O que seria capaz de deixar nossos vampiros favoritos mortos de ciúme?E como eles reagiriam a isso?

Carlisle e Esme

Começava mais um dia da existência da família Cullen.

Alice e Jasper estavam nas savanas africanas numa lua-de-mel.

Emmet e Roselie estavam numa excursão da faculdade.

E Bella e Edward estavam caçando.

-Eu vou para o hospital,amor. – dá um beijo rápido em Esme –

-Tenha um bom dia,meu bem.

-Talvez um medico,que quer fazer uma tese de doutorado sobre uma de minhas pesquisas virá almoçar,se você não se importar...

- arruma a gola da comida dele – Vai ser bom cozinhar,ando vendo muito o canal de receitas,quero exercitar.

-Ele pode chegar antes,tenho uma cirurgia marcada.

-Sem problemas,amor.Pode relaxar,eu não vou usá-lo como aperitivo. – a morena gracejou –

Carlisle também ri e vai para o hospital.

Esme vai cuidar de umas restaurações,tinha muito tempo até o almoço.

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Era onze e meia e a comida estava quase pronta.Tinha uma aparência boa.Mas mesmo assim,não lhe agradava muito ter que comer para manter as aparências.

Mas o que não tem remédio, remediado está.

Ajeitou os cabelos quando ouviu o barulho de um carro se aproximar.

-Será o Carl?

Din Don

-Não é o Carl.

Ela caminha até a porta.

-Boa tarde,sou Eric Von Relsin,vim para falar com Carlisle Cullen. – ele estende a mão –

O homem a frente de Esme era alto,ruivo,de olhos azuis,pele clara e não mais de trinta anos. Era belíssimo para um humano,ela tinha que admitir.

-Esme Cullen,a esposa dele.Entre. – ela abre espaço –

-Mais linda do que ouvi falar,com todo respeito.

-Imagine,é sempre bom receber um elogio. O Carlisle ainda não chegou,sente-se.

-Mil desculpas,eu estou tão empolgado com o que ouvi falar de seu marido que não pude me controlar.

-Não tem problema,isso é normal.

- ele vê através de uma grande janela de vidro um lugar de se tomar chá de madeira que parecia ser do século XXVII coberto por flores que se enroscavam nele – Século XXVII? – aponta –

-Sim,meu último trabalho completo.Eu gosto muito disso,sabe,um robie.Tenho muito tempo livre...o Carl é muito conservador,não quer que eu trabalhe,então,preciso de robie.

-Parece muito bem feito,eu posso?

-Sim...vamos.

Eles caminham lado a lado.O perfume dele,não o do sangue,era muito bom.

Quando passam para o gramado ele lhe oferece o braço.

-Não quero que se machuque,imagino que esses sapatos não dêem estabilidade na grama.

- aceita o gesto – Muito gentil de sua parte.

Eles vão para o lugar,era tão lindo.Coberto e cercado por flores,tão romântico.

Esme leva um chá algum tempo depois.

- Nossa,um médico que entende de antiguidades e as admira.

-Eu amo minha profissão, mas essa época me fascina.

Ficam conversando muito tempo,Carlisle demora mais do que o esperado.

Aquele humano tinha atraído sua atenção,era tão gentil,amável,bom ouvinte e conversante.

-Carlisle chega e vai até os dois – Desculpem o atraso,houve um acidente e aquele hospital virou uma bagunça.

- Imagine Dr. Cullen,sua esposa foi tão amável que nem notei quanto tempo fiquei esperando.

-Esme é muito gentil. Vamos comer?

Eles se encaminham para a sala de jantar.Esme e Carlisle só comem o suficiente para manter as aparências.

Conversam sobre as pesquisas mas Carlisle nota algumas escapadas de pensamento do medico.E olhar se dirigia a Esme nesses momentos.

-Cozinha maravilhosamente Sra. Cullen.

-Obrigada e me chame de Esme,Sra. Da impressão de que sou muito velha.

-Desculpe se isso aconteceu,não foi minha intenção,nem de longe. Seria quase um crime fazê-la se sentir velha,não lhe daria mais que vinte e cinco anos.

-Vinte e oito. – sorri –

- A Alice não ligou? – ele tentava ser colocado novamente da conversa –

-Sim,ela e Jasper estão muito bem.Voltam logo.

-Têm filhos?

-Seis,adotivos.

-Um casal tão jovem com tamanha responsabilidade...

-Eles são ótimos.É quase como se já fossem adultos invés de adolescentes.

- Bem que tal darmos uma olhada nas pesquisas,vou te passar o que precisa para começar sua monografia.

-Isso seria ótimo.

Os dois saem da mesa e vão para o escritório.Deixando Esme na sala,essa que começou a arrumar a mesa e a cozinha.

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-Obrigado pela atenção e por me ceder uma de suas pesquisas.

-Conhecimento,não se pode guardá-lo para si.

