O que a Akatsuki fez no verão passado escrita por TriangleDusk


Capítulo 237
G1 e G2: A Batalha do Santuário — PARTE 9


Notas iniciais do capítulo

YO, MINNA!

OK, eu não vou falar nada sobre o capítulo nessas Notas Iniciais. Porque, simplesmente, ele tem algumas revelações tremendas e eu não quero estragar essa surpresa. Lá no final falo sobre o que rola aqui.


Apenas, tenham uma boa leitura! :D



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NO CAPÍTULO 235…

mas não puderam fazer nada e não souberam se a luz chegara a eles porque os galhos do bordo que estavam ao redor deles tinham virado cabelos negros e o chão estava subindo e tudo estava cobrindo-os e a visão deles foi tapada e os cabelos abraçaram-lhes e eles fecharam os olhos e…
Depois disso, tudo sumiu e o mundo deixou de existir.

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OROCHIMARU — Não pode estar acontecendo isso!

HIDAN — Kayako, sua puta!

A Saeki continuava de pé diante dos três tronos, que estavam englobados por colunas gigantes de cabelos. E, infelizmente, os outros continuavam presos, sem poder ajudar os três que eram possuídos.

HASHIRAMA — O que… o que vamos fazer?

ZETSU NEGRO — Está tudo perdido, minna.

ZETSU BRANCO — Verdade.

OROCHIMARU — Ora, seus bocós! Seria bom vocês pararem de reclamar e tentar fazer alguma coisa.

LUKE — Tem algum plano?

OROCHIMARU — Bem, não, mas…

PAIN — Bakas! Calem a boca!

Os restantes se calaram, olharam para Pain… mas o líder da Akatsuki não estava olhando para eles. Ele olhava em direção à cerca capilar. Diante de todos, separados por uma grande rachadura no chão, Cole e Carol Anne estavam caminhando em direção aos cabelos. Poucos metros antes de chegarem na fronteira da sua prisão, eles pararam e olharam para trás.

COLE — Nós vamos fazer aquilo.

PAIN — Cole, pelo amor de mim. Você tem certeza de que isso é seguro?

COLE — Não… Mas não temos escolha, temos?

HIDAN — Do que você está falando, menino da porra?

OROCHIMARU — Já esqueceu? Eles têm um encantamento em conjunto para despossuir quem quer que seja.

CAROL — Vamos fazer isso agora. Kayako não poderá nos deter: ela está totalmente envolvida na possessão. Só precisamos… (suspira) Vamos, Cole-kun?

COLE — Vamos.

Os dois viraram-se na direção dos tronos. Enquanto isso, Hashirama percebeu que Pain estava apreensivo.

LUKE — Pain? O que houve?

PAIN — Cole me disse que existe um efeito colateral nesse encantamento. Ou melhor, existem dois possíveis efeitos colaterais. Ele não sabe qual é o que vai acontecer.

OROCHIMARU — E quais são eles?

PAIN — Por isso mesmo eu estou tão preocupado. Ele não me falou.

Todos ficaram, sem ter nada melhor para fazer, observando os quase primos à frente. Por sua vez, eles conversavam uma última vez antes de começarem de vez o feitiço.

CAROL — Se o efeito colateral for o segundo, Cole-kun, tudo vai ficar bem. Mas, se for o primeiro, teremos que dar um jeito para avisar todos da mensagem da gravação…

COLE — Você sabe que… que eu ainda não sei o que a gravação dizia, não é?

CAROL (suspira) — Me desculpe, Cole-kun. Não posso te contar. Não agora, pelo menos.

COLE — Bom… se é assim, vamos lá. Como você vai passar a mensagem?

CAROL — Já deixei tudo preparado. Não se preocupe com isso.

E, enquanto Kayako Saeki mantinha-se ocupada na possessão, eles se prepararam para salvar os membros-chave. Carol Anne rapidamente fixou o olhar à frente, uniu as palmas das mãos, como em oração, e fechou os olhos.

Passaram-se cinco segundos e ela abriu os olhos.

CAROL — Cole? Por que… (olha para a sua esquerda, onde estava Cole)

Ele olhava fixamente para ela.

CAROL — O que foi? Era para você ter começado, já. Aconteceu alguma coisa?

COLE — Nada. Seus olhos… são lindos.

