Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 36
Capítulo 36 Medusa


Notas iniciais do capítulo

Capitulo com algumas ideias que minha amiga me deu! =) Viu? Voltei a postar com frequencia de novo o/ não deixem de mandar as replyes dizendo oque acharam da louca da soph, dando ideias ou oque vcs quiserem. Beijão.



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-Porque você tá estacionando aqui? -Eu perguntei quando o Prescher estacionou o carro em uma avenida do nada e desceu dele.

-Preciso fazer uma coisa e preciso da sua opinião. -Ele me disse depois que eu desci do carro também e fui seguindo ele para onde ele ia e que por sinal era uma floricultura.

-Posso saber com oque você vai querer a minha ajuda?

-Você é menina, né?

-Não, não, retardado, sou menino, olha aqui meu pint*! -Eu respondi super fofa. Mas também, olha a pergunta do menino. Ele só rolou os olhos.

-Qual flor você acha que eu devo dar pra Lily? -Ele apontou para um lugar onde tinha um monte de rosas.

-Ah, mas que bonitinho, dando florzinhas para a namoradinha. -Zoei.

-Ela gosta dessas coisas, ela é feminina, você não. -Ele me disse e eu iria me sentir melhor se ele tivesse me dado um soco na cara. A vontade de chorar começou a tomar conta de mim, sério, aquilo doeu demais. Eu não respondi, só sai de lá enquanto ele continuou pensando em qual flor ia dar para a namoradinha dele e é capaz que ele nem tenha percebido que eu não estava mais ali.

Me encostei no carro e fiquei olhando pra cima e respirando fundo tentando me impedir de chorar e depois de alguns minutos ele voltou com umas rosas meio amarelas e com algumas partes rosas. Entramos no carro e continuamos indo, não sei para onde mas continuamos.

-Vou ver se dá para a gente passar essa noite na casa da Lily. -Ele quebrou o silêncio.

-Ok. -Eu disse apenas sem tirar os olhos da janela.

-Tá tudo bem? -Senti ele me olhando e só fiz que sim com a cabeça. Que idiota! Claro que não tá nada bem mas eu não vou dizer isso para ele, só vou ficar aqui torcendo para que ele e a namoradinha dele sejam muito felizes e vão ter trigêmios por parto natural e depois ir morar de favor em um dos quartos da casa dos pais dela. 

-Você tem certeza?

-Só estou com saudade do rato. -Disse tentando disfarçar um pouco e ele deu uma risada. 

-É só isso mesmo? -Fiz que sim com a cabeça e o assunto acabou.

Depois de alguém tempo chegamos em um bairro que é a cara daqueles bairros de filmes, diferente do nosso que só tem prédios. Ele andou até uma das casas sozinho, porque eu não quis descer do carro até que tivesse certeza que eu ia poder ficar na casa da tal da Elizabeth, e tocou a campanhia e ela foi toda saltitante parecendo um unicórnio pulando no pescoço dele e de longe vi eles se beijarem e ela gritar Deus e o mundo para ir ver quem tinha chegou. Vi também quando ele fez um sinal que ele fez querendo que eu fosse lá. Fui juntando todas as minhas forças. 

-Essa é a Sophie. -Ele disse quando eu me aproximei. -Soph, essa é a Lily e os pais dela. -Ele continuou apresentando.

-Oi, Sophie, é um prazer. -Ela disse vindo me abraçar.

-O prazer é meu. -Eu disse e sorri falso.

-Ouvi muito falar de você. -Ela continuou.

-Bem, eu espero. -Disse quando na verdade eu queria mandar todo mundo ali se foder, em especial alguém que começa com Christopher e termina com Prescher.

-Pode ter certeza.

E toda essa putaria continuou e é claro que deixaram a gente ficar lá, não sei se é para minha sorte ou azar, mas acho que preferia dormir lá com o rato.

O resto dia dia foi um bando de amigos dela indo lá para conhecer ele e eu aproveitei isso para sair escondida e conhecer um pouco de LA porque se eu tiver que ver os dois se beijando de novo eu me mato.

Confesso que esse lugar é demais. Eu fui no letreiro de Hollywood que eu sempre vi em filmes quando eu ainda morava com os meus pais e a gente fazia a quinta feira dos filmes e pedi para o meu novo amigo taxista me levar no lugar que ele gosta daqui e então acabei indo parar no zoológico de LA. Fiquei por lá até quase anoitecer, acho que não vi nem a mateda tem muita coisa e além do mais andando com essas minhas perninhas, e depois fui andando até o centro da cidade e fiquei olhando todas as luzes e os anjos, muitos lindos por sinal, que ás vezes passavam.

