NO CAPÍTULO 240…

O restante da caverna, pelo jeito, estava, agora, disponível para a visita dos jogadores.
Os cinco membros restantes dos inicialmente nove integrantes do G3 olharam-se com um pokerface divo estampado na cara, pegaram os retalhos do pergaminho para consulta futura e puseram-se em direção à passagem que, segundo as Gêmeas, os levaria para uma sala importante para o prosseguimento do jogo.
Estaria um dos níveis, então, enfim, concluído?…

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NAGATO — É agora ou nunca, minna! Vamos lá.

Depois de contornarem a mesa que usaram para abrir a porta, entraram, um a um, na tal sala. O coração de todos palpitava — a ansiedade de encontrar, finalmente, sua quase-saída da caverna de gelo era excepcional e, ainda, poderiam analisar o conteúdo do que lhes esperava em frente: a câmara com as estátuas.

O que viram do outro lado deixou-os boquiabertos. Não que tivesse algo de mais no recinto; simplesmente não era o que eles esperavam. Mas, antes que pudessem realmente reparar em seus entornos, a porta atrás deles fechou-se assustadoramente.

G3 — WAT? (vira-se num movimento Head & Shoulders) Essa não!!! (esmurrando a porta)

ITACHI — Não creio que estamos presos!!!

DUMBLEDORE — Afastem-se, idiotas! (puxa todos para trás) (pose foda) Portum Abrem! (*só tenho uma coisa a falar desses feitiços: WTH?*)

Um feitiço saiu piruetando e rodopiando como um raio da varinha do tio Dumby, acertando a porta com tudo. Uma pequena explosão abafou a audição deles, e uma camada de pó ergueu-se, cobrindo-lhes a visão. Mas, depois de tudo se assentar…

KISAME — WAT? É muito azar!

A porta continuava intacta.

NAGATO (facepalm) — Ela provavelmente tem algum sensor para contabilizar o número de pessoas que estão do outro lado… e foi enfeitiçada para fechar-se assim que todos passarem para este lado.

KAKUZU — É uma boa teoria. Mas a questão é… (todos viram-se, encarando o desconhecido) o que tem neste lado?

Como o mapa sugeria, estavam num local pentagonal. A porta localizava-se no que seria um dos vértices do pentágono. Dois outros vértices, um em cada direção que tomasse, estavam livres — apenas com duas colunas ornamentadas ocupando-os —, mas os dois últimos eram pontos de mais duas passagens (*se não deu para entender, consulte o mapa do Capítulo 240!*). O que chamou-lhes a atenção, como não podia deixar de ser, foram as cinco estátuas; cada uma era encostada à parede de uma das arestas do pentágono.

O recinto, por si só, tinha o pé-direito consideravelmente alto: cerca de cinco metros de altura. O curioso, entretanto, era que o teto, em forma de abóbada, tinha uma abertura circular bem no centro. Um feixe de luz pálida entrava por ele, criando um círculo quase perfeito no centro do piso que, curiosamente, assim como o teto e as paredes, não era de gelo, mas de mármore branco.

DUMBLEDORE — Mas que diabos…? Alguém poderia me explicar o que é isso? Porque eu simplesmente não consigo entender!

KAKUZU (olhos virando cifrões) — Essas estátuas! Devem valer uma fortuna!! (abraçando a estátua à sua direita com a perna levantada e babando)

ITACHI — Não estamos aqui pra isso, Kakuzu. Chega de estupidezas.

KAKUZU (gota) — Fica na sua, fuinha.

ITACHI (capota)

As estátuas, por si só, eram gigantescas. Cada uma com quatro metros de altura, escuras, eram todas iguais. Pareciam esculturas gregas, na verdade: humanoides, com sandálias, vestes longas e cheias de dobras.

KISAME — Por que elas estão… desse jeito?

