdoar? Pelo o que? Você não teve culpa. –Disse ela entre lagrimas.

–Por ter desistido de meu povo. Por não ter lutado. –Disse cabisbaixa.

–Meu pai me contou que quando a rainha lhe colocou aqui, você era pequena de mais para lutar por nós, você não tem culpa. E agora só eu sei que está viva, depois de tanto tempo. –Disse ela parando de chorar.

–Eu lhe prometo que lhe devolverei tudo que está víbora lhe tirou inclusive sua beleza, você vai voltar a ser a menina bonita que sempre foi. –Disse prometendo que iria me vingar da rainha, por mim e por todos que ela fez mal.


POV rainha Rennever.

Depois de ter tirado a beleza da menina fui até meu espelho, que não era um simples espelho, era o espelho.

Dirigi-me até o local onde ficava meu espelho e fiquei frente á frente a ele, e lhe perguntei:

–Espelho... Espelho meu... Existi alguém nesse reino mais BELA do que eu? –Perguntei.

Não demorou muito para que o espelho se transformasse em uma espécie de liquido pegajoso e logo foi se formando um corpo mais um corpo coberto por um lençol da cor de ouro, que brilhava, não se via o rosto nenhum, na verdade não se via nada apena as curvas de seu corpo que era coberto por esse manto.

–Sim minha rainha. –Disse o espelho. –Existi apenas uma menina, que é capaz de lhe vencer, que é capaz de acabar com você, ela é teu pior pesadelo. –Conclui ele

–Quem é ela? –Perguntei aumentando minha voz.

–A filha de Davi. –Disse o espelho. –Mais há um jeito de você ter vida eterna e a beleza também. –Disse ele.

–Que jeito é este? Diga-me! –Disse já tomada pelo ódio que me consumia, pelo fato de Marina ser essa tal menina mais bela.

–Mate-a e tire seu coração, só assim poderá ser eternamente bela, como nunca ninguém foi. –Disse ele.

Assim que ele disse isso chamei meu irmão que me servia quando eu exigisse.

–FIN! –Gritei. –Tragam-me a filha de Davi. –Disse.


PVO Marina.

Fiquei abismada pelo fato da rainha ter realmente esse poder, de tirar a beleza das pessoas.

Fiquei pensando em algo pra fugi dali, pois acho que eu seria a próxima a ficar com a cara enrugada e com a aparência de uma idosa.

Fui até a pequena ‘’janela’’ de minha masmorra onde se via o tempo nublado, vi que um pássaro branco havia pousado ali. Estiquei a minha mão e avistei um prego grande e deduzi que desse para arrancá-lo dali. Estiquei minha mão mais um pouco e comecei a puxar o prego até que depois de muito esforço consegui tira-lo. Dei graças a deus por isso, eu sabia que aquilo poderia machucar alguém mais não sabia de que forma.

Escutei alguém se aproximando. Deite-me no chão sujo, segurei o prego na mão e coloquei minha mão embaixo de minha cabeça, para que ele não visse o prego, depois que me deitei fechei meus olhos para fingir que estava dormindo.

O irmão da rainha havia entrado em minha masmorra e se aproximou de mim então abri meus olhos lentamente e então ele se pronunciou.

–Lhe acordei? –Perguntou o irmão da rainha.

–Não. –Respondi em um sussurro. Olhei para o lado e vi que Bruna me olhava com certa duvida.

–Tens medo de mim? –Perguntou o homem. Neguei com a cabeça. –Não precisa ter medo. –Disse ele levando suas mãos a minha cintura, o que me dava nojo, pois eu sabia o que ele faria logo em seguida. Ele se aproximou e então lhe machuquei com o prego que eu escondia, ele ficou ali gemendo de dor e eu me levantei rápido e o tranquei na sela, foi quando ele gritou.

–TIRE-ME DAQUI. VOU LHE PERSEGUIR ATÉ O INFERNO SE FOR PRECISO. –Disse ele gritando com o rosto sangrando.

Fui até a sela de Bruna que estava desesperada, assim como eu.

–Vem vamos. –Disse abrindo sua sela.

Saímos correndo por todos os corredores daquele castelo, que mais pareci um labirinto sem saída. Depois de tanto correr e de ser perseguida por alguns guardas que não nos alcançou consegui achar uma saída, mais havia um problema, os guardas iriam me reconhecer foi quando tive uma idéia.

–Me de sua capa e me acompanhe. –Disse. Então Bruna me deu sua capa e eu a vesti e coloquei o gorro da capa em minha cabeça e saímos como se não estivesse acontecendo nada, até que o gorro escapou e o guarda que estava ali me viu e gritou alertando todos os outros guardas que logo me viram:

–Peguem-na. –Disse o guarda.

Sai correndo mais Bruna havia tropeçado e os guardas estavam quase perto, eu não sabia se continuava ou se parava para ajudá-la até que ela disse.

–Salve-se alteza. –Disse ela. Na hora que ela disse isso, parecia que o tempo havia parado e pude lembrar-me do dia em que a rainha me raptou e me jogou na masmorra.

flash back ON

–Minha filha haja o que houver nunca esqueça que eu jamais irei lhe abandonar. –Disse meu pai antes de dar a ordem para que soltassem as flechas nos homens de Rennever.

–Papai não me deixe. –Disse com olhos cheios d’água. Meu pai não me disse nada só me olhou e beijou o topo de minha cabeça, assim que ele fez isso ele disse.

–AGORAAAA! –Gritou ele.

Foi então que vi vários homens serem atingidos, tanto do exercito do meu pai quanto os homens de Rennever.

Eu via a morte dos outros e aquilo me assustava, e a cada momento que eu via aquilo eu chorava mais até que escutei meu único amigo, Josh, me chamando.

–Marina vem. –Disse ele estendendo sua mão para que eu á pegasse.

Josh era meu melhor amigo, ele era filho do Grã Duque de MonteFolly [/~le~ acabei de inventar/] nós nos conhecíamos desde quando tínhamos cinco anos. Agente era melhores amigos um do outro, assim como o pai dele era do meu.

Na hora que eu ia segurar a mão de Josh, pude sentir alguém me puxando pela cintura e essa pessoa não era nada mais nada menos do que Rennever, assim que ela me pegou o Grã Duque fez o mesmo com seu filho, e saiu cavalgando velozmente indo em direção ao portão do castelo o que deixou Josh desesperado, eu só podia ver ele gritando meu nome e vendo suas lagrima escorrerem por seu rosto, seu pai também me olhava mais com um olha um pouco diferente, um olhar de: Perdoe-me. Assim que vi Josh sumir de minha vista olhei para todos os lados e vi muitos homens mortos no chão, o que fazia um tapete de defuntos, e junto á esses corpos vi meu pai com o pescoço arrancado, o que me deixou impressionada e amedrontada.

Eu chorava sem parar, vi que alguns homens ainda resistiam mais assim que todos estavam mortos, Rennever desceu de seu cavalo de cor preta e foi até o corpo de meu pai e lhe tirou a coroa e disse.

–Finalmente. –Disse ela sorrindo vitoriosa e deixando uma lagrima escorrer solitariamente pelo seu rosto da cor pálida.

flash back OF


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Notas finais do capítulo

Esse é o primeiro capítulo... Se gostaram desse capítulo deixe seus comentarios... Vou adorar saber o que vocês acharam ;)
Bjs..
Até o Proximo capítulo ♥



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