Atlantis escrita por Fantastic Writer


Capítulo 7
Broken Free


Notas iniciais do capítulo

Eu postei muitas vezes porque tive um problema, mas já estou escrevendo um inédito '-' me perdoem.



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Narração de Liah

Tudo aconteceu rápido demais, em um momento eu pensei que o tanto que eu passei me dedicando e treinando para acabar ali. Roy foi um ótimo amigo, eu não falava muito com ele nos tempos de escola, eu e meus pais morávamos na Inglaterra, até que tive uma briga terrível com eles, bem, sempre tive uma birra com meu pai, brigava muito com ele , e após muitas tentativas de fuga de casa ele resolveu me despachar de vez e me mandou para aquele internato. Eu tinha uma amiga apenas, o nome dela era Milly e nos víamos só no “Recreio” aquele lugar era a pior coisa do mundo, Milly tinha mais ou menos o mesmo estilo que eu, só que eu tenho mechas vermelhas no cabelo e o meu é loiro, o dela é castanho e tinham mechas roxas, até que houve um vazamento de gás, e bem, não tinha como fugir, a escola era enorme, eu vivia reparando em Roy , como era bonito e inteligente, mas nunca nos falamos. Foi naquela vez, no duto de ventilação sabe ? saiu de lá a pessoa que me tiraria antes de eu ingerir o gás, não via Milly em lugar nenhum, não consegui sair do quarto , e quem estava lá pra me salvar ? Roy. Mas eu ingeri gás o suficiente para virar uma mutante, bem , como vocês sabem. Depois, fugimos, até que nos separamos e fui treinada pelos futuristas. Roy, eu nunca tinha o visto depois daquilo, e agora eu o encontro num subterrâneo dos Estados Unidos. Mas entrando num breu,  naquele lugar sombrio, eu corria, com um certo medo e sem destino :

- Vamos em frente ! – Disse Roy – Tem uma floresta bem ali onde podemos passar a noite sem sermos incomodados.

Eu ouvia a voz mas não via nada. Até que uma luz forte começou a brilhar ao meu lado, eu sentia forte e quente, era Frankie o menino que brilha, eu me sentia agradecida por ele estar ali, e então seguimos. Roy virou a esquerda e todos fomos atrás, até que árvores começaram a surgir e Ash quase bateu a cabeça e uma delas . Joanne estava agarrada a Ben, e Geovanne,e Dare, bem atrás, Roy na frente e bem, eu atrás, do lado do Menino Luz. Depois de muito correr, muito mesmo, quase apaguei, vendo o meu mal estar, Roy sugere :

- Tudo bem, podemos acampar aqui. – Roy diz

- Mas sem barracas ? – Geovanne pergunta,

- Sim, sem barracas, eu costumava vir aqui, bem... quando eu sentia medo de ficar lá, ninguém além de mim sabe da existência dessa floresta. – Roy me olha, como se fosse para eu estar ali o tempo todo que ele precisou.

- E como sabe que ninguém virá atrás de nós ? – Ben pergunta.

- Um cyborg como Oshian, bem ele prefere atacar de dia, e todos os funcionários dele, bem estão para o Broken Free. – Roy diz

- O que seria isso ? – Ben pergunta

- Vamos procurar lenha para uma fogueira – Diz Roy – E, eu não trabalho para nenhum vilão, aqueles jornais que viram, foram a equipe robô que conseguiu extrair, bem eu não sou tão poderoso e não tenho acesso a maiores informações. – Ele pareceu nervoso, mais ele saiu, e Ben foi com ele, acompanhados de Geovanne e Frankie e só ficamos, eu Ash e Joanne.

- “Ach’ que eles voltarrão log’” – Ash diz, mas naquele escuro de novo sentados em algumas folhas, sei lá, eu ... fiquei meio triste em pensar no passado, até que Joanne falou :

 - Meio difícil dizer, mas sinto falta de casa. – Joanne estava com uma certa tristeza na voz, e estava do meu lado. Ash tinha saído para pegar algum tronco de árvore para a gente assentar, quando eu perguntei a Joanne :

 - Você e Ben... estão namorando ? – Não pude ver sua expressão, mas eu pude perceber que ficou assustada.

- Não – Joanne não falou muito,

- Ah, mais eu vi vocês juntos, hm, no planetário – Eu provoquei, eu sei que não tinha maior simpatia por Joanne, mas era porque eu era invencível, talvez porque tinha ingerido o gás, mas ela... foi a única que conseguiu me vencer, mas naquela hora não, eu estava no mesmo time que ela agora, mas Ash chegou, ajeitou o tronco pra gente e nós assentamos.

A Noite foi tranquila, até que Roy se ofereceu para pegar o primeiro período da noite para ficar de vigia, Ben ficou no segundo turno, como eu consigo vigiar melhor eu peguei o ultimo, bem depois de Joanne e Dare, e assim pude analisar melhor o que estava acontecendo até aonde eu consegui pensar, encontrar Roy depois de tanto tempo ...