E, ao dizer isso, ele virou o rosto bruscamente, fechou os olhos e pôs as mãos como Carol as tinha posto.

CAROL — O… Cole…?

COLE — Vamos logo, Carol. Não temos tempo a perder.

A garota ficou olhando por mais um tempo para seu primo de parentesco duvidoso (?), mas logo voltou para o que fazia antes.

E, assim, os dois estavam na mesma pose, lado a lado. Em poucos segundos, com os dois juntos, todos começaram a ouvir um suave som que lembrava alguém assoprando uma vela, mas contínuo. E, de repente, todas as nuvens (as que restavam) no céu começaram a movimentar-se. Nada de mais, certo? Entretanto, o movimento era circular…

As nuvens formavam um redemoinho no pálido céu do amanhecer. Sim… deviam ser quase seis horas. Em breve, aquele preto azulado deveria ser substituído por um azul-escuro e, depois, para um azul-celeste. Mas, agora, lá estavam aquelas nuvens pálidas rodopiando acima do que restava do Santuário.

O som de assopro continuou, e aumentou bruscamente quando as nuvens formaram uma roda girante no céu. No centro delas, um buraco formava-se e, repentinamente, uma luz verde saiu de lá, criando um pilar no espaço, descendo até o salão e englobando os dois primos.

COLE e CAROL — Per virtutem quae data est nobis facere quod duplex est dies quam expectabamus invenimus placuit omnibus. (tradução: “Pelo poder que nos é concedido, decidimos fazer o que o destino esteve aguardando por todo esse tempo.”. By: Google Translate)

G1 e G2 (— os dois) (pokerface)

HASHIRAMA — Não sabia que eles sabiam latim.

PAIN — A Carol Anne já tinha falado, mas o Cole? (capota)

COLE e CAROL — Invadunt umbras scindam ungues prohibeat, penetrai orbes tenebris mortis afferret qui conprehenderunt Iesum. (tradução: “Invadi as sombras, rasgai as garras que vos impedem, penetrai nos mundos de escuridão e morte, e trazei de volta aqueles que presos estão.”)

Nesse ponto, a luz parou de vir do céu, mas manteve-se “presa” no chão, num círculo ao redor dos dois abençoados e queridos primos.

COLE e CAROL — Aufer venenum et mundus erit gratum esse. (tradução: “Tirai a peçonha, e o mundo vos será agradecido.”)

*FELIPE — Obviamente, eu coloquei o texto em português no tradutor. Mas não adianta colocar o em latim e esperar vir o que eu quis dizer, por motivos de: latim sendo latim.*

E, então, a luz no piso começou a subir, formando uma espécie de cilindro oco ao redor deles (*incrível como nessa Fic a luz é muito mais corpuscular que ondulatória*). Os dois abriram os olhos e deram-se as mãos. Carol Anne esticou sua mão direita para o lado, ao passo em que Cole fez isso com sua mão esquerda. As outras mãos, dadas. As esticadas, encostando na superfície luminosa que pairava ao redor deles.

*FELIPE — Não me perguntem como diabos eu imagino isso. (pokerface) Eu escrevo o que vem na cabeça sem pensar muito, fica uma bosta, mesmo.*

Nesse instante, a luz esverdeada passou a adquirir um tom branco e brilhante. E foi nessa hora que Kayako finalmente olhou para trás.

KAYAKO (batuques (?) do satanás)

HIDAN — Essa não! (correndo em círculos) O que essa meretriz (?) vai fazer agora?

PAIN — Cole! Carol! Rápido!

COLE — Pronta, Carol-chan?

CAROL (suspira) — Acho que sim. Cole?

COLE — Vamos lá.

Kayako rapidamente agiu. O estrondo foi tão intenso que todos caíram, menos os dois no envoltório de luz. Dezenas de mechas de cabelo surgiram do chão, furando-o e atingido o teto, por todo o local, até mesmo fora da jaula. E Kayako sumiu no meio da floresta sombria de cabelos. Apareceu de um lado. Sumiu, e apareceu do outro. O som dela pairava no ar, e abafava o barulho de assopro, que, até então, continuava.

