Inesperado escrita por Carol


Capítulo 5
Capítulo 5 - Descuidos e inesperado...


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui estou de novo... Capitulo curto... nos vemos nas notas finais...



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Duas semanas já se passaram e já estou com dois meses e uma
semana, a Dra. Nice me deu novos remédios, ela me aconselhou a contar a Estela,
mas ainda não consegui, Pedro e eu nem nos vimos mais, hoje alguns parentes de
Estela vem aqui em casa.

- LIZ!!!!!!!!!!!! – ai meu Deus só podia ser a doida da
minha prima Samantha, ela subiu correndo a escada e escancarou à porta de meu
quarto, eu estava arrumando meu cabelo no espelho.

- Oi! – disse e ela praticamente me agarrou num longo
abraço, ela estuda medicina, e é um pouco doida.

- Como você esta? Nossa sua aparência esta péssima, você
esta com algum problema de saúde?

- Hmm que eu saiba não!

- Olha trouxe uma blusa pra você sei que você curte coisas
mais simples e achei a sua cara! – ela me mostrou a blusa preta simples, tão
fofa. – pega e veste logo!

Peguei a blusa na mão dela, e como somos acostumadas, tirei
minha blusa e ela me olhou e ficou de boca aberta e apontou para minha barriga,
sua idiota você esqueceu que a barriga
esta bem saliente?
Meu inconsciente me lembrou, ai que merda e agora?

Samantha foi até a porta de meu quarto e a trancou e depois
se sentou na cama.

- Eu não creio que você esta grávida! – ela murmurou.

- Claro que não estou! Eu só engordei!

- Ah tá, eu vou ser médica esqueceu? Sei muito bem o que é
gordura e o que é gravidez! E você esta de uns dois meses!

Sentei-me ao seu lado e decidi abrir o jogo – Estou, mais,
por favor, não diga aos meus pais, eu vou contar, mais ainda não! Samantha por
favor!

- Ei mocinha calma! Mas você é muito nova Liz! Que cagada!

- Eu sei, mas eu não quero abrir mão do bebê!

- Você ta certa, mas esquecendo de tudo, já esta mexendo? –
ela abriu um sorriso com cara de uma criança de cinco anos depois de ganhar um
doce.

- Por enquanto eu não sinto nada – disse rindo e coloquei as
duas mãos na minha barriga. Samantha riu.

- Meu Deus nem acredito que você ficou grávida primeiro que
eu! – ela caiu na risada, pelo menos da boca dela nem Estela e nem Johnny iam
saber.

- Mas já te disse você não...

- Já entendi dona Elisabeth! – ela me interrompeu depois de
ficar olhando um tempo pra mim ela me abraçou não me contive e cai no choro.

- Eu não sei o que vou fazer! – sussurrei a ela.

- Fica calma, ficar triste só vai prejudicar sua gestação,
aproveite o momento. O pai do bebê... Sabe?

- Não... Eu não quero que ele saiba Samantha, ele só se
aproveitou – enxuguei minhas lagrimas e limpei meu nariz com a costa da minha
mão, Samantha riu.

- Vai no banheiro, lave o rosto e venha aqui pra
conversarmos, vai logo! – ela me empurrou, com cuidado, da cama e fui até o banheiro.



Ficamos quase duas horas conversando, ela estava me
explicando tudo sobre gravidez, e claro me assustando com o parto, mas depois
ela dizia que só estava brincando. Almoçamos, toda a família e meu enjoo me
pegou, Samantha percebeu e me arrastou até meu quarto, dando uma desculpa
esfarrapada para os parentes.

Vomitei tudo o que havia ingerido, enquanto eu me contorcia
de tanto sofrer, Samantha ria de mim encostada na soleira da porta, depois ela
me buscou um copo de água e me deu um sermão sobre minha alimentação.

À tarde os parentes começaram a ir embora.

- Então Liz, como eu te disse, siga a alimentação que a
médica te passou, e conte a eles logo! Quando nascer eu venho te ver certo?

- Ta bem Samantha, e hmm... Obrigada por tudo!

Samantha riu e me despedi dos outros parentes, tomei um
banho e dormi.

Acordei sobressaltada com meu sonho, sonhei que estava
sozinha, numa floresta me bebê iria nascer e eu não sabia o que fazer, tenho
certeza que sonhei isso por causa de Samantha me aterrorizar com o parto.

Tomei um banho e fui à cozinha, o cheiro do café me fez
revirar o estomago ainda vazio, hoje o dia será difícil. Tomei um copo de água
e Estela me levou pra escola, ela tem vinte dias de férias, então vou ter que
tentar controlar meu enjoo enquanto ela estiver em casa.

Thomas e eu estávamos conversando, na calçada, ele me
convenceu a conversar hoje com Estela, realmente eles precisam saber não esta
dando para esconder mais.


Só vi a hora que Thomas chamou meu nome, senti
um terrível impacto em minha costa, me deu tempo só de segurar minha barriga...
Não vi mais nada.


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Notas finais do capítulo

O capitulo é curto, mais se não tiver mais reviews eu vou desistir gente, sério, agradeço muitooo a quem lê, obrigada...



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