Aishiteru escrita por Dibigo


Capítulo 10
Final - Eu te amo


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a todos os leitores que me acompanharam até aqui,
Amei escrever cada capitulo de Aishiteru,
Espero que gostem do final.
Boa Leitura e Obrigado por Ler Aishiteru



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O tempo passou tão rápido nessa viagem que quando percebi, já estava em frente da porta de casa com o Matheus esperando o meu pai abrir-la e a minha mãe já tinha ido embora mesmo antes de conferir se meu pai estava bem.

Felipe: Pai eu voltei, abre a porta.

Não demorou muito para que a eu ouvisse o som da fechadura sendo destrancada e que meu pai aparecesse na minha frente. Ele estava com um cheiro ruim como se não tivesse tomado banho a dias, o que não fez muito sentido já que eu só fiquei um dia fora de casa, tirando isso, ele parecia estar bem.

Thiago: Filho! Que bom que você voltou! Eu senti saudades.

O Matheus estava parado do meu lado sorrindo.

Felipe: Deixa disso pai, eu só fiquei fora um dia.

Eu e o Matheus entramos em casa passando ao lado do meu pai que ainda estava parado na porta me encarando como se não estivesse acreditando no que estava acontecendo. Foi quando eu percebi que a expressão no rosto dele não era de saudades, mas sim de tristeza e pude perceber que algo estava errado.

Thiago: Sabe filho... O seu amigo passou aqui...

Felipe: Amigo...?

Thiago: Sim... Ele disse que quer ter um tipo de relacionamento gay com você, mas eu disse pra ele que isso não era possível porque o meu filho não é gay.

“Não acredito, será que o Gustavo tinha passado aqui no dia que eu fui pra casa da minha mãe? E o que será que ele disse pro meu pai? O que o meu pai disse pra ele? Será que ele sabe de tudo? Não sei o que eu faço...” Eu estava perdido nesses pensamentos quando o Matheus segurou minha mão e eu senti toda a minha aflição fluindo para fora do meu corpo como se ele estivesse drenando a mesma e eu me senti forte.

Felipe: Não pai.

Thiago: O que foi filho?

Felipe: O seu filho é gay.

Um silencio absoluto ficou no ar por alguns segundos definindo o clima pesado que minhas palavras tinham causado, até que o mesmo foi quebrado bruscamente pela imagem das lagrimas caindo sobe o rosto do meu pai. Mesmo sem ele dizer uma única palavra até o mesmo, eu pude sentir o quanto ele estava desapontado e o quanto ele se esforçava pra não acreditar no que eu tinha lhe confessado. O silencio foi quebrado novamente, mas dessa vez com sua voz e suas palavras.

Thiago: O que? Você quis dizer que você é gay? – Disse ele tentando parecer calmo mesmo com uma expressão apreensiva.

Felipe: Sim pai, eu sou gay, eu quero me casar com outro homem.

A expressão em seus olhos era tão pesada, mas eu não consegui identificar-la a tempo. Ele andou em direção a porta de entrada da casa e quando a abriu correu em direção a rua, a medida que sua imagem se distanciava de casa o meu coração mais se apertava e mais dor eu sentia, até que finalmente eu não pude mais vê-lo e as lagrimas desceram do meu rosto antes de qualquer sentimento, eu estava tentando ser forte, mas mesmo assim minha respiração ficou ofegante e minha garganta se fechava. Junto com o sufocamento veio a dor, respirar se tornou tão difícil e doloroso, eu podia sentir as lagrimas geladas descerem o meu rosto o que me desesperava cada vez mais, até que o Matheus me abraçou e me apertou. Eu pude sentir a dor se aliviando cada vez mais, como se ele estivesse absorvendo tudo e finalmente consegui respirar. O abraço dele se tornou tão caloroso, era como se ele fosse a minha coragem, como se ele fosse uma parte de mim que me ajudava a superar todo aquele sentimento.