Mas a demônia não conseguiu fazer algo a respeito. Rapidamente, Cole e Carol puxaram para a frente os braços que estavam esticados, apontando-os para os três tronos. E a luz que os englobava amontoou-se numa esfera acima dos dois, tremendo e movendo-se irregularmente. Mas, por incrível que pareça, a esfera não foi voando em direção aos membros-chave: ela foi voando para cima.

Os que estavam para trás jogaram a cabeça para cima para acompanhá-la. Ela subia muito rápido.

De repente, houve um barulho ensurdecedor. E a esfera de luz expandiu-se, e cobriu tudo.

G1 e G2 (— Cole e Carol) — WAAAAA!!!!

A luz cobriu a tudo e a todos. Ninguém conseguia enxergar coisa alguma, além do branco cegante. Não dava para ficar de olhos abertos, tamanha era a luz que emanava de todos os lados. Kayako gritava, mas, nessa hora, Regan, Gandalf e Leia já estavam aprisionados sob o bordo.

No centro do salão, os dois primos apertaram as mãos mais forte. O coração dos dois batia mais rápido. Era agora…?

Era.

Antes de sentir aquela batida na frente do seu corpo, Cole lembrou-se…

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FLASHBACK ON

COLE — O que vocês fizeram com ela?

VULTO VERMELHO (gota) — Se acalma, moleque.

COLE (gota) — Moleque? Olha quem fala. Você nem coragem tem de sair de dentro dessas roupas, e…

GÊMEAS — Não é essa a questão, Cole.

COLE — Bem, então me explique! Ou eu não sei o que sou capaz de fazer.

GÊMEAS (suspiram) — Já explicamos.

COLE — Não quero saber de vocês! Chame Samara-sama.

GÊMEAS — Ela está ocupada.

COLE — Fazendo o quê, bosta?

GÊMEAS (gota) — Se quer mesmo saber, ela está numa reunião com Kayako-sama. Estão preparando tudo para o começo do jogo.

COLE — Preparando o quê? Não sei nem o que está acontecendo com ela.

GHOSTFACE — Não seja tão chato, Cole-chan. Sua vez, retardado. (olha para o lado)

EDWARD (gota) (apoiando a cabeça na mesa) — Essa espera está me matando. Quero sangue nessa bagaça. (pesca uma carta)

COLE — Vocês ficam aí jogando cartas enquanto esses malditos fazem aquilo com pessoas inocentes?

MORTÍCIA — Em primeiro lugar… (baixando cartas na mesa) Você é um vilão, Cole, ou já se esqueceu disso?

COLE — Eu sei disso. Mas…

MORTÍCIA — Em segundo lugar, não é apenas ela. Nagato também já foi trazido para cá. Hashirama está preso lá em cima nesse momento. Gandalf e Leia estão reféns das Gêmeas e de Vader. Dumbledore está por aí, na floresta, para que ele possa fazer sua parte nesse jogo, e tem até o desgraçado do Yoda infiltrado nessa bosta.

JANE — Ele é diferente, é claro. (gota) Tem que ser “semi avô” daquela baranguinha princesa para se infiltrar na floresta e não ser percebido.

GÊMEAS — Enfim… Sim, todos esses, ou quase todos esses, estão sob nossa custódia, Cole. Não seja tão egoísta.

COLE — Não quero saber, suas putas.

GÊMEAS (capotam) — Fique aqui. Já voltamos.

As gêmeas infiltraram-se no piso da sala principal do casarão do vilarejo. Além dos que já falaram, acima, estavam ali também Freddy, Snape e Luke Skywalker.

LUKE — Vejam bem. Eu não tô nem aí para a Leia ou para o Yoda e estou aqui. Agora você, seu babaca…

COLE (gota) — Vá lustrar seu sabre.

SNAPE — E eu… (gota) Só queria fazer algo de útil como o Voldy. Mas não. (capota) Estou aqui, jogando canastra com esses orokanas.

FREDDY — Você fala isso porque está perdendo.

SNAPE — WTF? Eu ganhei todas até agora.

VILÕES (— Snape e Cole) (gota) — “Todas” nenhuma, né?

SNAPE (capota)

????? — Que baderna está acontecendo, afinal?

TODOS (— Cole) — Samara-sama!!! (jogam as cartas para cima like a desesperados) (começam a lustrar facas, armas, treinar poderes e socos em sacos de boxe) Estamos nos preparando!

