My Half Brother Is A Spy escrita por LiL


Capítulo 1
Capítulo 1 - Liam perdido no banheiro.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic, então sejam legais ;D



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- Não gosto de você. - foi a primeira coisa que eu ouvi, quando coloquei os pés para dentro do meu novo quarto.

- O sentimento é mutuo. - disse e joguei minhas malas em cima da cama.

Caso você não esteja entendendo, faz quatro meses que meu pai morreu, eu morava com ele e agora vou viver com a minha mãe numa cidade nova, com o meu padrasto e o filho maluco dele. Esse que falou que não gosta de mim.

A casa era tipo três vezes maior, nosso quarto tinha um banheiro, vou dividir o quarto com o Liam, por que aparentemente ele não é um estuprador.

Liam estava concentrado em alguma coisa no computador, ficava mordiscando a boca como se estivesse nervoso, não que eu reparasse já que o odeio e o sentimento é mutuo. Mais é difícil não reparar quando o menino é tão gato, olhos verdes, cabelos castanhos que nunca viram um pente na vida.

Comecei a arrumar minhas coisas, a cama da direita era minha não que eu tivesse escolha. Na verdade eu não arrumei droga nenhuma, joguei as bolsas do lado da cama e fiquei remexendo na correntinha que meu pai me deu antes de morrer, mais que inferno, senti meus olhos marejarem mais dane se eu não ia chorar, não aqui, agora, com o Liam, nem nunca.

Meu padrasto, adentrou o quarto com um sorriso de orelha a orelha.

- Vamos jantar fora. - anunciou alegre, será que ele é tipo feliz pra sempre.

- Passo. - respondi sem vontade, me perguntando se tinha coca cola e comida congelada nessa casa monstro enorme.

- To ocupado. - respondeu Liam mais a droga do sorriso não se desfez.

- Eu não estava perguntando Liam, e sua mãe realmente quer um jantar em família então anime-se Cice. - ele era feliz para sempre! Mano! Ele ameaçou Liam e ainda sorria.

- Que seja. - disse indo tomar banho. Liam me barrou colocando seu braço no meu caminho para o banheiro, não sei da onde ele surgiu, a meio segundo ele estava concentrado no computador e agora aqui.

- Mais velhos antes pirralha! - disse ele tirando a blusa.

- Falou o adulto – ironizei - sai fora Liam você é só um ano mais velho que eu!

- Sou dono do quarto a mais tempo! - reclamou ele. Ainda não acredito que eu realmente estava discutindo isso.

- E o lance de damas primeiro? - perguntei me enfiando no banheiro.

- Se houvesse alguma. - disse ele. Senti um tremor percorrer meu corpo, eu estava fula de raiva com aquele metidinho.

Pulei no seu pescoço, vai que ele morre com a minha força sobre humana, ele segurou os meus braços e eu coloquei minhas pernas envolta da sua cintura e tentei aperta mais seu pescoço, mais ele não era fraco, batemos no armarinho do banheiro e começou a cair um monte de coisa no chão, o tipo de coisa que se guarda em armarinhos de banheiro.

Do nada minha mãe surgiu e deu um sorriso, tipo eu to tentando matar o seu enteado e você sorri? Sera que ela ficou igual ao marido, doença do sorriso, felicidade extrema, qual o problema das pessoas dessa casa?! Não faz nem 24h que eu to aqui e só tem gente estranha!

- Cice, Liam eu realmente fico muito feliz que estejam se dando tão bem! Brincando se divertindo! - disse minha mãe, não é possível o marido dela droga ela, minha é uma drogada, ela tá doidona, chapada!

Eu e Liam por um breve segundo trocamos um olhar de “que droga é essa?”, por um breve momento paramos de tentar nos matar e encaramos minha mãe incrédulos.

- Brincando? Divertindo? - dissemos juntos.

- Espero vocês na sala. - ela saiu sorridente.

- Lancei meu melhor olhar assassino, e soltei ele.

- Vou tomar banho. - disse seca. Liam saiu carrancudo, tirando a camisa completamente, por que? Ah claro, para jogar na cara o corpo perfeito, que me deixou babando. Bati a porta com força. E fui tomar a droga do banho, para a droga do jantar, com minha mãe e meu padrasto chapados, e Liam maluco.

 Fomos para um restaurante qualquer enquanto, Jeane, mamãe e seu marido “meu sorriso nunca sai da cara”, não paravam de tagarelar, sobre o clima, o chão, a poeira, roupas, tudo. Liam ficava mexendo no celular que fazia bips estranhos, tipo aqueles filmes de espião em que há rastreadores que ficam fazendo bip bip bip, e dai alvo localizado. Alvo localizado, realmente parecia que era isso que Liam estava fazendo.

- Não é verdade Cice? - disse Jeane.

- O que? - perguntei atordoada.

- O valor nutricional da barra de cereais é mais alto do que a de gergelim. - dane-se quem tem mais vitaminas, inferno.

- Não importa! - disse ríspida. Jeane e seu marido risonho eterno, ora que surpresa, trocaram olhares intrigados e começaram a rir!

 MANO! Qual o problema das pessoas? Qual o problema deles? Qual o problema do Liam? E essa droga de celular que não para de soltar bip!

- Liam! - gritei para que aquele restaurante inteiro ouvisse. - Você drogou nossos pais!

- Você ficou maluca? - disse ele constrangido, tirando os olhos verdes, vale ressaltar muito verdes, do celular rastreador que faz bip. - Cala a boca!

- Olha isso Liam! Eles não param de rir, o que você fez com eles? Com a minha mãe?! - continuei gritando, olhei de relance Jeane e o marido chapado, que agora se olhavam com ternura e cochichavam alguma coisa. Então o celular começou a apitar loucamente e Liam deu um olhar preocupado.

- Eu já volto! - disse ele.

- Nem vem, eu não vou ficar com os chapados. - disse e Liam revirou os olhos e começou a andar com pressa ate o banheiro masculino.

- Vai entrar comigo? - perguntou ele e dei de ombros.

- Dane- se você só tá perseguindo esse bip mesmo, eu vou junto.

Escutei Jeane gritando meu nome, e o de Liam.

- Entra logo vai. - disse ele irritado.

 Liam se enfiou num cubículo e deu um bilhão de descargas,anormal, e eu comecei a realmente pensar no que diabos eu estava fazendo aqui? Ficar longe de Jeane e meu padrasto era uma opção maravilhosa, mais ficar escondida no banheiro masculino por que o idiota do meio irmão fica seguindo um bip, pode ser considerada pior. Eu só queria sumir, voltar pra minha casa de verdade e ficar vendo temporadas seguidas de serie com o meu pai, mais isso nunca mais ia acontecer de novo.

 Comecei a ficar preocupada do menino ter morrido no banheiro, ele não saia, não fazia barulho, nem os bips irritantes. Com toda a minha delicadeza eu chutei a porta do banheiro e encarei o banheiro vazio, mais isso não era possível! Eu fiquei do lado de fora o tempo inteiro ele não poderia ter saído... Mas que maravilha, mais essa.

 Entrei no cubículo e comecei a procurar, é eu procurei atras do vazo, do papel higiênico, fiquei dando descarga por que? Porque eu sou estranha e perdi meu meio irmão no banheiro masculino enquanto nossos pais não param de rir. 


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, se eu souber que alguem esta lendo eu continuo... ;D