O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Capitulo para o fim do mundo! Bora ler e comentar antes que o mundo acabe gente kkk



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– Vou sim – me levantei e fui até seu lado. Ele sorriu, e eu evitei devolver, sorri de canto apenas.
Saímos da cozinha, e andamos no corredor, colocando a cabeça pra dentro das portas até encontrar a tal da Cíntia, que aparentemente tinha morrido dentro daquela casa enorme. Depois de olhar todos os cômodos do andar debaixo, e também atrás do sofá, atrás do armário da dispensa, etc, resolvemos subir. Fomos até a ponta da escada, parei e olhei pra ele.
– O que foi? – ele perguntou, já no terceiro degrau.

– É, vou esperar aqui. – falei, sorrindo de canto.
– Anda vem.
– Não vou – cruzei os braços.
Ele desceu os degraus que já havia subido e me puxou.
– Anda, ou você acha que nos vamos entrar no meu quarto e eu vou te tarar? - ele disse, rindo.
– Acho que não. – dei uma pequena, mini, gargalhada e subi as escadas.
Chegamos ao corredor, e a casa parecia mais perfeita ainda no andar de cima. Andamos no corredor, passando por todos os cômodos, até chegar no quarto de Emílio.
– Cíntia?!
– Oi, estou aqui – ela disse atrás da cama dele, aparentemente estava limpando. Ela era uma senhora mais de idade, mas mesmo assim era bem bonita, e era empregada mesmo, porque estava vestida com aqueles uniformes.
Ela se levantou com a mão cheia de roupas.
– Estava juntando essa bagunça aqui.
– Ah... – Dudu respondeu – Minha mãe está chamando a senhora lá embaixo.
– Já estou indo. Obrigada meu fofinho – ela disse apertando as bochechas dele com uma só mão. Ele corou.

– Que fofinho – falei sorrindo.
– Ela me ama – ele disse, se gabando.
– Ah, menos ne.
– Tá. – ele disse, e o interfone tocou. – Vamos atender – ele falou, já me puxando e me arrastando pelo corredor, descendo as escadas correndo.
Chegou perto do interfone, e atendeu.
– Sim? Pode mandar entrar Léo. – Ele disse.
Fiquei olhando, esperando uma resposta.
– Vem – ele me puxou até a porta da sala.
Logo veio duas meninas e um menino. Todos eram lindos lindos - sobrei - demais. As meninas eram loiras, uma tinha cabelo curto e a outra cabelos longos amarrados em duas tranças. Traziam sacolas nas mãos, e vestiam shorts, e regatas. O menino, era lindo, tinha o cabelo levemente jogado pro lado, estava sorrindo, tinha os dentes perfeitos, era moreno, e tinha um piercing na boca, e que boca.
– E aí? – ele disse, fazendo um tipo de saudação estranha com as mãos: Mão direita na esquerda, mão esquerda na direita, estalo, rodadinha, ah... desisto de tentar raciocinar isso.
– Como vai cara? – Dudu falou – e vocês meninas? – ele sorriu.

– Bem, bem. – responderam em coro.
– Então, essa é minha amiga, Julia – ele disse me chamando. Desci as escadas, com vergonha claro, e fui até eles. Eles ficaram me olhando, de cima abaixo.
– Prazer, Felipe – o garoto moreno me cumprimentou.
– Prazer.
– Oi Julia, sou Letícia.
– E eu sou Larissa. – pausa – somos irmãs, mas acho que já percebeu. – é, eu percebi, elas eram bem parecidas. Assenti com a cabeça apenas.
– Então, já vamos cair na farra ou vamos esperar o Lucas e o Leonardo? – Dudu perguntou.
– Ah, eles já devem estar chegando, vamos pra farra – Felipe falou, esfregando uma mão na outra e fazendo cara de palhaço. É, vai ser um longo dia...
Fomos andando – eu em silencio, lógico – até a cozinha, e Dudu avisou que haviam chegado.
– Sua roupa Julia! – minha mãe gritou, se levantando, e indo até mim – vou pegar ali na bolsa. – ela se afastou, e entrou em um quartinho, voltando com o seu biquíni novo e favorito nas mãos. Ah, não acredito que vou passar por isso.
– Pode vestir, aperta bastante que vai dar. – ela falou. Minha mãe era bem magra, e infelizmente iria servir .
– Gente, já volto, vou colocar minha roupa. – falei revirando os olhos e indo em direção ao banheiro.
– Estamos na piscina te esperando Ju – Dudu falou, e todos sorriram. Eles saíram e eu entrei no banheiro.
Fechei a porta, e fiquei um tempo me preparando psicologicamente pra poder enfrentar essa merda que minha mãe me arranjou.

