Assassino Anônimo escrita por Stankovica


Capítulo 2
Mensagens Anônimas.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304266/chapter/2

Os médicos fizeram a autopsia no corpo da Alison, e o que tudo indicava ela havia lutado com seu assassino e teria levado um golpe na cabeça, fazendo com que a desmaiasse, havia também um pouco de terra em seus pulmões. Logo o corpo fora liberado e puderam fazer um velório... Havia várias pessoas, até mesmo que os pais de Alison não conhecia, mas como havia passado no jornal o assassinato, provavelmente vários amigos haviam visto e decidiram comparecer e prestar apoio. Haviam pessoas que gostavam de Ali, assim, como pessoas que a odiavam. Após o término do velório, Hanna chamou as garotas para irem até sua casa. Ao chegarem, foram para o quarto de Hanna.

– Foi uma galera estranha no enterro da Ali – Hanna comentou.

– A Ali conhecia muitas pessoas... Mas, nunca imaginei que fossem tantas pessoas. Acho que não conhecia nem metade das pessoas que estavam lá. – Aria falou fazendo uma careta. – Ela irá fazer falta.

– A questão é: será que o assassino da Ali estava no meio de nós? – Spencer falou arqueando uma sobrancelha. – Tenho a impressão, que ao meio de tantos rostos, o assassino de Ali estava lá, vendo-a ser enterrada.

O celular das quatro toca, era mais uma mensagem de A. “Garotas, vocês viram o que houve com a amiguinha de vocês? Ela não soube brincar, muito menos guardar segredos. Espero que vocês saibam. – A”.

– Será que essa pessoa está falando a verdade? – Emily fitou o celular. – Ou será mais uma brincadeira idiota que estão fazendo?

– Não sei. Creio que seja mais uma brincadeira – Hanna reclamou.

– Talvez... Não podemos tirar a hipótese que seja realmente o assassino de Ali – Spencer levantou-se e começou a andar. – Se realmente for, temos que tomar cuidado. Provavelmente é alguém que nos conhece, que sabe que somos amigas da Ali e que convivíamos muito com ela. Vamos esperar para ver se recebemos mais mensagens.

– Quem poderia ter matado Ali? – Hanna respirou fundo.

– Muitas pessoas Han – Aria deitou na cama de Hanna. – Muitas pessoas não gostavam da Ali, mas eram muitas pessoas, ao menos no colégio era assim. Agora fico em dúvida, pois apareceu tanta pessoa no velório dela, que fico confusa.

– Algumas foram por solidariedade, pois apareceu na TV. – Emily falou.

– Provavelmente Ali tinha “inimigos” fora do colégio também. Não imagino alguém fazendo isto com ela, pois todos com que ela caçoava eram pessoas aparentemente inofensivas, mas, elas podem apenas aparentar, e ter dentro de si um assassino louco, querendo sangue e vingança.

– Spencer, credo! – Aria fez uma careta e balançou a cabeça.

– Mas, talvez a Spenc está certa – Emily comentou.

O celular de Aria tocou, as três olharam para ela, esperando que fosse A, mas era apenas sua mãe falando para que voltasse para casa. Aria despediu-se das amigas e foi embora. Depois de um tempo, Spencer e Emily também foram embora. Hanna jantou com Ashley, trocaram poucas palavras.

– Você está bem?

– Um pouco assustada... Nunca imaginei que tal coisa aconteceria com a Ali – Hanna suspirou. – Ela estava horrível! Não gosto nem de pensar. Eu vou tomar um banho e dormir, boa noite.

– Ninguém esperava isto... Boa noite filha durma bem, amanhã você tem aula, é bom descansar mesmo.

