Então, você é um ET?Quase isso. escrita por JaySymons


Capítulo 2
Capítulo 2 - Quer dizer que você é um ET?Prove-me!


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está menor, e agora a Rachel já começa a ter uma certa ideia do que a Jennifer está falando.



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 Rachel's POV

O sorriso e o olhar orgulhoso ficam ainda mais intensos no rosto de Jenna, ela pensa por um segundo antes de perguntar.

–E você já sabe como fazer isso? - pergunta com uma expressão desconfortável, tenho vontade de questioná-la, mas deixo passar.

– Faço a menor idéia, mas eu vou.....pensar nisso...fazer algum plano - eu estou preocupada por que eu sei que não vai ser fácil, Quinn é filha do casal mais homofóbico e conservador da cidade, fazê-la me amar vai ser difícil principalmente devido ao nosso passado, mas para Q se aceitar será meu maior problema.

– Yeah, pensaremos em algo - dá um sorriso confortador, deixando claro que estará do meu lado. De alguma forma saber que ela me apóia me acalma, afinal é fato que Jenna sempre consegue o que quer, e sem planos que nos coloque em problemas, ela é um gênio do mal, que não faz o mal, ao contrário de Santana, que provavelmente nos faria ser presas, ou melhor, eu seria presa, e ela sairia limpa como sempre. Sorrio pra ela e ela fica séria, seu olhar é preocupado, ela suspira e sua voz sai hesitante - Agora que você finalmente decidiu algo certo, deveríamos voltar ao assunto inicial, eu preferiria ignorar, mas eu prometi, e você sabe que acima de tudo eu cumpro minhas promessas - ah, então é por isso que ela estava tão desconfortável, eu tinha até esquecido disso tudo, mas agora eu realmente quero saber, ela parece bem preocupada e o assunto obviamente é muito mais sério do que eu imaginava, Jenna é importante pra mim e eu sei que sou pra ela, mas o tom que ela usa, eu tenho certeza que ela quer evitar me contar, ela só vai responder o que eu perguntar, então tenho que fazer as perguntas certas. Suspiro.

– Eu sei que você não quer me contar Jenna, mas é importante pra mim - ela dá um sorrisinho.  

– Eu sei Ray, então vamos lá, me metralhe, eu estou pronta - diz em tom de brincadeira, fechando os olhos e erguendo os braços, como se estivesse se protegendo de algo.

– Vamos lá, primeira pergunta, por que brigou com eles? - agora ela que suspira.

–Eles pegaram meu GPS, aqueles idiotas queriam vendê-lo no ebay, e eu não podia deixar eles ficarem com ele, quanto mais ganhar dinheiro as minhas custas - ri baixinho.

– Peraí, aquele GPS velho? Haha, eles não conseguiriam nem 50 dólares naquilo, funciona pelo menos? - uau isso foi algo muito Santana pra se dizer, talvez ela seja realmente uma má influencia, eu nunca pensei que começaria a falar como ela, Jenna só revirou os olhos.

– Melhor do que você imagina - murmurou baixinho, eu ouvi, mas decidi ignorar, e seguir com a conversar até ela se enrolar.

– E por que você trouxe aquilo pra escola? - perguntei por pura curiosidade, mas ela paralisou por um momento, e eu soube que aquele 'GPS' era grande parte daquela história.

– Por que eu precisava dele - respondeu simples e eu sabia que tinha mais por baixo daquilo, mas zombei. 

– Pra quê? Esqueceu onde ficavam as salas? - a esperei responder, e como sempre ela não se deixou afetar.

–Eu não uso ele pra isso - eu a via sendo seca, mas sincera, exatamente como imaginei que faria.

– Então usa pra quê? - perguntei e ela respondeu rapidamente.

–Uso para achar... Eh... Dane-se, você não vai acreditar mesmo, eu uso ele pra achar pessoas, quero dizer não pessoas exatamente, mas pessoas... Eh como eu explico... Pessoas diferentes - agora ela me deixou muito confusa, ao contrário do que ela imaginou, eu acreditava nela, mas aquela resposta me deu um nó no cérebro.

