Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 31
Capítulo 31 Feliz Natal


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada Abacaxi pela recomendação, fiquei muito feliz mesmo e obrigada também a todos que favoritaram, mandaram reviews e que acompanham a Sophie. (: ♥ love u all



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Algumas semanas depois... 

Ontem começou a minha semana de férias de Natal e adivinha que dia é hoje? Feliz Natal. 

-Sophie...Sophie...Sophie...-Minha mãe começou a me chamar, acordei e olhei as horas no celular, ainda eram sete horas, isso é um absurdo, apesar de ser manhã de Natal é muito cedo para estar acordada e ainda mais eu que fiquei acordada até as três da manhã vendo tv. 

-Já viu que horas são? -Perguntei para ela. 

-É Natal. -Ela disse se sentando na minha cama e essa foi a explicação, acho que isso não justifica. 

-Eu sei mas, já vou que horas são? -Repeti. 

-Se quiser os presentes é melhor levantar. -Ela coxixou no meu ouvido depois que me deitei com o rosto virado para a parede...golpe baixo. Ergui a cabeça. -Feliz Natal, filha. -Ela disse beijando a minha cabeçam e foi estranho mas eu não fiz nada, porque é Natal e mesmo eu não gostando ela é minha família. 

-Feliz Natal. -Eu disse e ela sorriu. 

-Estou te esperando, o café da manhã especial de Natal já está pronto. 

Fiquei sozinha no meu quarto de novo e eu queria muito voltar a dormir porque vontade de levantar? Eu não sei o que é isso mas quando eu finalmente venci toda a minha preguiça e o meu sono me levantei e fui fazer a minha higiene e apesar de todas as minhas tentativas a minha cara de zumbi continuava ali, mas foda-se fui daquele jeito mesmo tomar café. 

-Vai querer comer primeiro ou os presentes? -Quando cheguei na sala a minha mãe estava sentada no sofá assistindo tv, exatamente do jeito que eu fico quando assisto tv, e quando me viu se levantou. Eu não sabia oque eu devia responder e então fiquei olhando para ela tentando descobrir oque era para mim escolher: comida é sempre bom, ainda mais comida de Natal mas eu também amo ganhar presentes, e sou indecisa demais e não consigo escolher um só. -Eu escolheria os presentes. -Ela voltou a falar alguns muitos segundos depois quando percebeu que eu não conseguia fazer a minha escolha. 

-Hm...acho que...eu acho que...os...os dois. -Disse e ela me encarou erguendo uma das sobrancelhas e eu só fiquei olhando de volta esperando que ela fizesse alguma coisa. 

-Ok...Então vem me ajudar a trazer a comida para cá. -Ela foi andando para a cozinha e eu fiquei olhando ela ir.

-Já não basta ter me acordado cedo ainda vai me fazer trabalhar? 

-SOPHIE...-Gritou lá de dentro. 

-ESTOU INDO. -Gritei de volta indo para lá também meio que contra a minha vontade porque parece que eu sai da preguiça mas ela não sai de mim. 

No mesmo segundo que entrei na cozinha fui atacada por uma coisa preta saltitante que corria entre as minhas pernas e pulava em cima de mim e não demorou muito para mim cair no chão. Aquilo começou a me usar como tapete enquanto começava a lamber a minha cara. 

-Primeiro presente. -Minha mãe disse rindo, rindo demais aliás.

-MEU DEUS...OQUE É ISSO? AH...PARA...P-PARAAA...-Eu gritava mas ela não tirava aquilo de cima de mim. 

-Como você deixa o cachorro fazer isso com a menina? -Uma voz que eu conheço muito bem disse e então o tal cachorro que abusava sexualmente de mim foi tirado de cima de mim.

Quando eu finalmente me recuperei, me levantei do chão e vi a grandma segurando a obesa da Frida no colo. 

-AHHHHHH...NÃO ACREDITO...MEU DEUS...GRANDMA...-Eu me esgoelei provavelmente acordando o prédio todo e fui saltando para cima das duas e abraçando o mais porte que consegui com os meus bracinhos magrelos porque vou te contar...eu não estava nem um pouco com saudade, viu? 

 -Calma, Licht. -Ela ria e eu sentia a Frida se sacudir entre nós duas. 

Nos sentamos e conversamos sobre tudo oque aconteceu nesses últimos meses e depois começamos a conversar sobre assunto aleatórios até que a campainha tocou, bendita hora para isso, né?

