O Natal Da Família Weasley escrita por Julia Nunes


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Minha querida Giulliana Santos sempre tem a paciência de betar minhas fics, dedico essa a ela, que me inspirou a voltar a escrever.



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O Natal da Família Weasley

Molly Weasley desenformou mais um pudim de caramelo enquanto escutava o silêncio d’A Toca. Fechou os olhos por um segundo e quase pode se lembrar de como aquela casa costumava ter vida própria alguns anos atrás. Quase conseguiu ouvir Gina e Rony discutindo por qualquer motivo enquanto pequenas explosões vinham do quarto de seus gêmeos, de como Fred e Jorge criavam logros e brincadeiras e sonhavam em ter sua própria loja. Sorriu um pouco ao se lembrar de como Percy gritava com eles de seu quarto dizendo estar muito ocupado e necessitado de silêncio. Suspirando lembrou-se também de Carlinhos falando de como gostaria de um dia cuidar de dragões enquanto Gui ria do irmão divertido e se fingia de surdo para a mãe que o mandava cortar os cabelos. Tudo isso aconteceu há muito tempo, hoje a Toca está vazia, seus filhos há muito criados, casados e com seus próprios filhos. Molly deixou uma lágrima correr solta ao pensar que seu Fred nunca veria seus sobrinhos brincando no quintal. Como sente falta de seu filho, é como se um pedaço dela houvesse desaparecido e nunca retornado. Mais lágrimas vieram aos olhos da agora grisalha Sra. Weasley.

- Já chega Molly, é natal, logo as crianças vão estar aqui, chega de lágrimas - disse a senhora para si mesma enquanto secava as lágrimas que cismavam em brotar de seus olhos.

Seu marido, Arthur Weasley, que há algum tempo começou a ganhar cabelos brancos e uma proeminente careca, entrou na cozinha com o profeta diário debaixo do braço, parou por um segundo ao ver sua esposa secando os olhos com um lenço.

- Por que eles tinham que crescer Arthur? Seria tão bom tê-los aqui, gritando uns com os outros ou explodindo coisas...

- Eu sei querida, mas logo eles estarão aqui, com nossos netinhos para fazer bastante bagunça.

Molly deixou-se sorrir com seu marido, seus netos, noras, genro, e mais alguns parentes estariam ali em breve para a ceia de natal, e sua casa estaria cheia mais uma vez.

- Você se lembra de quando os gêmeos pegaram aquele seu carro voador e foram com Rony libertar Harry da casa dos trouxas? - Molly disse rindo

- Agora você ri, mas naquele dia tive que ouvir mais do que as crianças.

- Aquele seu carro infernal. - Molly e Arthur riram juntos ao lembrarem-se das aventuras de seus filhos, a dor da mãe pela morte de um deles deu lugar vagarosamente às boas lembranças que ele lhe deixara.

A Sra. Weasley voltou a cozinhar com seu peito um pouco mais leve, enquanto seu marido lia seu jornal sentado à mesa da cozinha. O silêncio restaurado voltaria logo a assombrar os pensamentos da doce senhora e num rompante ela apontou sua varinha para o rádio, alegrou-se um pouco ao ouvir sua cantora favorita, Celestina Warbeck, e começou a cantar enquanto cozinhava alguns legumes para fazer a famosa papinha Weasley.

Com a ceia e a papinha de seus netos pronta, Molly sentou-se na sala para supervisionar suas agulhas de tricô que faziam o último suéter Weasley daquele natal, o suéter vermelho estava quase pronto quando a senhora deixou seus olhos se fecharem por alguns minutos e cochilou em seu sofá.

- Hihihi. - Molly ouviu uma risada infantil, mas não abriu os olhos, estava em um sonho tão bom, seus filhos correndo pela casa com vassouras de quadribol.

- Dominique, deixe vovó dormir - a Sra. Weasley reconheceu essa voz como a de seu filho mais velho, abriu os olhos e sorriu para Gui que a olhava com um sorriso nos lábios - olá mamãe, Nique acordou você?