Amanheceu, e eu não tive tempo de gritar, eu não podia gritar, quando chutei a perna de Roy :

- Roy acorde! Eu ouço barulhos estranhos! – Roy parece surpreso

- Nos acharam! – Ele diz, sacudindo Ben, que sacou sua arma quase acertando Roy, e as arvores começaram a se mexer cada vez mais perto, até que Roy disse :

 - Corram todos ! – Ele disse, Geovanne estava meio sonolento quando saímos correndo, e então eu ouvi a primeira explosão, bem atrás de mim, eu pude sentir o calor, Roy sabia o que estava fazendo, até que o vejo em cima de umas arvores feito um macaco, eu vejo que ele faz um movimento, com um braço segurando o outro, o braço que ele apontava para os sei – lá o que  que estavam nos seguindo, e o braço dele começa a ficar cinza e misteriosamente maior, até que a mão dele afunda e no lugar aparece um circulo brilhante, brilhante como fogo, que soltou um tiro, ele, pulando entre as árvores sem se preocupar em olhar para trás, seus olhos brilhavam  feito robô, Roy era um Cyborg.

Foi exatamente que eu tropeço quando me distraio com Roy, eu vejo três máquinas controladas por homenzinhos pequenos com caras feias, e tropeço e caio em cima de Ben:

- Você está bem ? – Ben me pergunta, e eu faço que sim com a cabeça.

- Tenho uma ideia,- Roy diz, todos olhamos para ele exceto Geovanne  que tentava acertar a cabine dos homenzinhos com suas flechas de energia  infinitas. – Vocês gostam de Skate ?

Ele solta sete cubinhos que parecem normais, depois começaram a se mexer e caem no chão virando skates bem estilosos com pontas afiadas nas rodas, caveirinhas e coisas do tipo

- Desculpem se eu não terminei de fazer, mas vocês conseguirão fugir com eles, até a ladeira. – Roy grita, enquanto os pequeninos atiram contra ele.

- Cara você é um robô ? – Ben pergunta,

- Não só um robô como também tenho um olho que solta laser – Roy diz e pisca o olho

- Que irado cara! – Geovanne passou a enxergá-lo como um herói, quando ele disse isso, e seus olhos brilharam.

- Eu não ficaria parado se fossem vocês, corram antes que seja tarde.

- Mas Roy... – Eu tentei dizer

- Vá – ele me olhou no fundo dos olhos e eu soube que precisava mesmo ir. Eu fui.

Foi na mesma hora que ele levou um tiro na cabeça, que não o feriu , eu até correria para ajudá-lo mas lá atrás vinha uma multidão de Anões de Jardim com faquinhas armas e mais Robôs grandes daqueles. Eu corri como se minha vida dependesse disso.

- “Eu sempre fui contarra essas coisas que vocês usam hoje em dia” – Ash disse, tentando se equilibrar no Skate. – “Querria que fosse sentado e tivesse uma volante”

Foi só ele dizer que o Skate disse “Pedido aceito” e se transformou em um carrinho luxuoso, com um volante, e cinto de segurança, assim como ele pediu.

- “Uau, até que dessa eu gostei” – Ash se divertia, enquanto Geovanne disse

- Eu também quero um desse, só que bem mais veloz. – E assim foi, até que tive uma ideia.

 - Skate, proteger Roy! – e assim, Joanne que já se dava bem com o Skate olhou para mim, e eu sem sucesso fiquei com vergonha, Ben, estava bem lá na frente.. até que tive uma surpresa, e ouvi “Pedido aceito”. O Skate parou de repente e eu caí e ralei o braço direito.

- Ai ! – Eu gritei , até que eu vi que uns vinte homenzinhos vinham atrás de nós, e eu só vi que o Skate passou por eles, chegando até Roy e atirando contra todos, como se fossem  uma parceria – Uau ! – Não pude deixar de dizer quando vi que se não lutasse seria morta, depois me lembrei que eram vários contra um e eu não teria a menor chance.  Comecei a correr, quando vi que tinha um homenzinho agarrado na minha perna, eu comecei a sacudir então senti que ele tinha uma faca, :

 - Não carinha fofinho...- Só foi eu dizer que ele cravou a faca de uns cinco centímetros na minha perna, e ela começou a sangrar

- Não me chame de fofinho – Ele tinha uma voz extremamente grossa, eu tomei um susto, mas minhas presas não se contiveram e eu assustei o homenzinho que saiu gritando algo como “Credeuspai”. Já chega, eu não podia mais correr, quando eu vejo uma luz bem forte vindo de cima, eu vejo uma luz e das enormes asas brancas brilhantes, oh céus, um anjo!