-Atende a porta por favor, Sophie? Obrigada. -A minha mãe disse. 

-Mas...-Eu ia argumentar. 

-Vai lá, Licht, ainda vamos estar aqui quando você voltar. -Minha vó me interrompeu. 

-Tá. -Eu disse indo até a porta onde não parava com a campainha nem por um segundo sendo seguida pela Frida. 

Abri a porta e quando vi quem estava lá eu simplesmente não acreditei no que os meus olhos me mostravam. Não...não...não pode ser...eu estou sonhando...é...é isso...eu estou sonhando e vou acordar a qualquer segundo na minha cama, ou que sabe em uma cama em um hospício, de repente nem é Natal, mas que esse sonho está sendo bom está. Bom demais, o dia com que eu sonhei quase todos os dias da minha vidinha. 

-Então, eu acho que o papai aqui merece um abraço. -O meu pai que estava bem ali na minha frente me disse segurando a mão do meu irmão e eu estava simplesmente sem reação. 

Eu não reagia e ele só ficava ali me olhando enquanto sorria, até a Frida desistiu de ver oque acontecia e voltou para dentro. Meu resto estava molhado...muito molhado porque eu simplesmente chorava muito, corro risco de morrer desidratada porque toda a água do meu corpo está vazando pelos olhos. 

-PAIII...-Dei o grito mais alto que já dei em toda a minha vida e quem tinha voltado a dormir no prédio voltou a dormir graças a mim, de novo, e quem não tinha acordado antes agora acordou, com certeza. Você sabe a quanto tempo eu não vejo o meu pai? Bom, a muito tempo, tempo demais na minha opinião. Pulei em cima dele. 

-Ah, eu esperei muito tempo para ganhar esse abraço de novo. -Ele disse e continuamos ali por mais um tempo. -Arthur...essa é a sua irmã, a Sophie.  Ela é mais bonita do que nas fotos não é? -Meu pai disse se abaixando para ficar do tamanho do Arth que só me olhava tímido e concordava com a cabeça. 

-Oi, Arth. -Me abaixei também e disse sorrindo para ele que continuava com vergonha, mas de qualquer jeito o abracei, beijei e tudo oque eu sempre quis fazer desde o dia que eu soube que ia ganhar um irmãozinho. 

Fomos para dentro e então eu vi que minha mãe e a minha vó olhavam aquela cena toda. Continuamos com a nossa conversa, meu pai contou tudo sobre o Brasil, sobre o Arthur que começou a escola ano passado, contou dos meus tios e primos, da fazenda do meu falecido vô onde eu ia quando era menor e todas essas coisas, minha vó continuava contando sobre Londres e minha mãe repetia como eu estava me comportando nesses últimos meses e contava praticamente a biografia do Prescher e o tanto de tempo que passamos juntos. Eles contaram também de todo o tempo que eles passaram planejando essa surpresa para mim hoje e duvidavam que eu não tinha notado nada. 

Entregamos os presentes, no fim de tudo eu ganhei um celular novo, porque segundo a minha mãe aquele pintado de esmalte não dava mais, um monte de roupa incluindo uma camisa do Brasil, CD's com todas as músicas que eu escuto desde que era um feto na barriga da minha mãe, livros porque dependendo de qual são eu gosto muito e sem dizer que o cheiro de livro novo é um dos melhores do mundo, perfume e a guarda da Frida que vai ficar morarando comigo. 

Tive uma aula de culinária, almoçamos e ficamos assistindo uns filmes de Natal que estavam passando na televisão, meu pai resolveu voltar para o hotel descansar um pouco e minha vó fez o mesmo, só que no quarto da minha mãe e então fomos no apartamentos dos Prescher's para desejar feliz Natal e entregar os presentes deles. 

Dei feliz Natal para todo mundo e fui correndo para o quarto do Prescher mais babaca daquela casa quando fiquei sabendo que ele ainda estava dormindo. Como sou legal fui acordar ele e acabar com essa folga e deixar ele com dor de ouvindo contando toda a história do que aconteceu hoje. 

-LEVANTA PRESCHER...ACORDA...VAI..-Eu disse pulando em cima dele na cama apesar de ele ser lindo dormindo, muito lindo e perfeito...e...-ACORDAAAAAAAA....-Gritei de novo antes que esses pensamentos comecem a reaparecer, eu gosto dele mas eu não quero gostar. 