SAMARA (gota)

COLE — Samara-sama, o que está havendo? Por que tiveram que trazer Carol Anne Freeling para cá?

SAMARA — Venha comigo, Cole. (suspira)

De mau gosto, Cole seguiu-a. Os dois infiltraram-se no chão. Reapareceram no saguão principal da mansão. Mais precisamente, no plateau formado na escadaria, diante da escultura da batalha do anjo com o demônio.

De repente, Samara deu um santo chute na cara de Cole.

SAMARA — Escute aqui, seu filhinho da puta. Ou você se cala e aceita o fato de termos trazido Carol Anne para cá ou vai acabar sendo morto. Escute minhas palavras.

COLE (limpando o sangue do canto da boca) (vira o corpo, ficando meio sentado, meio deitado nos degraus) — Eu só quero saber por quê.

SAMARA — Se quer tanto saber… um dos níveis do jogo vai precisar da Carol Anne. Ela vai ter uma mensagem a mostrar para os jogadores, que será necessária para eles continuarem o jogo. Ela terá uma gravação a mostrar a todos numa hora. Algo relacionado ao número 63. Bom, os vilões serão informados mais a respeito disso mais tarde.

COLE — E por que ela?!

SAMARA — Isso não é da sua conta.

Samara virou-se, e subiu as escadas, na direção da porta que a levaria para a sala dos quadros (*aquela sala que Kisame e Tsunade, bem no início da Fic, foram capturados*).

SAMARA — Agora, se aquieta, que o jogo vai começar em menos de um mês e eu tenho muito o que fazer.

Samara entrou pela porta, deixando Cole Sear sozinho no salão da mansão. Pelo menos, era o que ele pensava. Quando virou o rosto, viu dois olhos curiosos observando-o, da passarela do outro lado do salão. Era Toshio, provavelmente. Mas logo os olhos sumiram.

COLE — Toshio-sama? (levantando-se)

Não havia mais ninguém lá. Bem, não importava.

COLE — Está decidido.

Cole desceu as escadas e foi a uma das grandiosas janelas do saguão, observando os jardins exteriores da mansão. A fonte jorrava vivamente. Mas, pelo jeito, todos os “jogadores extras” já estavam na mansão… Carol Anne foi a última a ser trazida, e o jogo começava em poucos dias.

Virando as costas, ele infiltrou-se no chão e retornou aos Jardins da Morte. Ele precisava encontrar uma pessoa… alguém que tinha sido trazido para a floresta e que, pelo que informaram a Cole, seria necessário no jogo para guiar todos ao vilarejo. Ele estava decidido a provar a essa pessoa sua confiança.

Dias depois, Cole Sear tinha deserdado do corpo de vilões.

Quando Kayako e Toshio descobriram que Cole estava se comunicando com Dumbledore, imediatamente capturaram o menino. Levaram-no para um local que Cole nunca tinha estado antes nos territórios da mansão, prenderam-no numa cadeira e puseram um saco em sua cabeça. Ele estava adormecido.

????? — O que faremos com ele?

????? — Isso vai ser decidido por Kayako e Toshio, então não…

COLE (gemidos)

????? — Finalmente acordou. (tira o saco da cabeça dele)

À sua frente, estavam Samara, as Gêmeas e, por algum motivo, Darth Vader.

VADER — E por que me chamaram aqui, também?

GÊMEAS — Samara-sama tem uma pergunta.

SAMARA — Só queria saber se Leia está bem presa.

VADER — Mais presa que nunca. Por quê?

SAMARA — Precaução. Se até os vilões estão se rebelando, não quero saber o que ela ou Gandalf podem fazer.

VADER — Bem, Leia está muito bem presa. Mas e quanto a Gandalf?

GÊMEAS — Nós estamos vigiando-o. Ele está preso lá em cima. (aponta para o topo do local)

Só então Cole, tonto, reparou no local ao seu redor.

Eles estavam num ambiente circular, amplo, mas não demasiadamente. As paredes e o chão eram de pedra. Ele estava contra uma parede. Atrás dos vilões que estavam diante dele, havia um buraco no chão. Ele conseguia ver o fim de uma escada por ele. Ela deveria levar para o andar inferior daquele lugar. Depois do buraco, duas escadas de pedra partiam, em espiral, uma para cada lado, para cima. Ao encontrarem-se, nas paredes, outro lance de escadas fazia uma pequena volta e voltava a subir em espiral a parede. Era uma torre…?

