The Lost Prince escrita por Ninsa Stringfield


Capítulo 2
Capítulo 1: Anne


Notas iniciais do capítulo

-Não se desesperem, cada capítulo terá um narrador diferente, irei intercalar entre os dois principais de acordo com a história
-Não liguem para a capa, eu fiz correndo, e sei que ficou uma bosta, mas prometo que depois vou fazer uma melhor, sou nova aqui, então não me julguem!
-Sua opinião é importante, deixe reviews



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–ANNE, VOCÊ ESTÁ BEM? - Alicia gritava em meu ouvindo, me abraçando- Você começou a gritar e a se debater, eu não entendi nada, meu Deus Anne, você está suando pra caramba.

-Desculpa, eu... -não consegui terminar a frase. Ontem depois da escola eu vim para a casa de Alicia e acabei dormindo aqui, eu só não sabia que teria esse pesadelo novamente. -...pesadelo -consegui pronunciar- ...o mesmo...

-Calma, calma, já entendi -Alicia estava desesperada para não me fazer gritar de novo, seus pais não gostavam que a gente ficasse gritando a noite inteira, ou seja, conversando.

-Me desculpa.. -eu tentei de novo, mas minha voz tinha sumido, eu ainda estava tentando juntar tudo o que eu tinha acabado de ver, eu ainda não tinha certeza se esse final não foi uma pegadinha de minha mente para me assustar. Eu falo isso como se ter o mesmo pesadelo a 6 anos fosse uma coisa normal, não é, mas eu nunca tive problemas com ele, até agora.

Eu ri no meio das lágrimas. Aquela era uma situação muito ridícula para que eu não risse.

-Por que diabos você está rindo? -Alicia tentou ficar séria mas acabou rindo também.

-Deve ter sido uma cena realmente muito engraçada -comentei- Eu gritando, chorando e me debatendo que nem uma louca.

-Debatendo? -Alicia perguntou, agora controlando a risada- Você não estava se debatendo.

-Não? -eu estava surpresa, já que eu havia gritado e tudo mais, pensei que eu também havia esperneado que nem uma louca- Então eu só gritei? -eu também estava séria agora.

-Só -repetiu Alicia se ajeitando na cama- Mas você havia me dito que você nunca gritava quando tinha esses pesadelos, o que aconteceu, não era o pesadelo de sempre?

-Não, era diferente -eu me lembrei do sonho e quase chorei novamente- Mas não exatamente, agora era mais extenso, sabe. Era o mesmo só que com um final diferente.

-Que final?

-O velho me esfaqueava novamente, e eu morria.

Nós ficamos em uma silêncio desconfortável, provavelmente porque Alicia pensava que devia me dizer alguma palavra de consolo. O que acho ridículo, você não deveria falar "eu sinto muito" pra alguém quando ela perde outra pessoa, parece que você estava envolvido ou alguma coisa do tipo.

Mas acho que se fosse ao contrário, e Alicia estivesse tendo esses sonhos, eu também ficaria em silêncio.

Fomos dormir só alguns minutos depois que eu acordei gritando e depois que Alicia se certificou que seus pais não haviam acordado com a minha gritaria, eles não gostavam muito disso. E também ficamos conversando sobre meu sonho, e sobre essa parte nova e inesperada.

O fato é que eu sempre tive esse mesmo pesadelo desde meus 11 anos. Eu não sonhava com ele todo dia, claro, mas ele acontecia uma ou duas vezes no ano.

Eu me lembro de quando eu sonhei com ele pela primeira vez, tinha sido no meu primeiro dia na escola, pelo menos na escola nova, no dia que eu conheci Nathan...

Nathan, o garoto que todos falavam que eu era apaixonada e que eu sempre neguei. Eu nunca estava mentindo, eu não gosto dele (e acho esse negócio de gostar de uma pessoa da escola uma verdadeira idiotice, quer dizer, ou você odeia a pessoa, ou você a ama, ou você gosta dele como um amigo, e não acho que amigos deveriam ficar se beijando nos corredores da escola só pra mostrarem que tem uma namorado aos 11 anos), eu sempre pensei nele como um amigo. Pelo menos quando eu sentava perto dele e quando a gente conversava.