O meu celular começou a tocar, parece que alguém lembrou que eu existo, mas eu ignorei e resolvi ir até as praias, que apesar de terem aos montes em HB não são iguais as daqui, né? Já estava escuro e nem dava para ver o mar direito, só ouvir o seu barulho, estava frio também. Fiquei ali dando um tempo, sei lá, só para me distrair um pouco.

[...]

Eu continuava ali parada só ouvindo o barulho do mar bravo quando alguém chegou e me segurou por trás.

-AAAAAAAAAAAAAAH....ME SOLTA...ME SOLTA...-Eu começei a gritar enquanto me sacudia tentando sair dali.

-SOPHIE...SOPHIE...-A voz do Prescher gritou e então eu parei de gritar. 

-Que susto, idiota. -Eu disse me virando e olhando brava para ele.

-Você é louca de sair assim?! Você podia ter pedido e eu te levava para conhecer a cidade e já que saiu sozinha podia ter atendido o celular ou respondido alguma das minhas mensagens.

-Tá, já entendi. -Eu disse rolando os olhos. Isso parece aquilo que minha vó dizia quando eu fazia alguma das minhas rebeldias.

-Entendeu nada. Imagina se alguma coisa tivesse acontecido com você?  E se não fosse eu que tivesse te segurado? Você poderia ser sequestrada ou sei lá.

-Prescher...Prescher..CHRISTOPHER. -Eu dizia enquanto ele não parava com o discurso dele. -Já entendi, tá bom? Eu não morri, ó, tô aqui vivinha, não me aconteceu nada, a gente pode pular essa parte da bronca e ir direto para a parte que a gente vai embora? -Ele fez um sinal com a mão me mandando ir na frente enquanto ele andava logo atrás de mim balançando a cabeça negativamente e me fuzilava com os olhos.

[...]

-Como você sabia que eu ia estar lá? -Eu perguntei quando a gente já estava no caminho de volta para a casa da princesinha.

-Eu te conheço. -Ele disse como se fosse óbvio.

-É, se você me levasse mais vezes na praia eu não ia precisar fazer isso.

-Não sou sua mãe.

-Mas é o meu...-Eu queria falar outra coisa. -...amigo e é sua obrigação cuidar de mim e essas coisas. -Ele balançou a cabeça provavelmente me achando idiota. Eu não estou mais tão brava com ele mas continuo chateada com oque ele falou.

[...]

-Eu preciso de um banho. -Ele disse quando chegamos na casa da princesinha.

-É, eu também. -Concordei. -Cade todo mundo? -Eu disse quando reparei que as luzes já estavam todas apagadas. 

-Dormindo. Eu só tô acordado porque você fica ai tirando meu sono. -Eu sei que isso não era do jeito que eu queria mas pelo menos eu sei que eu tiro o sono dele e que ele se preocupa.

-Aham, bem eu que tiro o seu sono mesmo. -Eu disse e ele fingiu não entender. -Vai lá com a cama da princesinha então. Boa noite. -Eu disse e sai antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa.

Eu quero que amanhã chegue logo para a gente ir embora logo. Graças a Deus ele veio para ficar só um fim de semana.

[...]

Agora o Prescher inventou de me trazer no shopping com ele, a namoradinha e os mesmos amiguinhos dela de ontem. 

-BÚÚ..-Alguém disse me dando um empurrão para frente na escada rolante me assustando e fazendo todos rirem. Eu olhei fuzilando todos com os olhos mas o Prescher fez sinal para mim ignorar.

Depois disso eles começaram a fazer um monte de piadas e me dar apelidos por causa do meu tamanho ou sei lá oque, na verdade fizeram piadas com todos mas comigo era mais vezes e sobre coisas que me deixaram triste.

-O que a gente vai assistir? -A princesinha disse.

-Falaram que esse daqui é muito bom. -Uma menina que eu não prestei atenção disse apontando para o cartaz de um filme bem foda que eu estava querendo assistir também.

-Espera ai que eu já volto então. -O Prescher disse dando uma risadinha e indo junto com dois dos amiguinhos da namorada dele comprar as entradas.

Quando ele voltou entregou a entrada do cinema para cada um e quando eu vi a minha era para assistir o filme mais idiota e infantil que estava em cartaz.