Matheus: Não se preocupa, no final... Tudo vai se acertar

A suas palavras eram tão bobas, tão bobas, mas foram como se fossem as palavras mais sabias que eu poderia ter ouvido no momento, fez eu me sentir bem. Não demorou muito e eu consegui me acalmar.

Felipe: Obrigado Matheus...

Eu lhe dei um selinho e vi o sorriso em seu rosto, aquele sorriso... Era tão relaxante, estava tão diferente do Matheus que eu conheci a uns meses atrás. Pra falar a verdade, faz um tempo que ele tem me consolado enquanto eu que deveria estar consolando ele, acho que ele mudou bastante nesse tempo. Na verdade acho que ele esteja ficando cada vez mais parecido comigo.

Felipe: Matheus?

Matheus: Sim!?

Felipe: Você está feliz?

Matheus: Oi? Como assim?

Felipe: Eu quero saber se você está feliz.

Matheus: Bom Felipe... Se você estiver feliz, eu estou feliz.

Enquanto eu estava olhando pra ele, em um piscar de olhos, a imagem do Matheus desapareceu da minha frente. Eu não pude acreditar, em um segundo ele estava ali e no outro não estava mais, eu o procurei ao meu redor, mas não consegui encontrá-lo por mais que procurasse em toda a casa. Depois de um tempo eu tive uma idéia: talvez ele tivesse sido atraído para a praia. Eu sentia que ele ainda estava por perto, não consigo imaginar que ele tenha sumido para sempre, não agora. Então fui em direção a praia passando pelo campo que ficava próximo a minha casa e quando olhei para lá percebi que alguém estava sentido no gramado. Essa pessoa parecia muito com o Matheus e eu achei que seria melhor conferir.

Felipe: Oi... –Disse me aproximando devagar quando percebi que era o Matheus.

Gustavo: Felipe?

Felipe: Ah... Oi... – Disse quando percebi que era o Gustavo e não o Matheus.

Gustavo: O seu pai disse que você tinha se mudado...

Felipe: Me mudado? Não, eu apenas tinha ido pra casa da minha mãe.

Gustavo: Verdade? Não esta mentindo pra mim?

Felipe: Eu não mentiria pra você!

Gustavo: Eu ia jogar fora, mas como você vai ficar aqui... Vem comigo, eu quero te dar uma coisa, mas tem que ser na praia!

Ele segurou a minha mão e me puxou em direção a praia, essa sena já tinha acontecido tantas vezes que eu já estava começando a me acostumar. A mão dele era tão quente o sorriso dele era tão familiar. Fomos correndo até que finalmente chegamos a praia, estávamos ofegantes, mas mesmo assim eu não pude deixa de reparar que já estava quase anoitecendo. Não sei quando foi que o dia passou tão rápido, quanto tempo será que demorei procurando pelo Matheus? Ah é! O Matheus! Será que eu vou encontrar ele por aqui?

Gustavo: Felipe, acha que eu sou burro ? Da para perceber que você ta tentando não parecer triste, mas eu vejo nos seus olhos a verdade. O que aconteceu?

As palavras dele soaram tão familiar, foi como um deja vu.

Felipe: Aconteceu umas coisas, mais não quero falar nisso...

Eu realmente não sei se ele iria acreditar se eu contasse sobre o Matheus...

Gustavo: Felipe... Se lembra do nosso primeiro dia nessa praia?

Felipe: Claro que eu lembro, conseguimos chegar antes do seu se por.

Gustavo: Não nesse dia! Eu estou falando da nossa primeira vez aqui! Eu fiquei tão envergonhado, ainda não acredito que aquelas ondas me acertaram em cheio.

Eu fiquei confuso, o que o Gustavo estava falando? Naquele dia a gente não tinha entrado na água, mas por alguma razão aquilo me soou familiar e a minha cabeça começou a doer. Doeu ao ponto deu me sentir como se fosse desmaiar, mas eu consegui ficar firme.

Gustavo: Sabe... Eu estava pensando em... – Um barulho alto abafou a voz do Gustavo.