-Concordo. – se vira para Esme – Até a mais ver Esme,foi um prazer conhecê-la.Se eu souber que precisam de uma restauradora citarei seu nome.

-O prazer foi meu. Espero que volte outras vezes.

-Como recusar um convite de tão agradável anfitriã. Até. – ele se vai –

-Ele não é ótimo?

-Não gostei dele,é muito oferecido.

-Como assim Carl?

-Nem nos conhecia e já parecia ser de casa.Deveria ter um pouco mais de compostura.E que história é essa de te indicar como restauradora?Você não precisa trabalhar,nunca precisou.

-Ele só queria ser gentil.

-Eu percebi.Eu percebi. – vai para biblioteca –

-O que deu nele? 

Esme não entendia o que havia acontecido como o marido.Carlisle sempre tão calmo parecia alterado.Se não o conhecesse tão bem,diria que ele estava com ciúmes.

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Edward estava na biblioteca com Carlisle.

-Afinal de contas,quem é esse Eric Von Relsin?Ele não sai da sua mente e da minha mãe também.

-Ela anda pensando nele? – arqueia a sobrancelha –

-De vez em quando,sempre lembrando do quanto ele é gentil,agradável...

 Carlisle bate o punho fechado na escrivaninha de mogno que se parte ao meio.

-O que foi isso? – aponta para a mesa –

-Esse humano está acordando o pior de mim, ele está me provocando, Edward.

- Bem pelo que vi na sua mente e na da Esme ele me parece muito agradável.

-Agradável? Esse ser humano está descaradamente dando em cima da sua mãe e você o acha “Agradável”?

- ri – Você está com ciúmes?

- Não é ciúmes, é cuidado.

-Sei...

-Eu queria ver o que você faria se aparecesse um idiota dando em cima da Bella e ela caído na lábia dele.

-É...não seria legal.Mas pai,ele é humano.

-A Bella também era.

-É diferente,eu estava sozinho,eu esperava o meu amor.Você não,você já o encontrou.Esme não tem olhos para outro.

-Eu confio nela,eu não confio é nele.

-E o que ele poderia fazer com ela? Esme poderia quebrá-lo no meio se tentasse algo que ela não quisesse.

-Ele que tente...mesmo sem a menor chance de sucesso eu acabaria com ele só por tentar ou melhor,só por pensar.

-O que as duas comadres fofocam? – Emmet e Jasper entram –

-O nosso pai está com ciúmes de um humano que aparentemente está dando em cima da nossa mãe.

Ri em uma altura estrondosa Emmet.

-Sem problemas,eu dou um sustinho nele.Sou filho,uso essa desculpa.

-Emmet! – Jasper e Edward o repreendem –

-Você faria isso?

-Carlisle?!

-Melhor ele fazer do que eu, posso não conseguir me controlar.

Todos riem.

-Que isso pai,pare de besteiras.A Esme só deve estar deslumbrada.

-Mesmo assim vou ter uma conversinha HUMANA com ele.Não me importo de ceder as pesquisas,mas o quero longe da MINHA Esme! – sai –

-Cara,taí uma coisa que eu nunca achei que veria! – Emmet ria –

-Concordo. –Foi a vez de Jasper falar –

- Eu o a vi transformar, os vi serem amigos, os vi se apaixonar...Não me surpreende tanto essa cena.A Esme foi o que ele sempre esperou.Ele teme muito perdê-la.Mesmo que não exista a menor chance disso acontecer.

-Profundo irmãozinho.Mas que tal irmos ver ele dar um passa fora no tal médico?Vai ser ilario!

-Você não presta,Emmet!

Os três vão.

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-Boa tarde,Carlisle.

-Boa tarde.

-Você queria falar comigo?

-Sim,tem um minuto?

-Claro.

-Eu acho que você tem muito potencial,não me importo de ceder minhas pesquisas...

-Não estou entendendo o que você quer dizer.

-Simples.Não quero nem vou aceitar qualquer aproximação sua para com minha mulher.Seja esperto.

-Que isso Carlisle,eu acho que passei uma má impressão.

-Não se faça de idiota,eu não sou cego nem burro.Você tem tentado uma aproximação... – ri – como se você fosse conseguir alguma coisa.

-Não me subestime.

-Eu recomendo o mesmo,posso ser mais perigoso do que você jamais imaginou.Está avisado.

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-Nosso pai tem classe até na hora de dar um passa fora. – Emmet –

-Quem não ia gostar muito disso é a Esme...

-Se nós não contarmos, ele, tenho certeza que não conta.

-Isso ai Jasper!

-O que foi,Edward?

-Ele não vai desistir. – da um pequeno rugido – Esse cara me da náuseas.Não queiram saber o que ele pensa.

-Melhor você não contar isso para o Carlisle...

-Eu sei Emmet...eu sei.

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Um lindo buquê de rosas vermelhas Colombianas chega para Esme,juntamente com uma caixinha de madeira totalmente trabalhada a mão.