-EU NÃO VOU ASSISTIR ISSO. -Eu gritei chamando a atenção de todos que estavam por perto.

-É o único filme que você pode ver tendo 10 anos. -Desconhecido falou e todos riram.

-Cala essa merda que você chama de boca porque ninguém está falando com você e só pra sua informação eu tenho 15. -Eu disse fuzilando o menino com os olhos.

-Tem certeza? -Uma menina riu.

Olhei para o Prescher sem entender porque eles estavam fazendo aquilo comigo. Sai correndo dali o mais rápido que eu consegui e me escondi no banheiro.

Christopher POV

A Soph tá estranha desde quando ela me disse que ia vir comigo para essa viagem e até agora eu não entendi o porque.

Primeiro ela saiu toda estranha da floricultura e depois ela sumiu o dia todo sem dar sinal de vida mas agora eu até entendo oque aconteceu, a gente não devia ter pegado tão pesado nas brincadeiras com ela. 

Combinamos que iriamos comprar uma entrada para ela para assistir o filme mais idiota que tivesse em cartaz mas não era para ela se chatear tanto.

-EU NÃO VOU ASSISTIR ISSO. -Ela gritou quando viu o filme que era.

-É o único filme que você pode ver tendo 10 anos. -Um dos amigos da Lily disse.

-Cala essa merda que você chama de boca porque ninguém está falando com você e só pra sua informação eu tenho 15. -A Soph gritou.

-Tem certeza? -Mandy disse rindo e a Soph saiu correndo de lá, eu ia atrás dela mas a Lily não deixou. 

-Amor, ela faz isso porque ela sabe que você vai atrás. -Ela disse.

-Não, ela faz isso porque a gente pegou pesado demais.

-Ela que não sabe brincar. -Mandy disse e todo mundo concordou.

-Deixa ela um pouco sozinha, depois isso passa e ela volta. -Lily disse.

-Mas..-Eu ia tentar argumentar mas fui interrompido.

-Eu não te vejo mais que nem era antes e quando você vem me ver passa mais tempo atrás dessa menina do que comigo? -Lily disse.

-Tá, mas se ela não aparecer até a metade do filme eu vou atrás dela. -Eu disse e então fomos para a sala de cinema porque faltavam só alguns minutos para o filme começar e só percebi que tinham passado mais de duas horas e que a Soph não tinha aparecido quando ele acabou.

[...]

Sophie POV.

Fiquei no banheiro até me recompor e sai para andar pelo shopping e achei um lugar para colocar piercing e isso me deu uma ideia. 

-Oi. -Eu disse para uma moça de cabelo vermelho, cheia de piercings e tatuagens e um estilo que achei demais que estava no balcão, ou sei lá como chama aquilo, dá loja mexendo no computador.

Já que ninguém estava ali para me impedir eu ia colocar um piercing, lógico.

-Oi, em que posso ajudar? -Ela perguntou se arrumando na cadeira e parando de olhar para o computador para olhar para mim.

-É que eu queria colocar um piercing na medusa.

-A gente não coloca sem autorização dos pais.

-E se eu ligar para a minha mãe?

-Bom, não sei. Só um momento. -Ela disse e entrou dentro de uma salinha e depois um cara gigante, gordo, tatuado, cheio de piercings e careca usando uma daquelas luvas de plástico apareceu.

-Qual é o problema, mocinha? -Ele disse com a voz grossa.

-Eu queria colocar um piercing na medusa mas minha mãe não está aqui para autorizar e eu queria saber se eu ligar para ela resolve. -Eu disse me esticando com as mãos na cintura ficando com a postura igual a dele. 

-Hm, não sei...-Ele começou.

-Por favor. -Fiz cara de cachorro que caiu da mudança.

-Se você quer manifestar seu estlilo eu não vou impedir mas se acontecer alguma coisa não é responsabilidade minha. -Ele disse e eu concordei saltitante. -Por aqui. -Ele apontou para a porta da salinha de onde ele tinha saido antes. -Pode se deitar ali. -Ele apontou para uma daquelas "macas" e eu obedeci.

Fechei os meus olhos apertando o mais forte que eu pude enquanto rezava mentalmente e apertada o meus joelhos. Senti um pouco de dor e depois ouvi ele dizer que eu já podia abrir os olhos e ver como tinha ficado.


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Notas finais do capítulo

http://www.mundodeflores.com/images/imagens-flores-rosas.jpg?phpMyAdmin=9ea091c51a5aa3cf876fb3cf0a5f7f3d (rosas)



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