Recomeçar escrita por Laryh


Capítulo 1
Recomeçar na Véspera de Natal


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi' minna
Trouxe esse presentinho para vocês, pedindo um pouco de desculpas pela minha demora nas postagens das outras fics. Mas agora que sai de férias tenho que organizar minha agenda para que nada fique faltando para o ano letivo de 2013. E sinceramente, se eu não fizer isso agora, não farei JAMAIS. Chega de papo
Boa Leitura!



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Durante minha infância, o dia 24 de Dezembro sempre fora o mais esperado, o mais ansiado durante todo o ano. Em minha mentalidade infantil sempre de fato esperei que Papai Noel descesse pela chaminé com suas roupas vermelhas e sorriso gentil, juntamente com um saco cheio de presentes e me entregasse aquilo que eu havia pedido, porém minha verdadeira realidade sempre foi outra.

Quando pequena, vivi em uma família pobre, mal tínhamos o que comer em determinados períodos do ano, quanto mais presentes para serem entregues no Natal, por esse motivo aquela data com o passar dos anos e meu entendimento mais amplo da vida tornou-se uma data triste, vazia, no mínimo sem encanto algum.

Meus pais sempre foram trabalhadores, sempre faziam tudo para que eu sorrisse e estivesse sempre alegre, mas as dificuldades da vida sempre me impediram de realmente viver com a alegria que eles queriam. Pois desde muito jovem, eu tinha um sonho e saber que ele jamais poderia ser realizado destruía minha alma pouco a pouco, muito mais que qualquer presente em um embrulho vermelho qualquer.


Eu queria ser médica

Eu queria salvar pessoas, queria dar um futuro feliz e com sorrisos que eu desconhecia, eu apenas queria ajudar, nada mais, nada menos...

Os anos passaram-se, cresci, lutei, trabalhei mais do que meu corpo poderia suportar, sofri, chorei e finalmente consegui, depois de sete anos de lutas, quedas e batalhas me formei na Universidade de Tokyo, me tornei médica graças a uma bolsa de estudos e grande ajuda do meu trabalho e claro, do trabalho árduo de meus pais que não me abandonaram nem sequer por um minuto de minha vida.

Os livros eram caros, o alojamento impensável e por isso estudava o dia inteiro para ir a aula a noite, em seguida pegava o metro e depois de duas horas chegava em Konoha minha pacata cidade, pequena e afastada da grandiosa Tokyo, foram sete anos assim. Longos e árduos sete anos, anos suados, massacrantes, mas que hoje me fazem pensar na benção que recebi de realizar meu sonho.


Porém, para que ele serviria se não pude salvar quem mais amo?


24 de Dezembro de 2012 - Tokyo Metropolitan Marsuzawa Hospital


Era meu plantão aquela noite, em plena noite de Natal. Desde que eu me formei e pude dar uma vida melhor a meus pais e meus familiares, o dia 24 era comemorado de modo animado e diferente do passado, finalmente podíamos esperar algo naquela noite, algo mágico, algo que jamais aconteceria em outras noites do ano.

Eles estavam em casa, enquanto em me mantinha presa a essas papeladas, olhei para a janela constatando minhas suspeitas devido o frio repentino, estava nevando, a neve fofa e branca caia em flocos do céu depositando-se em tudo pela frente, alguns flocos apegavam-se ao grande vidro da sala dos médicos e eu estava ali, apenas observando, apenas contemplando aquela magnifica imagem.

Nevar no Natal era uma das piores coisas que podiam acontecer quando eu era criança, passávamos frio, pois comprar lenha não estava em nossos planos, à lareira não podia ser acessa e as noites tornavam-se piores do que podíamos imaginar. Mas agora, quando nevava era apenas mais um motivo de alegrias e risadas.

Sorri com aquilo tudo e naquele momento agradeci a Kami pela mudança em minha vida, agradeci por ter me dado forças para lutar, agradeci por tudo, afinal...Era Natal.

A sala dos médicos não estava muito cheia, alguns plantonistas assim como eu descansavam em suas camas de modo tranquilo enquanto os jalecos repousavam juntamente com o estetoscópio ao lado de cada um. A sala das enfermeiras era ao lado e o aroma de chá quente que emanava dela aquecia o interior de todos que mantinham-se ali no mais profundo silencio.