Tirei meu casaco, tirei minha blusa, tirei tudo (ALOK qq) e vesti a parte de cima do biquíni, apertando ela ao máximo. Depois, terminei de vestir tudo, e me olhei no espelho. Tomei um susto, como eu estava. Era estranho me olhar assim, eu sentia vergonha. Eu era muito branca, e isso me irritava, eu parecia um vampiro (qq). Apesar de que meu corpo as vezes – como a rafa diz – é invejável, eu odeio me expor. Peguei minha blusa, e vesti por cima, não iria chegar lá assim, não mesmo. Tirei meu tênis, e fiquei descalça, afinal não tinha sapato. Mais uma coisa que eu odeio. Será que hoje não é meu dia mesmo?
Juntei minha roupa, e sai do banheiro. Antes de abrir a porta, respirei fundo.
Fui andando até a cozinha, e chamei minha mãe.
– Mãe, onde está sua bolsa? Vou colocar minha roupa lá. – falei atrás da porta. Já estava sentindo frio nas pernas, era horrível ficar sem calça.
– Vem aqui, me entrega – ela falou. Ai cruzes, to morta, o Emilio e seus pais estão lá dentro, e minha brancura vai se transformar em roxo pelo corpo inteiro de tanta vergonha que eu vou ficar. – Filha?
– Pronto mãe. – falei respirando fundo e entrando na cozinha.
Minhas teorias estavam certas, Emílio ficou olhando para mim de uma forma estranha. Ele quase comeu minhas pernas enquanto eu estava parada esperando minha mãe tacar as coisas na bolsa dela. Ela não podia ser mais lenta não? – e sim, isso foi bem irônico.

– Posso ir mãe? – falei juntando uma perna na outra, com MUITA vergonha mesmo.
– Pode. Divirta-se. – ela disse me empurrando.
Me virei, e fui andando. Olhei pelo canto dos olhos, e dessa vez, Emilio engolia minha bunda, blusa curta do caramba . Acelerei o passo, e sai de lá. Passei pela sala, prestando atenção pra não me perder, e sai pela porta de vidro. Eles estavam lá, e, quando apontei, Dudu e Hector “esbugalharam os olhos”, soltando um tipo de “uau” baixinho.
– Oi Ju! – Eduardo gritou.
– Oi – respondi baixo.
– Vem – Felipe gritou, fazendo um gesto com as mãos. Fui até lá, ainda com vergonha.
– Vamos nadar, quer ir?
– Não...
– Então pode ficar ali com as meninas conversando, - Dudu apontou para Letícia e Larissa sentadas na cadeira de sol. Elas acenaram pra mim. Fui até lá, e me sentei.
– Então Ju, tudo bem?
– Acho que sim, e vocês? – respondi.
– Também. Mas porque não tira a blusa? Tá o maior sol. – Larissa falou.
– Ah, vergonha.
– Vergonha de que? – Leticia arregalou os olhos.
– Tá, vou tirar. Mas não reparem minha cor, por favor. – falei puxando a blusa pra cima, e tirando.


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Notas finais do capítulo

Gente, espero que tenham gostado do post e comentem... Malikisses

#woon