The Last Penguins escrita por Ghefrentte


Capítulo 6
Capítulo 6 - A Ilha Rockhopper


Notas iniciais do capítulo

No último capítulo de The Last Penguins, Aamelo volta dos mortos graças a uma invenção de G, que, no final, acaba morrendo pelas mãos de sua própria invenção. Agora Aamelo, junto ao Grupo, seguem até o Farol, aonde avistam Migrator, o navio do Capitão Rockhopper, ancorando na Praia.



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Capítulo 6:

O cadáver do Rockhopper Zumbi estava preso no topo do mastro, com uma estaca enfiada no peito.

A porta do Migrator desceu e abriu, e de lá saiu um pinguim azul escuro, com camisa igualmente azul e um gorro de Papai Noel.

“Ora, ora... já viu as condições que estamos passando aqui? Não dá pra comemorar natal, rapaz.” Disse Ghe, ao outro pinguim.

“Sem piadas sobre o meu chapéu”, Retrucou o Pinguim. “Meu nome é Azul. Vocês preferem morrer ai ou vir comigo pra uma ilha livre de zumbis?”.

Bom, acho que vocês já sabem o que eles responderam.

O Migrator estava diferente por dentro. Ao invés de barris de Cream Soda, comida e free itens, como o Rockhopper gostava, agora estavam um monte de armas, facas, machados, cartuchos de munição, marretas e todo o tipo de armas que você imaginar.

“Inicialmente, o Rockhopper estava ancorado na Praia antes disso tudo começar”, Ia contando Azul aos outros, enquanto dirigia-se a tal ilha pilotando o Migrator. “Bom, mas quando começou, ele foi um dos primeiros a ver. Dei sorte, pois fui o primeiro pinguim que apareceu perto dele naquela hora, e ele me escolheu para me salvar dos Zumbis. Fomos pra Ilha Rockhopper, oh, lá existe mesmo, sim, e é pra lá que estamos indo. Ficamos lá por um tempo, mas nesse tempo não vi o Yarr. Rockhopper também estranhou o sumiço de seu puffle, então voltamos pra dentro do Migrator pra procura-lo. Acabou que Yarr estava escondido nos aposentos do Rockhopper, e era um zumbi, acabou mordendo seu dono. Tive de matar os dois.”

“Mas então...” Perguntou Ghe. “Você tem muitas armas aqui. Como você os matou?”.

“Bem...”, Começou Azul. “O Yarr, foi com um tiro de bazuca. Explodiu tudo, voou puffle pra todo lado. Já o Rockhopper, dei uma coronhada mega com uma arma na barriga dele e e o gordo caiu desfalecido. Depois preguei ele com uma estaca no topo do mastro.”.

“Na barriga?” Estranhou Aamelo.

“Você sabe que pra ter resultados fatais, é só na cabeça, né?” Perguntou Justin.

“Só na cabeça? Mas o Rockhopper morreu...” Estranhou Azul.

“Gente, vocês viram o Rodrigo? Ele sumiu a um tempinho atrás...” Falou Lila.

“SOCORRO!!!!”, Rodrigo gritava agonizado, do outro lado do convés.

Todos saíram correndo até lá, e quando chegaram, visualizaram aquela cena: Rodrigo estava partido na metade. Sua metade de cima gritava por socorro, e sua debaixo estava sendo mastigada pelo Rockhopper zumbi.

“AZUL, RÁPIDO, VOCÊ TEM BANANAS AI?!”, Alertou Ghe.

“Tenho, mas...” Estranhou Azul

“NÃO PERGUNTE! APENAS TRAGA!” Gritou Lila.

Azul sumiu por um instante de depois voltou carregando um caixote cheio de bananas. Porém, eles estavam no convés... ele acabou tropeçando e deixando o caixote cair no mar.

“Você tem outras bananas, não?” Perguntou Justin.

“Na verdade, aquelas eram minhas últimas... tem mais na Ilha Rockhopper, mas não sei se ele sobrevive até lá...” Lamentou Azul

“BLAAAAEEAEAEFDHSHAAAAEEEEERGH...”, Disse Rodrigo, começando a ficar pálido e com olhos turvos.

“Caramba, já começou...”, Disse Aamelo.

“Receio que agora seja tarde demais.”, Lamentou Ghe.

Azul sacou uma arma. Recarregou o cartucho de munição. Deu dois tiros na cabeça de Rockhopper. E depois, mais dois na cabeça de Rodrigo. Os dois zumbis, agora estavam mortos.