- Não, claro que não, nem ouvi vocês chegando - ela respondeu abraçando a neta que pulou em seu colo feliz.

- Acabei de chegar com Dominique, Fleur, Victoire e Louis devem estar chegando. - No mesmo momento um pequeno furacão de cabelos loiros saiu da lareira e correu em direção à avó.

- Vovó, que saudade! - Victoire gritou ao receber um abraço de quebrar costelas de sua avó

- Como você está magrinha, não está comendo direito em Hogwarts?

- Estou comendo direito sim, vó. Mas a comida não é tão boa quanto a sua. - a menina adulava a avó enquanto Fleur saia com seu menininho de poucos meses da lareira.

- Fleur querida - as senhoras Weasley se cumprimentaram e a mais jovem passou seu bebê para a mais velha que já brincava com ele feliz.

Todos estavam alegres conversando na sala quando o barulho característico da aparatação foi ouvido do lado de fora, Molly e Arthur levantaram-se para ver qual dos membros de sua família havia acabado de aparecer no quintal. Carlinhos entrou pela porta da sala com uma enorme queimadura roxa em um dos braços e uma mala que dava a sua mãe a certeza de que ficaria ali pelo menos por alguns dias. Molly o abraçou feliz, enquanto Arthur abraçava o filho a senhora se perguntou, mais uma vez, por que seu filho, tão forte, bonito, inteligente e talentoso, nunca se casou, nem ao menos apresentou uma namorada aos pais, isso sempre a deixava desgostosa, não gostava nem um pouco da ideia de não ter alguém para cuidar de seu filho. Carlinhos retirou vários presentes de sua mala e os depositou sob a grande árvore de natal que se elevava sobre suas cabeças em um canto da sala. Sorriu ao perceber os característicos pacotes de sua mãe.

O próximo a chegar a casa foi Jorge, que atravessou a lareira com Roxanne que estava muito emburrada não se sabe por que. Sua mãe abraçou-o com pelo menos o dobro de força do que abraçava os outros, desde que seu irmão morrerá ela fazia isso, sem perceber abraçava Jorge como se estivesse com os dois nos braços novamente, Jorge beijou a testa da mãe, sabia por que ela sempre ficava com os olhos marejados quando o abraçava, mas nunca fez qualquer comentário.

- Por que está com essa carinha, Roxi?

- Porque meu pai não me deixou vir sozinha, vovó, eu já sou bem grandinha, já posso vir na rede de flu sozinha, não ia me perder, já tenho seis anos. - a menina respondeu chorosa

- Mas minha querida, ele não trouxe você por que você não conseguiria vir sozinha, ele te trouxe por que tem medo de vir sozinho e se perder. Você quem estava cuidando dele. - a avó contou a menina em segredo. Roxanne deu um grande sorriso e olhou para o pai com certa superioridade.

- Eu não tenho medo, vovó.

- Sei que não querida.

Durante essa breve conversa Angelina saiu da lareira com o pequeno Fred nos braços, Molly aproximou-se dela para pegar seu mais novo netinho que reclamava sonolento nos braços da mãe, afastou-se de todos por alguns minutos enquanto cantava a canção de ninar favorita de seus filhos. Os olhos do menininho se fecharam e Molly deitou-o no cercadinho com seu primo Louis que também tirava seu cochilo da tarde.

- Querida - chamou-a Arthur - acho que os Granger estão chegando, ouvi um barulho de motor.

Molly acompanhou seu marido à entrada da casa, os Granger passam o natal na Toca desde o casamento de seu filhos, a Sra. Granger e a Sra. Weasley se tornaram grandes amigas ao longo dos anos de convivência. Os Granger no inicio estranhavam aquela grande casa torta com tantas pessoas que andavam por todos os lados gritando umas com as outras, mas hoje fazem parte dessa grande família confusa e feliz.

- Mione e Rony já chegaram? - a Sra. Granger perguntou a Sra. Weasley depois de cumprimenta-la.