Mas agora Nathan tem uma namorada e eu tenho amigos (isso soa estranho, mas é que no nosso primeiro ano ele era meu único amigo por lá, pelo menos de verdade) e me tornei algo melhor, como pessoa quero dizer, sabe, uma pessoa mais divertida e mais estranha, ou seja, mais eu.

E Nathan não é um de meus maiores problemas agora. Meu problema é o Jack, um de meus amigos. Ele se juntou ao nosso grupo a uns 4 anos, quando ele me atropelou com a sua bicicleta, ele era um aluno novo na época, e quando eu descobri que o garoto que me deixou com uma tala no pé além de ser da mesma escola que eu ainda era da minha sala, eu fiquei com muita raiva, mas só no começo. Ele começou a ficar muito legal comigo e num piscar de olhos já estava no nosso grupo.

Alicia sempre gostou dele (já que coincidentemente o cara que me atropelou parecia um Deus de tão lindo, mas eu estava com muita raiva dele para prestar atenção nessas coisas) até que em uma festa de aniversário que estávamos todos presentes e fomos fazer verdade ou desafio, desafiaram Nathan a falar qual era a garota mais bonita da roda, Alicia bordou um sorriso na cara, mas ele falou que eu era a garota mais bonita!

Sim, é tipo aqueles filmes idiotas em que a garota se apaixona pelo melhor amigo, tirando o fato de eu não querer me apaixonar por ele. Não só por esse lance do filme, ou da Alicia gostar dele, mas por eu não querer ter nenhum relacionamento até eu terminar a escola. To até parecendo uma santinha, mas não é isso. É só que eu não consigo me ver com um namorado aos 17 anos. Não é nada estranho, mas só não é algo normal pra mim. Eu também não consigo explicar, mas acho que apresentar meu namorado para os meus pais seria a parte mais embaraçosa.

Na minha família o único namorado que aparece são os das minhas primas. E a gente sempre fica irritando elas falando como eles são feios, ou estranhos, ou um cara bem estranho mesmo, porque se apaixonar por alguém da minha família é o mesmo que ser chamado de louco, literalmente.

E eu não quero ser irritada por essas coisas. Eu aguento quando falam de mim, mas falar de alguém que eu ame (porque pra mim namorar alguém, seja quem for, é porque eu realmente gosto da pessoa, não quero ficar com ela pra esfregar na cara das garotas que eu tenho um namorado e elas não) me irrita, e acaba com a minha paciência, que tem que ser muita para aturar aquela família. E eu não acho que eu gosto de Jack, ele tem mais o tipo de garotas como a Alicia, garotas que não se importam com qual garoto namorem, desde que estejam namorando.

A mãe de Alicia veio nos acordar de manhã bem cedo, já que tínhamos aula. Ela não fez nenhuma menção de nos perguntar porque ficamos gritando até tarde, o que quer dizer que ela provavelmente não tenha ouvido nada.

-Espero que você esteja certa -Alicia disse com a boca cheia, quando eu comentei isso com ela.

-Mas já que eu apenas gritei um ‘não”, não acho que seja grande coisa.

-Só se for pra você, porque se meus pais tivessem ouvido seus gritos eles teriam me matado, e eu voltava só para te matar -ela acrescentou apontando uma torrada mordida pra mim.

-Sei que matava.

A mãe de Alicia chegou e nos lembrou que estávamos atrasadas para a escola, e como nós sempre íamos de bicicleta, era melhor a gente sair correndo.

Nós pegamos nossas bicicletas e começamos a pedalar rapidamente. O farol fechou e nós paramos atrás de um ônibus, eu conseguia ver meu reflexo no vidro.

Meu cabelo não estava arrumado direito, já que eu não consegui dormir graças ao pesadelo da noite passada e meus olhos estavam inchados de sono. Meu cabelo é comprido e longo, e como minha mãe sempre diz, você pode dizer que ele é misto, já que ele é parcialmente liso e parcialmente enrolado, ele fica estranho na maior parte do tempo, e os cacho me irritam as vezes, mas eu realmente amo meu cabelo (já que existem uns bem piores). E ele também não é loiro, claro que Alicia deseja que ele seja, já que o dela é e por alguma razão o meu tem que ser também, mas ele não é. Meu cabelo é um castanho claro que lembra muito mais um ruivo do que um loiro.