Ao olharmos para trás percebemos que lá estavam os dois dos três garotos implicantes da escola; o baixinho e o feio.

Aluno01(Baixinho): O que os dois estão fazendo nessa praia sozinhos?

Aluno02(Feio): De novo... Não aprenderam com a primeira vez não?

Felipe: Primeira vez? Você quer dizer com o Matheus?! Como ousa falar dele assim?

O Gustavo me encarou com um rosto meio confuso, o que me deixou intrigado, mas antes que eu conseguisse falar mais alguma coisa, eu senti uma pancada forte na minha cabeça que me fez desligar por um tempo. Quando acordei, eu estava amarrado numa arvore da praia de uma forma que prendia minhas duas mãos atrás das minhas costas na arvore.

Aluno03(Bonito): Então Felipe... Depois de tudo que aconteceu, você acha que pode simplesmente voltar pro nosso território? Acho que teremos que dar outra lição no seu namoradinho.

O Gustavo estava na minha frente, mas estava amordaçado e sendo segurado pelos braços pelos dois alunos feios enquanto o terceiro estava apenas segurando uma faca. Pelo rosto aranhado e pela roupas sujas que o Gustavo estava, pude perceber que ele tinha apanhado tanto o que me fez entender o porquê dele não estar reagindo.

Felipe: O que você vai fazer com essa faca? Já não basta ter matado o Matheus? Isso não foi o suficiente pra você?!

Aluno03(bonito): Matar? Felipe, eu acertei a sua cabeça com muita força? Como eu pude matar-lo se ele está vivo aqui na minha frente?

Felipe: ONDE?!

Quando eu olhei para o rosto do Gustavo pude ver o rosto do Matheus perfeitamente, como se ele fosse o fantasma, até que de repente veio imagens e vozes na minha cabeça, como se fosse uma memória:

“ Vozes desconhecidas:

– Ele só desmaiou? Está demorando a acorda... O Pai dele já levou alta a uma semana tendo um acidente grave, e ele ainda está ai...

– Sim, o paciente parece ter tido um desligamento parcial do cérebro e acabou entrando em coma logo depois da volta, mas mesmo assim com os dados que temos, ele já devia ter acordado e quando ele acordar pode ser que ele tenha alguma anomalia.

– Realmente doutor, o caso dele não era nada grave, não faz sentido ele ter entrado em coma e nessa situação tão delicada...

Eu estava dormindo escutando essas vozes... Até que abri os olhos.

Felipe: NÃAAOOOO!

Doutor: O paciente acordou, prepare a morfina, ela pode ser necessária

Auxiliar: Sim.

Felipe: Onde estou? Cadê o Matheus!?

Doutor: Matheus? Garoto ele está bem, se preocupe com você. Está em coma a dois meses.

Felipe: Dois meses? E o Matheus?! Cadê ele? Como ele está? Ele ta bem?!

O medico saiu do quarto com um olhar triste e logo depois meu pai entrou no quarto. Eu estava chorando.

Thiago: Filho?

Thiago: Filho, eu estou bem, não precisa se preocupar. Em pensar que você ficou assim por minha causa? Veja, eu já estou mais do que bem! E vou cuidar de você!

Felipe: Você tem noticias sobre o Matheus?

Thiago: Matheus..? Não sei quem....

Thiago: Ah! Aquele menino que você trouxe para o hospital? Não se preocupe meu filho ele não está morto.

O Doutor abriu a porta do quarto.

Doutor: Pai, pode levar seu filho para casa, ele vai ficar bem.

Thiago: Ouviu isso meu filho? Você está bem! Vamos pra cara agora, ta?

O meu pai saiu do quarto, mas sem querer deixou a porta aberta e eu pude ouvir tudo.

Doutor: O seu filho pode estar meio confuso, então tenha paciência com ele... Pelo que me pareceu ele teve uma perda de memória e seria bom ele continuar no hospital, mas infelizmente não podemos mais segurar esse quarto pra ele. Você terá que cuidar dele em casa, mas mesmo assim se tiver qualquer problema me ligue. Vai ser bom pra ele rever os lugares que ele estava costumado.

