Believe In Me - Ryden escrita por Soulless Soldier


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

E cá estou eu de novo.
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-Com licença, doutores. Ryan, estão lhe chamando na recepção – informou a enfermeira ao entrar no quarto onde Ryan e Spencer conversavam com um paciente e seus responsáveis.

-Okay, estou indo, Jane – Ryan informou com um pequeno sorriso nos lábios. A enfermeira deixou o quarto com a mesma expressão com qual entrou: séria; Isso não era um costume dela, que fora sempre tão alegre; Quase instantaneamente Ryan notou esse detalhe na colega da trabalho. – Com licença, eu já volto – Ryan disse sorrindo para os presentes no quarto, em seguida deixou-o e seguiu para a recepção.

Chegando lá encontrou Mikey , o namorado de sua irmã, encostado em um dos pilares. Este estava com as roupas encharcadas da chuva que caíra naquela noite, chorava compulsivamente escondendo o rosto com as mãos.

Ryan e Mikey nunca se deram muito bem, e isso foi um dos motivos que fez Karen se afastar do irmão. Por mais que já estivesse mais de um ano sem ver o cunhado, Ryan o reconhecera, e não deixou de e abismar pelo fato dele ter o procurado naquele estado de desespero.

-Mikey? O que faz aqui? – Ryan perguntou ao se aproximar do cunhado, tentando manter a calma ao falar com ele.

-Ryan! – Mikey exclamou ao retirar as mãos dos bolsos e encarar Ryan. – Ryan, a Karen! Ela... Não pode ser! – Chorando, levantou-se em um pulo e abraçou Ryan, sujando as vestes brancas deste.

Ryan começou a se preocupar, e por algum motivo já sentia lágrimas lhe escaparem pelos olhos.

-O. Que. Houve. Com. A. Minha. Irmã? – Ryan disse pausadamente, tentando manter a calma para não gritar com Mikey e também tentando conter as lágrimas.

-Ela... O bebê... Nosso filho, meu filho! – As palavras saiam embaralhadas por causa das lágrimas (que envolviam seu rosto) e dos soluços. Deixou de abraçar Ryan, e olhando parado enfrente a este, fitando os olhos homem que tinha a mesma altura, deu-lhe a resposta: - A gravidez era de risco, eu tinha a avisado. Mas não, ela queria seguir com ela até o fim, ela queria ter uma família... ELA MORREU, RYAN. Ela morreu... – disse a última parte em um sussurro, tentando se acalmar.

Ryan não via a irmã há mais de um ano, sequer sábia de sua gravidez. As lágrimas – que antes Ryan tentara mantes nos olhos – passaram a lhe escorrer pela face ligeiramente. Ele não acreditava que aquilo fosse possível, não com sua irmã, não com Karen.

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Ryan e Mikey deixaram os ressentimentos para trás e marcaram de se encontrar no outro dia, em uma cafeteria, para esclarecer as coisas...

Os dois estavam sentados em uma mesa afastada das demais, esperando seus cafés, quando Mikey se pôs a falar:

-Ryan, eu não vou conseguir...

Ryan levantou o olhar de suas mãos e passou a fitar Mikey – que estava com expressão sofrida, olheiras fundas; Não muito diferente de Ryan.

-O bebê?

-É, Ryan! Eu contava que eu e Karen fôssemos ter uma família, eu e ela, mas eu não vou conseguir tomar conta de uma criança sozinho!

-Mikey, olha... Eu sei que nós nunca nos demos muito bem, mas eu vou ser sincero com você: você terá que cuidar dessa criança, ela é metade você, você não pode deixa-la com seus pais ou simplesmente larga-la para a adoção. É uma vida, Mikey. Uma vida que depende da sua.

-Minha vida acabou, Ryan – falou calmamente, sem expressar qualquer coisa, a não ser sinceridade, ao falar. – Não tenho como cuidar de uma criança que é “metade Karen”. Seria muito pior para ela, eu não estou pronto para ser pai, não sem a Karen.

-Você vai ter que ser forte, Mikey. Eu estou tendo que ser forte, não é fácil, mas temos que tentar. Olhe para mim, eu já mal tinha família desde que meus pais morreram, e agora a única irmã que eu tenho também morreu! Eu queria ficar com minha sobrinha – sabia que era uma menina, já que Mikey o contara na noite anterior –, mas eu não tenho a mínima ideia de como cuidar de uma criança, não tenho namorada e ainda trabalho boa parte do dia! Fora que seria desconsideração com você.

-Ryan, eu não sei o que fazer. Não é simples! Meu mundo era voltado à sua irmã e nosso bebê, mas agora ela não está mais aqui para me orientar! Eu não passo de um medíocre idiota sem ela, eu não quero que essa criança cresça num ambiente assim.

-Por favor, Mikey, ao menos tente, okay? Eu vou tentar ajudar o máximo... Eu até poderia ficar com ela, mas eu não seria o pai, entende?

-Entendo, eu... Eu vou tentar...

Permaneceram em silêncio até que a garçonete trouxe-lhes os cafés que pediram.

-Então... O velório será amanhã pela manhã, não é? – Ryan perguntou, pegando seu copo de cima da mesa.

-É. Como ela queria ser doadora de órgãos, o corpo só será liberado hoje à noite, então teremos que fazer o velório pela manhã.

-Entendo...

-É...

Depois daquele momento um tanto constrangedor e triste ao falar de Karen, Ryan quebrou o silêncio:

-Mas então... Como ela é?

-Ela...?

-Oras, minha sobrinha! – Deixou um sorriso escapar dos lábios ao pronunciar a palavra sobrinha. Nunca acreditara que sua irmã caçula um dia teria um filho, muito menos que o deixaria sozinho no mundo. Mas não quis pensar em coisas tristes no momento.

-Deixei minha prima no hospital para cuidar das coisas, ela deve ter ido para casa à madrugada, mas já deve estar lá de novo essa hora... Mas a bebê ainda está em observação, terá alta depois de amanhã. Mas ela é linda... Pequena, mas linda – sorriu pela primeira vez no dia ao lembrar do pequeno rostinho da filha. – E tem os olhos da cor dos seus! Por mais que eu e Karen tivéssemos olhos verdes, ela conseguiu puxar a cor dos olhos do tio! – Falou fazendo graça.

-O que eu posso fazer, huh? – Também não pôde deixar de sorrir ao imaginar a pequena bebê. – Poderíamos vê-la hoje?

-Claro! Mas fica a umas 2 horas de carro daqui... E como ontem eu vim de táxi e passei a noite em uma pousada, estou sem meu carro.

-Vamos no meu, então.

Após pagarem, saíram da cafeteria e seguiram até o carro de Ryan que ficara estacionado poucos metros de distância. Entraram, e assim que Ryan verificou se estava com todos os documentos necessários, saíram em direção à outra cidade.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso por enquanto...
Beijos!



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