Quando eu tiro fotos minhas (o que é realmente raro) eu prefiro tirar em lugares onde a luz é bem forte, a cor do meu cabelo muda, assim como a dos meus olhos, que ficam com um estranho tom de amarelo, que é melhor do que a cor de vomito que eles geralmente tem.

O sinal abriu. Eu e Alicia aceleramos, faltava apenas dez minutos para começar a aula, viramos a esquerda e conseguimos visualizar o portão da escola. Então eu me lembrei, lembrei da primeira vez que eu visualizei aquele portão a uns 7 anos, ainda consigo me lembrar de toda a raiva e de todo o ódio que eu estava sentindo de meus pais naquele momento por eles estarem me obrigando a mudar de escola. Mas eu também estava morrendo de medo, acho que toda aquela minha cena de raiva na verdade era só para esconder meu medo, porque eu realmente odeio ficar em um lugar onde todo mundo conhece todo mundo, menos eu. Além de ser super vergonhoso eu sinto como se todo mundo me olhasse e pensasse “Olha aquela garota ali, olha como ela não tem amigos, que pena dela!” Odeio quando sentem pena de mim. Até quando eu me machuco na aula de educação física eu finjo que não estou sentindo nenhuma dor só para que ninguém fiquei me perguntando como eu estou.

Mas o pior de tudo era que todos meus amigos tinham ficado na outra escola, e lá estava eu, sozinha no meio daquele monte de estranhos, e eu sabia que iriam demorar semanas até que alguém resolvesse se socializar comigo e começar algo parecido com amizade.

Eu lembro que cheguei na sala de aula, sentei na primeira cadeira que vi vaga e nem olhei para nenhum lado ou para frente. Sou mesmo muito ruim para fazer amizade, geralmente as pessoas que vem falar comigo, ai que começamos a conversar e viramos amigos, odeio começar uma conversa com estranhos. Eu me sinto como se eles estivessem com vontade de jogar uma pedra na minha cabeça. Mas para meu terror, no primeiro dia de aula os professores fizeram com que alguns alunos sentassem virados para trás para conversar com o colega e fazer novas amizades. E olha, que lindo, eu fui obrigada a virar para trás também, provavelmente eu não me arrependo muito disso agora, mas naquele momento, aquilo era o mesmo que atirar no meio da minha testa. Quando eu virei pra trás naquele dia eu quase cai da cadeira, porque, como eu disse, eu entrei na sala e nem olhei as pessoas que estavam em volta da onde eu estava sentada, e ali, bem atrás de mim estava um garoto com olhos azul marinho e cabelo castanho completamente desarrumado, parecia que ele tinha acabado de sair de uma luta. Ele era bonitinho até, mas pra mim, uma garota que odeio a tudo e a todos, ele era quase feio, eu poderia odiá-lo se eu não tivesse sido obrigada a me socializar, e os professores fizeram com que todo mundo fosse gentil e se interessassem pela vida do outro, então.

–Oi - o menino falou um pouco embaraçado, ele também não parecia gostar muito daquela situação.

–Oi - eu respondi, não tentando puxar muita conversa.

–Meu nome é Nathan, e o seu? - ele estava a ponto de sair daquela sala correndo por estar morrendo de vergonha, o que me fez rir.

–Anne, e você também não parece estar gostando muito dessa situação - ele pareceu um pouco mais aliviado, e sorriu, eu me peguei olhando para o sorriso dele e pensando como ele era contagiante, mas depois olhei pro lado e continuei a rir.

–Bom, estou me sentindo praticamente como um escravo sentado aqui sendo forçado a fazer amizade.

–Então somos dois, porque eu já estou praticamente morrendo de vergonha por ser nova aqui, e ainda sou obrigada a conversar com um estranho? - ele me estudou com aqueles olhos azuis.