O relógio acabara de marcar 23h00 e logo dia 25 despontaria, logo seria oficialmente Natal. Foi quando a porta abriu-se bruscamente acabando com o interior silencioso e quente, uma enfermeira vestida de azul adentrou com os olhos fixos em mim, Ino era uma grande amiga, tão amiga que conhecia toda minha família e minha história.

Seus alhos azulados me encararam como se quisessem me falar algo sério demais para que eu simplesmente continuasse sentada e assim como os demais me coloquei em pé já vestindo o jaleco, assim como eu todos deduziram que fosse uma grande emergência que precisaria de todos os médicos disponíveis, porém a frase que veio a seguir acabou com todas as duvidas e fez com que o silencio profundo retornasse.

–- Sakura, s-seu pai... – Disse seriamente e foi o necessário para que eu entendesse que algo estava muito errado.

Com toda a coragem que me restava e a força nas pernas para correr disparei pelos corredores, atropelando enfermeiras e médicos que perguntavam o que estava acontecendo. Cheguei à porta da emergência e a abri bruscamente, me deparando assim com minha mãe e algumas tias, seus olhos marejados me mostravam que a situação não estava nada boa.

–- Ele...Ele enfartou – Minha mãe disse para em seguida repousar a cabeça no ombro da irmã. Eu havia me especializado em Cirurgia Cardíaca e assim que corri até a maca para ver sua real condição soube que seu estado de saúde era delicado.


Eu precisava ajuda-lo!

Quando chegamos à sala da cirurgia para que pudéssemos fazer o cateterismo e desentupir as artérias o vi abrir os olhos, já usava a roupa adequada e uma mascara cobria meu rosto, quebrando os protocolos a abaixei e sorri vendo-o sorrir levemente para mim. Gritei para que todos iniciassem o procedimento logo, mas quando fui colocar minha mãe em seu peito senti meu pulso sendo pressionado de maneira débil, o olhei nos olhos e vi aquele mesmo sorriso, leve e gentil que apenas meu pai sabia dar.

–- Lie – Murmurou com a voz cansada e os olhos já marejados, todos da sala de cirurgia pararam seus deveres para olhar o que acontecia – Sa-Sakura.

–- Não fale nada papai – Sorri tentando me soltar dele – Hana, de o sedativo e...

–- Lie – Sua voz soou alta na sala e meus olhos verdes encontraram-se com os dele da mesma tonalidade – Voc-Você é...é meu maior orgulho musume – Sorriu abertamente e uma única lagrima caiu do canto de seus olhos, as minhas involuntariamente já lotavam meus orbes. – Cui-Cuide de sua okaasan – E suas ultimas palavras foram acompanhadas de seu ultimo sorriso e consequentemente seu ultimo suspiro.

Os orbes esverdeados fecharam-se para o mundo, a mão firme que sempre trabalhara arduamente para realizar seus sonhos caiu inerte a seu lado soltando meu pulso e a vida esvaiu-se como se não houvesse sequer existido.


E então, eu perdi meu pai


As lagrimas caíram aos montes, meus joelhos não aguentaram o peso de meu próprio corpo e se não fosse por Kiba, um dos enfermeiros e Kakashi o médico auxiliar eu teria encontrado o chão de forma bruta. Senti Ino me abraçar juntamente com Hinata e mesmo ali, dentro daquela sala chorei como uma criança que perderá aquilo que mais amara, perderá o brinquedo mais valioso, porque foi ali naquela sala que eu perdi parte de meu coração.

Dei a noticia a minha família ainda amparada por Ino, aos prantos e pude ver minha mãe ir de encontro ao chão. Minha melhor amiga soltou-me para socorrer minha okaasan e logo Kiba já a levava para uma sala de repouso e de repente me vi em meio ao corredor vazio do hospital. O relógio soou avisando que finalmente 00h00 havia chegado e iniciei uma caminhada sem fim até a porta de entrada.