Os ali presentes dispersaram-se pela sala. Só então puderam indagar melhor a respeito da disposição do rosto… e das mãos das estátuas. Elas não tinham feições. No lugar do rosto, formas irregulares estavam esculpidas: como se o “modelo” da escultura tivesse tapado a face com um pano. Além disso, todas estavam com as mãos em concha, na altura da cintura, como se estivessem pedindo esmola.

????? — É uma boa pergunta, meu caro.

G3 — Hein?

Virando-se num movimento Elsève para o centro do aposento, viram Michael, Jeff e Freddy.

FREDDY — Como estão? (le mostra as garras) Prontos para começarem mais um pesadelo?

JEFF (gota) — Relevem.

G3 (capota)

DUMBLEDORE — O que estão fazendo aqui?

MICHAEL (como sempre, escrevendo num quadro mágico) — Tivemos a honra de apresentá-los aos próximos perigos!

*FELIPE — Só uma constatação… Todas as falas de Michael Myers e Jason Voorhees que aparecerem são de: quadro mágico, lousa ou papel e caneta. Porque os bocós simplesmente não falam realmente! Então, sempre que aparecer um desses dois falando, interpretem como algo escrito, beleza?*

ITACHI — Cadê o Jason?

JEFF — Por que a pergunta? Só porque o Freddy e o Michael aparecem, não significa que aquele idiota tenha que aparecer, também.

FREDDY — Na verdade, ele está, nesse momento, preparando uma “surpresa” junto com o Jack… Se bem que Jack e Ghostface terão que sair depois, mas dane-se.

KAKUZU — WAT? Quer dizer que… aquele “baile”, tudo, acabou? Os outros estão bem?

JEFF (risada maníaca) — Olha… Sim, já acabou, e eles já devem estar saindo do Castelo a essa hora… Mas o que aconteceu lá não vamos dizer.

NAGATO — Os membros-chave foram possuídos?!? Nos atualize, bocó! (le erguendo o Killer nas roupas like a briga de colegial)

JEFF (gota) (dá um tapa digno de novela das oito no ruivo) — Olha como fala comigo! Não sou tuas negas!

NAGATO (capota)

JEFF — Não vamos contar nada! Não foi para isso que viemos para cá.

KISAME — Bom, então, comecem logo a falar o que querem, porque já tá ficando chato.

MICHAEL — Concordo.

TODOS (— Michael) (capotam)

MICHAEL (pokerface)

FREDDY — Bem, idiotas… Sejam bem-vindos! Nós chamamos esse lugar de templo dos sósias. É ele que vai garantir sua passagem para a reta final do jogo, embora não pareça fazer muito sentido.

DUMBLEDORE (gota) — Que lindo nome. Nos faz pensar que vocês não têm nada pra fazer senão inventar essas coisas estúpidas!

FREDDY (capota)

MICHAEL — Não é tão estúpido quanto parece. Esse templo será, sim, revisitado em alguma parte de suas aventuras. Quando? Por quê? Isso ainda ficará no mistério.

JEFF — Além disso, vocês percebem que têm duas saídas a seguir. Como devem ter visto no mapa, a da esquerda levará bem para o sul, enquanto a da direita leva para uma região próxima ao rio. A sua escolha é óbvia: devem tomar o caminho da esquerda e seguir ainda mais para o sul… porque de nada adiantará seguirem para o rio se isso for atrasá-los na chegada ao Portal.

FREDDY — Mas, como nem tudo são rosas… vocês têm a escolha de seguirem pela direita, e assim talvez… TALVEZ!… irão encontrar-se com alguém no caminho, que poderá dá-los algumas respostas que envolve o enigma que Grady-sama deixaram com vocês.

MICHAEL — Não é obrigatório seguirem pela direita, mas pode ser útil. Acontece que, se forem para a direita, estarão, possivelmente, muito mais longe do Portal do que se seguirem pela esquerda, direto para o sul… A escolha é de vocês!

G3 (pokerface)

JEFF — Além disso, temos uma dica, uma sugestão e um aviso a lhes dar. A dica é: reparem nas mãos das estátuas! Já viram que elas estão dispostas como se quiserem receber alguma coisa… mas o quê? Na verdade, a resposta dessa questão é bastante simples, e cá é a sugestão que temos: revisem o enigma das regras que o Tio deixou com vocês!