Thiago: Serio doutor? Não posso acreditar. (...) Eu cuidarei dele! Dou a minha palavra.

O meu pai voltou no quarto e me levou pro carro onde nós fomos pra casa. Quando chegamos lá o Matheus estava me esperando na minha varanda.

Matheus: Oi...

Felipe: Oi...

Matheus: Você está bem Felipe?

Felipe: Sim, prazer.

Matheus: Eu estava animado pra te dizer! Eu to me tratando com o Doutor Gustavo. Ele me falou muito sobre minha doença e está cuidando de mim no hospital... Na verdade, pode ser que a minha morte seja evitada...

Felipe: Desculpe mais eu não fiz nada de mais.

Matheus: Como assim?

Felipe: Mais por minha culpa... Ele morreu..

Matheus: Quem morreu?! Felipe, eu vou viver!

Eu acabei desmaiando, mas mesmo que meu corpo estivesse desacordado eu ainda podia ouvir o que esta acontecendo ao meu redor.

Thiago: Felipeeeeee!

Matheus: O que aconteceu!?

Thiago: vou ligar para o Doutor - Pude ouvir o barulho das teclas do telefone discando

Thiago: Aqui é o Thiago pai do Felipe, ele desmaiou enquanto estava falando com o Matheus... O senhor disse que eu podia te ligar se alguma coisa acontecesse...

Voz do Doutor: Ele desmaiou? Pode ter sido muita coisa pra cabeça dele, eu acredito que a mente dele está tendo algum tipo de bloqueio ao tentar lembrar sobre o que aconteceu, pode ser que quando ele acordar, ele não consiga se lembrar do que aconteceu.

Thiago: Eu estou preocupado Doutor... Será que ele vai ficar bem?

Voz do Doutor: Deixe-o descansar... Ainda temos que saber como ele vai reagir no outros dias “

“Dessa vez eu me vi dentro da escola, eu estava na aula da professora Violeta.

Professora: Felipe, pode se sentar por favor.

Felipe: Eu não estou entendendo professora....

Professora: Não quero que você desanime e que seja reprovado, então prefiro que você sente aqui. – Disse enquanto apontava pra primeira carteira da fileira.

Felipe: Eu ainda não estou entendendo...

Professora: Eu te quero aqui, na verdade ninguém da turma quer sentar aqui, faça, por favor.

Olhei novamente para toda a turma e estavam todos me encarando, eu não entendi o que tinha acontecido, até que ouvi cochichos que não pude entender.

Eu fiquei sem reação e corri pra fora da sala”

Quando voltei a mim, as imagens tinham parado na minha cabeça e finalmente caiu a filha. Todos os momentos que eu tinha passado com o Matheus depois do acidente, na verdade eu tinha passado sozinho. No farol! Eu estava sozinho. E na cachoeira, eu tinha caído sozinho! O fantasma do Matheus não era nada mais do que somente minha imaginação... E todas as vezes que eu fiquei com o Gustavo eu estava com o Matheus... e ainda mais! Ele estava se livrando da doença. Que dizer que todos os momentos que eu passei com o Gustavo são verdadeiros e que eu realmente o amo. Agora consigo entender porque eu estava me sentindo tão confuso, eu estava amando a mesma pessoa duas vezes!

Eu não pude suportar a emoção, todas as vezes que eu tinha desmaiado a minha cabeça tinha se embolado? Eu estava tão feliz, o Matheus está vivo! E está na minha frente.

Aluno 03(bonito): Então... Eu vou escrever meu nome aqui no peito dele pra ele guardar no coração.

O Matheus estava para ser morto novamente por aqueles meninos! Eu não podia suportar a idéia de perder o Matheus de novo, ele estava vivo! Vivo!

Felipe: SOCORRO! – Gritei o mais alto que pude.