-Pra mim? – Esme pergunta a Bella –

-É o que diz o cartão. – sorri de canto –

-Abre logo! – Alice estava empolvorosa não estava acostumada a ser pega de surpresa –

Caminhando pela cidade vi este objeto e não pude deixá-lo lá...

Sabia que seu lugar,era com alguém que realmente saberia

Seu significado.

Espero que aceite essa pequena lembrança como um pedaço de mim

Que sempre estará perto de você.

Eric Von Relsin

-Então o que o papai mandou? – Alice estava a beira de uma sincope –

-Não foi seu pai.Foi aquele médico que eu comentei.

-Parece que tem alguém arrazando corações... – gracejou a loira –

-Pare de besteiras Roselie!Seu pai parece já não gostar desse homem,com isso ele vai ficar possesso!

-Simples,ele não ligou semana passada querendo te ver?Ligue e marque um encontro para esclarecer tudo. – Bella deu a solução salvadora –

-Melhor mesmo, não estou a fim de ver o Carl dando piti por causa de ciúmes. Principalmente porque não há motivo, eu só tenho olhos pra ele.

-E também...é...humano.... – soltou Roselie com certo desprezo –

-A Bella também era e aqui estamos nós! – Soltou Alice –

-Será que ninguém nunca vai esquecer isso não?! – indgnada –

-Pronto,já marquei amanhã no parque.E vocês tentem não pensar nisso,o Edward parece uma radio patroa,conta tudo o que escuta pro pai!

-Você quer dizer os quatro!Eles parecem mulheres velhas!! – Todas caem no riso –

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Emmet estava jogando videogame com Edward,que foi quase coagido a isso,Bella jogava xadrez com Jasper,Rose lia algo sobre mecânica e Alice estava no telefone comprando algum produto que viu na TV.

-Boa tarde! – Carlisle chega mais cedo – Vocês não deveriam estar na faculdade?

-Olha aquele sol!Você queria que a gente fosse pra fazer um arco-iris particular por lá?

-Hum...Cadê Esme?

As garotas congelam.

-Foi a cidade,parece que abriu uma nova loja de antiguidades!

-Com esse sol?

-Ela foi de chapéu.Sabia que os chapeis estão de volta a moda?

-Hum...o que é isso ? – pega a caixinha –

-Er...

-Ele abre e vê o bilhete – EU NÃO ACREDITO QUE AQUELE...

-Calma pai...ela já foi resolver isso. – soltou sem querer Alice –

-ELA FOI FAZER O QUE??

-Droga!Falei demais!

-Relaxa Carlisle,ela foi dar um passa fora nele. – Edward havia lido a mente delas –

-Eu vou ensinar a esse idiota o que acontece com que sai por ai dando em cima da mulher de Carlisle Cullen! – desaparece –

-Você acha que ele vai fazer alguma coisa...

-Não.Ele só está nervoso.Vai apenas dar um susto.

-Credo amor!Você é pior que essas revistas de fofoca que a Alice lê! – sai sendo seguida pelas outras –

Alice mostra a língua antes de sumir do alto da escada.

-O que deu nelas?

-Sei lá!Mulheres...ruim com elas,pior sem elas!

-EU OUVI ISSO EMMET CULLEN!

-Droga!

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Num lindo parque na cidade de Londres,Esme esperava o jovem Eric.

-Parece que cheguei atrasado,desculpe fazê-la esperar.

-Sem problemas.Agora...

-Você recebeu meu presente?

-Sim,obrigada mas eu gostaria de pedir para que você parasse com isso.Acho que você entendeu errado minha cortesia.Sou casada e amo meu marido.

-Eu não acho outra coisa,tenho certeza disso.Só queria saber...

Ele começa a se aproximar para o pavor de Esme,não teria problemas em afastá-lo,mas aquele cheiro de sangue tão perto...ele tinha um corte na mão direita que estava enfaixado.

- põe a mão no ombro dele – Eu acho que você está perto demais de quem não deveria.

-Oh...parece que temos companhia. – ele se afasta um pouco dela –

-Carli! – ela vai para o lado dele –

Esse que percebe o nervosismo dela e sabia que o motivo era o cheiro do sangue dele.Esme ainda era sensível ao cheiro de sangue,sabia que isso não parava de incomodar durante séculos.

-Vamos embora!

-Espere...

- Carlisle que estava abraçando a esposa pela cintura só olha para trás e dá uma rosnada – Eu acho que não!

O homem sente um calafrio passar por todo seu corpo.

-Você não precisava ter feito isso.Eu não ia atacá-lo...

-E quem disse que foi por isso que eu vim aqui?Meu amor,eu nasci no século XV,se algum homem tenta bancar o besta com minha esposa,mesmo que ela possa se defender sozinha,eu vou interceder.

-ela pega na mão dele trançando seus dedos – Eu te amo.

-Eu também.

Fim