Os fogos explodiam em comemoração e o murmúrio das pessoas tanto ao redor, como dentro do hospital desejando felicitações era alto, um nó formou-se em minha garganta e sem rumo corri. Corri como se algo terrível me perseguisse, como se eu fugisse de meus próprios temores.

Uma pequena ponte de passagem que ligava a grande e magnifica cidade hospitalar ao centro da movimentada Tokyo estava iluminada e ali, encostada ao parapeito voltei a chorar todas as minhas magoas. Sendo sensata ou não, sentei sobre o parapeito vendo o rio cortar revolto ali em baixo, pular seria uma boa opção, mas dar cabo de minha vida não era bem um plano.

–- Chorar não resolve os problemas, sabia? – Ouvi uma voz firme a meu lado depois de alguns soluços mais. Voltei-me deparando-me com um homem alto e robusto, cabelos negros e bagunçados e seus olhos tão escuros quanto à noite.

–- Não resolve, mas ajuda! – Murmurei secando as lagrimas no jaleco para em seguida fitar o céu.

–- Não é da minha conta, mas o que te aflige na noite de Natal? – Perguntou debruçando-se a meu lado.

–- Perdi algo que jamais poderia ter perdido – Disse sentindo mais lagrimas caírem.

–- Perder alguém na mesa de cirurgia não poderia deixa-la tão frustrada, afinal é uma profissional – Disse friamente fitando o céu do mesmo modo que eu fazia – E alias, nada se perde na noite de Natal, muito pelo contrario – Sorriu voltando-se a mim – Apenas se ganha!

–- Tem uma boa visão da vida – Suspirei depois de alguns momentos silenciosos – Lutei tanto, batalhei tanto, sofri tanto para chegar aqui – Fitei o hospital – E nem sequer pude salvar alguém que eu amava! – O moreno me fitou como se algo tivesse se quebrado dentro de si e voltou a fitar o rio a sua frente.

–- Perder quem amamos não é fácil – Disse para logo em seguida soltar um longo suspiro – Mas quem quer que seja, deve estar lá agora – Apontou para o céu e eu apenas segui sua mão – Te olhando e implorando para que não sofra.

–- Bem provável – Sorri com as lembranças de meu pai, ele sempre fora um homem animado e falador, que não media esforços para nada e não curvava-se a ninguém, ele amava a família acima de tudo e nos ver bem era seu maior objetivo de vida. – Quem é você?

–- Sasuke – Voltou-se a mim me encarando com um meio sorriso – Uchiha Sasuke e a bela dama?

–- Sakura – Estendi a mão o cumprimentando – Haruno Sakura.

–- Prazer Doutora Haruno – Sorriu e eu apenas retribui tristemente, voltamos a nos encostar ao parapeito e ficamos apenas encarando os fogos que ainda explodiam desregulados – Quem você perdeu? – Perguntou em um sussurro.

–- Meu otousan – Murmurei deixando novamente uma lagrima escapar – A vida nunca foi fácil, nunca ganhei nada de ninguém, mas perder algo assim na noite de Natal deve ser pagamento de alguma coisa que fiz no passado – Respirei profundamente.

–- Ou apenas um recomeço – Disse por fim para depois fitar-me intensamente – Acho melhor a doutora voltar para o hospital não é?

–- Talvez – Desci do parapeito percebendo que Sasuke era realmente alto – E você, para onde vai? – Reparei que trajava um terno possivelmente Armani negro e uma gravata de seda branca.

–- Para o hospital – Apontou o grande prédio todo iluminado e voltou a me fitar seriamente.

–- Por quê? – Perguntei o analisando – Tem alguma coisa? Quer que eu... – Ele apenas soltou uma leve risada que me calou – O que foi?

–- Eu costumava ser médico lá – Deu alguns passos parando a minha frente, me voltei ao hospital o encarando enquanto Sasuke falava de modo pausado – Mas de um ano para cá... – Me encarou – Eu sou o diretor.

–- Por Kami – Dei dois passos atrás batendo de encontro ao parapeito, joguei o cabelo para trás tentando me deixar apresentável e o encarei vendo seu sorriso insistente. Costumavam dizer que o diretor do hospital era um homem maldoso e frio, que não possuía sequer um amigo e jamais conversará com ninguém. – Perdoe-me senhor – Fiz uma breve reverencia com a respiração descompassada, eu havia infringido diversos protocolos e mais esse seria minha carta de expulsão do hospital – Lamento pelo meu comportamento e...