Hanna tomou um banho e antes de dormir recebeu uma mensagem, foi ver a mensagem que estava escrito “Tenha uma boa noite vadia. Espero que sua mãe não continue roubando as pessoas – A”, ela respirou fundo e perguntou a si mesma se aquilo era realmente uma brincadeira, pois ninguém além dela e da mãe sabia de tal fato ocorrido. O pai de Hanna não havia pagado a pensão fazia dois meses, e Ashley precisava de dinheiro, pois não estavam conseguindo pagar todas suas contas. Ela havia pegado dinheiro de uma velha senhora que havia falecido e não havia herdeiro algum, era uma quantia um tanto grande que Ashley havia pegado, mas iria devolver, assim que conseguisse, mesmo que fosse aos poucos. Hanna não poderia contar a mãe sobre a mensagem, pois sabia que se contasse, a mãe acharia que ela havia contado isto para alguém, e havia pedido sigilo. Respirou fundo e tentou dormir. Conseguiu adormecer mais rápido que pensou, pois estava exausta do dia que tivera.

No dia seguinte no colégio, as garotas estavam almoçando, cansadas e tristes pela morte da amiga, quando o celular delas toca. “Vadias, vamos brincar? Espero vocês depois da escola no local onde a amiguinha de vocês apareceu. – A”, elas se olham assustadas, sem saber o que fazer.

– Nós iremos? – Hanna perguntou lembrando-se da mensagem que recebera.

– Sim – Spencer respondeu. – Talvez seja uma chance de saber quem que matou a Ali.

– Não! – Emily retrucou. – Não iremos, vai que acontece algo conosco. Pode ser perigoso. Eu não irei.

– Em, se você quiser, não precisa ir. Eu irei. – Spencer a fitou. – Alguém mais irá? – olhou para Aria e Hanna. – Aria? Hanna? Vocês irão?

– Não sei... – Aria respondeu. – E se for uma brincadeira?

– Pode ser verdade – Spencer arqueou as sobrancelhas. – É melhor ir, depois iremos nos arrepender de não ter ido. Ah, com ou sem vocês eu irei. Hanna, você irá?

– Vou sim. Que mal há em ir?

No final da aula, Spencer e Hanna estavam indo ao locar marcado com A, logo depois Aria e Emily apareceram, com aspecto de assustadas. Spencer sorriu ao vê-las.

– Pensei que não viram.

– Nós mudamos de ideia Spencer.

Havia um envelope no local onde estava o corpo de Alison. Spencer pegou o envelope e o abriu, havia uma carta, era digitada, não haveria como saber quem era pela caligrafia. Spencer começou a ler a carta para as amigas ouvirem:

– Vadias, vocês vieram! Vamos brincar? A amiga de vocês não soube brincar, muito menos guardar segredo, espero que vocês saibam. Não tem como vocês saírem desta brincadeira, a não ser que morram, é claro. – Spencer respirou fundo. – São apenas duas regrinhas fáceis de serem seguidas: vocês não podem contar a ninguém o que se passa, ou terá conseqüências; a outra regrinha é tomar cuidado para não morrer. Creio que não acreditarão que não matei Alison, e que é apenas uma brincadeirinha, mas se verificarem bem o envelope há uma pulseira dela, e é a mesma que ela usava no dia em que desapareceu, no dia que foi embora de sua casa Spencer. – Spencer olhou para Aria, que segurava o envelope, e tirou a pulseira que Ali usava. Todas se olharam assustadas. Spencer continuou a ler a carta. – A partir de hoje começa a nossa brincadeira. Espero que gostem do meu jogo. Ah, e mesmo que não tivessem vindo buscar esta carta, vocês já estariam dentro do meu jogo. A.

– Não, eu não quero isto! – Emily falou assustada. – Eu não pedi isto!

– Em, se for verdade o que está escrito aqui, não terá como sair... – Hanna abraçou a amiga. – Acalme-se, pode ser uma brincadeira ainda. Podemos avisar a policia sobre isto.

O celular toca, elas pegam o celular. “Prontas para jogar? Se avisarem a polícia eu mato as pessoas que vocês mais amam, e não têm como sair do meu jogo, beijos. – A”. Olharam para os lados procurando algum suspeito e não viram ninguém observando-as, ninguém que pudesse ser suspeito.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpa a demora. É que não tenho tido muito tempo. O próximo capítulo só irei postar ano que vem, por motivos de tempo. Desculpe-me.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassino Anônimo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.