Hermione estava andando sozinha pelos corredores, envolta em pensamentos. Rony, Lilá, estudos, Malfoy, futuro. Muita coisa para pouco tempo. Ela ficaria paranóica a qualquer instante.
            Já haviam se passado três dias desde aquela noite com Malfoy. Hermione não havia contado a ninguém. E não tinha mais visto ele. E ela estava agradecida por isso.
            Alguém esbarrou nela.
            -Granger! Preste mais atenção! – Malfoy reclamou.
            -Vá se danar, Malfoy. – Hermione disse, afastando-se, irritada.
            Ela entrou em um corredor vazio. Escutou passos atrás dela.
            -O que você quer Malfoy? – Ela se virou, irritada.
            -Só conversar, Granger. – Malfoy ergueu as mãos, se rendendo. Estava há alguns metros dela.
            Hermione suspirou.
            -Pode me dizer o porquê da perseguição à minha pessoa, Draco?
            -Draco? Você sempre me chama de Malfoy. – Malfoy estava surpreso.
            -Pare de frescura e responda logo, Malfoy. – Hermione respondeu, ríspida. – Satisfeito?
            -Perfeito, Granger. – Malfoy sorriu, distraído – Enfim, não tenho culpa se sempre nos encontramos por aí. São acidentes de percurso.
            -Ah, sim. Obviamente. E por que você me perseguiu até aqui? – Malfoy estava perto de Hermione agora.
            -Pra fazer isso.
            Hermione foi surpreendida por Draco. Ele a beijou. Um beijo fofo e doce. Perfeito, talvez. Ela se deixou envolver pelo beijo. Retribuiu.
            Draco se afastou dela sorrindo.
            -Nos encontramos depois, Granger?
            E ele foi embora, rapidamente, sem dar explicações.