FREDDY — O aviso… é esse! (joga um papelzinho para os bocós)

KAKUZU (pega o papel todo parcialmente rasgado por causa das lâminas do Krueger) — Obrigado. (gota)

FREDDY (pokerface) — Foi mal.

KAKUZU — Bem, aqui diz…

O círculo de luz é o caminho entre os dois santuários.
É a ponte sobre o abismo da limitação.
Apenas se as oferendas forem dadas, o túnel será iluminado.
O quinteto se aproxima pouco a pouco…

G3 (capota) — Mas já não basta de enigmas nessa porra?!

VILÕES (pokerface)

FREDDY — Era só isso que tínhamos para dizer. (le mexe as lâminas diabolicamente)

JEFF — Se tudo correr bem com os outros idiotas amiguinhos de vocês, caso vocês se encontrem, poderão trocar informações. Mas, por enquanto, é só. Go to sleep! (mostra a faca)

MICHAEL — Sayonara!! (mostra o facão)

E, assim, os três vilões entraram no chão, sumindo de vista.

G3 (gota)

KAKUZU — Pega a joça do enigma de uma vez!

DUMBLEDORE — Vamos só relê-lo e ver se entendemos alguma coisa.

O Portal usado à primeira vez
Queria uma joia, uma chave e uma adulteração.
Para reabri-lo, apenas com três joias, e nada mais.
Mas sua reabertura só se dará no xeque-mate derradeiro.

Até então, suas idas e vindas serão contadas.
Apenas uma entrada a cada um será permitida, mas nenhuma saída.
Feitiço, encantamento ou poder nenhum poderá romper a barreira.
Por isso, o planejamento da sua revisita à casa é crucial.

Há uma passagem, entretanto, que provém da água.
Qualquer um pode por ela entrar.
Mas sair, no máximo metade dos que dentro estão é permitido.
Os rios correm, invisíveis, pela terra.

Entrada de todos é permitida uma única vez antes do término.
Mas saída, apenas metade dos jogadores, pela passagem secreta.
Para todos prosseguirem com as regras antes de o tempo acabar,
A magia das pedras deverão realizar.

Cinco lá, cinco cá, meio a meio estão divididas.
Uma em cada andar, escondidas.
Para os dois tesouros esquecidos encontrarem:
A chave e a magia.

A magia é necessária para burlar a restrição submersa,
Em que as pedras são cortadas e dispostas lá e cá.
Assim a saída fatídica será permitida,
E o jogo poderá continuar.

A chave, por sua vez,
É seu anseio depois do octeto.
No relógio ela espera, em segredo,
Para a Torre Negra lhes destinar.

NAGATO — Olha, qualquer um pode entender, em parte, as quatro primeiras estrofes. Pelo que eu entendi, elas dizem que, para abrir o Portal para voltar à mansão, seriam necessárias as três Relíquias. E não há jeito de burlar isso! Mesmo assim, é permitida uma única entrada por jogador de volta à mansão, mesmo sem as três bostas de colares que estamos catando.

ITACHI — Exatamente. Mas, como diz ali… no 2º verso da 2ª estrofe… nenhuma saída. Ou seja, quando entrarmos na mansão pelo Portal, não temos mais como sair. Mas a 3ª estrofe resolve esse problema. Pelo que eu interpretei, ela diz que existe uma segunda entrada para a mansão, secreta! E, se encontrarmos ela, poderemos sair da casa! Mas apenas metade dos que estão dentro da mansão conseguem sair.

KAKUZU — Mas isso não nos leva a lugar algum! Se só metade dos que estão dentro podem sair por essa saída secreta… quando sobrar só um lá dentro, o que vai ser?