–Mas não sou um estranho, meu nome é Nathan e o seu é Anne, nós já nos conhecemos - A esse ponto eu estava praticamente morrendo de rir.

Provavelmente eu não iria odiar esse garoto o tanto que eu pensava que odiaria.

–Mas então Anne, de onde você veio?

–Da minha casa - respondi, agora nós dois estávamos morrendo de rir, as outras duplas nos olhavam com inveja, por que ninguém parecia estar se divertindo tanto.

–Se a senhorita me permite dizer, eu tenho quase certeza que já sabia desse fato, ao menos, é claro, que você seja uma sem-teto e more na rua - ele olhou para as duplas que nos observavam e tentou ficar sério - Permita-me corrigir me: de que escola você veio?

–Se eu soubesse que estaria me envolvendo em uma conversa formal não teria colocado esses trapos que chamam de uniforme, mas eu só sei seu nome, você ainda é um estranho porque eu diria de onde eu vim?

Retiro o que eu disse anteriormente, porque agora eu estava puxando assunto, fazendo o máximo possível para que continuássemos a conversar, muitas pessoas estavam mudando de dupla, e Nathan parecia ser um cara legal, eu não queria ter que mudar de dupla, mas ele pareceu perceber meu desespero (e juro que ele também parecia desesperado por causa disso).

–Ok, então o que você precisa saber para que eu não seja mais um estranho? - ele fez um voz falsa de interesse - Porque eu sempre achei que a partir do momento que você conhece o nome de uma pessoa, ela para de ser estranha.

–Isso não é verdade, eu sei o nome do Obama e nem por isso somos conhecidos.

–Verdade, mas a pessoa tem que saber seu nome também porque ai vocês se conhecerão - agora ele parecia decidido a discutir

–Mas eu sei o nome dos nossos professores, e eles sabem o meu, mas do mesmo jeito não somos conhecidos, como eu vou saber se eles são drogados, ou se são casados, ou se até tem filhos?

–Eu sei muita coisa sobre você aliás...

–E como você poderia saber se não me perguntou nada? - os olhos dele continuavam me fitando, o que me deixava incomodada, porque toda vez que as pessoas me encaravam eu tinha vontade de rir, e ele ainda estava com aquele sorriso contagiante. Tive que me conter muito para não começar a rir loucamente.

–Sua aparência já diz tudo - ele apontou para mim de cima a baixo - Ou melhor, sua expressão já diz tudo. Sei que você está odiando isso tudo e isso já faz de você alguém normal, e até que é bem bonitinha.

Eu me pergunto se nessa hora eu fiquei vermelha, eu senti meu rosto esquentando, mas eu estava rindo tanto desde que comecei a conversar com Nathan que não me surpreenderia se já estivesse vermelha a muito tempo. Mas eu não estou lá muito acostumada a ser chamada de bonita, quem dera de “bem bonitinha”?

Eu devo ter ficado com uma cara muito espantada mesmo, porque Nathan começou a rir, o que me despertou de meus pensamentos e me fez rir também.

-ANNE, VOCÊ AINDA ESTÁ AQUI? -Alicia gritava meu nome tão alto, que até eu, que estava muito perdida, mas perdida mesmo em meus pensamentos, acordei. Foi ai que percebi que eu estava sentada em minha cadeira de sempre na sala de aula, era como se meus pés tivessem se movido magicamente até lá sem avisar meu cérebro sobre isso.

-Meu Deus Ali, precisa gritar no meu ouvido?

-Acho que sim, já que estávamos te perguntando a mesma coisa a uma hora e você continua olhando pro chão como se tivesse visto gente morta -Jack se virou para falar comigo, já que ele senta na minha frente.

-Pior do que ver gente morta -comecei- É olhar para a sua cara em plena sete horas da manhã todos os dias.

Jack sorriu. Desde que ele me atropelou, nossa amizade se baseava nisso, um acabando com o outro verbalmente.

-É porque você não me viu vomitando ali no canto quando você entrou na sala, só pode.

-Espero que você esteja com um gosto delicioso dentro da boca.