- Não sentiram minha falta ? – Assim que tirei a mão do meu rosto estreitei os olhos e pude reconhecê-lo , sim era Frankie!

- Você passou a noite fora .. mas ... – Comecei a ficar fraca..

- Você está sangrando, não temos tempo pra isso – Frankie disse enquanto golpeava anões com suas enormes asas, assim ele me pegou por debaixo do braço e me levou.

Eu acordei num beco sem saída, apenas por uma portinha, sentada no colo de Joanne, e ela estava com as mãos no meu cabelo enquanto dizia:

- Frankie foi muito desastrado com você, você bateu a cabeça e ficou pior do que já estava. – Joanne disse

- Ótimo – Consegui dizer,

- Desculpa eu não queria... – Frankie começou

- Está brincando? Você salvou minha vida ! – Frankie pareceu tímido, e tentou esconder o sorriso.

- Quanto tempo eu estava desmaiada ? – Perguntei , quando uma voz familiar respondeu

- Exatamente quinze minutos e meio .. – Roy!

- Fala cabeça de lata ! – Disse Ben, nada entusiasmado.

- As notícias não são boas pessoal, - Roy dizia

- O que foi ? o tal do Oshian veio pessoalmente atrás de você ? –Geovanne estava curioso,

- Não, aqueles eram apenas uns anões de jardins bobos, são os guardiões da floresta e não gostam de intrusos.

- Então o que foi ? – Joanne perguntou

- Vocês erraram a entrada do labirinto do desespero.- Roy dizia

- “Enton isso ser bom” – Ash disse,

- Não, Ash, estamos encurralados, os riscos são maiores se formos .. por ali, ele apontou uma pequena portinha de madeira, velha que parecia está ali há anos, estava atolada na poeira. – Nunca, jamais , em hipótese alguma, entrem aí.

Ele parecia que estava certo sobre a tal portinha, mas ele não parecia estar animado pra saber contar a história dela.

- Liah está machucada, eu não quero que os anõezinhos feios matem ela! – Ele pareceu gostar de mim, considerando que eu já tentei matá-lo. Ele chegou e beijou a minha testa, e me deu um lindo sorriso :

- Melhora logo viu, ? – No momento que ele encostou os lábios sobre minha testa fiquei tipo, 100 % melhor, senti uma energia que eu poderia correr e pular por cem metros, e minha ferida parou de doer, todo mundo ficou pasmo olhando pra mim e Joanne disse :

- Como você fez isso ? – eu fiquei tão surpresa quanto eles

- Não fui eu .. foi ele – Apontei a Geovanne

Dare se levanta, como ele era apenas o cientista estudante, creio que ele estava se achando “inútil” até que ele vê alguma coisa que sabe :

- Não creio ... – Ele olha para Geovanne – Seria você quem fez isso ? Você ingeriu gás... então ...

- Explique melhor – Disse Ben

- Bem, como muitos não sobrevivem aos gases no teste dos futuristas, ele como é uma caso raro de uma mistura de gases, que pode resultar em energia excessiva de quem ele.. como foi esse caso, te beijou na testa, mas isso é muito , muito raro, e a condição dele energizar quando ele puder é ... Amor.

Geovanne ficou com tanta vergonha quanto eu quando Dare disse :

- Ou.. posso estar errado, pode ser ódio também ... ou ...

- Está bem, está bem.. o que fazermos agora ? – Eu me levantei do colo de Joanne, acertando o queixo de Ben com as minhas super bota.

- Ai, cuidado. – Ele disse.

- Espera, eu estou sentindo  o cheiro daqueles anõezinhos fedidos de novo... lembrando que eu sinto cheiros muito mais longe que vocês.  – Eu disse.

- Eu vou tentar ver com meu olho biônico. – Roy disse, e logo depois seu semblante caiu – Essa não, dessa vez eles vêm com o papai deles...

- Ah, velho, eu estou cansado deles, e nem dormi direito... – Ben disse,

- Pois eu não !- Eu disse, e corri até a portinha empoeirada, e dei um chute com toda minha força e pude ouvi Roy e Geovanne dizendo :

- Liah Nãaaaaaaaaao! – Era tarde demais, a porta se abriu, e o que eu vi ? Uma Arena, isso mesmo, com gladiadores, leões, e bichos mais que eu desconhecia, quando, eu acho que estava acontecendo uma “audição” quando todos da plateia, pararam os olhos em mim. O Locutor disse :

- Olha, deem boas vindas para a nova participante! – Eu acenei ao publico que foi a loucura, até que ouvi Roy atrás de mim :

- Liah, é uma armadilha, volte ! – Não dei ouvidos e continuei a agradar meus fãs.

- Liah , Não ,! – Roy segurou meu pulso e o locutor disse:

- Olha ela trouxe amigos ?

- Bem vindos ao Broken Free, o lugar onde é formidável entrar, e impossível sair vivo!


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