Dwelling Your Body escrita por AnyBnight


Capítulo 1
Dwelling your body


Notas iniciais do capítulo

MADAHFAHKA CRACK PAIRING. TUDO CULPA DA NIKA.
O Isnan ficou um pervertido engraçado, foi legal - apesar de complicado - fazer ele.



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O quarteto, que acabava de voltar da conquista da Dungeon, desembarcava em Sindria acompanhado do trio de Generais que foram buscá-los na ilha. Como esperado, foram recebidos pelo próprio Rei. A chegada deveria ser motivo de festa, mas estavam todos cansados de mais para comemorar na hora então a festa teria que esperar até a noite para acontecer.

 O grupo então rumava ao palácio, de maneira descontraída, tentando não pensar muito a respeito do ocorrido e dos incidentes com a Al Sarmen. Apenas o jovem príncipe do império Kou não disfarçava a expressão pensativa. Hakuryuu vinha andando mais atrás, afastado do resto do grupo, segurando o ante-braço qual empunhava a lança, analisando de forma cautelosa as marcas deixadas pela serpente que o atacara na Dungeon. Tinha certa dormência naquela área.

Sinbad reparou como o garoto parecia distante do resto e não só fisicamente. Deixou-se então ficar para trás até ser alcançado pelo jovem príncipe sem que este percebesse - Hakuryuu - chamou uma vez, o que quebrou a concentração do mais novo, fazendo-o piscar surpreso uma vez - Algum problema?

- S-só um muito cansado - tentou dar um breve sorriso sem chegar a encarar Sinbad. Deixou que o braço esquerdo cedesse, já não mais segurando o direito.

- Entendo - Sorriu compreensivo, olhando de relance o braço ferido do garoto. Podia sentir um ruhk estranho o envolvendo, mas não comentou - Descanse bastante, logo teremos uma grande festa para os jovens conquistadores.

- Sim, obrigado senhor Sinbad - Por estar segurando a lança, não pode fazer o gesto de agradecimento costumeiro, então apenas abaixou a cabeça em sinal de respeito. Sinbad riu e logo a distancia deles para com o resto fora notada pela dupla briguenta de generais mais adiante.

Já no palácio, Hakuryuu partiu direto para a suíte onde estava hospedado. Dispensou os criados, querendo ficar sozinho, e trancou a porta assim que entrou e pousou a arma na parede próxima. Pensava em ir direto para um relaxante banho, passando por uma vistosa penteadeira em seu caminho, pôde ver com mais clareza o quão acabado estava, coberto de cortes e com as vestes em trapos manchados de sangue. Não demorou muito a decidir realmente pelo banho.

Então este é o palácio real de Sindria... Huh, quanto exagero. Não imaginei que seria tão fácil entrar aqui, também pudera, escondido no jovem príncipe é quase impossível que me detectem. Estando escondido em algum lugar da consciência do príncipe, posso ver e ouvir tudo o que se passa ao seu redor e claro, tenho certo controle sobre o braço que usei como entrada. Bem, agora é só esperar pelo momento certo e então dar continuidade ao plano. 

Vejo o jovem príncipe se admirando no espelho, soube que há um príncipe extremamente vaidoso no império Kou, seria ele? Ah, certo, ele está apenas checando os ferimentos. Deveria ser grato por esses pequenos arranhões, isso não foi nada comparado ao que a Al Sarmen costuma fazer aos inimigos.

Ele ruma ao... banheiro? Certamente não me interesso pelos acontecimentos posteriores. Mas é um comodo bem grande, exageradamente grande para um hospede. Sinbad sabe como tratar seus visitantes, ein. Todo o lugar é de uma porcelana branca impecável. Mais uma vez, o jovem príncipe para diante de um espelho agora se despindo.

Wow.

Belo corpo, príncipe - claro que não pode ouvir meus comentários -. Por ser de certa forma um guerreiro, esperava que tivesse mais músculos, mas ele é bem magro, mais que o normal, aposto que não tem se alimentado direito. Vejo como encara o peito nu com seriedade, tens uns cortes bem feios nessa área. Ele então leva uma das mãos a barriga - justamente a mão que eu controlo - e me faz sentir o toque. Hm, que tal subi-la de forma natural? Ótimo, ele não percebeu. O coração pulsa regular, apesar do rosto pensativo, ele está calmo. O jovem príncipe tem uma fisionomia bem interessante, linhas definidas, aparenta ter toda a musculatura rígida.