–- É exatamente por isso que não costumo falar quem sou – Suspirou de modo melancólico, modo esse que demonstrou uma solidão que ele provavelmente fazia questão de esconder.

–- Eu... – Eu podia ser tudo, mas não conseguia ser hipócrita, muito menos mal agradecida. Caminhei até ele encostando minha mão levemente em seu ombro, ele apenas girou os calcanhares e me encarou por alguns segundos. Sorri de canto lhe depositando um singelo beijo na bochecha, mesmo que constrangida com a situação me curvei em sinal de respeito e o encarando completei – Muito obrigada por tudo Sasuke – Meu bip tocou e lançando lhe uma ultima olhada acompanhada de um ultimo sorriso corri para dentro do hospital.

Eu sabia que naquele dia algo havia mudado, algo novo dentro de mim havia nascido e pela primeira vez na vida senti que podia ser algum tipo de felicidade que eu jamais provará antes.


31 de Dezembro de 2014 – Mansão Uchiha

–- Aonde você vai? – Ouvi sua voz rouca arrastada e sentei na cama o fitando com os olhos ainda fechados e aquele mesmo sorriso de canto insistente.

–- Tomar um banho, que tal? – Perguntei divertida

–- Lie – Abriu os orbes negros me fitando intensamente – Fica aqui comigo?

–- Ah’ Sasuke – Sorri voltando a me sentar na cama seguindo até ele – Não me olhe assim, onegai!

–- Então fica aqui comigo Sakura – Senti sua mão enlaçando minha cintura possessivamente me puxando para seu colo – Fica aqui com seu Uchiha.

–- Hm – Sorri direcionando minha boca a seu pescoço – Meu Uchiha é?

–- Todo seu – Seus lábios procuraram os meus avidamente – Todinho seu!


FLASHBACK ON

31 de Dezembro de 2012

E cá estou eu novamente de Plantão, já não nevava mais e até mesmo minhas lagrimas haviam secado. Minha mãe pouco saia de casa, porém eu ficava tranquila já que minha tia sempre estava com ela e na verdade, eu mesma não gostava de passar muito tempo em família, não ainda, não agora!

–- Sakura está? – Ouvi uma voz familiar e todos os médicos que comemoravam a passagem do ano novo se silenciaram, eu apenas virei à cabeça me deparando novamente com o homem magnifico que era Uchiha Sasuke.

O terno negro acompanhado da camisa da mesma tonalidade dava a ele o ar de seriedade e severidade que talvez devesse passar.

–- Hai senhor Uchiha – Me levantei me curvando educadamente

–- Preciso falar com você – Disse de modo frio e um arrepio percorreu minha espinha – Venha até minha sala – Dizendo isso saiu a passos pesados e eu simplesmente o acompanhei, rezando para que minha cabeça, nem meu emprego tenham sido postos a premio.

E rezando também para que ele não me olhasse muito fundo nos olhos, pois senão eu seria capaz de desmoronar ali mesmo, afinal desde o dia em que nos encontramos pela primeira vez em um momento tão delicado, não o tiro do pensamento.

E para minha surpresa e total desentendimento, naquela noite tive minha primeira ceia descente de Ano Novo. Nada muito requintado ou caro estava na mesa, porém parecia que Sasuke havia despendido tempo para preparar.

–- O que...que é isso? – Olhei vendo o champagne e as taças, junto com algumas guloseimas simples.

–- Achei que... Já que você iria passar o Ano Novo de Plantão e eu não tenho com quem passar... – Suspirou coçando os cabelos negros – Passar juntos – Sorriu sem graça – Nós...é nós poderíamos passar juntos.

–- Claro – Sorri – Mas meu plantão, posso ser chamada e...

–- E tem bastante médico nesse hospital sem fazer nada – Puxou uma cadeira e eu sentei.