Seguiram tristes até a Ilha Rockhopper. Prenderam o corpo do pirata de volta no topo do mastro, mas o de Rodrigo, colocaram num bote salva vidas e deixaram o mar leva-lo, como representação de um funeral improvisado.

O restante do caminho até a Ilha foi silencioso, como pouquíssimos comentários como “tá calor hoje, né?”, ou “acho que vai chover...” e ainda algumas cantadas que Aamelo lançou sob Lila, mais uma vez fora da hora apropriada.

Depois de algumas horas navegando, chegaram a Ilha. Era fácil saber que era a Ilha Rockhopper, pois logo no pequeno porto feito especialmente para o Migrator ancorar, era possível visualizar uma grande estátua do Rockhopper feita de pedra, no final da praia.

Antes de desembarcarem, Ghe pediu um favor à Azul:
“Ei Azul, pode me dar um machado? O meu guarda-chuva já está todo quebrado por dentro, tava precisando de uma arma nova.”

“Claro”, Respondeu Azul. Pegou um dos inúmeros machados que haviam no Migrator e deu a Ghe, que agradeceu.

Desembarcaram e ficaram maravilhados – realmente não havia nenhum zumbi.

“Essa ilha não tinha habitantes?”, Questionou Aamelo.

“Tinha, sim, puffles vermelhos, mas também viraram zumbis. Por sorte, estavam todos numa espécie de cercado, então foi só encher tudo de dinamite explodir. Nenhum sobreviveu.”. Respondeu Azul.

Enfim, chegaram a uma espécie de vilarejozinho.

Haviam várias casas térreas, todas seguindo o mesmo padrão: uma sala, cozinha, quarto e banheiro.

“Porque tantas casasc se só o Rockhopper morava aqui?”, Questionou Ghe.

“Sempre fiquei me perguntando isso... acabou que esqueci de perguntar antes dele virar zumbi. Bom, sei lá, ele era uma pessoa muito sozinha, sabe? Acho que assim ele se sentia mais acompanhado. Mais seguro. Tanto faz. Pelo menos, todos temos acomodações aqui.”. Respondeu Azul.

“E qual dessas era a casa do Rockhopper?”, Perguntou Lila.

Eles olharam adiante, para o topo de uma montanha, aonde se encontrava um enorme palácio no formado de um navio pirata.

“Acho que é aquela”, Foram as palavras que Justin sussurrou enquanto ainda estava boquiaberto.

Subiram e entraram no palácio. Lá era tudo decorado com mapas, estátuas do Rockhopper, navios na garrafa e fotos do Migrator, do Yarr e do próprio Rockhopper. Haviam diversos chafarizes e piscinas com cascata de Cream Soda, mas muita, muita, cream soda. Você não andava 20 metros sem ver ao menos 5 barris.

“Caramba”, Disse Aamelo enquanto todos estavam na piscina. Esse gordo levava uma vida chique. Por que ele deixava todo esse luxo pra ir pro Club Penguin?”

“Acho que nunca vamos saber...”, Falou Azul.

“Ei, aonde foi o Ghe?” Perguntou Justin.

“Ah, ele foi explorar a Ilha. Saiu agora pouco, se você correr um pouquinho, alcança ele.”, Respondeu Lila.

E assim, Justin foi e alcançou Ghe. Andaram bastante, mas a Ilha adiante não tinha muita coisa, era como uma floresta tropical. Após saírem da floresta, chegaram numa construção feita de muros de pedra. Tinha arame farpado em cima. As janelas, com grades. Aquilo era uma prisão.

Ghe e Justin entraram lá, após quebrar a porta com o machado de Ghe. A prisão estava escura. Nos blocos de celas, haviam esqueletos do que já foram pinguins, todos com alguns trapos que sobraram das roupas que indicavam que eles eram piratas.  Após andar todo um bloco de celas, eles acabaram reencontrando Azul, Lila e Aamelo.

“Vocês demoraram muito...”, Explicou Aamelo.

“Viemos procurar vocês, achamos que vocês tivessem morrido.”, Continuou Lila.

Após terminarem de andar um bloco de celas, acharam uma grande porta dupla trancada por tábuas, pelo lado de fora. Ghe, com seu machado, arrancou as tábuas uma por uma e assim, o grupo entrou.

Assim que entraram viram que estavam sob a mira de um revólver.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E agora? Quem será o sujeito apontando um revólver para nosso grupo? Será que eles são pacíficos? Será que não? Descubra tudo isso e mais no próximo capítulo de The Last Penguins!



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