DUMBLEDORE — Esse é o X da questão! E algo me diz que tem a ver com essa tal de “magia das pedras”… ou então, com a “chave”. Apesar de eu ter uma forte pretensão de achar que essa chave é a Chave Imperial, que abre a Torre Negra, como sugerido na última estrofe.

KISAME — Bom, pelo menos, agora, tivemos um tempinho pra pensar nesse enigma. (pokerface) Só nos fodemos desde a hora em que conseguimos essa porra. Agora, a questão que não quer calar é… o que vamos fazer agora?

DUMBLEDORE — Eu tenho uma ideia, se me permitem.

TODOS (— Dumbledore) — Não, obrigado!!! (aura diabólica) Você já se divertiu demais com suas “ideias”!

DUMBLEDORE (le implorando) — Mas… mas… ela é boa!

NAGATO — Esqueça! Eu tive um plano. E vocês vão me escutar, porque, até agora, eu só servi pra salvar sua pele!

KAKUZU — Ah, tá! Falou o que fodeu todo mundo no antro dos lobos, que dizem não estar nem aí para os convidados em sua caverna e só serve pra pôr todo mundo em enrascada como no Kayako Express!

NAGATO (capota) — Foda-se!! Vão ouvir e ponto final!

TODOS (— Nagato) (facepalm)

NAGATO — Vejam bem… De acordo com os três bocós que vieram pra cá agora, se formos pela direita, podemos encontrar alguém que vai nos explicar um bocado de coisas sobre esse enigma das Gêmeas. Eu acho que esse enigma não é dos mais complicados até agora, mas toda ajuda é bem-vinda.

KISAME — E você quer que vamos pela direita?! Tá fumando breu?

NAGATO (gota) — Não. Se me deixar terminar de falar, eu agradeço.

KISAME (pokerface) — OK.

NAGATO — O meu plano é o seguinte: estamos em cinco, certo? Dois de nós vão pelo caminho da direita e vêm se conseguem encontrar alguma coisa que preste! Os outros três esperam aqui. Esses três vão esperar por no máximo 15 minutos. Se os dois bocós não voltarem nesse prazo, os que ficaram esperando vão seguir seu rumo, pelo caminho da esquerda.

DUMBLEDORE — Seu animal! Era exatamente isso que eu ia sugerir que fizéssemos!

NAGATO (pokerface) — Opa.

KAKUZU (facepalm) — Seus retardados! Isso não vai dar em coisa boa! Primeiro, os que forem para a direita não têm como saber quando passaram-se 15 minutos.

NAGATO — Têm, sim! Vejam só! (tira duas ampulhetas do bolso) Essas aqui são reguladas em 15 minutos. Cada Subgrupo fica com uma, e assim, todos saberão o que terá acontecido com os demais… ou quase.

ITACHI — Tá! Mas e se por acaso os 15 minutos passarem e a dupla que foi pela direita não tiver voltado? O que essa dupla faz?

NAGATO — Volta para cá e tenta encontrar os que foram adiante! A menos que algo de muito extraordinário aconteça. Se a dupla encontrar alguma coisa, deve voltar para alertar aos que ficaram aqui! Se os dois não encontrarem nada em 15 minutos, é melhor não arriscarmos mais — por isso, se o prazo estiver perto do fim, a dupla volta para cá e vamos todos pelo outro túnel. Mas, se os dois demorarem demais, os que ficaram aqui devem supor que deu merda ou que deu muito bom. Logo, eles continuarão por si próprios.

DUMBLEDORE — Você tirou as palavras de minha boca. Os créditos por esse plano incrível vão para mim, só para alertá-los.

NAGATO — SAY WAT? (dá um combo de 400 hits no velho) Mas… (recompondo-se) e então? Tudo certo?

TODOS (— Nagato) — É um bom plano.

NAGATO — Então, vamos nos separar… e torcer para que descubramos algo a mais sobre o enigma… seja lá com quem estiver “talvez nos esperando” no caminho da direita.

Depois de dizer isso, só restaria fazer a divisão em uma dupla e um trio, e suas pequenas submissões estariam prontas.