– Como assim? Pessoas diferentes no que?  - ela suspirou.

–Não tem como explicar isso agora, você tem que fazer as perguntas certas, eu só posso dizer que eu sou uma dessas pessoas - mais confusa ainda, eu até podia ouvir as engrenagens funcionando na minha cabeça, tentando processar e analisar aquele monte de palavras, mas tudo que me vinha à cabeça era que Jennifer estava procurando mutantes, vampiros, fantasmas, lobisomens ou et's.

– Você não é uma espécie de vampira ou lobisomem não né?Peraí tem como rastrear lobisomens? - ela riu divertida e respirou fundo tomando coragem.

– Quase isso, você está indo no rumo certo, e não, que eu saiba não existem maneiras de rastrear um lobisomem - aquela história estava uma loucura pra mim, então resolvi brincar também.

– Essa história ta muito maluca, parece que você vai me contar que é de outro mundo, é isso né? Você é um alien Jenna? - perguntei com uma cara inocente e esperei que ela fosse rir e zombar da minha imaginação fértil, mas ela só engasgou e empalideceu - É brincadeira né?Você não pode querer que eu acredite que você é uma extraterrestre, isso não tem graça! - ela parecia perdida e assustada, isso não era sério né? Minha melhor amiga não pode ser uma alienígena.  

– Na verdade, eu não quero, seria até melhor se você não acreditasse em mim, eu falo sério ninguém pode saber, e eu não deveria estar te contando, Kath vai me matar - eu não acho que ela esteja mentindo pra mim, mas aliens? por Barbra Streisand.

– Ok, prove! - desafiei.

– Como? - perguntou atordoada.

– Não sei faça algo que seres humanos não podem fazer, algo próprio de et's, eu quero dizer, o que et's fazem de diferente? No que eles são diferentes? - Ela refletiu por um instante.

– Bom, eles são mais inteligentes, fortes, ágeis, e eles tem um cor diferente, e onde era pra ter rosto é diferente, não como seres humanos, mais assustadores, mas eles podem ficar com forma humana também - PERAÍ, ELA DISSE 'ELES'?Ela não disse que era um ET?Será que eu imaginei? Senti um pouco de alívio, mas resolvi ter certeza.

– Eles? Você não disse que era um ET? - de repente eu estava mais calma, sentia como se estivessem apenas me contando a sinopse de um filme.

– Eu não sou bem um ET, eu sou tipo... Humana, mas tem um pouco deles em mim também, eu sou meio que uma experiência - Ok, então agora ela foi abduzida, eu quero acreditar, mas está difícil.

– Uau, eu achei que você tinha dito que seria sincera dessa vez, mas não, seria pedir demais né? - ela olhou meio desesperada e quando eu levantei pronta pra ir embora, ela me acompanhou e disse rápido.

– Mas não é mentira, eu juro. Eu posso provar, você não queria que eu provasse? - ri debochada.

– Já chega Jennifer, eu não acredito que você tava brincando comigo esse tempo todo. VOCÊ PROMETEU - gritei a última parte, ela pareceu estar discutindo consigo mesma antes de finalmente decidir.

–Quer saber, eu prometi contar a verdade, eu contei, você não acredita e eu não vou perder você - ela olhou diretamente nos meus olhos - Eu vou te provar mesmo você não querendo ver, e depois você vai acreditar em mim - eu tentei virar as costas e ir embora, mas ela entrou na minha frente e disse - Vamos lá Rach, colabora - eu gruni irritada e tentei passar do lado dela - Sério? Você não vai me dar nenhuma chance mesmo? - balancei a cabeça negativamente – Então, tudo bem – aí no segundo seguinte ela tinha me jogado no ombro dela e me carregava como se eu fosse um saquinho de açúcar, não era a primeira vez que ela fazia isso e eu sempre me impressionava, lembrei que Santana também me achava super leve, mas o jeito que Jennifer me carregava, era como se eu nem estivesse ali.

