POV - Narrador

Todos foram dormir tarde, mas os útimos a acordar foram Mariana e o Thomas, quando desceram as escadas , os seus pais já estávam sentandos no sofá.

– Acordou tarde filha , a noite foi boa ? - Andréa falou.

– Foi mãe, ótima. - Sorri pra ela e me deitei no sofá.

– O que vamos fazer hoje galera ? - Pedro perguntou.

– Tem um cachoeira aqui perto , que tal irmos ? - Nanda sugeriu.

Todos concordaram.

Assim que chegaram , todos pularam na cachoeira menos o casal.

– Vocês não vão pular ? - Raissa perguntou.

– To com frio , daqui a pouco pulo Raissa.

Thomas foi atrás de Mariana que ajeitava o biquíni e a carregou no braço e pulou junto com ela, todos começaram a rir.

– Thomas eu vou te matar garoto! - Mari gritou e mais uma vez todos riram.

Passaram-se 2 horas, Thomas não parava de se aproximar de Mariana, mas ela sempre o afastava e olhava em direção dos pais dos dois.

– Nós já vamos crianças. - Ricardo falou.

– Pai , por favor. - Thomas falou revirando os olhos.

– Crianças sim. - Raissa falou e todos riram.

Passou mais um tempo.

POV - Mari

– Já vou indo gente, cansei de água.

– Mari ta ficando tarde é melhor tu esperar , do que ir só. – Lucas falou.

– Eu vou com ela. – Thomas falou saindo da água.

– Aventura na floresta, que selvagens! – Nanda falou rindo.

– Vai agarrar o Pedro vai.

– Com todo prazer. – Ela seguiu minha dica e fui pra perto dele.

– Você sabe o caminho Tho ? – Abracei ele de lado e ele assentiu.

Já estávamos caminhando a um bom tempo.

– Você sabe mesmo o caminho Thomas ? – olhei pra ele segurando a minha cintura.

– Eu sabia, mas...

– Thomas me fala que a gente não está perdido.

– Estamos perdidos, não fala nada, eu vou arrumar um jeito. – Peguei meu celular e tentei arranjar sinal, só consegui falar que estávamos perdidos e que provavelmente íamos só voltar amanhã , pois já estava ficando escuro.

– Uma barraca Thomas , vamos lá.

– Não tem ninguém , dormimos aqui e amanhã a gente procura o caminho.- assenti

– Temos um problema. – Ele olhou pra mim sem entender. – Só tem um colchão.

– A noite vai ser booooa ! – Ele olhou pervertidamente para mim.

– Deixa de ser safado, você vai dormir no chão. – pulei no colchão.

– E quem vai me impedir ?

Ele deitou em cima de mim, começou a distribuir leves beijos pelo meu pescoço, o que me fez arrepiar e ele riu vitorioso , então cedi , alisei suas costas com minhas unhas e cravei elas o que fez ele dar um baixo gemido. Começamos a nos beijar , ele tirou a blusa e sua bermuda.

– Acho que você está com muita roupa senhorita.

– O que te impede de tirar ? – Sorri maliciosa e ele tirou rapidamente meu vestido e a parte de cima do meu biquíni.

Fez movimentos circulares, apertando meu seios, o que me fez gemer de prazer. Assim que estávamos nus, ele não esperou muito e pôs seu órgão dentro do meu , e fez movimentos de vai e volta. Ficamos assim até que nós dois gozamos quase na mesma hora. Nos deitamos e dormimos.

Acordei com a luz na meu rosto, me virei e dou de cara com o Thomas, que estava dormindo serenamente.

–Bom dia. – Dei selinhos em todo o seu rosto e ele sorriu.

– Bom dia pequena. – Ele me puxou para si e me apertou.

– Se quer me matar me avisa que eu te dou uma arma. – Ele riu e afrouxou os braços em minha volta.

– Acho melhor irmos, todos devem estar preocupados conosco. – Ele assentiu, nos vestimos e seguimos a trilha que a noite não conseguimos ver.

Avistamos a casa e entramos, estavam todos no sofá vendo televisão.

– Minha filha você está bem ? – Minha mãe veio até mim me abraçando.

– To mãe , tirando a fome que estou. – Os meninos riram maliciosamente para nós, mas eu não falei na maldade, estava mesmo com fome.

– Por que riram ? – Ricardo perguntou.

– Por nada pai , só vou lá em cima tomar um banho gelado para acordar, não dormi nada. – Todos voltaram a rir.

– Não entendo essa crianças. – Raissa falou.

– Mãe , crianças ? Somos jovens quase adultos, falta pouco para fazermos 18 anos. – Todos assentiram .

– Ta na hora de irmos né, temos uma longa viajem pela frente e amanhã os jovens adultos terão aula.

– Retorno para prisão, já falei que parece que somos presos ? Usamos uniformes, os professores são os policiais, o diretor o delegado, o horário do sol é o intervalo, pelo menos estamos em regime semi-aberto, pois podemos voltar para casa.- Todos gargalharam.

– Você é um gênio. – Nanda falou.

* regime semi-aberto : Os presos podem trabalhar pela manhã, mas a noite voltam e dormem na cadeia,e nos fins de semana voltam para casa para ficar com a família.