Corrupted Lungs escrita por lolita


Capítulo 2
No light, No light


Notas iniciais do capítulo

Sup gyse,
tenho que dar início à história. Por enquanto vai estar meio sem ação, né, porque eu tenho que apresentar os ambientes e etc.
Boa leitura c:



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You are the night time fear
You are the morning when it's clear
When it's over, you are the start
You're my head and you're my heart

oOo

''Apresentando o caso de Draco Abraxas Black Malfoy, filho de Narcisa Rosier Black Malfoy e do prisioneiro de Azkaban Lucius Malfoy, também aguardando a decisão do Ministério. Ex-Comensal da Morte, embora seja afirmado que não participou das atividades D'Aquele-Que-Não-Devia-Ser-Nomeado, mantido sob a vigilância do Quartel dos Aurores.''

Draco tensionou a mandíbula. Sentava-se em uma cadeira de madeira rígida que prendia seus pulsos e tornozelos através de algemas. Hoje ele terá a decisão final do seu caso; Azkaban estará lá apara acolhê-lo ou não? De qualquer forma, isso não importava. Fazia tempo que deixara de se importar com a sua vida medíocre. Que futuro um nomeado Ex-Comensal poderia ter?

Aquela seria uma longa sessão.

Kingsley Shacklebolt estava lá para decidir seu destino final. Fora ele quem poupara Draco de ser enviado a Azkaban enquanto seu julgamento não era marcado. Sinceramente, Malfoy não fazia a mínima ideia se devia ser grato ao Ministro, mas às vezes parava para pensar que sua posição é muito melhor do que a de qualquer outro que esteja tendo sua felicidade sugada pelos dementadores.

oOo


''Acho que você devia aceitar a proposta, Hermione querida'' Molly disse, servindo o chá ''É uma oportunidade de mostrar o lado da Luz àqueles que merecem.''

''Não acho que ninguém mereça, Molly'', Hermine replicou, suspirando. Principalmente depois do que fizeram com Ron, pensou amargamente.

''Eu não lembro de você ser assim. Sabe, se você ainda fosse a Hermione de antes, você não pensaria duas vezes antes de aceitar. Eu acredito que você é capaz de mudá-los.''

''As coisas já mudaram bastante, Molly. Para pior. E por culpa deles. Sinceramente acho que nenhum deles merece uma chance.''

Molly inspirou profundamente, pegando a mão de Hermione e olhando-a nos olhos.

''Hermione, eu sei - peço perdão - mais do que você, a dor de perder alguém. Aquele no hospital é o meu filho. Aquele no hospital é um dos meus meninos, que antes eram seis, e agora são quatro. Já tive a minha própria luta tentando superar a morte de Fred, e não quero pensar que posso perder Rony, também.'' A mais velha sorriu de uma maneira triste, mas encorajadora. ''Não jogue na mesma moeda. Seja superior. Prove que você é capaz, prove que por mais que todo aquele sangue tenha sido derramado, você ainda é capaz de vencer. O que eles fizeram foi brutal. Voldemort era brutal. Mostre àqueles que merecem que as coisas podem ser diferentes. Só depende deles.''

Hermione sentiu sua visão embaçar.

''Estou, de alguma maneira, sendo egoísta em recusar a proposta, não estou?'', perguntou.

Molly sorriu.

''Bom, de alguma maneira, você está sim.''

Hermione apertou gentilmente a mão da senhora Weasley.

''Obrigada,'' ela sussurrou. ''Por tudo.''

Molly se levantou abruptamente, virando-se para a pia. Não iria deixar que Hermione a visse enfraquecer.

''Não agradeça,'' ela disse ''Você é da família há anos.''

E é exatamente isso que eu estou agradecendo, Molly, disse a si mesma, mas tinha uma leve impressão de que a outra sabia muito bem o que ela quis dizer.

''Bom, então irei mandar minha resposta ao Ministério'' anunciou, bebendo seu chá e deixando na pilha de louça ''Deixe lembranças a Harry e Gina, por favor''.

A Toca não era mais a mesma, mas era o único lugar que fazia Hermione sentir-se bem.

oOo

Draco saiu do tribunal com uma expressão desconcertada. Kingsley decidira que ele não seria mandado à Azkaban. Ao invés disso, conseguiu que Draco tivesse ''aulas'' para Ex-Comensais.

''Uma droga de aula de etiquetas'' murmurou, irritado. ''Um dia a bosta desse Ministério irá falir''.

Recebera sua varinha de volta e todos os direitos que tinha antes. Não estava mais sendo observado pelos Aurores. Fora resolvido que não havia cometido nenhum assassinato, apenas o uso necessário de Maldições Imperdoavéis durante a Batalha.

Estava livre.

A única coisa que teria de fazer seria comparecer nas malditas aulas.

Agora estava voltando para sua...casa.

Casa.

Essa palavra não parecia ser encaixável. O lugar onde ele sempre morou nunca fora um lar, apenas uma espécie de estadia.

Estava voltando... Depois de quatro anos. E iria rever sua mãe. Francamente, não fazia a mínima ideia de qual seria a reação dela. Esteve fora por tempo demais. Não duvidaria de nada se dissessem que ela foi à loucura.

Dirigiu-se à Rede de Floo. Voltar depois de todo esses anos fez com que estranhasse sua realidade.

''Mansão Malfoy'', afirmou, antes de se sentir sendo sugado pelo estômago.

oOo

''Mãe?'' Draco chamou, após as severas reverências dadas pelos elfos domésticos que chiavam ''O jovem Mestre voltou!''. Fora encaminhado a sala de estar, cenário das diversas atrocidades cometidas por sua tia e outros Comensais.

''Draco?'' ele ouviu a voz fraca de Narcisa responder ''Draco!''.

Ela apareceu no seu campo de visão, seu rosto já molhado pelas lágrimas novas. Sua mãe estava rígida, e encarava seu filho estupefata. ''Draco,'' era só o que ela dizia ''Você-''

''Eu... Eu fui considerado inocente, mãe'', ele respondeu firme e em bom som. Estava sem ação.

''Ah, meu filho!'' Narcisa chorou, abrindo seus braços e pressionando seu único filho contra si ''Eu estive tão...tão preocupada com você...''

''Por favor,'' ele disse, afastando-se um pouco dela. Ela era a única pessoa por quem tinha total respeito e consideração, porém estava agoniado, sem saber como agir. Nunca tivera essa quantidade de carinho. Amava sua mãe, mas as coisas estavam muito deslocadas para ele naquele momento. Levaria tempo para se acostumar.

A olhou nos olhos. Havia envelhecido tanto, por mais que quatro anos não fossem capazes de fazer mudanças tão drásticas. Narcisa continuava tentando manter a aparência elegante, mas estava claro que não era mais a mulher forte e temida que era antes. Não podia esperar menos dela. Sua vida fora completamente destruída.

''Mãe,'' Draco continuou, puxando-a para o sofá. ''Sente-se, por favor, e iremos conversar''.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo deve ter sido um porre, eu sei, mas eu já disse que tenho que dar início às paradas e tal, então a partir do capítulo seguinte jÁ COMEÇARÃO AS AULAS EHEEHHEHEH
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