Ele suspirou mais algumas vezes antes de sair da frente do espelho. Terminou de se despir a caminho da banheira - que mais parecia um lago de tão grande que era - acoplada ao chão. Com um balde de madeira, recolheu um pouco da água de uma torneira na parede e jogou sobre o corpo. Frio. E enquanto fazia isso, tirava o excesso de sujeira do corpo com a ajuda de uma esponja. Que sem graça, esse apetrecho me priva do toque direto. Ao menos pude ter noção do físico, não era tão torneado quanto pensei, tinhas as coxas macias até. Ei ei, está esquecendo de lavar uma parte, não? Tch, ele já se levantou.

Terminando aquilo, ele entrou na água morna, haviam alguns degraus até o fundo, a profundidade total deixava o imerso até a altura do umbigo. O jovem príncipe sentou-se numa espécie de banco dentro da água, agora imerso até o peito, apoiou a cabeça na borda da banheira e não fez mais nada.

Estou um pouco decepcionado, esperava mais dele. Para um rapaz tão jovem, devia ao menos... Oh, o que é isso? Por que ele está olhando para os lados se ele está sozinho aqui? Ora ora, pra onde está olhando agora, príncipe? Vejo-o corar pelo reflexo distorcido na água. 

Oh, parece que toquei em algo realmente interessante agora. Então, jovem príncipe, está me convidando para brincar? Porque se estiver...

Estava nervoso, ainda que estivesse sozinho, era um lugar estranho, não era sua "casa". Mas por que raios faria aquilo então? Talvez por ter passado por muito coisa recentemente e precisava aliviar o corpo e a mente e aquela foi a única maneira em que conseguiu pensar. Está certo, não seria a primeira vez que se masturbava. Ignorou a sensação desconfortável do lugar estranho - ou talvez de estar sendo observado - e foi em frente.

Começou, já tinha o membro em mão, massageava-se de leve com a palpa dos dedos, ainda estava totalmente relaxado. Evitava olhar embora tivesse o rosto virado para a água, não conseguia não se sentir envergonhado. Isso deixava seu "hóspede" bem frustrado e Isnan não deixaria por aquilo mesmo. Involuntariamente, Hakuryuu foi apertado com alguma força antes de prosseguir com movimentos de sobe e desce.

-O-o que eu estou fazendo? - Parecia assustado; Isnan ria em sua consciência. - Deve ter sido algum reflexo ou...

"Faça ter mais graça, príncipe, seu jeito é entediante."

- Quem é!? - Achou ter ouvido algo, então olhou em volta instintivamente. Sequer havia "se largado" naquela hora. Suspirou. - Estou muito estranho, melhor parar antes que "algo" aconteça.

"Humpf, não seja estraga prazeres. Estou me divertindo aqui, relaxe e me deixe terminar, sim?"

- Ah!? - Tentaria se levantar, mas não conseguiu. Continuava a se masturbar e já tinha ganho certa rigidez, aumentando a velocidade dos movimentos com isso. Hakuryuu começava a ficar assustado consigo mesmo, aquilo nunca havia lhe acontecido antes. Segurou o braço direito com a mão do outro, tentava inutilmente o deter. 

Dentro de si, Isnan sorria se deliciando com os gemidos que seu hospedeiro tentava conter. Se lamentava por não poder controlar o corpo inteiro sem parecer suspeito, mas o braço direito não poderia lhe ser mais útil embora estivesse ficando irritado por não poder ver o rosto do príncipe. Bastaram poucos minutos para que já tivesse estimulado Hakuryuu o bastante, não demoraria muito mais para o ápice acontecer.

- N-não... - Arfava, o calor de seu corpo crescendo mais que o da água onde estava lhe tomava o ar. Mesmo sem "se soltar", deu um jeito de se mover para fora da banheira. - Não posso fazer... Dentro da água...

"O que? Mas se era assim, por que na banheira pra começar? Hah, não entendo os jovens. Ao menos consigo o ver pelo reflexo na porcelana limpa do chão. Nunca esperaria alguém de seu status rastejando desse jeito. Você me diverte, príncipe."

Bastou que saísse de dentro da água, arrastando-se de bruços com o quadril suspenso por causa do braço direito, para que gozasse no chão abaixo de sua barriga. Feito isso, rolou para o lado, e de barriga para cima, respirou fundo ainda de maneira ofegante. Pôs o ante braço esquerdo sobre a testa, escondendo por motivo nenhum parte do rosto quase totalmente vermelho. - Acabou... - Suspirou aliviado - Só tenho que, me vestir e limpar isso agora.

"Já? Nossa, você se satisfaz por tão pouco, até parece que... Oh céus, acho que acabei de fazer uma maravilhosa descoberta. Vou deixá-lo descansar um pouco, mas não pense que eu terminei".