-Que? -Ele disse rouco abrindo um pouco os olhos mas depois os fechando novamente. 

-Onde já se viu estar dormindo uma hora dessas? Ainda mais no Natal? Levanta...vai perder o melhor almoço do ano. -Eu dizia cutucando ele. 

-Sai daqui, Soph. -Ele resmungou. 

-Feliz Natal para você também. -Eu disse brava dando um tapa na costa dele. Nada fez ele levantar então deitei em cima dele mesmo porque também estou com sono mas não quero dormir, não consigo dormir com tudo isso acontecendo estou tipo eletrizada. 

-Olha só. -Minha mãe disse entrando com a Prescher mãe no quarto. 

-Ele não quer acordar. -Resmunguei. 

-Não posso levantar com essa anã obesa em cima de mim. -Ele disse mas ainda sem abrir os olhos. 

-Acorda, Chris. -A Prescher mãe disse e eu sai de cima dele. 

Ele levantou e foi no banheiro e eu fiquei ali ajudando a minha mãe a contar as fofocas, só que com a minha versão que é bem melhor. 

-Feliz Natal. -As duas disseram em coro quando ele reapareceu. 

-Feliz Natal, mãe. -Ele abraçou a mãe dele também com aquela cara de zumbi, só que a cara de zumbi dele é fofa e não é que nem a minha que é uma cara de zumbi assustadora. 

-Feliz Natal, senhorita Carter. -Ele abraçou a minha mãe e ela entregou o presente dele. -Obrigado. -Sorriu abrindo o presente que era um perfume. 

-E feliz Natal, sua anã irritante. -Agora quem ganhou abraço fui eu. 

-Obrigada, babaca obeso. -Eu sorri e então a Prescher mãe disse para ele me entregar o meu presente, peguei o presente dele, e então fomos para o quarto dele. 

De dentro do armário ele trouxe um urso de pelúcia gigante, um PANDA, um panda de pelúcia gigante. 

-Ahhh, meu Deus. -Eu disse com a boca aberta. 

-Gostou? -Ele perguntou. 

-SIMMM...QUE FOFO...-Eu estava tipo que vomitando arco-íris. 

-Quando fomos comprar os presentes eu vi esse panda e achei que devia ser o seu presente porque ele é maior que você e achei isso engraçado. -Ele riu. 

-É UM PANDA. -Eu gritei. 

-É sim. -Ele riu mais ainda. 

-Ele é tão, mais tão fofo. -Eu disse ainda sendo uma criança retardada, é assim que eu fico quando ganho presentes, com todos os presentes eu preciso fazer isso porque como já disse, sou retardada. -Bom, esse é o seu. -Eu entreguei o presente dele, um albúm de colagem que peguei de revistas e da internet, com letras de músicas, figurinhas, desenhos e onde xinguei ele e escrevi todas as histórias que passamos juntos, quer dizer todas que consegui lembrar com a ótima memória que eu tenho, podemos dizer que as mais especiais. 

-Nossa, Sophie. -Ele disse depois que terminou de olhar o presente. -Obrigado..-Eu comecei a me achar um idiota por ter dado aquele presente e desejei ter uma maquina do tempo para poder pegar o albúm de volta e poder comprar alguma coisa. -...eu nunca ganhei nada assim, é...demais. -Ele terminou de dizer e sorriu vindo me abraçar de novo mas eu ainda continuo com um pouco de vergonha.

Abracei o Chris, o panda, e comecei a contar as zilhões de vezes que quase tive um ataque cardíaco hoje. Ele parece ser tão curioso quanto eu e fez um monte de perguntas e depois que terminamos nossa conversa ele me ajudou a levar o meu presente para casa e voltou para a dele para comemorar o Natal com a família dele e eu fui para a praia com a minha mãe e no caminho parei no apartamento do Nathan para dar o presente dele e o feliz Natal e deixei de fofocar com ele por falta de tempo mas prometi que conto depois. 

Quando eu já estava na praia meu pai me ligou no meu novo celular, que estou apanhando para aprender a usar, e me chamou para jantar com ele e com a minha madrasta e claro que eu aceitei, não vou perder as chances de ficar com o meu pai e com o meu irmão. 


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Notas finais do capítulo

AHAHAHA fiquei até com dor no braço de tanto digitar mas enfim, oque acharam? Espero que tenham gostado. Um beijo..



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