Invasão Extra-terrestre escrita por Leah Montgomery
Notas iniciais do capítulo
Tá acabando :3
– Que porra é essa? - Fabrício pergunta olhando para cima.
– Por que o céu tá roxo? - Vez de Fillipi.
– Tá beautiful! - Comenta Rafael, e todos olhamos para ele, é muito normal o céu ficar roxo, sabe, ainda mais quando tem um bando de E.T.s tentando comer a gente.
Decidimos deixar aquilo de lado e fomos andando rumo a estrada, estávamos quietos, ainda estressados com o acontecido, andamos durante algumas horas, há dias não caminhava então minhas pernas logo começaram a doer, e, junto com as minhas, as de Rafael.
– AIE, minha perna está me matando!
– Não só a sua! - Respondo.
– Ai Anna, me carrega!
– Pede a sua irmã.
– Carol...
– Ah, nem vem Rafael! - Assim que ela termina de falar ele abre um sorriso e começa a ter um pequeno ataque, ficou reclamando por um bom tempo, até que nos irritamos e decidimos dividir entre nós o peso que ele causava quando se apoiava.
– AI! JÁ TÁ HÁ TEMPO DEMAIS AQUI, ENCOSTO! - Berrou Carol já corcunda. - Anna, sua vez!
– Rafa, - digo pegando a mochila das costas de Fillipi - segura na alça e vem. - Digo o puxando, meio ridículo ter de puxar um garoto de quatorze anos pelo simples fato dele estar com dor no pé, mas é a vida.
– Tá quente. - Reclama Bruna.
– Estamos no verão. - Digo.
– E devem ser meio dia. - Completa Alice, ofegante.
– Ah, tem uma árvore grande bem ali, vamos sentar. - Fillipi aponta para um salgueiro, saiu correndo e mal percebeu que se jogou em cima de um arbusto. - Ai!
– Ahahaha, você é uma mula, Fillipi! - Diz Fabrício, jogando sua arma d'água no chão e se sentando um pouco distante.
– Ai, minha bunda tá coçando! - Ele reclama.
– Fih, vou nem te enganar, não, mas eu acho que você sentou em uma urtiga. - Digo.
– AH NÃO! POR QUE SEMPRE EU? - Ele levanta coçando a bunda, logo se jogando no chão novamente e se arrastando para frente e para trás, cena bizarra que merecia filmagem, todos riamos, por um tempo esquecemos da raiva que estávamos desde o roubo do Puteiro Móvel, achamos uma cachoeira e nos jogamos nela, vestidos mesmo, a água gélida aliviava o calor, mas o vento cortante era insuportável.
– BRUNA! - Berra Alice escorregando e derrubando as duas, elas riam. Eu estava travando um uma luta de UFC com Rafael, como a gente sempre faz quando esta na piscina, Carol ria de nós dois mais do que qualquer outra coisa, alternando el sua torcida, Fillipi e Fabrício travam uma competição de saltos, estávamos felizes, mas não podíamos perder muito tempo ali.
Quando já deviam ser umas 15:30 hrs deixamos a cachoeira e invadimos uma velha casa de campo, fomos andando animados vasculhando seu interior, até que Alice tropeça.
– AI MEU DEUS! - Ela berra depois de ver no que havia tropeçado, sob seus pés jazia a metade do corpo de Marika, e a sua esquerda um grupo de E.T.s dividiam sua metade inferior. Eles levantaram os olhos e o pânico tomou conta de nossos corpos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!