- Ainda não, mas eles sempre se atrasam - as duas senhoras riram dos filhos que como todos sabiam sempre acabavam brigando minutos antes de sair, por qualquer motivo.

Quando voltaram para a sala com os dentistas, Andrômeda Tonks e Teddy Lupin já se encontravam entre os presentes. Teddy deu um abraço rápido em sua avó postiça antes de chamar Victoire para brincar na neve enquanto ainda havia sol. Victoire deu seu sorriso mais lindo para o menino antes de segui-lo pela porta da cozinha.

Andrômeda e Molly trocaram um abraço cumplice, apenas elas entendiam o que significava perder alguém que se ama da maneira que se ama um filho.

Mais um carro foi ouvido do lado de fora, Molly virou-se a tempo de ver Rony, Hermione, Rose e Hugo entrando pela porta da sala, seus netos se atiraram em seus braços enquanto Hermione ia abraçar os pais e Rony cumprimentava irmãos e sobrinhos.

- Vovó, vovó, eu já sei ler - Rose disse do alto de seus cinco anos de idade.

- Minha menina prodígio, vai ser a menina mais inteligente que Hogwarts já viu, assim como sua mãe.

Rose sorriu satisfeita consigo mesma e foi brincar com Roxanne e Dominique que estavam em um canto da sala.

- Não é muito cedo para ela saber ler? - Molly perguntou a Hermione ligeiramente preocupada

- Não se preocupe Molly - a Sra. Granger respondeu pela filha - Hermione também começou a ler com essa idade.

- Eu me preocupo - Rony falou ligeiramente carrancudo - minha filha devia estar brincando com bonecas e aprendendo quadribol, não com o narizinho enfiado em livros, se continuar assim vai se tornar uma pequena sabe-tudo.

- E qual é o problema de nossa filha ser inteligente Ronald? - Hermione cruzou os braços para o marido, as senhoras que estavam ali conversando afastaram-se dos dois disfarçadamente, essas discussões podem levar horas e nenhuma das duas gosta de se envolver.

Molly estava começando a ficar preocupada com Percy, ele normalmente era o primeiro a chegar, nunca se atrasava, mas não teve muito tempo para pensar nisso pois mais uma vez o fogo tornou-se verde, Tiago e Alvo saíram da lareira correndo de mãos dadas.

- Vovó, vovó, o Teddy já chegou? - perguntaram os dois ao mesmo tempo depois de receberem um abraço de quebrar costelas

- Ele está lá fora com sua prima Victoire

Assim como chegaram sumiram pela porta dos fundos, esses dois admiravam Teddy como a um irmão mais velho, e agora que o menino estava em Hogwarts mal tinham como passar um tempo juntos de verdade. Gina saiu da lareira com Lily nos braços, a Sra. Potter estava visivelmente chateada, depois de cumprimentar a todos e deixar Lily ir brincar com as primas sentou-se no sofá ao lado da mãe.

- O que foi querida?

- Harry mamãe, recebeu uma coruja do ministério hoje cedo e não voltou até agora, tive que vir sozinha com os três.

- Filha, você sabe que seu marido está atrás da promoção para chefe da seção de aurores, ele não pode dizer não ao chefe agora.

- Mas é natal mamãe, por que eles têm que chamá-lo na folga dele de natal? Rony está aqui com a família.

- Rony não está interessado em ser chefe dos aurores. - Molly respondeu à filha que ainda não estava convencida.

Mais um CRACK foi ouvido no quintal, e os gritos dos meninos encheram a casa na mesma hora em que Harry entrava na sala com um sorriso nos lábios. Rony, Gina, Hermione e Molly olharam para ele apreensivos.

- Adler vai se aposentar em um ano - ele disse chamando a atenção de todos que estavam na casa - durante esse ano eles vão me treinar para ser o chefe da seção de aurores.

Todos bateram palmas e o parabenizaram, Gina pulou em seus braços para comemorar enquanto as crianças que não entendiam bem o que estava acontecendo pulavam de alegria ao redor do tio/pai/padrinho.