Eu não sabia onde ela estava me levando, e até pensei em gritar ou qualquer coisa assim, mas era só a Jennifer, fazendo uma brincadeira estúpida e totalmente sem graça, mas ainda era a Jennifer, bufei irritada e passei o caminho todo reclamando e mandando ela me soltar, mas ela prontamente me ignorou, então resolvi deixar rolar, primeiro ela me levou no vestiário masculino, não tinha ninguém lá, o treino hoje era só à tarde, coisa que eu estava extremamente grata, como explicaria aquilo ao Finn?Continuou me segurando no seu ombro, mas soltou uma mão e juntou vários dos maiores pesos usando um só daqueles ferros, tantos que eu duvidava que Puck, Finn, Mike e Sam juntos pudessem levantar, foi até um dos armários - que a julgar pelas dezenas de fotos de mulheres trajando só roupas íntimas deveria ser do Noah - abriu e tirou uma corrente muito grossa, com  dois cadeados, quando ela me virou, eu vi o armário e então ela jogou as chaves dos cadeados por cima do ombro, quando viramos a esquina do corredor eu reparei que as duas chaves ainda estavam lá, no chão do vestiário.Fomos na direção das piscinas, também estavam vazias, então ela me pôs no chão assim como os pesos e as correntes, eu continuei olhando pra ela confusa e um pouco indignada, ela me olhou e disse:

– Tem uns 300 quilos aí, tenta levantar pra você ver - eu não queria, mas ela ficou me encarando até que eu cedi e tentei levantar, mais uma vez reparei que era muito mais pesado que eu imaginava e eu poderia passar anos tentando e nunca conseguiria levantá-los .

–É impossível, como você trouxe isso? - ela pegou as correntes do chão e amarrou em volta da própria cintura prendendo com o cadeado em seguida, lembrei que a chave estava no vestiário e tentei impedi-la, mas ela negou com a cabeça, tudo bem não sou eu que vou ter que andar com uma corrente na cintura depois, então ela me respondeu.

– Foi fácil, eu sou muito mais forte que vocês - observei quando ela pegou a outra ponta da corrente e passou por todos os pesos prendendo-os juntos e colocando o cadeado em seguida  - Estão bem presos, pode testar não tem como soltá-los sem a chave do cadeado que eu deixei no vestiário - verifiquei e estavam bem presos, ela estava certa não tinha como, fiquei na dúvida sobre o que ela pretendia com isso, e por que estávamos na piscina, ela caminhou até a porta carregando os pesos nos braços, trancou-a e agora não tínhamos como sair da sala da piscina, pegou a chave da porta e jogou na piscina mais afastada da gente, abri a boca pra protestar e ela me cortou  - Imagino que você saiba, o ser humano consegue ficar entre 2 e 3 minutos debaixo da água, no máximo - concordei com a cabeça, ela pegou o celular e mexeu por um minuto e então me entregou - Quando o alarme tocar você me chama, e relaxe, como eu já disse eu não sou um ser humano - observei-a jogando os pesos na piscina mais próxima e consequentemente caindo junto, o peso foi até o fundo e ela se sentou lá, olhei o alarme do celular marcava 30 minutos antes de apitar, no susto arregalei os olhos, merda, o que ela pretendia com isso ?Fazer-me sentir culpa por não acreditar nela e matá-la afogada? Balancei a cabeça, se ela não saísse em 1 minuto e meio, eu a chamaria e diria que apitou e ela desesperada por ar, sairia, é parecia um bom plano.


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro de português relevem galera, quando eu vou escrevendo, eu nunca presto atenção em nada e depois quando eu estou revisando, o word começa a sugerir um monte de mudanças e eu não faço a menor ideia de como estão as regras gramaticais agora, então eu vou corrigindo tudo que ele acha que está errado.Sugestões, críticas ou qualquer coisa assim só avisa, e comentem por favor.Até o próximo vou tentar postar o mais rápido possível.



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