A Torre Negra, talvez?

GÊMEAS — Mas ele não sabe onde está. Está vendado e preso, incapaz de fazer qualquer coisa.

SAMARA — Então tudo está certo. Está liberado, Vader. Chame Kayako e Toshio; eles estão no saguão do corredor.

VADER — As you wish… (*por que diabos?*)

Darth Vader rapidamente sumiu.

COLE — O que…

GÊMEAS — Cale a boca. Kayako vai decidir se você vai continuar vivo ou não por sua traição.

COLE — Foda-se! Me matem de uma vez, se tanto querem.

SAMARA — Essa criança é pior que nós.

GÊMEAS (gota) — Verdade.

Seja como for, Toshio e Kayako logo apareceram, subindo as escadas que Cole vira, vindo do buraco.

KAYAKO (ao chegar ao lado de Samara e das Gêmeas) (sons capirotenses)

SAMARA — WAT?

COLE (rindo feito um débil mental) — Por quê? E minha traição?

Cole, vilão, entendia as palavas de Kayako e de Toshio. Ela tinha dito que ele permaneceria vivo.

TOSHIO (miados do lúcifer)

COLE (pokerface) — O que você quer dizer com “planos para mim”?

SAMARA (rindo feito uma débil mental) — Se fodeu.

GÊMEAS (facepalm)

KAYAKO (barulhos do demo)

COLE — Que seja. Acham que “eu não farei falta”, então foda-se. Eu vou ajudar Carol-chan.

SAMARA — Não vai ser tão fácil assim. (começa a gritar like a falsete da Melody (?))

Do nada, Samara sumiu, reparecendo logo em frente a Cole. Ela esticou a mão, agarrando a cabeça do Sear, que não pôde se defender de jeito algum, por estar preso à cadeira.

COLE (gritando loucamente)

SAMARA — Sim, dói, mas é por pouco tempo. (risada maléfica)

Cole sentia uma dor descomunal no rosto, algo ácido e abrasivo. Mas, de alguma forma, o pior não era isso, mas o sorriso irônico e cruel de Samara Morgan olhando para ele. Pareceu que tudo demorou dias, mesmo não tendo sido mais que 30 segundos.

E, quando Samara retirou a mão de Cole, ele tinha sido amaldiçoado.

SAMARA — A partir de agora, você oficialmente não é mais um vilão. A essência de Kayako-sama e de Toshio-sama está fora de seu corpo. Não poderá mais transpassar sólidos, compreender a linguagem dos Saeki ou ter parte do poder deles dentro de si.

COLE (ofegando) — Ótimo.

SAMARA — Está livre, mas confinado à floresta. Não poderá entrar na mansão antes do começo do jogo, e será proibido de entrar nela até que os jogadores o encontrem. Pois eles vão encontrá-lo.

COLE — E aí? Qual vai ser meu papel no jogo?

SAMARA — Ficar com Dumbledore. (afasta-se) Todas suas memórias a respeito dos detalhes secretos desse jogo foram cortadas, assim como sobre a existência de certos vilões. Mas não crie expectativas. Assim que se juntar com Dumbledore, será lançada em você uma maldição para que lhe impeça que conte o nome do bruxo quando encontrar os heróis. E você não poderá encontrar Carol Anne, Cole, não tão cedo. (risada maléfica)

COLE — SAY WAT?

GÊMEAS — Se você por acaso for até ela… os dois serão mortos. Entendido?

COLE — Mas…

SAMARA — Se encontrá-la é o que você tanto quer, saiba que uma das regras do jogo é Carol ser resgatada pelos jogadores. Então, uma hora ou outra, poderá vê-la. Até lá, terá que seguir o rolar dos dados…

Toshio foi rapidamente até ele, soltando-o da cadeira. E, logo depois, agarrou-o.

Todos sumiram; Cole levado por Toshio. Reapareceram no Portal: a passagem da mansão para os Jardins da Morte.

SAMARA — Agora, divirta-se. Mas cuidado. Você não é nenhum “jogador extra”. É um infiltrado. O Slender estará caçando-o. Boa sorte em achar Dumbledore antes que o Slender o ache.