- Mais folgas para mim! - Rony exclamou feliz em meio às comemorações e levou um grande tapa de Hermione que ao contrario de todos os outros não se fingiu de surda.

Harry e Teddy voltaram para o quintal, Harry agora perguntaria ao afilhado tudo que aconteceu em Hogwarts e daria as broncas necessárias, Tiago e Alvo seguiram-nos imediatamente.

Molly foi à janela e olhou a estrada que levava à sua casa, estava ainda mais preocupada com Percy. Suas preocupações desapareceram ao ver o carro do filho entrando na propriedade. Viu Percy sair do carro, pegar a pequena Molly nos braços e abrir a porta para Audrey que estava ligeiramente verde. A Sra. Weasley viu como em câmera lenta sua nora por apenas a cabeça para fora do carro e vomitar na grama. Um ligeiro sorriso apareceu nos lábios da antes preocupada senhora. Correu para fora em direção a Audrey, apontou a varinha para a poça de vomito que desapareceu no mesmo momento e ajudou a nora a sair do carro.

- Desculpe o atraso mamãe, - Percy disse beijando-lhe a testa e passando a pequena Molly II para ela - Audrey passou mal o caminho todo.

- Não há problema nenhum meu filho. - a Sra. Weasley disse olhando-o com um pouco mais de alegria do que deveria.

Percy ajudou a esposa a caminhar até a casa enquanto Molly II dava beijinhos babados na vovó Molly.

- Agora que estamos todos presentes vamos comer! - Vovó Molly disse trazendo animação à sala. Arthur havia montado uma tenda no quintal e uma mesa muito bem servida e magicamente aumentada estava sob ela convidando todos a comer. - Antes de comermos, - Molly disse aos que se sentavam à mesa - gostaria de agradecer a todos você por fazerem minha vida tão boa. Amo todos você. Bom apetite. - a senhora sentou-se com lágrimas nos olhos enquanto sua grande família a aplaudia.

Todos comeram com vontade, na Toca era uma ofensa grande não repetir a comida pelo menos uma vez. No meio da ceia Audrey levantou-se e com as mãos na boca correu para dentro. Percy olhou para a esposa assustado. Molly correu atrás da nora, parou à porta do banheiro e perguntou se ela estava bem.

- Não sei Molly. - Audrey respondeu abrindo a porta - Não me sinto assim desde que estava gravida de Mol. - A sogra sorriu sugestiva para a nora que repentinamente corou. - Será?

- Só há uma maneira de saber com certeza.

- A poção, é claro, mas não quero interromper a festa de natal fazendo uma poção.

- Não precisa querida. - Molly disse andando em direção à cozinha e sendo seguida por Audrey - Desde que todas vocês começaram a ficar grávidas ao mesmo tempo guardo um pequeno estoque dessa poção. - a sogra pegou um vidrinho transparente que continha um liquido leitoso. A nora pegou uma faca que estava por perto, deu um pequeno corte em um dedo, e deixou uma gota de sangue pingar na poção, logo em seguida fechou o corte com a varinha. Molly sorriu exultante ao ver a poção mudar de branca para rosa em poucos segundos.

- Vamos ter mais uma menininha! - Audrey e Molly abraçaram-se na cozinha da Toca

Ambas voltaram de mãos dadas ao quintal onde todos as olhavam ligeiramente assustados. Molly sorriu para a nora, algumas das mulheres ali presentes já suspeitavam do motivo para o sorriso da senhora.

- Família, acho que teremos que aumentar um pouco mais essa mesa em breve - Molly disse sem conseguir conter-se enquanto Audrey abraçava Molly II e Percy. - Vamos ter mais uma netinha!

Todos comemoraram, fizeram brindes, riram e brincaram. Audrey estava brilhando de tanta felicidade. As crianças já pensavam em ter mais alguém para brincar e Arthur sorria bobo junto com a esposa.

Após a ceia as mulheres ajudaram vovó Weasley a arrumar as coisas enquanto os homens e as crianças iam para a sala conversar. Molly deu poucos acenos com sua varinha e sua cozinha estava boa o suficiente, era natal, não era o momento de ficar se matando na cozinha.

