Sophie escrita por isabelaq
Notas iniciais do capítulo
Palmas para mim, apaguei o capitulo quando estava postando então vou ter que repostar -.- eu sei que demorei para postar, desculpa, mas ai está.
O Prescher ficou a tarde toda aqui me ajudando com a matéria de matemática que eu não aprendo nem fodendo e depois a gente resolveu assistir filme já que não temos nada decente para fazer.
-Olá, crianças. -Minha mãe disse chegando do trabalho e indo direto para a cozinha e voltou menos de dois minutos depois. -Por que não avisou que não tem comida?
-Eu não sabia que tinha que avisar, pensei que você também comesse e não que fizesse fotossíntese.
-Eu não estou...Olha, tanto faz, tenho dinheiro guardado então vou no mercado. -Ela decidiu não discutir comigo mas...
-Ops. -Eu disse.
-O que? -Prescher perguntou.
-Acho que não tem dinheiro.
-Sophiee...
-Eu tinha que pagar aquele maldito bolinho de camarão de algum jeito, você acha oque? Que pari dinheiro? -Ele ria e eu ria dele rindo apesar de saber que ele ria da minha cara.
-Sophie Carter Silveira. -Minha mãe voltou no quarto dela, acho que ela descobriu o desaparecimento do dinheiro.
-Christina Marie Carter. -Imitei ela.
-Cadê?
-Cadê o que? -Me fiz de desentendida.
-O dinheiro.
-Usei para comprar drogas.
-SOPHIE. -Ela gritou e eu levei um susto, então o Prescher que já ria como um idiota começou a rir mais ainda.
-Eu tinha que comer. -Me defendi.
-Eu vou no banco...e no mercado...e você, avisa quando tiver acabando a comida e para de ficar pegando dinheiro sem pedir....-Ela começou a falar em português, posso aceitar como ameaça e que ela não quer que tenha testemunhas? -...se comportem. -Ela disse pegando a bolsa dela e saindo de novo. É tão bom ter uma mãe presente.
-Então... -Eu disse.
-Então...-Ele repetiu olhando para a tv.
-E a Lily?
-O que que tem? -Ele franziu a sobrancelha.
-Não vai mais ver ela? -Ele negou com a cabeça. Se você não entendeu essa é a minha ideia brilhante que não é tão brilhante porque estou gostando dele, confesso, e sei que muita gente ia dizer que sou idiota e que tenho que conquista-lo mas o que importa é ele ser feliz e ele vai ser mais feliz com ela do que comigo e eu não tenho chances nenhuma, ele só me vê como amiga e vi na tv que quando isso acontece já era. Enfim, não importa o que aconteça eu não vou mudar de ideia e vou continuar com esse plano.
-Meus pais não vão mais pagar a viagem. -Ele explicou ainda sem tirar os olhos da tv.
-Você tem carro e Los Angeles não é tão longe. -Eu disse. Não é mesmo, eu olhei no Google.
-Nem inventa. -Ele disse balançando a cabeça negativamente.
-Vai me deixar morrer com essa culpa? -Fiz a cara de cachorrinho que aprendi com ele.
-Foi nossa culpa.
-Vai me deixar morrer com a metade da culpa? -Disse ainda sem desfazer a cara de cachorrinho.
-Sophie... -Ele me olhou bravo.
-Christopher... -Ele me ignorou e continuou assistindo o filme. -Christopher...Christopher...Christopher...Christopher... -Eu continuei começando a cutucar ele.
-Para...PA-RA....Eu estou te avisando. -Ele estava ficando irritado.
-Prescheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeer...-Resmunguei.
-O que você quer que eu faça? -Ele me olhou. -Quer que eu diga para a minha mãe que eu vou para LA mesmo sem a autorização e o dinheiro dela? -Fiquei em silêncio e pensei um pouco.
-É... -Confirmei.
-Você é louca.
-Eu sei.
-Que bom que sabe.
-Esse é o meu charme. -Ele riu.
-Para de me fazer rir quando estou tentando ser bravo. -Ele disse.
-Mas o que pode dar errado?
-O que pode não dar errado, você quis dizer.
-Mas...
-Se eu fizer isso fico o resto da minha vida de castigo. -Ele me interrompeu.