Assim passamos a noite, conversando, conhecendo um ao outro, apreciando a presença naquela virada de ano. Vimos os fogos juntos e brindamos ao ano que viria e foi nessa hora que senti pela primeira vez os lábios gélidos dele sobre os meus.


31 de Dezembro de 2014 - 23h00 – Mansão Uchiha


–- Hm Sasuke – Murmurei quando senti sua mão levantando meu vestido – Sasuke, comporte-se!

–- Por quê? – Olhou-me rapidamente para em seguida me segurar pela cintura me jogando na cama – Já fizemos o que tínhamos que fazer lá em baixo, agora temos que terminar algumas coisas aqui em cima!

–- Não acha que por hoje já chega? – Disse marotamente enquanto meu vestido era lançado para o outro lado do quarto – Já ficamos juntos de manha!

–- Não fale bobagens mulher – Gargalhei do semblante fechado de Sasuke, mas me calei sobre seu olhar sensual, aquele mesmo olhar que me fazia ir ao céu e voltar – Nunca será demais, faze-la minha nunca será demais – Seus lábios tomaram os meus com volúpia e desejo e naquele momento eu soube que não teria – e eu não queria – modo da noite acabar de outro jeito.


Nos amamos como se apenas houvéssemos nós no mundo

23h54

Eu repousava minha cabeça sobre o tórax de Sasuke, enquanto sua mão traçava caminhos delicados por minhas costas. Quando meus olhos encontraram o relógio sorri involuntariamente e logo ouvi sua voz rouca soar.

–- Qual o motivo do sorriso? – Perguntou levando a mão até meus cabelos longos. Em resposta iniciei uma trilha de beijos de seu tórax até sua boca, para em seguida sussurrar em seu ouvido.

–- Você, sempre você! – Sua mão possessiva me puxou pela cintura para si e novamente nos beijamos. Quando o ar se fez necessário ele me encarou passando a mão por meus cabelos e sorrindo em seguida, daquele modo que apenas eu o via sorrir.

–- Daqui a pouco faz dois anos – Disse ainda preservando o sorriso de dentes brancos e perfeitamente alinhados.

–- É, fazem dois anos do nosso recomeço – Tanto Sasuke, quanto eu havíamos recomeçado nossas vidas naquela virada de ano. Eu perdi meu pai e ele seu irmão na mesma época e por isso nos entendíamos tão bem. Suspirei para em seguida ouvir o primeiro barulho dos fogos de artificio – Vamos Sasuke – Sorri me enrolando no lençol e correndo até a varanda, o moreno veio logo atrás vestindo a boxer – Esse ano está lindo – Murmurei sentindo-o me abraçar por trás e logo senti um sussurro em meu ouvido.

–- Lindo como você – Sorri e voltamos a fitar o céu – Feliz Ano Novo Sakura!

–- Feliz Ano Novo Sasuke – Me virei enlaçando meus braços em seu pescoço, nos encaramos e depois de encostar meus lábios sobre os dele rapidamente completei – Obrigada por mudar minha vida, obrigada por dar sentido a ela.

–- Obrigado por me deixar entrar em sua vida – Sussurrou roucamente encaminhando os lábios novamente aos meus – Aishiteru.

–- Aishiterumo – E novamente nos amamos aquela noite.


No momento mais difícil da minha vida, encontrei o único homem capaz de dar sentido a ela. Porém jamais imaginei que nos completaríamos como nos completamos hoje.

Aos trancos e barrancos, aprendi a jamais desistir dos sonhos ou desacreditar da noite de Natal, pois foi nela que perdi algo importante, mas foi nessa mesma noite que ganhei a meu tão sonhado recomeço!


oOo Fim oOo


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Notas finais do capítulo

E então, digno de reviews?
Tive essa ideia enquanto ouvia Scorpions - Still Loving You, tudo bem que a tradução não tem nada haver - por isso nem coloquei ai - Mas essa musica é muito linda e agora nessa época de Natal sempre bate uma nostalgia né.
Espero que tenham gostado e sinceramente, espero por reviews *----*
A todos que já me conhecem e acompanham minhas fics, fiquem sossegados que essa semana ainda sai e aos que estão me conhecendo agora, espero poder vê-los mais daqui pra frente.
Beeijos e até breve!