Acidentalmente Amor - Segunda Temporada escrita por mebealine


Capítulo 8
Primeira Visita


Notas iniciais do capítulo

oi gente, desculpa pela demora, eu estava sem criatividade mesmo skdfjsljf enfim, o capítulo está aí, MIL perdões por algum erro, eu não revisei. Ahh, e muito obrigada pelas recomendações, meninas! Obrigada mesmo. Enfim, boa leitura!



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2 semanas depois...

Ponto de vista Sam


Saí do táxi, pagando exatos 50 reais para o motorista. Não acreditava em como uma viagem de um bairro para o outro poderia ser tão cara. Quase optei por ir andando, caso eu soubesse onde era o apartamento de Freddie. Não, você não leu errado, eu estava indo para o seu apartamento, pela primeira vez na minha vida. Freddie iria contar para a sua mãe que estávamos juntos e, não sei por que, ele queria que eu estivesse lá com ele.

Contudo, parei em frente ao prédio, que parecia ser sofisticado demais para apenas um apartamento. Passei pelo portão da frente e continuei seguindo, já estava quase chegando ao elevador quando ouvi uma voz desconhecida.

- Senhorita, por favor, pare!

- O quê? – Me virei para o homem. – Quem é você?

- Isso sou eu quem deve perguntar. A senhorita não pode entrar assim sem me avisar antes. Eu sou o porteiro, é meu dever saber quem entra e sai daqui.

- Ah, sim. Não tinha te visto. – Menti. Eu tinha visto-o sentado em uma cadeira, mas nunca pensei que tivesse que dar-lhe satisfações. – Bom, eu sou Samantha Puckett. Satisfeito? Agora me deixa passar.

- E quem deseja visitar?

- Quem você acha que é para saber tanto assim da minha vida?

- Eu controlo quem entra e quem sai. Por favor, não dificulte as coisas.

- Argh. – Revirei os olhos. – Vim visitar Freddie Benson. Será que posso ir agora?

- Ah sim, o senhor Benson me disse que estava esperando visitas. Mil perdões, mas não sabia que se tratava de... Você. – Ele me olhou de cima á baixo.

Ignorei o que ele tinha dito e segui em frente, apertando o botão do elevador com um pouco de raiva. Quem aquele homem pensava que era? Ele não tinha moral para falar comigo daquele jeito, ele dependia do salário para sobreviver. A única coisa que me impediu de discutir com ele foi o fato de que teria que causar uma boa impressão para Marissa. Senão fosse por isso, teria causado problemas.

O elevador finalmente chegou e eu não hesitei em entrar. Estava nervosa, meu coração batia forte. Não sabia por que estava me sentindo assim em relação ao que Marissa iria dizer sobre nós, afinal, eu já a conhecia. Mas, algo me dizia que alguma coisa iria dar errado naquela tarde.

Resolvi parar de pensar nessas coisas, nada poderia dar mais errado do que eu estar em uma cidade cheia de gente estúpida, incluindo os porteiros dos prédios.

O elevador finalmente chegou no 7º andar e meu coração acelerou mais ainda. Era a primeira vez que eu visitava Freddie em sua própria casa. Andei por todo aquele corredor, até que cheguei ao tão esperado número ‘’1012’’. Borboletas se formaram no meu estômago pelo simples fato de saber que iria ver Freddie abrindo aquela porta. Pelo menos, foi isso o quê eu pensei.

- Samantha? – Marissa pareceu surpresa ao me ver.

- Ahn... Olá, Marissa. – Sorri. – Bom revê-la.

- Pois é. – Ela pareceu desconcertada. – Me desculpe perguntar, querida, mas o quê você está fazendo aqui?

Fiquei totalmente sem graça e confusa com a pergunta. Será que Freddie não tinha avisado-a que eu iria?

- O Freddie... Ele... Me chamou. – Sorri novamente. – Ele está?

- Está, está sim. Bom, eu... Eu não sabia. Mas, vamos, entre. – Ela saiu da frente da porta, dando-me espaço para passar. – Freddinho está no banho, mas já deve estar saindo.

- Valeu. – Agradeci, me segurando para não rir do ‘’Freddinho’’ e entrei no seu apartamento.

Era imenso. A sala era três vezes maior que a minha em Washington.

- Bom, sente-se, eu vou... Vou falar com Freddie. Avisá-lo que você está aqui. Só um minutinho. – Forçou um sorriso.

Algo me dizia que ela não sabia que eu ainda estava em Nova York. Fiquei brava com Freddie por ele não ter contado á ela. Se ele queria tanto que ela soubesse do nosso namoro, devia pelo menos ter falado que eu estava na cidade e que não tinha ido embora depois daquele dia no shopping. Bem, isso era uma coisa que iria tirar á limpo com ele mais tarde, depois de toda essa história do nosso namoro ser resolvida.

Ponto de vista Freddie


Já eram 15:30, Sam provavelmente devia estar chegando. Fui correndo para o banho e, assim que entrei no banheiro, ouvi a campainha tocar. Droga. Não era para minha mãe atender. Ela não fazia ideia de que Sam ainda estava na cidade. Eu queria que tudo fosse uma surpresa. Sam provavelmente iria me matar depois de saber disso.

Terminei de tomar meu banho e fui para o quarto, com a toalha enrolada na cintura. Queria trocar de roupa rápido, Sam devia estar muito sem graça com a minha mãe na sala.

