Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 14
Capítulo 14 Desculpas e o armário maldito


Notas iniciais do capítulo

Primeiro queria me desculpar pela demora para postar, baixou uma preguiça em mim e eu também apaguei esse capítulo sem querer porque sou uma mula '-' mas enfim, demorou mais saiu. Espero que gostem.



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"Desculpa, mas se eu não pegasse as suas roupas também ia ficar na cara que sou eu e ninguém mandou demorar tanto no chuveiro!" –Escrevi em uma folha e joguei na direção da Avy acertando a cabeça dela que estava deitada na carteira dormindo.

"Eu tentei ser a sua amiga e é assim que você agradece. Ótima amiga você, hein?"

"Eu não te obriguei a ser minha amiga, você fez isso por conta própria então nem adianta vir usar isso contra mim, mas já que somos amigas não vamos estragar tudo por causa de uma besteira minha, eu sempre faço essas coisas, você sabe muito bem, e se você for ficar brava toda vez, bom, fodeu."

Vi ela rolando os olhos e balançando a cabeça negativamente mas não sei se ela ainda estava brava ou rindo do que eu disse e bem na hora que ela ia começar a escrever uma resposta o mal amado do professor chegou perto da carteira dela:

–Quer ir dar aula, senhorita? Se você está ai conversando por bilhetinhos é que já sabe de toda a matéria, né? -Ela discordou com a cabeça. -Muito bem, me entregue esse bilhete. -Ele disse esticando a mão e ela obedeceu. Ele andou de volta para a frente da sala. -Se eu ver esses bilhetes mais uma vez vou ler para a turma toda. -Terminou ele, finalmente. Pqp, achei que ele não ia parar mais.

A turma toda olhava para ela e ela só começou a copiar a matéria do quadro e quando todos pararam de prestar a atenção nela vi ela me olhar e só isso.

[...]

–Bom, se você está brava comigo não vai querer saber disso aqui, né? -Disse para ela depois que a aula tinha acabado mostrando o bilhete do tal admirador secreto.

–Que isso? -Perguntou ela olhando pelo canto do olho.

–Lê. -Eu disse ainda com a mão esticada segurando o bilhete esperando que ela pegasse.

–Hm. Um admirador é? -Ela disse com um sorrisinho no canto da boca.

–É... -Concordei com a cabeça.

–Quem você acha que é? -Dei de ombros. -O Prescher? Alex? Quando você achou isso?

–Ai, você tem que parar com essas drogas! Não acho que seria algum dos três mosqueteiros e caiu quando fui abrir o meu caderno na aula de espanhol.

–MEU DEUS! -Gritou ela me assustando.

–OQUE? -Gritei de volta.

–VOCÊ ABRINDO O CADERNO? -Ela disse zoando com a minha cara.

–Nossa, que engraçadinha ela. Lugar de palhaça é no circo. -Respondi.

–Grossa. -Ela disse rindo e eu rolei os olhos rindo também. -Sophie arrasando corações.

–Então, estou desculpada?

–Talvez. -Ela disse.

–Estou ou não? -Disse emburrada.

–Bravinha é? -Ela disse com uma voz que se conversa com crianças.

–Eu odeio essas coisas de segredos. Vou morrer de curiosidade por causa desse maldito admirador secreto e para ajudar você não responde de uma vez se estou ou não desculpada. -Disse quase sem respirar.

–Está sim. Feliz agora? -Ela perguntou enguendo a sobrancelha.

–Aham. Vem, vou deixar essa droga de material no armário.

Andamos um pouco devagar pelo corredor conversando sobre coisas aleatória e quando finalmente cheguei no meu armário e o abri tudo que tinha dentro caiu. Talvez eu seja um pouco bagunçeira.

–Ai, Sophie, que nojo tem até comida no seu armário. -Avy falou olhando para a bagunça enquanto balançava negativamente a cabeça mas eu ainda podia ver um pequeno sorriso nos seus lábios.