-Se for juntar tudo o que eu já fiz que poderia me deixar o resto da vida de castigo...
-E é perigoso eles me castrarem. Não quero ser castrado.
-Então foi isso que aconteceu com o meu... -Não completei a frase mas nós dois entendemos.
-Meu Deus, Soph. -Ele gargalhou e eu fiz o mesmo.
-Vamos...
-O que?
-Para LA.
-Não.
-Por que?
-Esqueceu da parte do "não quero ser castrado"?
-Eles só falam mas o máximo é um castigo.
-Você quer que eu te leve? -Me me olhou com a sobrancelha levantada.
-É.
-Então não.
-Prescher...você não vai fazer isso sem mim e eu sei que você quer ir, para de ser cuzão.
-Eu não sou cuzão.
-É sim.
-Você que é louca.
-Você estava tão feliz que ia ver ela...-Tá, isso me deixou triste porque...você sabe. -...e ai...
-Olha, Soph não precisa se preocupar com isso, não é o fim do mundo. Não era a minha última chance de ver ela. -Concordei com a cabeça.
Continuamos assistindo o filme. Na verdade ele continuou assistindo o filme porque eu não conseguia parar de pensar, só voltei dos meus pensamentos quando a minha mãe chegou do mercado e eu e o Prescher decidimos ir fazer o jantar, foi um omelete e até que ficou bom mas eu não estava com fome.
[...]
Férias, sua linda te aguardo ansiosamente. Aqui na semana do Natal temos uma semana de folga, muito menos que no Brasil mas eu não me importo, é uma semana longe da escola.
Hoje eu tive três provas e amanhã é a de matemática e o Prescher vai vir me ajudar de novo, que Deus me ajude para que eu entenda alguma coisa.
-Oi, Soph. -Ele me cumprimentou quando eu abri a porta.
-Oi. -Eu disse coçando o olho e com certeza eu devo estar com um cabelo maravilhoso, isso me preocupou, queria ser igual ele que está...que está...bom, sempre lindo. Pronto, falei.
-É...posso entrar? -Ele perguntou e eu percebi que tinha deixado ele ali de pé enquanto eu pensava nele.
-Ah...é...pode...claro...entra. -Eu disse abrindo mais a porta e dando espaço para ele entrar. É possível que esse negócio de amor aumente mais e fique cada vez pior?
Fomos para o meu quarto e ele começou a me explicar a matéria, quem diria que matemática é uma das paixões dele? Bom, eu tentei o máximo prestar o máximo de atenção porque sempre que olho para ele zilhões de pensamentos me vem na cabeça e segundo matemática é chato e o Prescher é idiota por gostar disso.
-Entendeu, Soph?
-Aham. -Menti concordando com a cabeça o que doeu. Na verdade todo o meu corpo dói por ficar tanto tempo sentada ali.
-Não me para mim. -Ele me encarou erguendo a sobrancelha.
-Se você sabe que não entendi porque perguntou? -Eu disse me deitando em cima do caderno e dos livros.
-Sua prova vai ser amanhã? -Concordei com a cabeça. -Você acha mesmo que vai aprender? -Balancei negativamente a cabeça. -Então eu estou aqui de besta? -Abri os olhos e olhei para ele rindo enquanto concordava. Ele cruzou os braços com cara de bravo.
-Você pode me ajudar a colar...-Me levantei me espreguiçando.
-Mas eu não vou. -Ele disse com uma voz que imagino que seja para imitar a minha.
Ele se encostou na cadeira e também se espreguiçou e eu fiquei olhando.
-O que foi? -Ele perguntou quando percebeu.
-É proibido olhar para você agora? -Eu respondi meio que tentando disfarçar. Ele negou com a cabeça dizendo que eu não precisava ficar brava apesar de eu não estar brava.
Continuamos enrolando um pouco e depois voltamos a estudar. Eu tentei não olhar para ele e entender o conteúdo e consegui um consegui um pouquinho que quer dizer que depois que ele foi embora pedi ajuda para a minha mãe e até ligar para o meu pai e pedir para ele me explicar o conteúdo eu liguei.
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Entãoooooooo, que tal? Gostaram? :-)