Assim que vesti a calça, ouvi alguém batendo na porta do quarto. Mandei entrar, sem saber se era Sam ou minha mãe.

- Freduardo Benson! – Ela fechou a porta e caminhou na minha direção. Ah, não! – O quê pensa que está fazendo? Samantha Puckett está aqui, disse que você chamou-a. Eu não fazia ideia disso!

- Eu esqueci de contar, mãe.

- Esqueceu? Ninguém esquece uma coisa dessas!

- Mãe, por favor! O que há de mal em ela me fazer uma visita? – Falei enquanto colocava a camisa.

- Freddie... – Ela respirou fundo. – Por favor, só não me diga que está namorando essa garota. Você sabe que eu nunca fui com a cara dela.

- Eu já te disse que não foi ela quem me embebedou em Washington!

- Não é por causa disso! É por causa do jeito dela. O jeito arrogante e mal-educado de ser. Mesmo que ela seja filha da minha melhor amiga, eu não posso permitir que você se torne igual á ela.

- Não acredito que estou ouvindo isso!

- É verdade, você sabe que é verdade!

- Quer saber? Eu não vou ficar aqui ouvindo você me dizer essas coisas. – Saí do quarto, batendo a porta com força. Não acreditei no que tinha acabado de escutar.

Resolvi beber uma água, para ver se esfriava um pouco a cabeça. Não podia receber Sam desse jeito. Respirei fundo e fui em direção á sala, já imaginando a confusão que ia ter quando eu confessasse pra minha mãe que eu e Sam estávamos mesmo juntos.

- Sam! – Dei um sorriso. – Que bom que já chegou. Eu estava no banho. – Sentei-me ao seu lado, cumprimentando-a com um selinho rápido.

- Pois é, sua mãe me avisou. – Ela forçou um sorriso.

- Me desculpe. Eu queria fazer uma surpresa para ela.

- Surpresa? Sim, ela vai se surpreender quando souber que o filhinho dela está namorando uma garota que tem um jeito arrogante e mal-educado de ser.

- Ah, não. – Coloquei a mão na cabeça. – Você ouviu?

- Claro que eu ouvi! Achou mesmo que eu ia ficar aqui, sentada como uma pateta?

- Sam... É só uma questão de tempo. Ela vai perceber o quanto você é legal.

- Não sei não, Freddie.

- Olha, não quero que você se sinta... – Parei de falar quando a campainha tocou. Não fazia ideia de quem era, mas me levantei para atender. Minha mãe provavelmente estava no quarto, se lamentando.

Ponto de vista Sam


Eu estava odiando a minha tarde naquele apartamento. Na minha mente, tudo tinha ocorrido de outro jeito. Marissa tinha me aceitado como sua nora e nós estaríamos comemorando nesse exato momento. Mas, como a sorte não costuma sorrir para o meu lado, aconteceu tudo ao contrário. Estava quase indo embora dali, quando a campainha tocou.

Meu coração acelerou, não queria que nenhum outro parente de Freddie me visse ali. Mas, para a minha surpresa, não era. Era um velho amigo de Freddie, ainda bem. Pelo menos foi o que eu pensei, antes de ver seu rosto.

- Gordão! Pode entrar, fique á vontade! Que bom que você chegou, é bom porque você pode conhecer a Sam.

- Sam? Ela está aí? Finalmente vou conhecê-la! Não suportava mais ouvir você falando dela durante o ano todo. – Ele falou. Não sei por que, mas achava sua voz um pouco... Familiar. Não sabia de onde o conhecia, mas não liguei muito para isso, afinal, ele tinha acabado de mencionar que Freddie havia falado de mim durante todo o ano. Resolvi me levantar  para cumprimentá-lo. Ele iria ser o primeiro amigo de Freddie que eu iria conhecer.

- Prazer, eu sou a... Meu Deus. – Olhei para ele, me assustando. Não acreditava que o amigo de Freddie era o cara que tinha me agarrado no jantar.

- Ahn... Você é a... – Não o deixei terminar o que ia dizer.

- Sim, eu sou a namorada do Freddie, prazer em conhecê-lo. – Apertei sua mão, suando frio. Freddie não podia saber o que tinha acontecido.

- Ahn... Prazer. Eu sou Gibby. – Ele também mentiu, apertando a minha mão.

- Nossa, que estranho. – Freddie comentou. – Parece que já se conhecem.

- O quê? – Soltei uma risada. – É claro que não! Eu nunca o vi na minha vida. É só que... Ele se parece muito com um tio meu.

- Sério? Qual tio? – Freddie perguntou. Droga, tinha me esquecido que ele conhecia todos os meus parentes!

- Ahn... Você não conhece. Ele não mora em Washington, sabe, faz muito tempo que não o vejo... Ele mora em Vegas. – Sorri forçado.

- Vegas? Uau! – Freddie riu.

- Pois é. – Sorri. – Bom, eu vou indo, foi um prazer Gibby. – Falei sem olhá-lo nos olhos. – Tchau, Freddie, depois nós conversamos. – Dei-lhe um selinho e saí quase correndo de seu apartamento, sem acreditar no que tinha acontecido.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Por quanto tempo será que Sam vai conseguir esconder isso do Freddie? Por favor, postem suas ideias, teorias, o que acham que vai acontecer, etc. Não se esqueçam da review e, leitoras fantasmas, POOOR FAVOR apareçam!