Foram todas para a sala, Luna apareceu apenas para dizer feliz natal, com seu marido Rolf Scamander, seus filhos Lorcan e Lysander e o pai Xenophilius. Seus filhos correram para brincar com os amiguinhos enquanto ela contava aos amigos sua última viagem à caça do bufador de chifre enrugado.

Teddy estava sentado no chão ao lado de Victoire, seus primos, Roxanne, Tiago, Alvo, Rose, Lily, Dominique e Hugo ouviam Teddy com muita atenção, ele contava uma história de Hogwarts que todos ali conheciam bem.

- Então, meu padrinho, tio Rony, tia Mione e o professor Neville Longbottom, correram do zelador Filch e deram de cara com pirraça, o poltergeist gritou muito alto: "ALUNOS FORA DA CAMA! NO CORREDOR DO FEITIÇO". Meu padrinho sabia que em poucos segundos Filch estaria ali. Correram até uma porta que estava trancada. Eles até poderiam se desesperar, mas tia Mione apontou a varinha para a porta e disse um feitiço "Alohomora". A porta se destrancou, e eles entraram - Teddy fez uma pausa dramática - e deram de cara com UM CÃO GIGANTE DE TRÊS CABEÇAS!

- AAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH! - As crianças mais novas gritaram e Lily olhou para o pai assustada.

- E é por isso que vocês não devem andar por ai depois do horário permitido - Hermione disse piscando para Teddy que concordou veementemente com a cabeça

- É verdade papai? - Tiago perguntou assustado.

- Tudo verdade. - Harry falou rindo para o filho - Nada de passeios noturnos em Hogwarts. - Harry não resistiu à hipocrisia de sua frase e riu, no que foi acompanhado por todos os adultos enquanto as crianças os olhavam assustados. Molly rindo lembrou-se da quantidade de cartas de Hogwarts que recebeu ao longo dos anos, cartas para dizer que Carlinhos estava entrando na floresta proibida para ver os animais, outras falando das mil detenções de Fred e Jorge e muitas contando cada uma das faltas de Rony e Gina, apesar desses dois dizerem até hoje que cada uma das vezes que quebraram regras estavam salvando o mundo bruxo.

Lily bocejou, alertando Molly de que estava na hora de trocarem presentes.

Os Weasley trocaram presentes com alegria, muitos livros foram dados a Rose, Alvo, Tiago e Teddy ganharam vários artigos de quadribol, Carlinhos deu dragões de pelúcia a quase todas as crianças, e uma miniatura viva de dragão para Victoire e Teddy. Ao final cada um deles vestia um suéter Weasley, desde o pequeno Fred de seis meses, ao vovô Weasley, Lily e Dominique estavam encantadas com os mini-pufosos que ganharam de tio Jorge (o de Lily rosa, o de Nique roxo), e Rony comemorava o fato da mãe ter se lembrado de que ele não gosta de cor de tijolo.

Molly fechou os olhos depois que todos os presentes foram desembrulhados e ouviu Gui e Carlinhos conversando animados, Percy fazendo um discurso tedioso sobre seu trabalho no ministério, Jorge contando às crianças da vez que mandou uma tampa de privada de Hogwarts para Harry que estava na ala hospitalar, Rony e Gina discutindo quadribol, Chudley Cannons contra Harpias de Holyhead, seus filhos, alegres fazendo barulho, dando vida à Toca, e todos os outros, suas noras conversando e rindo, seus netos gargalhando com as histórias do tio, Andrômeda e os Granger, sua grande família feliz. De onde quer que esteja Fred sabe que todos aqui pensam nele, assim como em Tonks e Lupin.

A noite de natal na Toca foi mágica, Molly suspirou ao pensar que em breve o silêncio voltaria para perturba-la, mas agora isso não parecia tão importante.


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Notas finais do capítulo

Comentem se gostarem, se não gostarem, apenas me digam o que acharam!