Felipe: SOCORRO! SOCORRO! POR FAVOR, ALGUEM NOS AJUDE! – Eu gritava enquanto me debatia tentando soltar as amarras que me prendiam na arvore.

O Aluno Bonito estava se aproximando o Matheus com a faca quando um barulho de passos finalmente se aproximou.

Thiago: Felipe é você? O que vocês estão fazendo ai ?

Era o meu pai, ele chegou e viu a sena e os alunos rapidamente fugiram correndo deixando a faca pra trás.

Felipe: Que bom que você chegou pai, eu estava tão preocupado... Eu não quero perder o Matheus de novo.

O Matheus estava no chão tossindo, pois um dos meninos tinha dado um soco no estomago dele antes de fugir e o meu pai se abaixou próximo dele e pegou a faca que estava na sua frente.

Thiago: Sabe meu filho... Acho que esse seu amor é errado. – Ele estava olhando fixamente para o Matheus com a faca na mão

Felipe: Não pai... Você não pode fazer isso...

Thiago: Se o Matheus não existisse, talvez você não acabasse sendo só mais um viadinho. – Ele estava se aproximando cada vez mais do Matheus

Felipe: Não pai... Não pai... Não pai... – Eu estava chorando

Ele chegou na frente do Matheus e eu não pude olhar, fechei os olhos. Não queria ver meu pai matando a pessoa que eu amo, quando eu ouvi a voz do Matheus gemendo de dor, o meu coração se apertou tanto que mesmo com os olhos fechados as lagrimas começaram a cair sobe o meu rosto. Só a idéia de perder o Matheus de novo era tão dolorida, eu não tinha sentido nenhuma dor parecida. A dor estava cada vez mais forte rasgando o meu peito até que senti a mão do meu pai em minhas mãos soltando as amarras.

Felipe: Eu nunca vou te perdoar pelo o que fez! – Falei enquanto abria os olhos.

Thiago: Sabe meu filho... Você pode ser o que é, mas você ainda é o meu filho e sempre será. Eu ainda te amo. – Olhei e vi que o Matheus estava em pé ao lado dele e a dor se transformou em felicidade.

Felipe: Obrigado... Pai... – Falei enquanto abraçava o Matheus o mais forte que podia. Eu estava sentindo todo o calor do seu corpo, era tão bom. Eu finalmente estava sentindo todo o amor que tinha por ele, sem culpa por estar confuso e sem o medo de perder-lo.

Matheus: Felipe... Olha, o sol está se pondo... Isso me faz lembrar do nosso primeiro beijo. Foi tão bom... Mas eu estava tão confuso. – Ele havia me soltado e estava segurando apenas a minha mão e a sua respiração ainda estava pesada.

Felipe: Sim... – As lagrimas ainda estavam caindo sobe meu rosto, mas dessa vez era de felicidade.

Matheus: Eu comprei esse anel pra você... Aceita namorar comigo? – Disse enquanto me mostrava o anel. O Anel era simples e fino, mas mesmo assim eu me senti como se fosse o maior diamante do mundo.

Felipe: Claro! Matheus... Eu te amo – Falei enquanto ele colocava o anel no meu dedo.

O sorriso que eu via no rosto dele era o mesmo sorriso que eu sempre almejei ver em seu rosto. Ele parecia estar realmente feliz, tão feliz quanto eu. A pesar de ainda não entender direito como eu pude inventar esse sonho que foi o fantasma do Matheus, eu fico feliz que tudo tenha dado certo.

Eu finalmente acordei.

~Fim.


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Notas finais do capítulo

Agradecimentos especiais a Ana Linda,
Sem duvidas você foi a leitora que fez essa historia ter um final,
Me apoiou em todos os momentos que eu desanimava para escrever
E me pressionou para escrever quando eu tinha preguiça.
Obrigado,
O Matheus e o Felipe agradecem o final feliz que você deu pra eles, sim, você fez eles terem um final feliz.
Obrigado por me apoiar a fazer Aishiteru



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