-Porque, ta querendo provar? -ele sorriu maliciosamente, o que me fez revirar os olhos enquanto eu bagunçava seus cabelos do jeito que ele odiava.

Por mais que eu tentasse, eu não conseguia não amava o cabelo do Jack, ele era preto e curto com algumas mechas rebeldes que viviam caindo na sua testa, toda vez que isso acontecia eu tentava tira-lás, mas elas sempre voltavam pro lugar, o que me irritava mais do que meu próprio cabelo.

Essa mania de tentar arrumar seu cabelo virou um tipo de um ritual no nosso grupo, até minha mãe, que já me vira fazendo isso dezenas de vezes, arruma o cabelo de Jack toda vez que ele está despenteado.

O professor chegou na sala e para nossa surpresa nossa querida e odiada coordenadora teve que interromper.

-Bom dia alunos - disse a coordenadora May no meio da aula de Civilizações Mundiais, e ainda bem na parte que eu gosto dessa matéria.
 

-Bom dia coordenadora May - respondemos todos em uníssono.
 

-Então crianças, já que é o último ano de vocês, todos já devem estar sabendo do grande evento que ocorrerá no final desta semana - ela pigarreou animada para fazer suspence, esperando que um de nós demonstrasse animação. Todos continuaram a encará-la.
 

-Exatamente pessoal, a gincana entre alunos - Ela se dirigiu ao centro da sala e empurrou o professor Brendon tentando chamar nossa atenção - As regras são simples... - Ela continuou como se alguém tivesse perguntado - Vocês ficarão em duplas que já foram selecionadas pelo sistema.
 

Ela apontou para uma prancheta que segurava e sorriu.
 

-E cada dupla terá que trabalhar nas duas tarefas que foram selecionadas para este ano pelo sistema, e que a propósito serão uma partida de boliche e batalha no campo, que, como vocês sabem, vai revelar quem será o grande vencedor!
 

O Sr. Brendon, percebendo que ninguém faria nenhum comentário, ou pergunta, ou até mesmo outra emoção que não além de raiva por May ter interrompido a “hora da soneca” deles, mais conhecida como aula de Civilizações Mundiais, resolveu ajudar a coordenadora.
 

-Então crianças, acho que a Srta. May deveria revelar as duplas - disse o professor, considerando a possibilidade de ser demitido por não tentar ajudar a coordenadora.
 

May parecia muito feliz com a pergunta e desconsiderou o fato de que não tinha sido feita por nenhum aluno.
 

-Claro, então vamos as duplas - ela remexeu em uma pequena pilha de papeis que levava no braço, que eu não tinha percebido a existência até agora, e esboçou um grande sorriso quando pegou um dos papéis - E só para lembra-los, como as duplas foram escolhidas pelo sistema não será possível nenhuma troca ou negociação para tal.
Uma parte de mim estava com medo graças as possibilidades de com quem eu iria ficar, mas isso não me importava muito, era apenas uma gincana ridícula da escola...

- Anne... - Eu estava tão concentrada em meus pensamentos que não percebi que May já havia começado a falar os nomes - Você vai ficar com Nathan Stromberg.

Eu quase vomitei ali, na frente de todo mundo, mas me contive. Olhei para os lados procurando pelo olhar de Nathan. Eu encarei aqueles olhos azul marinho que antigamente me deixavam reconfortada e feliz, e que agora só me enchiam de ódio. A competição poderia ser só uma coisa idiota da escola, mas mesmo assim teríamos que trabalhar juntos pelo resto do ano. Eu não queria isso, eu realmente odiava aquele cara. Ele parecia estar tão feliz quanto eu, e parecia até muito preocupado. Se isso tivesse acontecido a seis anos atrás eu poderia até ficar feliz por estar com um amigo, mas agora tínhamos esse problema, não éramos mais "amigos".






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Notas finais do capítulo

Eu finalmente terminei esse capítulo, demorei, sei que demorei, mas finalmente está pronto, então é só esperar mais um pouco pra mim terminar o próximo e começar o terceiro
Não liguem para a capa, eu fiz correndo, e sei que ficou uma bosta, mas prometo que depois vou fazer uma melhor, sou nova aqui, então não me julguem!
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