COLE — WTH?

GÊMEAS — Sayonara, Cole-kun.

E, no segundo seguinte, os cinco tinham sumido, deixando Cole Sear sozinho.

Conseguiu achar Dumbledore. Não lembrava-se mais de nada a respeito dos planos dos vilões. Só sabia que precisaria esperar os jogadores chegarem até ele para o jogo continuar. Mas duas coisas que ele não conseguia entender eram: 1) por que os vilões o libertaram? E 2) o que era a mensagem de Carol Anne?

Infelizmente, ele talvez nunca fosse descobrir nenhuma das duas respostas.

FLASHBACK OFF

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A “batida” que ele sentiu foi o impacto ao cair ao chão, ainda de mãos dadas com Carol Anne, que caíra ao seu lado. Eles caíram de cabeça virada, de forma a olhar um para o outro.

COLE — É… É o primeiro, então?

CAROL — Pelo jeito… sim.

PAIN — NÃO!!!

O grito de Pain parecia distante. Mas não importava.

COLE — C-Carol-chan… deveria ter sido o segundo efeito colateral. O segundo!

CAROL — Não fale bobagens, Cole-kun.

Ele olhava atentamente para ela. Pelo menos, o mais atentamente que conseguia, pois suas pálpebras estavam ficando pesadas.

CAROL — Talvez seja melhor assim. Eu não suportaria, acho, viver daquele jeito.

COLE — Mas…

CAROL — Eu prefiro… (interrompida)

PAIN — Cole! Carol! (chega ao lado deles) O que aconteceu? Por que estão deitados aí? Estão cansados. É isso. Besteira a minha. Mas vamos lá, temos que levantar e continuar. O que foi?

COLE — Pain… O efeito colateral foi… a nossa morte.

Ao ouvir aquilo, parecia que Pain tinha levado uma bofetada no rosto. Ele não conseguia acreditar no que ouvia. Caiu para trás, sentando-se, apavorado.

PAIN — N-Não pode ser… (desata a chorar) (abraça os dois) Cole, seu maldito! Por que não me disse antes? Eu não teria permitido vocês…

COLE — Era a única chance que tínhamos, Pain.

PAIN — Não… Por que teve que acontecer isso? (mexendo no cabelo dos dois suavemente) Qual era o outro efeito?

Pain sentou-se, virando os dois de barriga para cima. Pousou a cabeça dos dois em seu colo, de forma que eles continuassem de mãos dadas.

CAROL — Era ainda pior.

COLE (vira-se surpreso para Carol)

CAROL — O segundo efeito colateral… era tal que eu e Cole-kun não nos conheceríamos mais. Seríamos dois estranhos um para o outro. Nossas vidas teriam sido simplesmente apagadas.

PAIN — Mas…

HASHIRAMA — O que houve? Pain? Cole, Carol Anne!! Por que…?

Todos estavam se aproximando dos dois primos caídos.

CAROL — Pain, rápido. Pegue o papel dentro do meu bolso.

PAIN — Por quê? O que é…

CAROL — Só pegue, caralho.

PAIN (pokerface)

A luz ainda estava presente, mas tinha ficado mais fraca. Todos conseguiam se enxergar, e ficar de olhos abertos. Mas a luz ainda estava ali, em todo lugar. Kayako estava sumida.

OROCHIMARU — Deu certo?

COLE — Eu… acho que sim. Mas não podemos ter certeza.

LUKE — Por quê? O que houve?

CAROL — O poder de Kayako envolvendo-os estava muito maior do que imaginávamos que estaria. Fizemos de tudo para que o poder que fizemos penetrasse na escuridão que envolvia-os, mas…

COLE — Espero que tenha dado certo.

CAROL — Vocês precisam se afastar de nós. Kayako está por perto.

HIDAN — Como assim, caralho? E vocês?

CAROL — Só vão!!! Por favor.

PAIN (limpando o rosto) — Vamos, minna.

ZETSU NEGRO — Está fumado?

ZETSU BRANCO — Eu não vou a lugar nenhum, e…

PAIN — É seu deus quem ordena!!!

ZETSU (capota)

Os demais se afastaram. Cole e Carol ficaram deitados, em meio à luz nebulosa, de mãos dadas.