–Falou a super organizada. -Ironizei. Ela é tão bagunceira quanto eu a única diferença é que não tem comida estragada dentro do armário e ela também não viu a situação
do meu quarto, tirei todas as roupas da mala enquanto escolhia alguma coisa para vestir para aquele maldito café da manhã e deixei tudo jogado no chão e quando minha
mãe me mandou arrumar joguei tudo no chão...do guarda-roupas.

Começamos a pegar as coisas do chão e tentar colocar tudo de novo dentro do armário, estavamos na metade quando uma voz me assustou e derrubei tudo de novo.

–Anda logo, lerda. Minha mãe já chegou. -Prescher falou atrás de nós. Olhei para tudo no chão e depois para ele que estava acompanhado do Alex.

–Muito obrigada, idiota. Olha oque você me fez fazer.

–Avery, a gente tem que ir embora. -Alex falou.

–Desculpa Soph, mas hoje meu pai não vai vim buscar a gente então vamos ter que ir andando. -Ela começou a se desculpar por não poder me ajudar de novo com a minha
baguncinha.

–Eu que tenho que me desculpar. -Disse me desculpando de novo.

–Estamos quites. -Ela sorriu. -Depois falamos sobre aquilo. -Completou.

–Falou cara. -Alex falou para o amigo babaca dele enquanto faziam um high five. Os dois deram as costas e começaram a andar para a saída. -AH, TCHAU SOPHIE. -Ele gritou de longe acenando para mim. Por algum motivo esses estranhos gostam de mim, ou não, talvez isso tudo seja para me infernizar, um castigo de Deus por eu não ser uma boa pessoa.

–Anda logo. Além de anã é lerda. -Prescher começou a me apresar. Dei o dedo do meio para ele fazendo uma careta enquanto me abaixava. -VAIIIIIIIIII...

–VAI SE FODER, PRESCHER. -Gritei. -Se for me apresar pelo menos me apresse enquanto me ajuda. -Ele se abaixou rindo e começou a me ajudar.

–Pega só o material e esses papeis e a gente chuta a comida para frente do armário de outra pessoa. -Disse ele dando a ideia e foi isso oque fizemos. Pegamos todo os
meus cadernos e livros e estavamos começando a pegar os papeis. -Que isso? -O babaca voltou a falar enquanto segurava um pedaço de papel que por acaso é o bilhete do admirador secreto. Deve ter caido de dentro do caderno depois que eu derrubei tudo quando me assutei.

–Alguma coisa que não é dá sua conta. -Respondi tomando o papel dele. -Você? Você tem um admirador secreto? -Ele disse com uma cara de quem não acreditava.

–Talvez. -Disse com um sorriso falso e um olhar ameaçador.

Terminamos de pegar as coisas do chão e colocamos de mau jeito no armário, com certeza ia cair tudo de novo amanhã quando eu abrisse mas foda-se eu quero ir para casa, amanhã resolvo isso.

Já tinhamos demorado muito dentro da escola e fazia pelo menos uns 20 minutos que a Prescher mãe estava esperando por a gente na frente da escola. Chutamos toda a comidapara frente de um armário que fica uns 5 distante do meu e saimos correndo em direção a saida.

–Alguém interna esse louco de volta no hospício. -Prescher falou ofegando quando chegamos na porta do carro depois de corrermos feito loucos para lá.

–Vai se foder. -Respondi abrindo a porta e me sentando no banco de trás e vi o Prescher rindo pelo retrovisor, ele se sentou no banco do passageiro.

O caminho todo para a casa foi a Prescher mãe reclamando da nossa demora e perguntando oque a gente ficou fazendo aquele tempo todo e eu juro que o Prescher ia morrer sem ar de tanto que ele ria contando a história que ele deu o nome de "armário maldito". Esse menino é mesmo um imbecil.


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Notas finais do capítulo

Então é issae, meio que improvisei o começo mas ok, no começo era alguma coisa assim mesmo, ou não. XOXO.



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