Uma Dose De Realidade Com Gelo escrita por carolis
Notas iniciais do capítulo
Dizem que cada um tem a mãe que merece.
Abri a geladeira e fiquei horas lá. Tipo em transe, sabe? Mesmo sem nem estar com fome.
Minha mãe perguntou chegou e perguntou se era dona da Celpe ou casada com o dono... Fui obrigada a fechar a porta da geladeira e sair.
Fui me arrastando até o quarto e parando para me analisar no espelho do corredor.
– Opa, mais uma espinha! - disse com um desanimo bem estampado na face..
Minha mãe olhou bufante pra mim e juro, meu sangue sumiu.
– O que eu fiz dessa vez? – perguntei bem cautelosa.
– Vai fazer alguma coisa que preste, vai. Traga-me água! Um copo bem grande. To morrendo de sede..
Uma vez me perguntaram se eu trabalhava... não pensei direito e respondo que não, mas se tivesse pensado devia ter dito “claro, escrava não remunerada da minha mãe”.
E me arrastei de volta para a cozinha.
Meu irmãozinho estava brincando com aqueles bonequinhos de hoje em dia que parecem metrossexuais, e o primo dele (um capeta em forma de gente do Gabriel) deu um tapão na cabeça do meu irmão.
–Gabrieeeeeeeeeeeel! -gritei pulando no pescoço dele.
Ele mostrou os dentes inferiores e fez uma careta.
Desisti da competição de caretas e levei a água da minha mãe, antes que ela deixasse no lugar da minha cara uma careta eterna.
Deitei na cama e tentei me fingi de morta.
Pense numa vida sem nem um pouco de sal e menos ainda de açúcar... pensou? Então, multiplica por 3, talvez 4, e é a minha.
Pus uma música bem alta e minha mãe começou a gritar, inacreditavelmente mais alto que a música.
- Claaaaaaaaaaaaaaaaaaaaraaaaa!
Hahahahaha.
Tranquei a porta me encostei-me a ela, para o caso da mãe furação querer arrombar.
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Espero que tenham gostado! heheh