CAROL — Cole-kun… estou sentindo meu corpo leve. Acho que estou morrendo.

COLE — Eu também, Carol-chan. (aperta a mão dela mais forte)

CAROL — Mas… é bom que eu morra do seu lado. Afinal, eu sempre te amei, Cole.

COLE — Você…

CAROL — Eu te amo muito, Cole-kun. Queria crescer junto contigo, para sempre.

Ele não imaginava que ela falaria aquilo. Era mentira? Estaria a morte pregando-lhe uma peça?

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FLASHBACK ON

COLE — Você acha que ela…

PAIN — … sente o mesmo por você? Não sei.

Um vento passou mais forte pelos dois, no telhado do Castelo. Carol Anne estava longe, vigiando os acontecimentos com o G1.

PAIN — Seria clichê eu dizer “sim”. A vida não é uma historinha de romance em que todo mundo fica junto no final e todo mundo gosta de todo mundo. Vide eu e Konan.

COLE — Acho que você está certo. Mas…

E as palavras que definiam o sentimento de Cole em relação à sua prima vieram à tona:

COLE — … seria legal.

FLASHBACK OFF

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Ele não sabia o que dizer. Suas palavras foram as mais simples e pateticamente verdadeiras possíveis.

COLE — Eu também te amo, Carol-chan.

Eles tentaram virar o rosto um para o outro, mas as forças tinham esvaído-se de seus corpos. Não conseguiam nem ao menos olhar um para o outro ao falar tais palavras.

CAROL — Eu ouvi o que você disse para o Pain. Eu não estava lá, mas, quando vi vocês dois juntos, fiquei observando-os… e foi lindo, Cole. Queria abraçar você uma última vez.

Não foi “beijar”, não foi “olhar”. Os dois eram mais especiais que se pensava.

COLE — Eu também, menina. Mas saiba, Carol-chan… eu te amo muito, muito. Gosto mesmo de você. De ficar do seu lado. De ouvir o que você diz.

CAROL — Crescemos juntos, Cole. Você foi a única pessoa que me fazia sentir viva diante de tudo. Talvez seja por isso que, mesmo sendo crianças, nós saibamos que… somos assim um com o outro…

Ela sorriu, mas o garoto não ficou sabendo disso.

CAROL — … um pouco de primos, um pouco de amigos, um pouco de companheiros de vida.

Cada um escutava cada vez menos o outro. Tudo tornava-se gradualmente sem som. Mas não estava ficando escuro. Ficava cada vez mais claro diante de seus olhos voltados para cima, sem que pudessem virar os rostos para o outro.

CAROL — Pelo menos… vamos morrer juntos. Os dois gostando um do outro. Fomos libertos desse inferno que vivemos nos últimos dias.

Menos som…. Menos som… Luz, a luz. Cada um sentia apenas a mão do outro, um silêncio acolhedor e a luz crescente diante de seus olhos. A respiração deles ficava cada vez mais baixa.

COLE — Falando desse jeito…

Os dois fecharam os olhos, mas a luz permanecia estampada em suas retinas, por algum motivo impossível de explicar.

COLE — Talvez nem tenha sido tão mal isso ter acontecido.

CAROL — Sim. Talvez…

E assim, de mãos dadas e com aquelas palavras, Cole Sear e Carol Anne Freeling deixaram esse mundo.


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Notas finais do capítulo

YO, MINNA!

Eu não trarei os Bakas. Porque, depois do que aconteceu nesse Capítulo, não faz o menor sentido eles aparecerem aqui. '-'

(pausa dramática)

TÁ!!
Não me matem.
Sério.
Quem mata gente aqui sou eu (AEHOO (tá, parei. '-'))

(MOMENTO INTERRUPÇÃO)
(ATENÇÃO)
Não poderei falar agora. Uma emergência surgiu e tenho que sair do PC. Verdade. .___.
Mais tarde, ou no próximo Capítulo volto e falo sobre esse. Gomenasai. '-'
5BAKAS: VOCÊ É O PIOR SER DO UNIVERSO.
FELIPE: -.-
(FOI MAL) (DEU RUIM)

Mas, não deixando de falar: comentem!!! ;-; Sério. Não deixem de comentar. Mais tarde volto e amenizo suas dores.
Ja ne!!!



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