Hakuryuu esperou que a respiração voltasse ao normal para então se levantar e pegar um roupão, previamente preparado, num dos armários do banheiro. Vestiu-se, deu um jeito de limpar sua sujeira e voltou para o quarto, onde se atirou direto na cama. Ainda estava confuso - e assustado - pelo feito anterior. Completamente estirado na cama grande e macia, ergueu o braço direito sobre o rosto, analisando-o. Aparentemente, as marcas de mordida haviam sumido dali.

- Que estranho... - Deu uma ultima olhada e então deixou que o braço cedesse estendido. Em seguida rolou o corpo e encolheu o corpo, terminando deitado de forma prostrada. Fechou os olhos.

"Segundo round, meu príncipe"

Como tinha o lado direito por cima, a mão dali não teve problemas em se mover. Sem que Hakuryuu se desse conta, a mão direita lhe invadira o roupão - que sequer chegava aos joelhos - pela abertura da veste. Hakuryuu só percebeu o feito ao sentir o interior das coxas serem massageadas. Se sentou por causa no susto e voltou a levar aquele braço "rebelde" para diante do rosto. - O que há comigo hoje?

"Jovem príncipe, você não está me dando opções. Desse jeito terei que tomar seu corpo inteiro para chegar onde eu quero. Hm, acho que só as pernas já basta."

Hakuryuu então sentiu um arrepio em todo o corpo antes de ceder de volta e rolar. Acabou estando deitado de bruços, meio que ajoelhado de forma que as pernas um pouco separadas deixassem o traseiro empinado. Já não entendia mais nada, olhava freneticamente pra os lados procurando por algo que estivesse lhe causando aquelas  reações estranhas. No momento, possuía controle apenas do tronco, braço esquerdo e cabeça - não que isso o ajudasse em algo.

- Quem quer que seja, pare! Isso não tem graça! - Gritos baixos, não queria chamar atenção de alguém que estivesse passando por sua porta. Isnan ria divertido, logo estava obrigando Hakuryuu a se masturbar outra vez, agora começando com movimentos rápidos logo no início.

Sem poder fazer mais nada, Hakuryuu apenas afundou o rosto num travesseiro fofo próximo. Só conseguia imaginar aquilo sendo algum tipo de castigo por tal obscenidade na "casa dos outros''.

"Portadores de lança normalmente tem braços compridos, vamos ver se vai até lá..."

A mão direita soltou-lhe o membro e então subiu, puxando a parte do roupão que lhe cobria o traseiro, deixando aquela área exposta. Hakuryuu não percebeu nada, continuava com o rosto escondido para evitar fazer barulho. O hospede aparentava se divertir cada vez mais. Agora, aquela mão rebelde lhe apalpava as nádegas com vontade até decidir-se ir até a fenda. Buscou a abertura entre as rugas dali passeando a ponta dos dedos. 

"En-con-trei~"

- O que!? A-ah!

Um doloroso susto. De alguma forma desconhecida para ele, Hakuryuu se penetrava com os prórpios dedos indicado e médio. 

"Bom, isso deve doer um pouco, visto que se trata de um virgem... Ah, mas é uma graça a maneira tímida como você geme. Pena que eu não posso ir mais fundo que isso, quem sabe eu volte para terminar o serviço quando meu trabalho em Sindria for concluído.Do jeito que você goza rápido, nos divertiríamos por um booooom tempo"

- Tenho que... me contro... lar... - Tentava forçar a mão a sair dali. Inútil  seu corpo estava tão extasiado que não era capaz de focalizar força em um único ponto. Se não podia fazê-lo sozinho, recorreria ao magoi. Foi capaz apenas de se livrar da suposta penetração, assim que teve a mão livre, esta voltou a agarrar-lhe o membro. Isnan o masturbou mais um pouco, até que o segundo gozo viesse a ser despejado sobre os lençóis amarrotados da cama. 

 Mal se jogou para o lado, Hakuryuu ouviu batidas na porta e um chamado.

- Hakuryuu, o festival já vai começar.

- Festi... - lembrou-se da festa que Sinbad daria em homenagem ao quarteto - Ah, sim, daqui a pouco estarei lá.

- Tudo bem com você? Sua voz está estranha...

- Eu estou bem, Alibaba-dono, não se preocupe.

- Ok então, não demore.

Ouviu-se as passadas corridas se afastando até sumirem. Hakuryuu não estava totalmente recuperado, ainda ofegava e tinha o rosto vermelho.

"Pode relaxar agora, jovem príncipe, já me diverti o máximo que podia nesse estado. Vamos, me leve até eles, ainda tenho meu trabalho a fazer. E se obtiver sucesso nele, volto para brincar mais com você. Afinal, é muito confortável dentro de você."


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Notas finais do capítulo

Nada a declarar, reviews?